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A comediante Juliana Oliveira deve processar o SBT por suposta falha na proteção de sua integridade física e moral, após denunciar um caso de assédio envolvendo o apresentador Otávio Mesquita. De acordo com o Estadão o advogado Hédio Silva Jr., que representa a humorista, confirmou a informação.
Segundo o advogado, Juliana procurou o setor de compliance da emissora em setembro de 2023 para relatar a situação, mas não obteve resposta efetiva. "Ela reclamou internamente e buscou ajuda, mas lamentavelmente não foi atendida", afirmou Silva Jr., acrescentando que possui "provas robustas" das tentativas de resolução dentro da empresa.
O advogado sugere que o desligamento de Juliana do SBT, em fevereiro deste ano, pode estar relacionado à denúncia. "Ela levou o caso ao compliance em setembro e foi demitida meses depois. A empresa terá que provar que não houve conexão, mas os indícios apontam nessa direção", declarou.
A ação judicial, que está sendo preparada, argumentará que o SBT falhou em seu dever de garantir um ambiente de trabalho seguro para a comediante, que era contratada da emissora.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP), através da 4ª promotoria de Justiça de Osasco, solicitou que seja aberto um inquérito da Polícia Civil para investigar a acusação de estupro feita a Otávio Mesquita pela comediante Juliana Oliveira, utilizando como base de apuração o episódio ocorrido em 2016, durante o programa “The Noite”, de Danilo Gentili.
Juliana enviou uma representação à promotoria relatando que, na gravação em questão, Mesquita teria tocado em seus seios e partes íntimas indesejadamente. Ele nega a acusação, afirma que as cenas foram combinadas e vem questionando o intervalo de nove anos entre o ocorrido e as providências tomadas por Juliana, recém-demitida do SBT.
De acordo com O Globo, a investigação será feita por uma das delegacias de polícia de Osasco, município onde estão localizados os estúdios da emissora. Os envolvidos serão convocados para depor, bem como eventuais testemunhas, como o MP indica desde já. Depois, a promotoria vai avaliar se denuncia ou não o apresentador pelo episódio. Em caso positivo, o desfecho acontecerá no Judiciário.
Foto: Reprodução / Redes Sociais
SOBRE A ACUSAÇÃO
Juliana Oliveira, ex-assistente de palco do The Noite, abriu uma representação criminal no Ministério Público de São Paulo (MP-SP) acusando o apresentador Otávio Mesquita de estupro.
De acordo com a profissional, ela foi alvo de atos libidinosos sem consentimento durante a gravação de um episódio em 2016.
No vídeo em questão que dura 3 minutos, Juliana aparece sendo tocada nos seios após a chegada de Otávio Mesquita e ao tentar ajudá-lo a retirar os equipamentos de segurança, ele a segurou e simulou movimentos de sexo.
???? AGORA: Veja o vídeo do momento em que Juliana Oliveira alega ter sofrido o estupro durante a gravação do #TheNoite em 2016. Otávio Mesquita, por sua vez, nega as acusações e afirma que tudo foi uma "brincadeira combinada". pic.twitter.com/AVQ3qAccAS
— Bastidores da Mídia (@bastidoresdm) March 27, 2025
O apresentador Danilo Gentili chega a brincar com a situação: "Juliana está fazendo cara feia, mas eu sei que ela gostou", diz Danilo Gentili.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
João Roma
"Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição".
Disse o ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL ao comentar o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.