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Artigos

Italo Almeida
Medicina do Estilo de Vida: A Urgência de Ouvir o Corpo e Integrar Tratamentos
Foto: Juan Troesch/ Divulgação

Medicina do Estilo de Vida: A Urgência de Ouvir o Corpo e Integrar Tratamentos

Vivemos em um tempo em que o ritmo acelerado e a sobrecarga de funções nos afastam de nós mesmos. A pressa e o excesso de informações criam uma desconexão silenciosa com o corpo e, quando percebemos, sinais que poderiam ter sido um aviso se transformam em diagnósticos tardios. O caso recente da cantora Preta Gil ilustra bem essa realidade: sintomas como constipação e sangramentos foram ignorados por meses até que se confirmasse um câncer colorretal. A história dela não é exceção. Muitas pessoas, sem perceber, acostumam-se a conviver com dores, azia, fadiga, alterações de humor ou ansiedade, tratando apenas sintomas, sem investigar a causa.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

temer

Michel Temer participará da abertura do 3º Congresso de Direito e Sustentabilidade em Salvador
Foto: Divulgação

O ex-presidente da República e jurista Michel Temer foi confirmado como palestrante da conferência magna de abertura do 3º Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade. O evento será realizado nos dias 11 e 12 de setembro, no Palacete Tira Chapéu, no Centro Histórico de Salvador.

 

Com o tema “A Constituição Federal e o Momento Atual”, a conferência de Temer marcará a abertura oficial do encontro, cujo objetivo é promover reflexões e debates sobre desenvolvimento sustentável, responsabilidade ambiental e os desafios jurídicos contemporâneos.

 

Durante seu mandato como presidente do Brasil, de 2016 a 2019, Temer foi responsável por medidas relevantes na área ambiental, como a criação do Monumento Natural das Ilhas de Trindade e Martim Vaz e do Monte Columbia, maior unidade de conservação marítima do país. A iniciativa ampliou a visibilidade do Brasil na agenda internacional de preservação oceânica.

 

A relação entre Salvador e a chamada Amazônia Azul, a zona econômica exclusiva brasileira, com mais de 5,7 milhões de km² de extensão marítima, também será lembrada durante o congresso. Em 2014, a Baía de Todos-os-Santos foi reconhecida como sede simbólica da Amazônia Azul pela Associação Comercial da Bahia, reforçando o papel da capital baiana na discussão sobre proteção marinha.

 

Além de político e advogado constitucionalista, Michel Temer é autor de diversos livros na área jurídica e participou de fóruns internacionais como G20 e BRICS.

 

O congresso é promovido pelo Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade (IbradeS), em parceria com a Associação Comercial da Bahia (ACB) e o LIDE Bahia. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no site oficial do evento.

Rui Costa acusa Temer de "distorção de fatos" após falar de "falta de projeto" do governo Lula
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, declarou, nesta segunda-feira (2), que ficou "sem acreditar na capacidade de distorção dos fatos" após falas do ex-presidente Michel Temer (MDB) sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) expor a "falta de projeto" do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A declaração foi feita no X, antigo Twitter. 

 

“Li a declaração do Michel Temer sobre o governo do presidente Lula e fiquei sem acreditar na capacidade de distorção dos fatos. O governo Lula vem transformando a realidade do Brasil, que encontrou literalmente de gavetas vazias e sem projetos estruturantes para o país”, escreveu o ex-governador da Bahia.

 

Confira a postagem de Rui Costa:



Foto: Reprodução/Redes sociais

 

O ex-presidente Michel Temer (MDB) declarou, na última sexta-feira (30), que o governo Lula tem uma falta de projeto e que o IOF. As informações são do site Poder 360. 

 

“É a tal história de falta de projeto, né? No meu governo, foi um governo de 2 anos e meio, mas eu tinha um programa que era a Ponte Para o Futuro. Tudo o que fizemos estava na Ponte Para o Futuro.  Por isso que eu acho que deu razoavelmente certo”, disse ele após participação no Fórum Lide COP30, em Bonito, Mato Grosso do Sul.

Governo Lula anuncia recomposição orçamentária para universidades federais, mas orçamento é o menor desde Temer
Foto: Montagem / Bahia Notícias

Em reunião com os reitores das universidades federais nesta terça-feira (27), o governo Lula, por meio do Ministério da Educação (MEC), anunciou uma recomposição orçamentária para as instituições federais de ensino superior. Com as medidas, um adicional de R$ 400 milhões foi liberado. Mas, mesmo com esse acréscimo, o orçamento discricionário — aquele destinado a despesas essenciais — ainda é o menor desde a gestão Temer em 2018, e permanece abaixo dos níveis observados nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), antes da pandemia.

 

Outro anúncio foi a mudança no limite anual de orçamento para universidades e Institutos Federais. A partir de junho, o repasse voltará a ser de um doze avos (1/12) do total previsto para o ano na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025. Essa medida substitui a restrição adotada em março, que limitava o uso do orçamento a 1/18 do total.

 

A medida vem logo após um decreto assinado pelo presidente Lula em 30 de abril ser criticado por entidades da área da educação. Ele trata da programação orçamentária e financeira, estabelecendo o cronograma de execução mensal de desembolso do Poder Executivo federal para o exercício de 2025.

 

O texto original limitava a execução orçamentária das despesas discricionárias mensais das universidades e previa que parte do orçamento seria liberada somente em dezembro. Além do decreto, outra medida que sufocou o orçamento das universidades foi um corte de R$ 340 milhões na Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada pelo Congresso.

 

Em resposta, a União Nacional dos Estudantes (UNE) convocou manifestações após o decreto em favor de um maior orçamento nas instituições de ensino para esta quinta-feira (29), já a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), presente na reunião comemorou a medida do acréscimo e retratou a reunião com o governo com ponto de diálogo.

 

"Foram feitos anúncios importantes, sobretudo, na questão orçamentária. […] Aguardamos ainda por novas medidas, que estão sendo estudadas nesse momento. A reunião foi um aumento de diálogo [com o governo], mas é importante nossas universidades apresentarem suas principais necessidades e seus principais projetos para contribuir com nosso país", declarou o presidente da Andifes José Diniz Melo.   

 

Momento da Reunião com os reitores | Foto: Reprodução / Luis Fortes - MEC

 

Um levantamento revelado pela Folha de S.Paulo, com base em dados do centro de estudos SoU Ciência, revela que o gasto da União com universidades federais em 2024 foi de R$ 5,04 bilhões. Esse valor é inferior aos R$ 5,2 bilhões executados em 2023 e também abaixo do patamar de 2016 e 2019, mesmo com o aumento no número de matrículas e a expansão da rede federal de ensino. Veja abaixo:

 

 

Para contextualizar, a SoU Ciência detalha os orçamentos discricionários desde o governo Fernando Henrique Cardoso. O maior investimento ocorreu em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, atingindo R$ 7,51 bilhões. Nos últimos seis anos, que abrangem o final do governo Temer, o governo Bolsonaro e o atual governo Lula, o maior valor foi de R$ 5,52 bilhões em 2019 (governo Bolsonaro).

 

Embora o governo Lula tenha superado os valores de Bolsonaro e da pandemia nos últimos dois anos, ainda não alcançou o pico de investimento da gestão Dilma. Em 2024, no atual governo, o valor foi de R$ 5,04 bilhões, ficando abaixo do patamar de 2019.

 

O Ministério da Educação (MEC), por sua vez, atribui a situação à redução de verbas dos anos anteriores. Em nota à Folha, o MEC afirmou que "na gestão atual, os recursos destinados às instituições tiveram um aumento de 22%". Complementou ainda que está "trabalhando para garantir a recomposição do orçamento em 2025 destinado às instituições federais de ensino superior, que foi reduzido a partir de aprovação da Lei Orçamentária Anual no Congresso Nacional".

 

Imagem de entrada da UFBA em Salvador | Reprodução: Ronne Oliveira / Bahia Notícias

 

AS REALIDADES DAS FEDERAIS BAIANAS
 

Na Bahia, a situação se repete em 5 universidades bem avaliadas em ranking's de educação. A Universidade Federal da Bahia (UFBA), a maior do estado e uma das maiores do Nordeste, informou em nota recente que, apesar de esforços de readequação interna, o orçamento atual não é suficiente para garantir o funcionamento pleno de suas atividades.

 

Obras importantes, como a requalificação de prédios antigos nos campi de Salvador, Vitória da Conquista e Camaçari, seguem sem previsão de conclusão. Além disso, a universidade determinou limitações no uso de recursos, como desligamento de ar-condicionados e elevadores a fim de evitar gastos de energia.


 

Em entrevista ao Bahia Notícias, o reitor Roque Albuquerque da UNILAB (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira), com campus no interior baiano como em São Francisco do Conde, comentou sobre os anúncios. Para ele, a medida mais positiva foi a adoção dos pagamentos de 1/12, pois isso permite controlar as despesas estudantis mais emergenciais.

 

"O governo anunciou que vai devolver os 259 milhões que foram cortados pelo Congresso, ou seja, foi uma correção. Mas a melhor notícia foi a devolução imediata dos próximos 3 dias do orçamento de 5/12 alvos. O Ministro Haddad confirmou a retirada, a gente volta até 1/12 alvos ao invés de 1/18, isso é uma boa notícia. Vamos pagar o que está atrasado, como os serviços essenciais, como em manter bolsas estudantis e restaurantes", explica o gestor. 

 

O reitor destacou, ainda, que mesmo com os desafios, o ministro Camilo Santana se mostra mais comprometido com o diálogo, contudo criticou a ausência do MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos). No entanto, Albuquerque ressaltou que seriam necessários mais R$ 2 bilhões para os investimentos retornarem aos maiores índices, como os da gestão Dilma Rousseff em 2014.

 

"Temos que lembrar que de 2014 até 2025, o orçamento discricionário caiu de 12,6 bi para 7,3 bi. Quase que pela metade. Desde o governo Dilma, nós vimos recebendo cortes no decorrer desses anos, com exceção dos anos da pandemia. O orçamento previsto para esse ano era menor, isso nos assustou. E acrescento: temos que ir para cima do MGI, não podemos cobrar só o MEC. Quando o MGI trata com o 1/18 alvos, você tá vendo a floresta, mas não tá entrando [na floresta] para [entender] o que nós, reitores, passamos", cobra o reitor.

 

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), por sua vez, operava em regime de contingenciamento desde abril de 2025. A reitoria alertou sobre dificuldades para manter contratos de segurança e limpeza, e confirmou a paralisação de investimentos em equipamentos laboratoriais, o que pode comprometer o calendário acadêmico do segundo semestre.

 

A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), por sua vez, operava em regime de contingenciamento desde abril de 2025. A reitoria alertou sobre dificuldades para manter contratos de segurança e limpeza, e confirmou a paralisação de investimentos em equipamentos laboratoriais, o que pode comprometer o calendário acadêmico do segundo semestre.
 

No Oeste baiano, a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOBtambém relatou impactos do decreto presidencial nº 12.448, de abril de 2025, que fragmentou o repasse do orçamento discricionário em 18 partes, das quais somente 11 devem ser liberadas até novembro de 2025. A instituição afirma que está sem recursos para realizar a manutenção predial necessária em unidades dos campi de Barreiras, Santa Maria da Vitória e Bom Jesus da Lapa.

 

"A medida é fundamental para atender ao que foi planejado com base na PLOA. É importante destacar que reconhecemos o esforço do MEC na busca pela superação do declínio orçamentário ocorrido nos últimos anos e pela abertura ao diálogo necessário para compreensão das demandas da Educação Superior. Contudo, mantemos a posição de defesa em relação à necessidade de garantias do financiamento das universidades aos níveis vivenciados em 2014", ressalta o reitor da UFOB em resposta oficial.

 

O Ministério da Educação (MEC) afirma que, desde 2023, tem se esforçado na recomposição que o orçamento geral da pasta subiu 38% nos últimos três anos. Ainda assim, os reitores baianos aguardam com expectativa o desenrolar das ações do governo, especialmente após a reunião desta terça-feira (27), para a liberação de verbas retidas e o restabelecimento do repasse mensal integral — equivalente a 1/12 do orçamento anual.

Empresário baiano contrata Temer para atuar em processo contra J&F e irmãos Batista no mercado de gás; entenda
Foto: Arquivo / Agência Brasil

O empresário baiano Carlos Suaréz contratou o ex-presidente Michel Temer para representar a Cigás, sua distribuidora de gás no Amazonas, no processo judicial bilionário em torno da transferência da Amazonas Energia para a Âmbar. A Âmbar, pertencente aos irmãos Joesley e Wesley Batista, comprou 12 usinas térmicas da Eletrobras na Região Norte em junho passado. 

 

Segundo informações divulgadas pela jornalista Malu Gaspar, Suarez foi um dos empresários que disputaram a compra das usinas da Eletrobras no Amazonas com os irmãos Batista, mas foi excluído logo no início das negociações por ter ofertado valor menor. As 12 usinas foram vendidas para a Âmbar Energia por R$ 4,7 bilhões e foi “beneficiada” por uma Medida Provisória publicada três dias depois que fechou a operação e valorizou substancialmente o valor do parque térmico comprado.

 

Temer já atua contra os irmãos Batista em outro caso de cifra bilionária – a disputa entre a J&F e a indonésia Paper Excellence pelo controle da Eldorado Celulose - na posição de consultor jurídico da Paper.

 

No entanto, o embate também possui histórico político: Temer foi alvo da delação premiada dos irmãos Batista, que levou à apresentação de duas denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR), uma por corrupção passiva, outra por obstrução de Justiça e organização criminosa. Todas foram barradas pela Câmara dos Deputados em 2017.

 

A venda para a Âmbar foi parar na Justiça após um impasse entre o Ministério de Minas e Energia e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que não aprovou a transferência das ações. Em julho, uma medida provisória do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, repassou os R$ 150 milhões mensais do custo das usinas para as contas de luz pagas pelos consumidores, o que eliminou boa parte do risco da operação.

 

E o Ministério Público deu à Aneel 60 dias para criar uma solução para a Amazonas Energia, que é a principal cliente das usinas compradas e está quebrada. As regras oficiais definem que a concessão deveria ser devolvida à União, que assumiria a distribuidora e o prejuízo.

 

Com a MP, os irmãos Batista poderiam assumir também a distribuidora e controlar todo o fornecimento de energia na Região Norte – área crucial para os negócios de Suarez. A Justiça do Amazonas definiu, por sua vez, que a Aneel deveria autorizar a transferência do controle da Amazonas Energia para os Batista em 48 horas.

 

A decisão não foi cumprida e é nesse cenário que Temer está entrando para atuar em nome dos interesses do grupo de Carlos Suarez.

Senado aprova projeto que obriga governo federal a divulgar gastos com cartões corporativos
Foto: Arquivo Agência Brasil

Avançou no Senado, nesta quarta-feira (7), projeto que obriga a União a divulgar, independentemente de requerimento, as faturas dos chamados cartões corporativos, utilizado pelo presidente da República e ocupantes de cargos do alto escalão do governo. O projeto, PL 2.695/2019, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e se não for alvo de recurso no Plenário, seguirá direto para a Câmara dos Deputados. 

 

O autor da proposta, senador Flávio Arns (PSB-PR), argumenta na proposição que os gastos atualmente efetuados pelos cartões corporativos se encontram em uma área de “sombra”, sem estarem submetidos ao crivo da sociedade. Além de garantir a transparência no uso de recursos públicos, o autor do projeto afirma que a mudança na lei é necessária para estimular o uso correto dos cartões. 

 

“Os gastos com ressarcimentos de agentes públicos, que atualmente não são sequer citados na Lei de Acesso à Informação, devem ter seus principais documentos divulgados em inteiro teor, isto é, os recibos e notas fiscais devem ser digitalizados e expostos nos portais da transparência para viabilizar o controle social de tais gastos públicos”, defende Flávio Arns.

 

A proposição aprovada na CCJ ainda proíbe que seja classificada como sigilosas as despesas de caráter pessoal, como alimentação, bebida, telefone, restaurante e hospedagem. O senador do PSB o Paraná afirma que essa prática é abusiva, e acabar com esse sigilo seria uma “homenagem à transparência e ao direito de informação do cidadão”.

 

Neste ponto do projeto sobre o fim do sigilo nas despesas, o relator da proposta, senador Carlos Portinho (PL-RJ), acatou emenda do senador Fabiano Contarato (PT-ES) para ressalvar as despesas imprescindíveis à segurança nacional. Nesses casos, o Senado ou quaisquer de suas comissões poderão derrubar o sigilo.

 

“Ponderamos, contudo, que o sigilo não pode servir como manto para a realização de despesas pessoais imorais ou em patamares incompatíveis com o cargo ou função pública exercida. Imprescindível, dessa forma, prever um mecanismo de controle apto a coibir eventuais abusos”, afirmou Portinho em seu relatório.

 

O cartão corporativo foi criado na gestão de Fernando Henrique Cardoso e serve para que o presidente da República, assim como ocupantes de cargos no governo, possa custear a compra de materiais funcionais. Entre esses materiais estão itens de escritório, computadores e impressoras, assim como serviços relacionados à atividade, incluindo reparos em imóveis públicos e contratação de transporte. Também são custeados alguns produtos de uso pessoal, como remédios e alimentos.

 

Apesar de o governo Bolsonaro ter reduzido os gastos do cartão corporativo entre 2019 e 2021, o ano de 2022 foi marcado pela segunda maior despesa na década, que chegou a R$ 422,9 milhões. Essa despesa ficou atrás apenas de 2017, período da gestão do presidente Michel Temer, quando a cifra chegou a R$ 453 milhões.

 

 
Entre 2013 e 2023, a média anual de recursos gastos com o cartão corporativo foi de R$ 326 milhões. Em 2023, o montante registrado no primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula foi de R$ 273,9 milhões. 

 

Primeiro ano de Lula tem mais MPs do que em 2022, mas ainda longe do recorde registrado por Bolsonaro
Foto: Edu Mota

Com a publicação, nesta sexta-feira (29), da MP 1202/2023, que revoga os benefícios fiscais concedidos pela lei que desonera a folha de pagamento de empresas e milhares de municípios, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fecha o primeiro ano do seu terceiro mandato ultrapassando a quantidade de MPs editada em 2019 por seu antecessor. Em seu primeiro ano de mandato, Jair Bolsonaro editou 48 medidas provisórias, e Lula está fechando 2023 com 49 MPs enviadas ao Congresso Nacional.

 

Apesar de ter ultrapassado a quantidade de medidas editadas por Bolsonaro, em 2023 o governo Lula editou menos MPs do que o antecessor no último ano de mandato. Em 2022, Jair Bolsonaro assinou um total de 58 medidas provisórias. 

 

A mesma quantidade de 58 medidas provisórias em um ano foi registrada no primeiro ano do primeiro mandato assumido por Lula, em 2003. Já no primeiro ano do segundo mandato de Lula, em 2007, houve um aumento significativo da quantidade de MPs enviadas ao Congresso: 70 nos 12 meses de 2007. 

 

Com as 49 medidas provisórias editadas neste ano, o presidente Lula ficou acima da média de MPs do seu segundo mandato. Entre os anos de 2007 e 2010, Lula assinou cerca de 44 MPs por ano. O primeiro mandato do presidente Lula, no entanto, teve média bem superior ao do segundo: foram em média 60 medidas provisórias editadas anualmente entre 200e e 2006. 

 

O presidente campeão de medidas provisórias editadas anualmente foi Jair Bolsonaro. Entre 2019 e 2022, Bolsonaro teve uma média de 71 MPs assinadas por ele anualmente. O levantamento considera todos os mandatos setembro de 2001, quando foi promulgada a Emenda Constitucional 32.

 

E Emenda Constitucional 32 vedou a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tivesse sido rejeitada ou perdido sua eficácia por decurso de prazo. Antes da promulgação dessa emenda, a legislação permitia a reedição de uma mesma medida provisória por diversas vezes. 

 

No ranking dos mandatos presidenciais desde setembro de 2001, os quatro anos do governo Bolsonaro estão no topo da lista, com 71 MPs em média. Logo em seguida aparece o primeiro mandato de Lula (2003-2006), com 60 medidas provisórias editadas em média. 

 

A terceira posição do ranking das medidas é ocupada por Fernando Henrique Cardoso. Entre setembro de 2001 até o final de 2002, o presidente FHC editou em média 51 medidas provisórias. 

 

Já a quarta posição do ranking é ocupada pelo segundo mandato de Dilma Rousseff, que durou de 2015 a meados de 2016, junto com os anos seguintes de Michel Temer, que assumiu após o impeachment da presidente. Naqueles quatro anos com dois presidentes, foram editadas em média por ano cerca de 50 medidas provisórias. 

 

Abaixo do governo Dilma/Temer vem o segundo mandato do presidente Lula, quando foram editadas 44 MPs em média. Na última posição do ranking está o primeiro mandato de Dilma Rousseff na presidência, quando foram assinadas, em média, 36 medidas provisórias por ano. 

 

As medidas provisórias são instrumento para garantir que o presidente da República possa agir em casos urgentes e relevantes. As MPs produzem efeitos imediatamente, mas precisam depois ser aprovadas pelo Congresso Nacional para virarem lei.

 

Uma medida provisória vale por 60 dias, prorrogáveis por mais 60. Depois disso, se não tiver sido votada nas duas casas do Parlamento, ela “caduca”, ou seja, perde a validade.

 

Caetano ironiza Temer após presidente dizer a evangélicos que é ‘iluminado de Deus’
Foto: Divulgação

Durante um jantar descontraído, a pedido da esposa Paula Lavigne, Caetano Veloso comentou o discurso de Michel Temer (MDB) durante a Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, realizada em Brasília esta semana (clique aqui). “O que é que foi que aconteceu?”, perguntou sua mulher. “Temer dizendo que é iluminado de Deus...”, respondeu o cantor e compositor baiano. “Não, isso não aconteceu!”, rebateu Paula, incrédula. Em seguida, o pré-candidato à presidência, Guilherme Boulos (Psol), que estava junto com o casal, confirmou o episódio. “Sim, aconteceu, e mais do que isso, ele pediu para as igrejas evangélicas levarem adiante a palavra dele, dele Temer”, disse o psolista. Caetano, então, detalha o caso. “Ele estava em uma reunião dos evangélicos, e ai ele estava agradecendo o ‘grande sucesso das negociações dele’, segundo ele diz”, relatou, em meio a muitos risos, o artista. “Uma porcaria total, sinceramente!”, acrescentou o cantor. Paula Lavigne reagiu estupefata: “Gente, o que é que é isso? O cara virou piada”. Caetano seguiu a história: “E aí, pra coroar tudo, o cara falou 'eu acho que eu sou iluminado de Deus”, disse ele, que em seguida caiu na gargalhada, junto a todos no local.

 

Katy Perry tenta acalmar gritos de ‘Fora Temer’ durante show em São Paulo: ‘quietinhos’
Foto: Reprodução / Twitter

A cantora Katy Perry, que atualmente passa pelo Brasil com a turnê “Witness”, se viu em uma situação inusitada durante sua apresentação em São Paulo na noite deste sábado (17). A norte-americana e o tubarão de pelúcia do show tentaram controlar a multidão que bradava gritos de “Fora Temer”, após uma fã puxar o coro de cima do palco. “Eles estão falando pro nosso presidente ir embora”, avisou a fã, do palco, para Katy Perry que se desesperou ao ouvir os gritos contra o presidente da República e não entender o que estava acontecendo. Para contornar a situação, Katy começou a tentar acalmar o público com interjeições brasileiras. “Xiu. Quietinhos”, arranhou a artista em português. Sem sucesso, a cantora declamou uma mensagem esperançosa para o público em português. “O que vocês devem fazer é olhar para si. Mudanças começam com vocês”, discursou a artista do palco. Assista um vídeo do momento.

 

A situação repercutiu positivamente para Katy nas redes sociais. “Sambou na cara de nós que votamos nos políticos corruptos”, escreveu um internauta no twitter. O show de Katy Perry em São Paulo ainda contou com a participação de Gretchen. A rainha do rebolado conheceu a cantora americana durante a produção do vídeo de “Swish Swish” (lembre aqui).

 

 

 

No Rio, Paraíso do Tuiuti mostra patos, Temer vampiro e paneleiros em desfile na avenida
Foto: Reprodução / Twitter

Com o tema "Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?", a escola de samba Paraíso do Tuiuti desfilou no Rio de Janeiro, na noite deste domingo (11), com muita irreverência e crítica social e política. Fazendo um paralelo entre o sentido literal da escravidão histórica no país e as novas formas de escravidão expressas na atualidade, a agremiação levou à avenida grandes fantoches representando manifestantes paneleiros com camisas do Brasil, patos de borracha, carteiras de trabalho queimadas e até um vampiro neoliberalista com a faixa presidencial, em referência a Michel Temer. O desfile da Tuiuti ganhou repercussão nas redes sociais. 

 

Paula Lavigne diz que Huck não deve se candidatar por ser 'arejado' e 'honesto'
Foto: Divulgação

A produtora e atriz Paula Lavigne teve um ano de intenso ativismo. No apartamento em que mora com o cantor e compositor Caetano Veloso, no Rio, recebeu uma série de políticos - alguns deles presidenciáveis. “Sem dúvida foi um ano atípico, pelo ritmo em que os retrocessos vieram. As causas nos atropelaram e nos mobilizaram. Como muitas pessoas, senti a necessidade de fazer alguma coisa diante de tamanha perda de direitos”, disse ela, que é líder do movimento de artistas batizado de 342, que defendeu a abertura das investigações contra o presidente Michel Temer. Em entrevista por e-mail ao Estadão, Paula Lavigne contou como se deram os encontros em seu apartamento. “Recebemos pedidos e sugestões de parte da classe artística que quer ouvir e debater com nomes da política nacional. É importante deixar claro que não é a classe toda, mas um grupo ao qual eu tenho acesso. Não temos restrição partidária, mas só convidamos pessoas do campo progressista. Recebemos o Ciro Gomes, a Marina Silva, o Joaquim Barbosa, o Fernando Haddad, o Guilherme Boulos e outros. E todos causaram excelente impressão ao apresentarem suas ideias sobre o Brasil”, disse a mulher de Caetano.

 

A produtora afirmou ainda estar receosa com o cenário no país no próximo ano, que é de eleições presidenciais. “A minha preocupação com 2018 é com o uso descontrolado de robôs e difusão de fake news, que já ocorrem sem regulamentação. Precisamos ter essa preocupação, pois isso pode fazer muita diferença no cenário eleitoral”, avaliou, rechaçando qualquer possibilidade de candidatar-se. “Minha vocação não é ocupar cargos públicos, fazer negociações com quem discordo ou ter que agir diplomaticamente com pessoas cujas práticas desprezo. Meu perfil é outro. E temos de parar de achar que as pessoas só se engajam em causas por interesse próprio. Eu gosto de ser ativista do lugar onde estou e nele quero permanecer”, afirmou, não rejeitando, no entanto a possibilidade de vir apoiar algum candidato. “O 342 existe em torno de causas. São elas que nos reúnem e agregam. Se houver algum candidato que represente o nosso conjunto de causas e a maioria do movimento decidir apoiar, isso pode acontecer”, ponderou Lavigne, que considera Joaquim Barbosa “uma pessoa com importantes serviços prestados e que pode qualificar muito o debate eleitoral”. “O admiro e respeito muito”, acrescentou. Sobre Luciano Huck, outro nome que foi cogitado como presidenciável, ela avalia como “um empreendedor, uma pessoa bastante arejada e honesta”. Apesar disso e por isso, ela diz que ele “não precisa se submeter à violência e ao baixo nível de uma campanha”. Já a candidatura de Guilherme Boulos, do MTST, lhe parece positiva. “O Boulos é uma liderança desse momento urgente da política brasileira, que necessita de nomes novos e identificados com as causas. Se for candidato, certamente dará muita qualidade ao debate político”, diz Paula Lavigne. 

Gabriel O Pensador quer matar Temer em nova versão de 'Tô Feliz'
Foto: Reprodução / YouTube

"Todo mundo bateu palma quando o corpo caiu. Eu acabava de matar o presidente do Brasil". 25 anos depois de alcançar o sucesso com uma faixa que anunciava a morte de Fernando Collor de Melo, Gabriel O Pensador resolveu revisitar o passado e as críticas em uma nova versão da música "Tô Feliz (Matei o Presidente) 2". Com clipe lançado nesta sexta-feira (20), a faixa conta com a participação de Papatinho. Na letra, Gabriel critica o decreto que libera uma área de reserva da Amazônia para a mineração e desabafa a sua irá contra Michel Temer, chegando a chamar o presidente de "vampiro". O clipe foi dirigido por PH Stelzer da Ganja Filmes e gravado em vários estados do Brasil. A música deve fazer parte do novo repertório que O Pensador traz para Lauro de Freitas durante o show no Bahia Street Art Festival (leia aqui).

 

Em setembro de 1992, a primeira versão de "Tô Feliz (matei o presidente)" ocupou o primeiro lugar entre as mais pedidas das rádios do Brasil até ser censurada pelo governo Collor, mas em maio de 1993, a mesma gravação foi incluída entre as dez faixas do primeiro disco do rapper.

‘É espantoso’: Marcelo Calero repercute notícia de bunker com propina de Geddel
Fotos: Agência Brasil / Divulgação | Montagem: BN

Desafeto notório de Geddel Vieira Lima, o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, repercutiu nas redes sociais a descoberta de um bunker usado pelo político baiano para guardar dinheiro proveniente de propina (clique aqui e saiba mais). “Não posso dizer que estou propriamente surpreso. Mas, de fato, é espantoso”, escreveu Calero ao compartilhar a notícia. “Que República é essa? Depois de testemunhar o ‘homem de mais inteira confiança’ de Temer correndo com mala de dinheiro, hoje descobre bunker do seu mais próximo Ministro, por quem pediu favores especiais, e que se vangloriava de amizade de décadas. Detalhe: envolvidos soltos”, acrescentou ele, lembrando ainda o caso de Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor de Temer que foi flagrado recebendo uma mala com R$ 500 mil de propina paga pela JBS. Ao final, Calero diz ainda: “Agradeço a Deus todos os dias pelo discernimento, pela fortaleza, e por ter me livrado dessa gente inescrupulosa”. O ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, deixou o governo Temer após denunciar as investidas de Geddel Vieira Lima que tentava pressioná-lo para que o Iphan liberasse a construção do La Vue, edifício situado em Salvador, no qual o político baiano possuía um imóvel.

 

Em posse, novo ministro da cultura defende governo Temer
Foto: Divulgação

O jornalista Sérgio Sá Leitão tomou posse como novo ministro da cultura defendendo as reformas do governo Michel Temer (PMDB). Falando em “choque de gestão”, Sá Leitão enfrenta ao lado de Temer a oposição da classe artística. "Farei o possível para reduzir custos e aumentar receitas por meio de um choque de gestão. Quero desburocratizar o MinC", declarou o ministro durante a posse. Leitão reconheceu que assume a pasta em um "momento difícil no país", mas que é necessário "ressuscitar sonhos". O novo ministro disse querer "reconstruir o MinC" fazendo o possível para reduzir custos e aumentar receitas. No Orçamento de 2017, o ministério tem R$ 2,7 bilhões, menos que o reservado à Universidade Federal do Rio de Janeiro e ao IBGE. Sérgio Sá Leitão também agradeceu e se declarou honrado com a presença de José Sarney na posse, já que a pasta foi criada durante o governo do peemedebista. "Muito obrigado, presidente José Sarney, a cultura deve muito ao senhor", declarou. Sérgio Sá Leitão assumiu o cargo deixado pelo interino João Batista de Andrade em junho.

Deputado propõe que Calero volte a depor na CPI da Lei Rouanet
Foto: José Cruz / Agência Brasil
Após pedir demissão do cargo de ministro da Cultura, Marcelo Calero pode ter que voltar a depor na CPI da Lei Rouanet. De acordo com informações de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a convocação foi proposta pelo deputado Edson Moreira (PR-MG), sob a justificativa de que o ex-ministro "declarou que era contra a CPI" e que "na sua fala não ficou claro seu posicionamento sobre o processo de fiscalização dos projetos aprovados na Rouanet". À época, Calero dizia ser contrário por temer que a comissão “criminalizasse” o setor. A solicitação para que o ex-ministro volte a depor vem após Calero deixar o governo e denunciar o ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, por pressioná-lo para que o Iphan liberasse a construção de um edifício em Salvador, no qual o baiano é proprietário de um imóvel. A crise chegou a respingar em Temer, e ao final levou ao pedido de demissão de Geddel.
Planalto anuncia novo ministro da Cultura após saída de Calero
Foto: Divulgação / PPS
O novo ministro da Cultura será o deputado federal Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS. Freire substituirá Marcelo Calero, que pediu demissão nesta sexta-feira (18) por supostas divergências com integrantes do governo (veja aqui). A informação foi anunciada no fim desta tarde pela assessoria de imprensa da Presidência da República. O Planalto informou que o presidente Michel Temer aceitou a demissão de Calero nesta sexta e convidou Freire no mesmo dia para o cargo. O agora ex-ministro da Cultura estava com visita marcada a Salvador nesta tarde para a entrega da primeira parte da reforma do Forte São Marcelo, que recebeu recursos do governo federal. Porém, nesta quinta (17), ele informou que não poderia vir por causa de uma reunião com Temer.
‘Aquarius’ é 2ª melhor estreia nacional de 2016, atrás apenas de ‘Os Dez Mandamentos’
Foto: Divulgação
O longa-metragem brasileiro “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, recebeu cerca de 54 mil espectadores, desde a sua estreia, na última quinta-feira (1º). O filme já arrecadou mais de R$ 880 mil de bilheteria, ficando atrás apenas do longa “Os Dez Mandamentos”. O filme bíblico vendeu 3 milhões de ingressos na primeira semana, mas várias salas ficaram vazias, enquanto “Aquarius” tem média de 600 espectadores por exibição.
 
Destaque em Cannes, quando a equipe protestou contra o impeachment de Dilma Rousseff (clique aqui), o filme venceu os festivais de Cinema de Sydney e Amsterdam e foi selecionado para o Festival de Nova York. “Aquarius” é um dos cotados para representar o Brasil no Oscar, mas está no centro de polêmicas porque a classe artística denuncia a parcialidade de um dos críticos que faz parte da comissão julgadora, tendo alguns cineastas desistido da disputa (clique aqui). Alguns dos 9 integrantes da comissão julgadora também decidiram se retirar do posto, em solidariedade aos colegas (clique aqui). A polêmica se prolongou ainda quando o MInistério da Justiça determinou que a classificação indicativa do filme foisse 18 anos (clique aqui). Após protestos, o governo, acusado de perseguição, voltou atrás e a censura passou a ser de 16 anos (clique aqui).
Futuro ministro da Cultura diz que setor é ‘estratégico’ para o país
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
O secretário nacional de Cultura, Marcelo Calero, disse neste sábado (21), em nota, após a confirmação de que o Ministério da Cultura será recriado, que o setor é “eixo estratégico para o desenvolvimento do Brasil”. Calero foi confirmado como novo ministro da pasta e deve tomar posse terça-feira (24). “É preciso compreender a cultura dentro de uma visão democrática e inclusiva, valorizando a diversidade de nossas manifestações, especialmente as que surgem em nossas periferias. A cultura, que representa o próprio lastro de nossa identidade como nação, deve ser compreendida como eixo estratégico para o desenvolvimento do Brasil”, afirmou. Segundo a Agência Brasil, Calero, que já havia sido escolhido para chefiar a Secretaria Nacional de Cultura, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), aproveitou para agradecer ao presidente interino, Michel Temer, pela confiança depositada. “A recriação do Ministério da Cultura indica o protagonismo do setor na sociedade brasileira e reforça o compromisso do presidente Michel Temer com a área. Agradeço a confiança em mim depositada pelo presidente e, de igual forma, as inúmeras mensagens de apoio que recebi da classe artística e dos realizadores”, disse o secretário. Temer decidiu recriar o ministério após a crescente pressão contra a incorporação da pasta ao MEC. Críticas de artistas e ocupações de prédios vinculados ao ministério em vários estados levaram à decisão, tomada após uma conversa de Temer com o ministro da Educação, Mendonça Filho. O presidente manifestou a vontade de recriar a pasta, extinta recentemente, e pediu a opinião do ministro, que concordou com a medida.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

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O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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