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siria
A emissora síria de televisão, Al Jazeera, registrou ao vivo o bombardeio israelense que atingiu o prédio do Ministério da Defesa da Síria nesta quarta-feira (16), na capital Damasco. A explosão no local, que fica próximo ao Palácio Presidencial sírio, atingiu o centro do prédio e deixou destroços e uma grande nuvem de fumaça no local.
? TVs registram ataque aéreo israelense ao Ministério da Defesa da Síria
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) July 16, 2025
Confira ? pic.twitter.com/rFjql1BdmL
Imagens da programação ao vivo mostram o momento em que os repórteres e uma âncora se protegem dos ataques. De acordo com o Ministério da Saúde sírio, os bombardeios aéreos israelenses em Damasco deixaram pelo menos três mortos e 34 feridos. As informações são do g1.
A ofensiva de Israel faz parte de uma nova frente dos conflitos no Oriente Médio. As Forças Armadas de Israel afirmam que é uma resposta a combates que soldados sírios têm travado com drusos, minoria étnica que vive em regiões tanto de Israel quanto da Síria.
Os militares israelenses disseram que "atingiram o portão de entrada do complexo do quartel-general militar do regime sírio" em Damasco e que continuavam "a monitorar os acontecimentos e as ações tomadas contra os civis drusos no sul da Síria".
O Ministério da Defesa da Síria pediu aos moradores da cidade que permanecessem em casa. Alguns moradores que a Reuters conseguiu contatar por telefone disseram que estavam escondidos em casa com medo, sem eletricidade.
Segundo a mídia estatal síria, TV Elekhbariya, os ataques também atingiram Sweida, cidade no oeste da Síria de maioria drusa onde soldados têm atacado a população local.
As tropas do governo sírio foram enviadas para a região de Sweida na segunda-feira (14) para acabar com os combates entre combatentes drusos e homens armados beduínos, mas acabaram entrando em conflito com as próprias milícias drusas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, realizou uma coletiva de imprensa neste final de ano, que durou mais de 4 horas, na qual respondeu a 67 perguntas de jornalistas e da população comentando diversos temas, entre eles alguns polêmicos como a questão da Síria e a guerra contra a Ucrânia, sobre a qual Putin afirmou que “faria tudo de novo”, mas que “teria começado antes”.
Putin afirmou que o país não estava devidamente preparado quando começou a guerra, mas que ele não podia esperar a situação “piorar ainda mais”, sem dar detalhes do que esta “piora” seria.
O presidente disse que a Rússia tem ganhado terreno diariamente e está próxima de atingir os principais objetivos da guerra, que já dura quase 3 anos. Ele exaltou ainda o novo míssil hipersônico Orenshik, que afirma não poder ser abatido por qualquer bateria antiaérea tradicional.
Com o anúncio, convidou o Ocidente para um duelo: “Escolham um alvo em Kiev, concentrem todas as suas forças de defesa aérea e nós atacaremos com o Orenshik para ver o que acontece. Nós estamos prontos. Será que o outro lado está?”.
Putin ainda afirmou que está pronto para negociar a paz na região, até mesmo com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Sobre um possível cessar-fogo, Putin afirmou que não o faria com Volodymyr Zelensky, pois não o considera um interlocutor legítimo, já que o seu mandato já venceu.
SÍRIA E ECONOMIA
Sobre a queda de Bashar al-Assad, aliado de Putin no Oriente Médio e, atualmente, refugiado no país, o presidente afirmou que ainda não se encontrou com o ex-ditador desde que ele chegou à Rússia, mas minimizou a gravidade da situação: “As pessoas tentam apresentar o que aconteceu na Síria como uma derrota para nós, mas não foi o caso”.
Quanto a economia, Putin afirmou que ela está estável, que o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve crescer até 4%, mas o que lhe preocupa é a inflação de quase dois dígitos. Ele não comentou sobre as taxas de juros de 24% ou acerca dos efeitos das sanções do Ocidente devido à invasão à Ucrânia.
Os rebeldes que tomaram o poder na Síria e depuseram o ditador Bashar al-Assad nomearam como primeiro-ministro interino do país Mohammad Al-Bashir, do Governo da Salvação, ligado ao maior grupo rebelde do país, o Hayat Tahrir al-Shaw (HTS). A nomeação foi anunciada pelo próprio Al-Bashir, durante um discurso televisionado nesta terça-feira (10)
Durante o período de três meses em que governará, Al-Bashir será responsável por supervisionar a transição para um novo governo. Até lá, ministros do antigo Governo da Salvação, bem como funcionários públicos da era de Bashar as-Assad, continuarão servindo no governo interino até 1º de março de 2025. Mohammad Al-Bashir, de 41 anos, é engenheiro e possui qualificações em inglês e na lei Sharla.
CONFLITO NA SÍRIA
O regime da família Assad na Síria caiu no último dia 8, após mais de 50 anos no poder. A queda ocorreu quando grupos rebeldes tomaram Damasco, a capital do país, forçando o ditador Bashar al-Assad a fugir para a Rússia, em busca de asilo.
A guerra civil no país surgiu em 2011, quando, durante a primavera árabe, o regime reprimiu uma uma revolta pró-democracia. Desde então, o país mergulhou em um conflito de grande escala e uma força rebelde foi formada. Além disso, o grupo terrorista Estado Islâmico conseguiu se firmar no país e chegou a obter o controle de 70% do território sírio.
Em 2020, um acordo de cessar-fogo foi assinado entre o governo sírio e os rebeldes. A partir deste momento, o conflito amainou-se. Ao todo, segundo estimativas da ONU, foram mortos mais de 300 mil civis na guerra.
O governo brasileiro iniciou operações para retirar os seus servidores da embaixada do país na Síria, que está em guerra após o ditador Bashar al-Assad deixar o país, ameaçado por grupos extremistas que agora combatem entre si pelo controle de regiões do território sírio.
A ordem de retirada, segundo fontes ao GloboNews, veio do Palácio do Planalto e busca proteger os diplomatas do país em meio ao aumento das tensões no país e no Oriente Médio com a queda de Assad.
Teoricamente, a embaixada permaneceria aberta, mas não há como garantir a segurança dos prédios e dos servidores brasileiros. O Brasil agora se junta a diversos países europeus que já começaram a esvaziar as suas representações.
A ideia do governo é levar seus servidores em um comboio até o Líbano, já que a avaliação do Ministério das Relações Exteriores é que as chances da situação piorar são grandes.
Apesar de mais de 3 mil brasileiros viverem no país, os diplomatas afirma não haver demanda para justificar o envio de um avião da Força Aérea Brasileira para resgatá-los, como foi feito no Líbano quando o país estava sob ataque israelense.
O governo afirma haver grande risco de que os extremistas avancem na Síria, em guerra há mais de 13 anos. A avaliação é que, antes, mesmo com um ditador, havia, ao menos, uma sensação de ordem no país, que pode acabar com a disputa entre grupos por partes do território da Síria e de países vizinhos.
Há preocupações, também, com a ofensiva israelense na região, principalmente com o governo Trump 2 se aproximando. Israel reivindica um território na região, as Colinas de Golã, há muito tempo e já ampliou os bombardeios na região. Em seu primeiro mandato, Trump disse que a área pertencia a Israel.
Nesta segunda-feira (9) ocorre uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança da ONU, convocada pela Rússia, apenas com países-membros, visando discutir os próximos passos na região.
O terremoto que assolou a Turquia e a Síria no início deste mês formou um abismo na fronteira entre os dois países. Os tremores formaram um vale com quase 300 metros de comprimento e 50 metros de profundidade no distrito Alt?nözü, localizado no sul da Turquia, fazendo fronteira com a Síria.
As imagens do abismo foram divulgadas pela Agência Anadolu, mostrando o poder destrutivo do terremoto de magnitude 7,8 que, até o momento, deixou mais de 40 mil mortos nos dois países.
“Como resultado dos terremotos devastadores que atingiram o sul da Turquia na segunda-feira, houve uma grande divisão na terra em Alt?nözü, na província de Hatay, com cerca de 200 metros de largura, quase 400 metros de comprimento e cerca de 50 metros de profundidade”, disse a publicação.
Confira:
Usljed razornih zemljotresa koji su u ponedjeljak pogodili jug #Turkiye, nastao je veliki rascjep zemljišta u mjestu Altinozu, u provinciji #Hatay, širok oko 200, dug blizu 400 i dubok 50-tak metara #earthquakeTurkiye #earthquake pic.twitter.com/ZLHmNfC7s6
— ANADOLU AGENCY (BHSC) (@aa_balkans) February 14, 2023
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) elegeu a imagem de uma refugiada síria de cinco anos de idade como “Foto do Ano”. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a foto da menina Zahra foi capturada no subúrbio de Mafraq, na Jordânia, pelo fotojornalista Muhammed Muheisen, que duas vezes foi vencedor do Prêmio Pulitzer -. "Volta e meia é preciso olhar para este rosto", disse Elke Büdenbender, patrona do Unicef e esposa do presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, nesta quinta-feira (21), em Berlim. "A imagem simboliza a sina de milhões de crianças. Os olhos de crianças dizem a verdade”, acrescentou. Ainda segundo a publicação, o fotógrafo, que é natural de Jerusalém, conheceu a Zahra em 2015, em um campo de refugiados improvisado, na Jordânia, após os pais fugirem da Síria, junto com a garota e outros sete filhos. A imagem vencedora se destacou entre mais de 100 inscritas ao prêmio.
— Bana Alabed (@AlabedBana) 23 de novembro de 2016
My friend @jk_rowling how are you? Thank you for the book, love you from #Aleppo. - Bana pic.twitter.com/c84b4Zux0G
What are we doing? We are reading Harry Potters. - Bana #Aleppo pic.twitter.com/wzuZq62Em0
— Bana Alabed (@AlabedBana) 24 de novembro de 2016
Confira as declarações do brasileiro:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.