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Graças ao forte desempenho da agropecuária e pelo mercado de trabalho aquecido, que impulsiona a demanda por serviços, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve alta de 1,4% no primeiro trimestre de 2025, na comparação com o último trimestre do ano passado.
O percentual apresentado nesta sexta-feira (30) pelo IBGE está acima das expectativas projetadas no início do ano pelo mercado financeiro, que apostava em um crescimento em torno de 0,8% a 1% para o período. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE.
O índice apurado também ficou acima da prévia do PIB apresentada pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que projetava uma alta de 1,3% no comparativo do primeiro trimestre deste ano com o último do ano passado.
De acordo com o IBGE, na comparação com o primeiro trimestre de 2024, o PIB do período janeiro-fevereiro-março de 2025 teve crescimento de 2,9%, enquanto no acumulado dos últimos quatro trimestres, o PIB registrou elevação de 3,5%. O PIB atual marcou a 17ª taxa positiva consecutiva (o último resultado negativo foi no segundo trimestre de 2021, quando o PIB ficou em -0,7%).
Na composição do resultado do PIB nos três primeiros meses do ano, o peso maior foi do setor agropecuário, que registrou aumento de 12,2%.
Conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), divulgado no mês de maio, condições climáticas favoráveis impactaram o desempenho de algumas culturas. Entre os produtos com safra no 1º trimestre que apresentaram crescimento na estimativa de produção anual e ganho de produtividade, destacam-se: soja (13,3%), milho (11,8%), arroz (12,2%) e fumo (25,2%).
“A agropecuária está sendo favorecida pelas condições climáticas favoráveis e conta com uma baixa base de comparação do ano passado. É esperada uma safra recorde de soja, nosso produto agrícola mais importante”, afirmou a coordenadora do Sistema de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
O setor de serviços, com alta de 0,3%, também teve boa contribuição. Já a Indústria apresentou pequena variação negativa (-0,1%), considerada estabilidade.
Em valores correntes, forem gerados R$ 3,0 trilhões, sendo R$ 2,6 trilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 431,1 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
Entre as atividades de Serviços, que têm peso de aproximadamente 70% da economia do país, segundo o IBGE, houve crescimento em Informação e comunicação (3,0%), Outras atividades de serviços (0,8%), Atividades imobiliárias (0,8%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,6%) e Comércio (0,3%).
Pela ótica da demanda, destaque para a expansão da Despesa de Consumo das Famílias (1,0%) e a Formação Bruta de Capital Fixo (3,1%), enquanto a Despesa de Consumo do Governo (0,1%) registrou estabilidade.
Em relação ao setor externo, as Exportações de Bens e Serviços tiveram variação positiva de 2,9% ao passo que as Importações de Bens e Serviços cresceram 5,9% em relação ao quarto trimestre de 2024.
Puxado principalmente por altas maiores nos setores de serviços e na indústria, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,9% na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano. O resultado ficou abaixo da alta de 1,4% no segundo trimestre e também do índice de 1,1% do primeiro trimestre, e a queda nos números do setor agropecuário influenciaram nessa redução recente do PIB.
Os dados constam do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado nesta terça-feira (3) pelo IBGE. Segundo o relatório, apesar da queda em relação aos dois trimestres anteriores, o PIB do país acumulou alta de 3,3% entre os meses de janeiro a setembro de 2024, enquanto nos últimos quatro trimestres, a alta foi de 3,1%. Frente ao 3º trimestre de 2023, o indicador cresceu 4,0%.
A divulgação dos números do PIB causaram uma pequena mudança no humor do mercado de câmbio. A partir das 9h30, o dólar começou a verificar uma leve baixa frente ao real nas primeiras negociações desta terça. Os investidores passaram a analisar os números do PIB brasileiro para o terceiro trimestre e ainda aguardam dados de emprego dos Estados Unidos.
Às 9h40, o dólar à vista caía 0,08%, a R$ 6,0531 na venda. Nesta segunda (02), o dólar à vista fechou o dia com alta de 1,07%, cotado a R$ 6,0652. Este foi o maior valor nominal de fechamento da história no Brasil.
Os números do IBGE mostraram que no terceiro trimestre de 2024 em relação aos três meses anteriores (abril-maio-junho), dois dos três grandes setores econômicos avançaram: Serviços (0,9%) e Indústria (0,6%). Já a Agropecuária registrou queda de 0,9% no período.
Em relação aos Serviços, eles cresceram principalmente os setores de Informação e comunicação (2,1%), outras atividades de serviços (1,7%); atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%), atividades imobiliárias (1,0%) e comércio (0,8%). Houve pequeno crescimento ainda nos setores de transporte, armazenagem e correio (0,6%) e administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,5%).
Na Indústria, o IBGE apurou uma alta de 1,3% nas Indústrias de transformação. Por outro lado, caíram: Construção (-1,7%); Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,4%) e Indústrias extrativas (-0,3%).
Neste relatório mais recente do IBGE, houve uma revisão dos números referentes a 2023, por conta das modificações nos dados primários apurados pelo órgão. Com isso, o resultado do PIB para o ano de 2023, anteriormente um crescimento de 2,9%, foi revisto para 3,2%. Esse aumento foi ocasionado com as revisões, sob a ótica da produção, em Serviços (de 2,4% para 2,8%), na Indústria (de 1,6% para 1,7%) e na Agropecuária (de 15,1% para 16,3%).
Na comparação com o mesmo trimestre de 2023, o PIB cresceu 4%, o que representou a 15ª alta consecutiva nesta base de comparação. A última vez que um trimestre teve resultado negativo para o PIB foi no período de abril-maio-junho de 2021, quando houve um resultado de -0,6%.
Para o setor da Indústria, a alta foi de 3,6% frente ao terceiro trimestre do ano passado, com destaque para Construção (5,7%). Já a Agropecuária registrou queda de 0,8% frente a igual período em 2023.
Pela primeira vez, a Basílica Santuário Nossa Senhora da Conceição da Praia realizará uma Feira Social, como parte da programação festiva em honra à Padroeira da Bahia. A atividade acontecerá neste sábado, 30 de novembro, das 8h às 17h, na Basílica e no Cerimonial, ambos localizados na Rua da Conceição da Praia, s/n, Comércio, Salvador.
Serão oferecidos serviços na área da saúde: aferição de pressão e glicemia; atendimento com clínico geral, psiquiatra, ginecologista, oftalmologista, psicanalista, psicólogo, fisioterapeuta, além de outras especialidades. Além disso, também haverá orientação e assessoria jurídica; e quem desejar poderá realizar a doação de alimentos não perecíveis, roupas e fraldas geriátricas.
Para quem convive, mas que ainda não possui o Sacramento do Matrimônio, será possível realizar a inscrição para o casamento comunitário; e as jovens que sonham em celebrar os 15 anos de vida também terão a oportunidade de solicitar a inscrição para uma festa comunitária.
SERVIÇO:
O QUÊ: Feira Social
POR QUÊ: Festa da Padroeira da Bahia
QUANDO: 30 de novembro, das 8h às 17h
ONDE: Basílica Santuário Nossa Senhora da Conceição da Praia (Comércio, Salvador).
Em um resultado que ficou acima das expectativas mais otimistas do mercado, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,4% no segundo trimestre (abril-maio-junho) de 2024 frente ao trimestre anterior. Os números do PIB foram divulgados na manhã desta terça-feira (3) pelo IBGE.
A expectativa mediana do mercado financeiro era de um crescimento de 0,9% neste segundo trimestre. O máximo que os analistas econômicos previam seria de um crescimento de 1,2% em relação ao primeiro trimestre do ano.
O bom resultado do segundo trimestre, segundo o IBGE, foi puxado pelas altas nos Serviços (1,0%) e na Indústria (1,8%). Já a Agropecuária, que vinha puxando o PIB para o alto, recuou 2,3% no período. Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 2,9 trilhões no trimestre.
No ano passado, o segundo trimestre havia registrado um aumento de 0,9% no PIB em relação ao primeiro trimestre. O resultado atual verificado nos meses de abril, maio e junho é o maior desde o quarto trimestre de 2020, quando o PIB ficou em 3,7%.
O resultado mostra que as enchentes no Rio Grande do Sul não impactaram diretamente os números da atividade econômica brasileira. Além de toda a ajuda federal ao estado, o trabalho de recuperação dos estragos também contribuiu para o aquecimento da economia nacional maior do que o esperado.
O resultado do primeiro trimestre já havia surpreendido o mercado. No primeiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto do país teve alta de 0,8% frente ao último trimestre de 2023. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, o PIB cresceu 3,3% e foi acompanhado, mais uma vez, pelos Serviços (3,5%) e pela Indústria (3,9%), enquanto a Agropecuária mostrou recuo de 2,9%.
Assim como no ano passado, o aumento do PIB vem surpreendendo os analistas econômicos e desmentindo as previsões iniciais do crescimento do país. No mês de janeiro, os primeiros boletins Focus do Banco Central, que concentra as expectativas dos agentes econômicos, apresentavam uma perspectiva para o PIB de 1,59% até o final de 2024.
Desde o começo do ano, entretanto, assim como aconteceu em 2023, o mercado vem revisando para cima as suas estimativas para o PIB brasileiro. O Boletim Focus desta segunda-feira (2), por exemplo, já mostrou o mercado avaliando que o Produto Interno Bruto, que é a soma de tudo que é produzido no país, deve crescer 2,46% neste ano.
De acordo com os números do IBGE, todos os setores dos Serviços tiveram taxas positivas nessa comparação, com destaque para Informação e comunicação (6,1%), Outras atividades de serviços (4,5%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (4,0%), Comércio (4,0%) e Atividades imobiliárias (3,7%).
A alta de 3,9% na Indústria foi impulsionada pelo setor de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, que subiu 8,5% ante o mesmo trimestre de 2023. Segundo o IBGE, o maior consumo de eletricidade, principalmente nas residências, e a manutenção da bandeira tarifária verde ajudaram o setor.
O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2024, comparado ao mesmo período de 2023, cresceu 2,5%. Nessa comparação, houve altas na Indústria (2,6%) e nos Serviços (2,6%) e estabilidade na Agropecuária (0%).
Puxado principalmente pelo setor de serviços e o aumento no consumo das famílias, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve alta de 0,8% no primeiro trimestre de 2024 na comparação com os últimos três meses do ano passado. Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (4) pelo IBGE.
O resultado foi superior ao que era esperado por diversas instituições financeiras do mercado. O monitor de mercado da Fundação Getúlio Vargas (FGV), por exemplo, apostava em um crescimento do PIB de 0,7% no primeiro trimestre de 2024. Há algumas semanas, as instituições financeiras cravavam um crescimento de apenas 0,2% no período.
Segundo o IBGE, o resultado dos meses analisados (janeiro, fevereiro e março de 2024) revela a continuidade do crescimento do consumo das famílias brasileiras. No relatório divulgado nesta terça, a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, avalia que o consumo das famílias foi beneficiado pela melhoria do mercado de trabalho no país e às taxas de juros e de inflação mais baixas, além da continuidade dos programas governamentais de auxílio às famílias.
“O comércio varejista e os serviços pessoais, ligados ao crescimento do consumo das famílias, a atividade internet e desenvolvimento de sistemas, devido ao aumento dos investimentos e os serviços profissionais, que transpassam à economia como um todo”, afirmou Rebeca Palis.
A coordenadora da pesquisa disse ainda que outro destaque positivo que propiciou o resultado do primeiro trimestre do PIB foi o aumento dos investimentos no país. Segundo Rebeca Palis, esses investimentos foram alavancados pelo aumento na importação de bens de capital, no desenvolvimento de softwares e no setor da construção.
Segundo o IBGE, o PIB totalizou R$ 2,7 trilhões no primeiro trimestre de 2024, sendo R$ 2,4 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 361,1 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No mesmo período, a taxa de investimento foi de 16,9% do PIB, abaixo dos 17,1% registrados no primeiro trimestre de 2023. Já a taxa de poupança foi de 16,2%, ante 17,5% no mesmo trimestre de 2023.
Na formação do crescimento de 0,8% do PIB no primeiro trimestre de 2024, o setor de serviços foi um dos principais responsáveis, com alta de 1,4%, principalmente devido às contribuições do Comércio (3,0%), de Informação e Comunicação (2,1%) e de “Outras atividades de serviços” (1,6%). A Agropecuária cresceu 11,3% E a indústria registrou uma pequena variação negativa (-0,1%), que é considerada estabilidade.
O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2024, comparado ao mesmo período de 2023, cresceu 2,5%. Nessa comparação, houve altas na Agropecuária (6,4%), na Indústria (1,9%) e nos Serviços (2,3%).
Para a coordenadora da pesquisa, Rebeca Palis, os destaques para a formação do crescimento em relação a 2023 foram os mesmos, com o setor de serviços puxando a alta de 2,5% frente ao mesmo trimestre de 2023. Entretanto, a analista destaca que houve mudança na contribuição do setor externo para o crescimento da economia.
“Em 2022 e 2023, o setor externo havia contribuído positivamente, com as exportações crescendo mais do que as importações. Nesse primeiro trimestre essa contribuição virou negativa. Estamos importando muitas máquinas e equipamentos e bens intermediários e o Real se valorizou”, explicou Rebeca.
A coordenadora do IBGE lembrou ainda que o setor do agronegócio não está com um desempenho favorável como em anos anteriores. “Nesse primeiro trimestre tivemos um crescimento da economia totalmente baseado na demanda interna”, disse Rebeca Palis.
Após registrar queda de 2,8% em agosto, o volume de serviços na Bahia volta a cair, mas dessa vez de maneira mais discreta, com retração de 0,4% na comparação com o mês anterior.
Os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Apesar da queda em relação a agosto, na comparação com setembro de 2022, o setor cresceu 2,5%. Ainda assim, essa já é a quarta retração registrada para esse tipo de comparação no ano de 2023 no estado. A Bahia acompanhou a tendência nacional, já que a média para o conjunto dos estados foi de -0,3%.
De acordo com a SEI, o mês de setembro foi marcado pelo “baixo dinamismo no consumo dos serviços ofertados pelas empresas do setor, motivado pela inflação ainda elevada e pela queda da confiança empresarial no estado”.
ATIVIDADES
Três das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima. De acordo com a SEI, os destaques foram as atividades de Serviços de informação e comunicação (11,6%), seguida pela atividade de Serviços prestados às famílias (7,8%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (6,0%).
Ainda segundo a Superintendência, por outro lado, as atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-3,5%) e Outros serviços (-3,0%) recuaram. Nessa análise cabe destacar que o resultado da Bahia é superior à média nacional (-1,2%).
Na comparação com o acumulado dos nove primeiros meses do ano de 2022, o setor expandiu 7,0%. Todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços de informação e comunicação (13,5%), seguida por Serviços prestados às famílias (8,4%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (7,5%).
Outros serviços (4,9%) e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,5%) fecham a lista. Nessa análise a SEI destacou que o resultado da Bahia foi superior à média nacional (3,4%).
Já no acumulado dos últimos doze meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor registrou ampliação de 6,3%. Mais uma vez, todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima.
O setor de Serviços de informação e comunicação (9,1%) apontou a variação mais expressiva, seguida por Outros serviços (8,5%), depois Serviços prestados às famílias (6,9%), Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (5,7%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (5,7%). Mais uma vez, nessa análise cabe também destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (4,4%).
Aprovada no Senado na última semana, e com o texto pendente de nova apreciação na Câmara dos Deputados, a reforma tributária poderá encarecer os serviços em geral. Isso porque o setor, sem cadeia produtiva longa, se beneficiará menos de créditos tributários, uma forma, segundo o governo, de compensar a cobrança de impostos.
Além disso, a tributação será aplicada com uma alíquota de IVA dual, estimada em 25%, mais alta que os atuais 9,25% do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) cobrado sobre empresas com lucro presumido, situação que engloba a maioria das empresas prestadoras de serviço.
Alguns tipos de serviço, no entanto, terão alíquota diminuída em 60%. O Senado incluiu na lista os segmentos de comunicação institucional e de eventos. Serviços prestados por Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) sem fins lucrativos serão isentos. Os serviços de transporte coletivo intermunicipal e interestadual migraram da alíquota reduzida para regime específico.
O Senado também incluiu agências de viagem, serviços de saneamento e de telecomunicações também em regimes específicos, que preveem sistema de coleta e alíquotas diferenciadas. O relator na Casa, senador Eduardo Braga (MDB-AM), também proibiu a incidência do Imposto Seletivo sobre os serviços de energia e de telecomunicações.
A Câmara havia concedido a redução de 60% na alíquota aos serviços de transporte coletivo, de saúde, de educação, cibernéticos, de segurança da informação e de segurança nacional serão beneficiados.
Em audiência na Câmara dos Deputados no fim de junho, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, afirmou que outros elementos deverão compensar as alíquotas mais altas. Primeiramente, ele citou o crescimento econômico decorrente da reforma tributária como fator de geração de empregos e de negócios.
Além da expansão da economia, Appy afirmou que o fim da cumulatividade (tributação em cascata) trará ganhos às empresas de serviços, que poderão usar créditos tributários atualmente não aproveitados. Ele também citou a simplificação do sistema e a redução do litígio e do custo do investimento como fatores que estimularão os serviços. Na cerimônia de instalação da Comissão Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão, no último dia 4, o secretário disse que a carga tributária para alguns tipos de serviço cairá de 7% a 13% com a reforma tributária.
SERVIÇOS DE INTERNET
Assim como para os serviços em geral, as empresas de streaming (exibição de vídeos, filmes e séries) de internet pagarão alíquota maior. O mesmo ocorre com aplicativos de transporte e de entrega de comidas. O Ministério da Fazenda assegura que a redução do preço da energia elétrica compensará esses aumentos, resultando em pouco impacto para o consumidor.
CIGARROS, BEBIDAS, ALIMENTOS COM ACÚCAR E AGROTÓXICOS
A reforma tributária institui a possibilidade de instituição do Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Na prática, essa tributação atingirá bebidas alcoólicas, cigarros e alimentos com excesso de açúcar ou de sal.
Assim como o IVA dual, a alíquota do Imposto Seletivo será determinada posteriormente à reforma tributária. Para os cigarros e as bebidas alcoólicas, não deverá haver grandes alterações de preços, porque há décadas esses produtos pagam grandes alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), como política de saúde pública.
Para os demais produtos com riscos sanitários e ambientais, o Imposto Seletivo resultará em encarecimento. A inclusão dos agrotóxicos e defensivos agrícolas, no entanto, ainda será discutida em lei complementar. Para facilitar a aprovação da reforma tributária pela bancada ruralista, o governo concordou em excluir do Imposto Seletivo os insumos agrícolas, inclusive os agrotóxicos, que se beneficiam da alíquota de IVA reduzida em 60%.
Heranças
Atualmente, as heranças e doações no Brasil pagam Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Cada estado define a alíquota, mas o imposto médio correspondia a 3,86% em 2022, sem progressividade (alíquotas maiores para heranças maiores) na maioria das unidades da Federação.
A reforma tributária estabelecerá que a alíquota será progressiva, para que as famílias mais ricas paguem mais e também permitirá a cobrança sobre heranças e doações vindas de outros países. Para facilitar as negociações, no entanto, o relator da reforma na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), isentou a transmissão para entidades sem fins lucrativos com finalidade de relevância pública e social, inclusive as organizações assistenciais e beneficentes de entidades religiosas e institutos científicos e tecnológicos. Uma lei complementar definirá as condições para essas isenções.
CASHBACK
A reforma prevê a possibilidade de cashback, devolução parcial do IVA dual aos mais pobres, a ser definido por meio de lei complementar. Ainda não está claro se o mecanismo abrangerá apenas as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou se abrangerá um limite maior de renda, como famílias com renda de até três salários mínimos.
No Senado, o mecanismo foi aperfeiçoado. As famílias mais pobres também receberão cashback na conta de luz e no botijão de gás. Nos dois casos, o ressarcimento ocorreria no momento da cobrança, entrando como desconto na conta de luz ou como abatimento na compra do botijão. Os detalhes serão regulamentados pela lei complementar.
Em audiência pública na Câmara dos Deputados, em março, Appy apresentou sugestões sobre como ocorreria essa devolução. Segundo ele, o cashback poderia ter como base o Cadastro de Pessoa Física (CPF) emitido na nota fiscal, com o valor da compra e a inscrição no Cadastro Único sendo cruzadas para autorizar a devolução.
O secretário citou o exemplo do Rio Grande do Sul, que implementou um sistema de devolução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 2021 a famílias inscritas no Cadastro Único com renda de até três salários mínimos por meio de um cartão de crédito.
Inicialmente, o governo gaúcho devolvia um valor fixo por família e agora começou a devolver por CPF, com base no cruzamento de dados entre o valor da compra e a situação cadastral da família. Em locais remotos, sem acesso à internet, Appy sugeriu um sistema de transferência direta de renda, complementar ao Bolsa Família.
O volume de serviços na Bahia cresceu 2,9%, no mês de julho, na comparação com o mês anterior, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Nesse cenário, a Bahia acompanhou o mesmo comportamento de expansão apresentado pela média nacional (0,5%). Com esse resultado, o estado recuperou totalmente a perda de 2,1% contabilizada no mês de junho e cresceu acima da média nacional.
De acordo com a SEI, o desempenho do setor no mês de julho foi marcado pela ampliação do consumo dos serviços ofertados pelas empresas do setor, motivado pelo término do recesso junino nas escolas, órgãos públicos e privados.
ATIVIDADES
Na comparação com julho de 2022 o setor cresceu 10,3%. Quatro das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades Serviços prestados às famílias (22,6%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida pela atividade de Serviços de informação e comunicação (21,6%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (10,0%), e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,0%).
Por outro lado, apenas as atividades de Outros serviços (-16,1%) marcou queda. Nessa análise cabe destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (3,5%). Na comparação com o acumulado dos sete primeiros meses do ano de 2022, o setor expandiu 8,1%.
Todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços de informação e comunicação (14,3%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida por Serviços prestados às famílias (9,2%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (7,6%), Outros serviços (7,2%), e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,5%).
Nessa análise cabe também destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (4,5%). Já no acumulado dos últimos doze meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor ampliou 6,6%.
Todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para a atividade de Serviços prestados às famílias (8,3%), que apontou a mais expressiva variação positiva, seguida por Outros serviços (7,4%), depois Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (7,3%), Serviços de informação e comunicação (6,5%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (5,1%). Nessa análise cabe também destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (6,0%).
ATIVIDADES TURÍSTICAS
Em julho de 2023, o índice de atividades turísticas no Brasil avançou 0,7% ante o mês imediatamente anterior, após ter mostrado decréscimo de 0,1% em junho. Em termos regionais, nove dos 12 locais pesquisados acompanharam esse movimento de expansão verificado na atividade turística nacional.
Nessa comparação, a Bahia cresceu 4,4%, o que representou a primeira variação positiva mais expressiva entre os estados brasileiros, superando inclusive a média nacional.
No volume das atividades turísticas, quando comparado com o mês de julho do ano anterior, o Brasil apresentou expansão de 7,8%. Em termos regionais, nove dos 12 locais pesquisados mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo.
Nessa comparação, a Bahia com crescimento de 21,5%, também apontou a primeira variação positiva mais expressiva entre os locais e superior à média nacional.
O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 8,4%, nos sete primeiros meses do ano de 2023, frente a igual período de 2022. Em termos regionais, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas. Nessa análise cabe destacar, que a Bahia (13,7%) apontou a segunda variação positiva mais expressiva e superior à média nacional.
O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 11,8%, nos últimos doze meses, frente a igual período do ano anterior. Em termos regionais, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas. Nessa análise cabe destacar, que a Bahia (11,4%) apontou a quinta variação positiva mais expressiva entre os locais.
Com as atividades culturais suspensas durante o Carnaval, o Teatro Castro Alves (TCA) irá abrigar em suas dependências diversos serviços públicos.
Localizado no Campo Grande, o teatro vai receber postos da Secretaria de Saúde (Sesab) e da Secretaria de Segurança Pública (SSP), incluindo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Além disso, o estacionamento, que conta com 300 vagas, ficará aberto 24h por dia. A taxa cobrada será de R$ 20.
A prefeitura de Salvador divulgou nesta quinta-feira (4), os serviços que serão disponibilizados neste fim de semana, dentro das comemorações da Festa de Reis. Alguns dos serviços iram abarcar áreas de fiscalização, segurança patrimonial, manutenção e ordenamento. As ações visam garantir o funcionamento tranquilo da festa, evitando a ocorrência de problemas durante sua realização. A Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador) fará alterações de tráfego no bairro da Liberdade durante o período da festa. Entre sexta-feira (5) e domingo (7), serão proibidos circulação e estacionamento de veículos nas vias laterais da Praça da Lapinha, das 17h de sexta às 3h de domingo. Haverá ainda interdição do tráfego de veículos, a partir das 17h de sexta-feira, na Estrada Velha da Liberdade, trecho entre a Rua Pero Vaz e o Largo da Lapinha; Corredor da Lapinha; Largo da Soledade; Ladeira da Soledade; Rua São José de Cima; e Rua Emídio Santos, entre a Rua São José de Cima e o IFBA. Também haverá desvio de tráfego na Estrada Velha da Liberdade, na Rua Pero Vaz e na Rua Emídio Santos e na Rua dos Perdões. Os veículos que circulam pelas vias interditadas terão como opção de tráfego, sentido Centro, as ruas Pero Vaz, Dr. Eduardo Santos, Conde de Porto Alegre, Largo do Tamarineiro, Rua Rodrigo de Menezes e Baixa de Quintas. Já os veículos que desejarem ir ao sentido contrário terão como opção de tráfego as ruas Emídio dos Santos, dos Perdões e Vital Rêgo, com acesso pela Ladeira da Água Brusca ou pelo Barbalho. Durante a comemoração, a atuação da Ouvidoria Geral do Município (OGM) se dará por meio do Disque Salvador 156, captando as solicitações e sugestões da população em relação à realização de serviços municipais. O acesso ao sistema é gratuito e funciona em plantão 24 horas. Agentes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) atuarão na remoção de faixas e publicidades irregulares. No total, serão oito agentes atuando no perímetro da festa. A Secretaria de Manutenção (Seman), por meio da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal), realiza pintura de meio-fio e desobstrução de bueiros durante todo o percurso por onde passará o cortejo da Festa de Reis. Durante a festa, agentes da Guarda Civil Municipal prestarão apoio aos diversos órgãos municipais que terão serviços disponibilizados na região da Lapinha. As equipes realizarão patrulhamento preventivo, proteção do patrimônio público, orientação a soteropolitanos e turistas e ocupação de espaços públicos, além de ações de prevenção à violência e identificação de crianças.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.