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O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) anunciou nesta segunda-feira (10) que pretende atender 10,8 mil micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) em 2025. O objetivo é aprimorar o desempenho e a produtividade dessas companhias por meio de consultorias e adoção de tecnologias avançadas.
No ano passado, cerca de 8 mil MPMEs receberam suporte do Senai, com foco em eficiência energética, manufatura enxuta e transformação digital. Ao todo, mais de 6,5 mil atendimentos foram direcionados a essas áreas, enquanto outras 1,2 mil empresas participaram da implementação de tecnologias da Indústria 4.0, como Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial.
Os atendimentos fazem parte do programa Brasil Mais Produtivo, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Segundo o Senai, empresas que passaram por consultorias de manufatura enxuta registraram aumento médio de 27,75% na produtividade, enquanto aquelas que receberam suporte em eficiência energética reduziram o consumo de energia em 17,95%.
Para 2025, a previsão do Senai é realizar 7.689 atendimentos com consultorias e 3.120 com tecnologias de fábricas inteligentes. “Empresas que desenvolvem tecnologias podem submeter as propostas aos institutos Senai para receber até 70% do custo de desenvolvimento e aplicação de soluções 4.0. Com o resultado e o recurso, que é não reembolsável, as empresas têm até 15 meses para desenvolver e aplicar as tecnologias”, informou o Senai.
As pequenas empresas contarão com apoio para ações de transformação digital e desenvolvimento de soluções tecnológicas de baixo custo e alto impacto. Já as médias terão acesso a planos completos de digitalização e linhas de crédito com condições especiais dentro do programa.
Na chamada mais recente do programa, realizada em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), 33 projetos foram aprovados, com um investimento total de R$ 16,8 milhões. A expectativa é beneficiar 971 MPMEs com essas iniciativas.
O Cimatec Digital e Criativo, novo polo de Tecnologia, Inovação e Criatividade do Senai Cimatec, em parceria com a Prefeitura de Salvador, segue com vagas abertas para uma nova turma do programa Ford
Situado no prédio do Museu da Energia, na Praça da Sé, no Centro Histórico da capital, o Cimatec Digital e Criativo está com as aulas da primeira turma em curso.
O programa está com inscrições abertas até o próximo domingo (9) para uma nova turma. Estão sendo disponibilizadas 90 vagas. As inscrições podem ser feitas por meio do site. As aulas para essa nova turma começam em março. Ao longo do ano, o programa oferecerá 300 vagas em Salvador, sendo que 120 alunos serão formados na unidade do Centro Histórico e 180 na unidade de Patamares.
Em visita técnica ao local, nesta segunda-feira (3), a titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), Mila Paes, disse que a ideia é oportunizar uma formação de qualidade para o público jovem e carente de Salvador.
“Existe todo um critério de seleção desses jovens. Eles precisam ter a partir de 16 anos e renda máxima de até quatro salários mínimos por família, então há toda uma característica para que de fato esse programa seja um centro de oportunidade. O programa é realizado em parceria com a Ford e foi totalmente planejado com conteúdos para aumentar a empregabilidade”, explica.
A secretária destacou o programa como um case de grande sucesso. “Esse projeto que estamos iniciando aqui hoje com a Ford é um programa que já foi testado no estado de São Paulo e que foi o maior sucesso. Estamos com a expectativa grande de que seja o primeiro grande projeto aqui do Hub Cimatec Digital, que é um programa que vai permitir dar uma grande visibilidade para o Centro Histórico sobre uma nova perspectiva, que é a perspectiva de formação, transformação digital, criativa e econômica do bairro”, completa.
O superintendente de Novos Negócios do Senai Cimatec, André Oliveira, considerou que o aproveitamento do potencial da cidade para o mercado digital e a indústria criativa é fantástico.
“Cabe a nós, de uma maneira estruturada e organizada, preparar esses jovens para esses desafios do futuro, mas, ao mesmo tempo, conectado com as empresas, conectado com a criação de novas startups e de novos negócios. Com isso, a gente cria numa visão de longo prazo modelos sustentáveis de crescimento socioeconômico da nossa cidade e do nosso estado. O Ford Enter é um primeiro passo dentro da abrangência do Cimatec Digital e Criativo, cuja iniciativa é envolver a Prefeitura, o Senai Cimatec, a Neonergia e, futuramente, vários outros parceiros”.
O Senai Cimatec, localizado em Salvador, inaugurou uma planta de produção de nós sísmicos submarinos OD OBN (On-demand Ocean Bottom Nodes), a primeira deste tipo no mundo, na última sexta-feira (6). O equipamento tem o objetivo de gerenciar reservatórios de petróleo, especialmente no pré-sal brasileiro.
Os nós OD OBN são sensores que captam ondas sísmicas refletidas nos reservatórios de petróleo. Essas informações são processadas em supercomputadores, permitindo o ajuste das taxas de extração e reinjeção de água e gás para estimular a produção dos poços.
A iniciativa recebeu um total de R$ 72 milhões investidos pela Petrobras e Shell Brasil, por meio da cláusula de PD&I da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), parceiros do projeto junto com a Sonardyne.
Já foram executados testes de performance e funcionalidade, inclusive em águas profundas. A etapa atual vai produzir um sistema-piloto com 600 nós, fabricados no CIMATEC Park, para testes em escala real em um campo petrolífero do pré-sal. A produção irá envolver investimentos em infraestrutura de galpões e máquinas com a a integração de diferentes empresas e instituições.
“A inauguração desta planta é uma etapa muito aguardada. O OD OBN é um sistema inovador que utiliza nós de fundo oceânico sob demanda, que registram dados sísmicos e se comunicam diretamente com o FlatFish – o primeiro veículo autônomo submarino brasileiro também fruto de um investimento da Shell Brasil,” pontua Olivier Wambersie, gerente geral de Tecnologia da Shell Brasil.
O complexo inclui uma linha de montagem de placas eletrônicas, linha de usinagem, metrologia, anodização, montagem e testes dos nós, além de um tanque de testes de comunicação acústica e ótica. “Pela primeira vez, estamos desenvolvendo, no Brasil, a tecnologia que nos permitirá o monitoramento sísmico dos campos do Pré-Sal. Isso mostra que o desenvolvimento e investimento em ciências e tecnologia, por meio de parcerias entre empresas e instituições de pesquisa brasileiras, podem gerar desenvolvimento industrial no país”, explicou a gerente executiva do Cenpes da Petrobras, Lílian Barreto.
“É um produto comercial de maior grau tecnológico, melhorando nossa eficiência operacional offshore, refletindo menor risco para nossos empregados e descarbonizando nossas operações,” reforçou a gerente executiva.
Em palestra no 4º Fórum de Hidrogênio, evento internacional realizado no Senai Cimatec, em Salvador, nos dias 21 e 22 de novembro, a Embasa foi protagonista em função do trabalho realizado com energias renováveis.
”Já somos a empresa de saneamento que mais faz uso de energias renováveis, no Brasil, em suas operações,” revelou o gerente de Energia Elétrica da Embasa, Thiago Ferreira, durante o encontro.
Durante a apresentação, o gestor ressaltou que a despesa com energia elétrica é a segunda maior entre as companhias de saneamento, pois os sistemas, tanto de abastecimento de água quanto de esgotamento sanitário, dependem de energia para funcionar.
“Na Embasa, o custo anual com energia é de R$ 480 milhões. A partir da necessidade urgente de fazer a transição energética para uma matriz de fontes renováveis, combinadas com mais eficiência operacional e mais eficiência em custos e empresarial, a companhia instituiu o seu Programa de Energia Renovável, que pretende migrar, até 2026, 100% do consumo energético das suas instalações para fontes renováveis de energia”, esclarece.
A Embasa, atualmente, é a maior empresa do Brasil em número de unidades consumidoras atendidas por energia exclusivamente incentivada (renovável), segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Para 2025, a Embasa planeja abrir processo competitivo para a contratação de 60 MWmédios de energia elétrica a partir de fontes renováveis - solar e eólica - para suprimento de suas maiores unidades operacionais. “Neste período, a empresa espera obter seus primeiros I-RECs (sigla em inglês para Certificado de Energia Renovável Internacional), de forma a atestar a origem renovável da energia elétrica utilizada em suas operações,” destaca Thiago.
O evento, promovido pela Abrace Energia, contou com o patrocínio da Embasa, que também marcou presença com um estande para divulgar os avanços em seu programa de energia renovável.
PROJETO PREMIADO
Em novembro de 2024, o Programa de Energia Renovável da Embasa trouxe para casa dois troféus. Na terceira edição do GRI Infra Awards Brazil 2024, em São Paulo (SP), a empresa conquistou o segundo lugar na categoria Potência, que reconhece os projetos sustentáveis desenvolvidos por empresas de todo o Brasil nas áreas de infraestrutura, saneamento e energia.
No I Prêmio Nacional Universalizar, em Brasília (DF), foi alçada ao terceiro lugar do pódio na categoria Transição Energética, com case escrito por Michele Ramos, Tarsis Cabral e Thiago Oliveira, que representou o grupo no evento.
O empresário Carlos Henrique Passos tomou posse como presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), nesta sexta-feira (17). Substituto de Ricardo Alban, atual presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos foi vice-presidente da FIEB por 9 anos. Agora, ele foi escolhido pelo conselho de representantes da entidade para o cargo em julho deste ano e atuou como presidente em exercício até o último dia 31 de outubro.
Questionado sobre a economia atual, ele reclamou dos impostos. “Uma reforma tributária é mais que necessária para o setor industrial. Nós temos hoje um modelo tributário que é quase pagar imposto sobre imposto”, começou.
Ele argumentou também contra o ICMS, que teve aumento aprovado esta semana, como “não é benéfico para a economia”. “Toda vez que temos um imposto sobre o consumo elevado, você está na perspectiva de tirar recursos da sociedade em favor do estado”, afirmou.
“Se eu tenho uma empresa e eu quero melhorar meu resultado através da elevação de preço, eu preciso saber se o mercado poderá pagar aquele preço. Senão, eu tenho que melhorar minha eficiência interna para ter esse melhor resultado com a mesma receita”, acrescentou.
Segundo a FIEB, um dos objetivos do novo presidente até 2026 é reforçar o papel da federação como indutora de desenvolvimento no estado, além de apoiar a promoção de ações de fortalecimento das cadeias produtivas, constituindo encadeamentos suplementares ou complementares para atender as grandes indústrias.
“Eu acho que [esse novo cargo] significa renovar. Toda vez que você tem um desafio novo, você se renova, busca mais conhecimento. É uma oportunidade de aprender”, disse.
NOVIDADES
Sobre o panorama atual, a opinião do presidente é que a Bahia ainda pode se desenvolver em muitos aspectos. Aumentar os parques eólicos, por exemplo, é uma alternativa. Ele cita também a produção de biocombustíveis; segundo Carlos Henrique, o CIMATEC Sertão já está desenvolvendo a produção de álcool a partir do agave e a Acelen tem demonstrado interesse em outra pesquisa baiana que gera álcool a partir da macaúba,
“A Bahia também vem se fortalecendo em mineração, hoje é o terceiro maior estado em produção mineral. O que precisamos [no futuro] é agregar valor, não só na industrialização dos minérios, mas também na reaproveitação dos resíduos da mineração”, indicou.
Na sua gestão, a perspectiva é aumentar os CIMATEC Sertão, Mar e Digital e a criação do Centro Aeroespacial, dentro da base aérea de Salvador .
Projetos mais eficientes, execução de obras mais rápidas e melhor gestão dos recursos públicos. Esses são alguns resultados concretos que serão alcançados a partir da adoção de uma nova estratégia de trabalho na Conder, pioneira na Bahia na implementação da metodologia BIM. Na manhã desta terça-feira (1º), durante ato de lançamento do BIM na Conder em parceira com o SENAI CIMATEC, o presidente da companhia estadual, Zé Trindade, afirmou que a Bahia está iniciando uma “revolução digital na construção civil”. O governo baiano é o primeiro do Norte e Nordeste do Brasil a adotar o BIM.
A Conder será a porta de entrada para que a metodologia BIM seja implantada em outros órgãos e secretarias de Estado até 2028, prazo estabelecido por lei federal para órgãos municipais, estaduais e federais de todo o país. “O trabalho da Conder, que já é referência nacional na execução de grandes projetos, entra numa nova fase. Estamos mudando a cultura organizacional da empresa com o que há de mais avançado na área da ciência e tecnologia para fazermos cada vez mais e melhor pelos baianos”, pontuou Zé Trindade durante seu discurso na solenidade de lançamento do BIM, realizado na sede do SENAI CIMATEC, em Salvador.
Presente no ato, o diretor-geral do SENAI CIMATEC, Leone Andrade, parabenizou a Conder pela iniciativa e se comprometeu em garantir o apoio necessário para a implantação do BIM na companhia estadual, que é vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur). Segundo Leone, o BIM “fortalece toda a cadeia produtiva da construção civil”. A assinatura da parceria com o SENAI CIMATEC também marca o início das celebrações dos 50 anos da Conder, que serão comemorados ao longo dos próximos 12 meses. Em julho de 2024, a empresa pública comemora o seu cinquentenário. “Nossa premissa básica é utilizar os recursos públicos com máxima eficiência e o BIM nos permitirá gerir projetos e contratos com mais precisão e transparência. Seguindo a orientação do governador Jerônimo Rodrigues, vamos trabalhar de forma mais célere para transformar a vida das pessoas em toda a Bahia”, concluiu Trindade.
Considerado o futuro do setor construtivo, o BIM facilita a criação de um ambiente colaborativo em todas as fases do empreendimento, podendo ser complementado por todos que participam do desenvolvimento do projeto, com menos erros e melhor uso dos recursos. Isso facilitará a troca de infomações, correções e adaptações em qualquer estágio do projeto ou da execução, em tempo real e integrado, um verdadeiro trabalho colaborativo, com redução de tempo e dinheiro.
Apenas 15% dos brasileiros com idade acima dos 16 anos afirmam estar estudando atualmente, enquanto outros 85% dizem não estar matriculados em qualquer instituição de ensino, segundo pesquisa do Sesi e Senai, divulgada nesta sexta-feira (26).
A parcela de pessoas que abandonaram os estudos varia entre as regiões do país. No Sul, a fatia representa 89% da população acima de 16 anos. As demais regiões figuram na seguinte ordem: Sudeste (86%), Norte/Centro-Oeste (83%) e Nordeste (82%).
Entre homens, a parcela que afirma não estar matriculada em qualquer unidade de ensino representa 84%, enquanto entre as mulheres o grupo aglutina fatia de 86%.
O levantamento, realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, entrevistou presencialmente mais de 2 mil brasileiros, com idades a partir de 16 anos. Pesquisadores ouviram pessoas em todas as 27 unidades da Federação, em dezembro de 2022.
O diretor-geral do Senai e diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi, afirma que o cenário é preocupante e que pode ter sofrido influência da pandemia de Covid-19. “As razões são um tanto quanto perceptíveis, fazem parte de um sentimento geral da sociedade”, pontua.
“[A pesquisa] traz para nós uma dura reflexão sobre a necessidade de melhorar a qualidade da educação, a atratividade da escola e, como um resultado geral, melhorar a produtividade das pessoas na sociedade”, complementa.
Com informações do Metrópoles, parceiro Bahia Notícias.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.