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segunda praia
Um incêndio que atingiu uma pousada na manhã desta quinta-feira (16) em Morro de São Paulo, no município de Cairu, foi rapidamente controlado e não deixou feridos no local turístico do litoral baiano. A mobilização emergencial da comunidade, incluindo turistas, foi crucial para conter o avanço das chamas. Felizmente, não houve nenhum ferido.
Apesar do susto, a equipe do hotel confirmou ao Bahia Notícias (BN) que o fogo foi debelado por volta das 9h desta manhã, permitindo que as atividades locais seguissem normalmente pela tarde. O incidente ocorreu próximo à Segunda Praia e não causou corte de energia no estabelecimento.
Confira imagens gravadas por turistas e postadas nas redes sociais:
??Incêndio atinge telhado de pousada em Morro
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) October 16, 2025
de São Paulo
?? Confira: pic.twitter.com/9JNcINl9Tk
A contenção inicial foi possível graças à atuação direta de moradores e turistas, que agiram rapidamente devido à ausência de uma unidade local do Corpo de Bombeiros na ilha, em um telhado que foi atingido pelas chamas.
Bombeiros do 5° Batalhão de Bombeiro Militar (BBM), sediado em Valença, confirmaram ao BN a intervenção no local, mas a dependência do deslocamento marítimo e terrestre para Morro de São Paulo resulta em um tempo de resposta considerado crítico, deixando o balneário turístico vulnerável. Ou seja, os moradores e turistas tiveram papel crucial em controle das chamas.
Ao todo, 17 imóveis nas proximidades do Morro da Mangaba, localizado na Segunda Praia de Morro de São Paulo, na Ilha de Tinharé, município de Cairu, no Baixo Sul da Bahia, deverão ser desocupados e interditados imediatamente. A decisão liminar foi proferida pelo juiz federal substituto da Vara Única da Subseção Judiciária de Ilhéus, Gabriel Augusto Faria dos Santos.
A prefeitura de Cairu e a União terão até 30 dias para executar a desocupação e interdição, sob risco de pagamento de multa fixada em R$ 10 mil para cada imóvel não desocupado e interditado, no prazo estipulado.
A medida atende pedido do Ministério Público Federal (MPF), que em 2021 ajuizou ação civil pública. A decisão visa conter o alto risco de deslizamento de estruturas rochosas na região, com consequente perigo para os turistas e a comunidade local.
Na ação, o MPF relatou a omissão dos entes federal e municipal em adotar providências concretas para prevenir riscos de desabamento de blocos de algumas falésias situadas em Morro de São Paulo, tendo a situação ainda mais agravada pelo avanço das ocupações irregulares, inclusive em terrenos de marinha, sem a devida autorização da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) e licença ambiental.
Em fevereiro de 2024, o órgão federal anexou ao processo laudo pericial em que constatou a “extrema urgência” da evacuação e desocupação de alguns imóveis localizados no sopé do Morro da Mangaba e áreas próximas, tendo em vista a ineficácia de sistemas de alerta ou planos de contingência que pudessem vir a ser criados, no caso de ruptura abrupta de algum bloco na falésia.
De acordo com o laudo, mesmo após a concessão de tutela de urgência, ha? mais de um ano, para que fossem adotadas providências efetivas para a desocupação destes locais em situação de risco e para que o município não concedesse alvará de construção e funcionamento a tais locais, “nenhuma medida prática foi adotada”.
A apuração demonstrou ainda que além da existência de ocupações desordenadas e irregulares em áreas da União e nas proximidades de falésias, onde há risco de deslizamentos, a região está inserida na Área de Proteção Ambiental (APA) das Ilhas de Tinhare? e Boipeba.
Com base no parecer técnico, o MPF requereu a concessão de tutela de urgência complementar. Em março deste ano, foi proferida nova decisão judicial que obrigou a União e o município de Cairu a realizarem a desocupação e interdição dos imóveis em situação de risco no prazo de 30 dias. O juiz federal determinou ainda que seja utilizado, como relatório oficial de mapeamento das áreas de riscos, documento produzido pelo Serviço Geológico do Brasil (antiga CPRM). O mapeamento deve ser adotado como parâmetro para o cumprimento das decisões judiciais já proferidas nos autos e para orientar todas as políticas públicas adotadas pela União e pelo município de Cairu.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Rodrigo Santoro
"Conceber o Crisóstomo foi tão profundo quanto me despedir dele. É uma personagem que vou levar pra vida. Ele me atravessou. Principalmente porque Crisóstomo comove. Fora da ficção, eu gostaria de ser amigo dele".
Disse o ator Rodrigo Santoro ao comentar através de suas redes sociais, a estreia do filme “O Filho de Mil Homens”, baseado no livro homônimo de Valter Hugo Mãe. O longa estreou na última quinta-feira (29) nos cinemas e teve cenas gravadas na Chapada Diamantina, na Bahia, e Búzios, no Rio de Janeiro.