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As obras de requalificação do Teatro Vila Velha, um dos mais importantes palcos da cena cultural baiana, seguem em andamento, com conclusão prevista para maio de 2026. A intervenção, anunciada pela Secretaria de Cultura em 2024, prevê modernização elétrica, implantação de sistema de combate a incêndio, climatização, melhorias de acessibilidade e criação de novos espaços internos.
Segundo a secretária de Cultura e Turismo e vice-prefeita, Ana Paula Matos, mudanças estruturais foram necessárias para garantir acessibilidade ao equipamento, o que obrigou a revisão do projeto original. “A obra do Vila Velha está prevista para maio. A obra tem uma complexidade, pois para fazer a acessibilidade teve que mudar uma parte estrutural do projeto original. Isso exigiu estudos técnicos mais avançados e uma nova estrutura de engenharia”, afirmou.
O investimento total deve chegar a R$ 22 milhões, sendo R$ 10 milhões destinados às obras civis e até R$ 12 milhões em equipamentos. Entre as novidades estão passarelas, escadas, elevador, área administrativa no terraço e depósito externo.
A requalificação é baseada no projeto original do arquiteto alemão Carl Von Hauenschild, responsável pela planta atual do teatro, refundado em 1998. A Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) contratou a A+P Arquitetura e Urbanismo, via inexigibilidade de licitação, para a atualização do projeto ao valor de R$ 793,6 mil.
De acordo com Tânia Scofield, presidente da FMLF, as intervenções buscam adequar o espaço às exigências atuais. “Na época em que o projeto foi feito, não se exigia acessibilidade. Tem rampas aqui com 13% de declividade, sendo que hoje a gente usa no máximo 8%. Outro ponto é ampliar a área de banheiros, porque hoje são poucos. Temos também que rever toda a parte elétrica do prédio e instalar climatização sem ruído algum, para que não atrapalhe os espetáculos”, detalhou.
Paralelamente, a prefeitura também fará obras de requalificação no Passeio Público, onde o teatro está localizado. O objetivo é recuperar áreas de pedra portuguesa desgastadas e aplicar novas normas de acessibilidade.
Fundado em 1964, o Teatro Vila Velha é um marco da cultura nacional, palco das primeiras apresentações de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé e Maria Bethânia.
O secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, falou nesta terça-feira (7) sobre a tomada de decisões da gestão municipal e o diálogo junto com artistas na promoção de políticas públicas para o setor.
Criticado por falas recentes acerca não contratação de Mariene de Castro para o Carnaval, o gestor afirmou que "ruídos" como este fazem com que haja um aprimoramento na visão que os agentes públicos enxergam determinadas situações.
"Esse tipo de ruído vai acontecer eventualmente, é uma festa que tem muitos artistas, muitos palcos e muitas demandas. Salvador é uma cidade de artistas e isso pode acontecer outras vezes", admitiu Tourinho.
Segundo o titular da Secult, o que pode ser feito a partir de episódios como o que ocorreu com a sambista baiana é a tomada rápida de resposta e a efetividade na ação, fazendo da "melhor forma".
"Temos uma agenda com Mariene para falar sobre Samba da Bahia, que é importante. Estou aqui há 40 dias e a gente está, aos poucos, fazendo as pontes e abrindo essas conversas. Esses ruídos às vezes são até importantes para que situações sejam reveladas e a gente possa trabalhar em cima disso", acrescentou.
De acordo com Pedro Tourinho, que se reuniu com Mariene de Castro na última sexta-feira (3), a questão já foi resolvida e projetos serão desenvolvidos através de uma interlocução com a cantora.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Washington Quaquá
"O Bope só matou ali otário, vagabundo, bandido. Eu perguntei: ‘Tem trabalhador aí?’. Não. Tudo bandido".
Disse o prefeito de Maricá (RJ) e um dos vice-presidentes do Partido dos Trabalhadores (PT), Washington Quaquá (PT) ao defender a megaoperação que matou mais de 130 pessoas no Rio de Janeiro. A declaração do político ocorreu no seminário da sigla sobre segurança pública no RJ.