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A secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, se reuniu com lideranças indígenas nesta quarta-feira (5), na sede da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), para ampliar e qualificar a vacinação e o cuidado com a saúde indígena no estado.
Dentre as medidas imediatas estão a disponibilização de veículos para auxiliar a vacinação em comunidades mais afastadas, implantação de internet nas localidades ainda sem acesso e oferta de serviços de saúde de modo itinerante.
"Hoje realizamos esse primeiro encontro com as lideranças onde já foi possível traçar medidas efetivas para melhorar a saúde dessa população, como o reforço na estratégia de vacinação tanto em Salvador como no interior do estado, através dos vacinadores itinerantes. A atenção a saúde indígena é um compromisso do governador Jerônimo Rodrigues, não mediremos esforços para melhorar, cada vez mais, essa assistência prestada", pontuou a secretária.
Na Bahia, o Distrito Sanitário Especial Indígena abarca 30 municípios. A legislação atribui ao Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena, a responsabilidade pela atenção primária nos territórios indígenas, enquanto estados e municípios devem atuar de forma complementar, sendo responsáveis pela média e alta complexidade.
Para a superintendente de Políticas para os Povos Indígenas da Bahia, Patrícia Pataxó, o encontro demonstrou o comprometimento da Secretaria da Saúde com a pauta indígena e de comunidades tradicionais.
"Foi uma das reuniões mais importantes que tivemos desde que a Superintendência foi criada. Com toda a sensibilidade da secretária, conseguimos grandes ganhos como o início dos diálogos para a realização de Feiras de Saúde, por exemplo", comemorou.
No mês passado, a Conferência Livre de Saúde Indígena da Bahia, realizada em Porto Seguro, deu início a uma série de debates sobre ações efetivas para qualificar a saúde dos povos originários, evento considerado um marco histórico no Sistema Único de Saúde (SUS) da Bahia.
“Chegamos para atender os nossos povos. Temos um grande compromisso. O governo da Bahia estará articulado com os governos federal e municipais para avançar nas políticas para os povos indígenas”, completou Patrícia Pataxó.
O governo do estado da Bahia está buscando ampliar os atendimentos de saúde às comunidades indígenas na região do Extremo Sul, principalmente em Porto Seguro. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, uma das alternativas analisadas seria a ampliação da parceria entre a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e as comunidades indígenas.
Segundo interlocutores da Secretaria da Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na presidência da República, e o apoio do governador Jerônimo Rodrigues (PT), o processo de ampliação dos atendimentos deve ser realizado.
Além disso, o Ministério da Saúde realizou a nomeação do vereador de Euclides da Cunha, Cacique Flávio de Jesus, como coordenador de saúde indígena da Bahia, o que, segundo a Sepromi, também colaborou para destravar a parceria com a UFSB.
A avaliação do governo é que as instituições responsáveis estavam “sucateadas” por conta da atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Agora, a gestão estadual avalia métodos para requalificar os órgãos para poder atender as demandas, principalmente, dos povos indígenas do Extremo Sul.
Em março, a Sepromi realizou a “Conferência Livre de Saúde Indígena”, que reuniu os povos da região, no município de Porto Seguro. O evento seria justamente para dialogar com lideranças indígenas e deixar o “marco” do novo governo na região para a resolução de problemas locais.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).