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A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Indústria Naval pretende entregar, até o final do ano, ao governo federal um relatório sobre a situação do Estaleiro Enseada, em São Roque do Paraguaçu, em Maragogipe, Recôncavo baiano. Nesta sexta-feira (18), a comissão de parlamentares, liderada pelo baiano Jorge Solla (PT), visitou o local.
“O papel do parlamentar não se atém apenas a legislar, mas também provocar o Executivo para a formulação de políticas de desenvolvimento socioeconômico, neste caso, impulsionar a indústria naval a operar com plena capacidade para gerar empregos”, disse Solla. O estaleiro em Maragogipe teve as atividades suspensas em 2015.
No auge, chegou a gerar mais de 7,5 mil empregos diretos, número que caiu para 50 postos a partir de 2014, após a maior cliente, a Sete Brasil – composta pela Petrobrás – suspender as encomendas no âmbito da operação Lava Jato. A estagnação econômica afetou não apenas o estaleiro, mas o Recôncavo Baiano, região que chegou a abrir em torno de 7 mil empresas em função das atividades do estaleiro, em setores como alimentação, transporte e hospedagem.
Além de Solla, visitaram o estaleiro nesta sexta os deputados federais Alexandre Lindenmeyer (PT-RS), que preside a Frente, Daniel Almeida (PCdoB-BA) e Paulo Magalhães (PSD-BA), além das estaduais Maria Del Carmen (PT-BA) e Fabíola Mansur (PSB-BA). Integraram a comitiva os auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) Luiz Fragoso Júnior e Joaquim Tonhá, o assessor técnico do Ministério de Portos e Aeroportos Júlio Dias, prefeitos, vereadores e entidades de classe ligadas ao setor naval, em um total de 60 pessoas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).