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Um saveiro que sofreu pane no motor foi resgatado pela Marinha do Brasil na noite de sexta-feira (1º), nas proximidades da Ilha de Madre de Deus, na Baía de Todos-os-Santos. A embarcação, identificada como “J Moraes”, navegava com apenas um tripulante a bordo quando apresentou falha por volta das 20h.

A operação de resgate foi coordenada pelo Comando do 2º Distrito Naval, que acionou o Serviço de Busca e Salvamento Marítimo do Leste (SALVAMAR Leste). Uma equipe da Capitania dos Portos da Bahia, que já atuava na região, também foi mobilizada para prestar apoio.

O aviso de patrulha “Dourado” foi enviado ao local e, por volta das 21h, conseguiu localizar a embarcação. O tripulante foi resgatado em segurança e levado à Base Naval de Aratu, onde passou por avaliação médica. Segundo a Marinha, ele não sofreu ferimentos e estava em bom estado de saúde.

Durante a ação, foi ativado o Plano de Auxílio Mútuo, que permite o apoio de embarcações civis em situações de emergência.

O resgate ocorreu em meio a condições marítimas desfavoráveis. Horas antes, a Capitania dos Portos havia emitido alerta de bandeira vermelha recomendando que embarcações evitassem navegar na baía e no litoral da Bahia devido à instabilidade do tempo.

A Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar), vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), alerta aos banhistas para redobrarem a atenção ao entrar no mar durante o Outono, estação iniciada no último dia 20. O oceanógrafo e salva-vidas André Quadros explica que o outono é a estação que marca a chegada das primeiras frentes frias, por isso, embora a previsão seja de sol firme, neste final de semana, o período já é marcado por ventos mais fortes e ondas com dimensões maiores.

“Consequentemente aumenta também as velocidades das correntes costeiras, principalmente, as correntes de retorno. Sendo assim, há um risco maior para os banhistas. Recomendamos muita atenção, porque de uma forma geral o mar está mais perigoso”, pontua.

O especialista explica ainda que o período de transição entre as estações marca a ocorrência do equinócio do Outono, que é quando o sol está diretamente acima da linha do Equador. “A força de atração do sol sobre os oceanos gera marés com maiores amplitudes, ou seja, a maré fica mais alta que o habitual. É o que chamamos popularmente de ‘Maré de Março’, fenômeno que traz grandes ondulações, fazendo com que o mar consiga avançar bastante no nosso litoral”, detalha.

Diante dos riscos, o coordenador da Salvamar, Kailani Dantas, ressalta que os cidadãos devem verificar as bandeiras de sinalização disponíveis ao longo da orla, pois elas devem indicar onde há um posto de salvamento (bandeira amarela) ou o local que oferece perigo (bandeira vermelha). “É muito importante que busquem tomar banho próximo ao posto salva-vidas”, frisa.

Outra recomendação é evitar a combinação de banho de mar com bebida alcoólica, pois o álcool pode provocar diminuição da percepção dos riscos no mar pelo cidadão, aumentando assim a possibilidade de afogamento. O uso de objetos flutuantes, a exemplo de boia ou colchão inflável, também deve ser evitado, já que facilita que as pessoas sejam arrastadas pela correnteza.

Quem for acompanhado de crianças deve ter a máxima atenção, procurando fazer com que os pequenos estejam próximos ou na linha de visão, para evitar que se percam na praia ou mesmo entrem no mar sem serem percebidos. No entanto, se for atingido por essa corrente, o ideal é tentar sair pelos lados (direita ou esquerda), em paralelo à faixa de areia, e nunca nadar contra a corrente, para evitar se cansar e ser puxado para o alto mar.

Dantas orienta ainda que aqueles que presenciarem uma situação de afogamento devem o mais breve possível acionar um profissional, pois só ele terá o domínio das técnicas necessárias para efetuar o resgate do cidadão. “Uma pessoa que não possui o preparo adequado para agir em situações de risco como esta, ainda que tenha a habilidade de nadar, pode se tornar mais uma vítima”, observa.

Atualmente, a Salvamar possui uma equipe de 243 agentes, distribuídos em 35 postos ao longo de 28 km da costa, no trecho entre as praias de Jardim de Alah e Ipitanga (próximo ao kartódromo). A instituição opera com quatro postos móveis em constante atividade, atendendo também a eventos municipais.

Os equipamentos usados pelas equipes envolvem motos aquáticas, pranchões, nadadeiras, máscaras de mergulho, respiradores, capacetes e botes. Os salva-vidas não apenas realizam operações de resgate, mas também implementam ações preventivas e educativas.

Em caso de emergência, além do contato direto com os profissionais nas praias, o serviço pode ser acionado através do número (71) 3202-4970. Já nas demais praias fora do trecho Jardim de Alah-Ipitanga, o contato deverá ser feito com o Grupamento Marítimo (Gmar), do Corpo de Bombeiros, pelo número 193.

Mediante o aumento de fluxo de pessoas no Circuito Dodô do Carnaval de Salvador, entre os bairros da Barra e Ondina, a Coordenadoria de Salvamento Aquático (Salvamar), reforçou o número de salva-vidas e postos entre o Porto da Barra e a entrada da Avenida Milton Santos, em Ondina. A medida visa  prevenir casos de afogamento e outros incidentes.

A megaoperação é parte de um esforço contínuo da Salvamar para prevenir e reduzir o número de afogamentos ao longo da orla da cidade. Segundo dados coletados pelo órgão, o número de ocorrências registradas nos primeiros meses de 2025 apresentou uma redução de 65% em comparação ao mesmo período de 2024.

Enquanto em 2024 foram contabilizados 155 casos, neste ano esse número caiu para 54. Além disso, o total de mortes entre 1º de janeiro e 28 de fevereiro também teve uma diminuição significativa, passando de oito para apenas uma, o que representa uma redução de 87,5%.

Além do Circuito Barra/Ondina, a Salvamar reforçou a segurança nas praias entre o Jardim de Alah e Ipitanga, disponibilizando 30 pontos de monitoramento e uma base náutica com apoio de jet-ski. Essa medida visa garantir a segurança de banhistas, turistas e soteropolitanos que desfrutam das praias da cidade, especialmente durante os carnavais da Boca do Rio, Piatã (Palco do Rock) e Itapuã.

Os banhistas que identificarem algum caso de emergência poderão acionar os profissionais diretamente nas praias ou entrar em contato pelo telefone (71) 3202-4970. Para casos registrados no trecho do Jardim de Alah a Ipitanga, o contato deverá ser realizado por meio do Grupamento Marítimo (Gmar), do Corpo de Bombeiros, pelo número 193.

Sinalizações – Instaladas em toda a orla de Salvador, as bandeiras de sinalização seguem as normas estabelecidas pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa). A bandeira verde indica baixo risco, sendo considerados locais apropriados para banho.

A sinalização amarela, por sua vez, indica médio risco, enquanto a vermelha alerta para o alto risco de afogamento. Pouco conhecida, a bandeira roxa também pode ser vista nas praias locais. A sinalização aponta a presença de caravelas e pinaúnas, animais marinhos que podem causar acidentes.

Capital com a maior orla do Brasil, Salvador enfrenta um número ainda acentuado de afogamentos na sua margem litorânea. Além disso, o álcool potencializa o acréscimo de registro, principalmente no carnaval. O coordenador da Salvamar Kailani Dantas alertou que as praias com mais registros são: Jaguaribe, Stella Maris, Piatã e Praia do Flamengo.

“Jaguaribe dá uma falsa sensação de tranquilidade, praia intermediária, com bancos de areia e ao lado dos bancos tem algumas valas. As crianças e adolescentes, ao ter muitos jovens, que começam a beber e acabam se expondo. Maioria das ocorrências são de jovens homens, de 12 a 16 anos”, disse em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da Antena1 100.1. nesta quinta-feira (27). 

Kailani ainda revelou que os turistas são as vítimas mais recorrentes de afogamentos em Salvador. “Temos a maior orla do Brasil. Nesse período se torna o ponto turístico da nossa cidade. Temos dois fatores de risco, pessoas de outras cidades e estados, que não conhecem a dinâmica, se expõe muito, além do aumento do consumo de álcool, que aumentam também os afogamentos em nossa orla”, apontou Kailani. 

O corpo do jovem que estava desaparecido desde o início da tarde de domingo (22), após se afogar na praia de Itapuã, na região da Pedra do Sal, foi encontrado na manhã desta terça-feira (24).

Identificado como João Neto Barreto de Almeida, de 22 anos, rapaz foi encontrado por equipes da Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar), que faziam buscas na região da Rua K, próximo de onde ocorreu o afogamento, de acordo com o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM-BA). 

De acordo com os bombeiros, os próprios familiares da vítima que o identificaram. João Neto estava na praia com uma amiga e com o namorado quando entrou no mar e desapareceu. 

As buscas, que foram realizadas por equipes da Salvamar e do Corpo de Bombeiros, contaram com o auxílio de helicópteros.

Uma pessoa desapareceu após afogamento triplo na praia de Stella Maris, neste domingo (22). De acordo com o Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), duas pessoas conseguiram se salvar, mas uma terceira segue desaparecida.

Segundo relatos, dois homens conseguiram retornar para a praia após o afogamento, no entanto a terceira não foi encontrada. As equipes do Salvamar da região, continuam em busca do banhista. 

Não há detalhes sobre o estado de saúde das vítimas e nem sobre as circunstâncias do afogamento.
 

O corpo de Patrício de Sousa Santos, de 23 anos, que estava desaparecido desde o início da tarde de sábado (2), após sofrer afogamento na praia de Piatã, foi encontrado na manhã desta segunda-feira (4), na região de Jaguaribe.

De acordo com o G1, o corpo do jovem foi encontrado por um ciclista, próximo a um rio. O homem acionou equipes da Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar), que fazia buscas na região.

A família de Patrício acusa a Salvamar de negligência durante o socorro. Parentes do joevem disseram que pediram ajuda no posto da órgão, que fica a poucos metros do local onde aconteceu o afogamento, por volta das 13h30, mas o salva-vidas que estava de plantão não teria dado socorro.

"Fomos no salva-vidas, atrás do socorro e ele relatou que (o primo) seria um nadador e que não era afogamento. A gente disse que não, que ele sumiu e começamos correr atrás, no desespero",  relatou o primo do jovem, Wilson de Souza.

Ainda de acordo com o primo do jovem, se passaram cerca de quatro horas, até que o Corpo de Bombeiros foi acionado e iniciou o trabalho de busca.

Os familiares dizem ainda que apesar do começo dos trabalhos dos bombeiros, somente às 9h de domingo (3), agentes da Salvamar entraram na água para dar início às buscas.

O coordenador da Salvamar, Kailani Dantas, negou a omissão de socorro e disse que os salva-vidas não puderam começar as buscas por causa do mar revolto.

"O mar se encontrava de uma maneira muito complicada. Nós tínhamos uma forte ondulação, impedindo que a gente pudesse entrar com uma embarcação e fazer uma visualização por dentro do mar", disse Kailani Dantas. Segundo a Salvamar, apenas no sábado, 20 pessoas resgatadas nas praias de Salvador.

Segundo familiares, Patrício morava no bairro Jardim Nova Esperança e trabalha como ajudante de pedreiro. No sábado, ele saiu de casa acompanhado de dois primos para tomar banho de mar em Piatã.

Os primos tentaram ajudar Patrício, mas não conseguiram salvá-lo, pois o mar estava agitado. Ainda de acordo com a família, o jovem não sabia nadar.

Prestes a completar 44 anos de fundação, a Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar) tem mais uma marca a celebrar. Desde janeiro deste ano, a corporação não registra óbitos por afogamentos em sua área de atuação, que compreende toda a extensão de orla atlântica entre as praias do Jardim de Alah e Ipitanga (Lauro de Freitas).  

Entre janeiro e junho deste ano, a Salvamar contabilizou 473 ocorrências de salvamento a banhistas por afogamentos não fatais, cerca de uma centena de casos a menos que o número registrado em mesmo período do ano anterior. Além disso, foram registradas no período 39.461 ações de prevenção; devolução de 77 crianças perdidas aos pais; 64 auxílios em via pública e na faixa de areia; 10 intervenções por causa de aparições de animais marinhos; 83 palestras; nove queimaduras por caravelas; um resgate de cadáver por ocorrência diversa e 2.059 pulseiras de identificação distribuídas.  

O coordenador da Salvamar, Kailani Dantas, celebra o dado histórico e reforça a necessidade de manter a qualidade e o ritmo intenso na atuação da unidade. “Estamos há 5 meses sem óbito por afogamento no trecho que a Salvamar atende. Isso é fruto de um esforço muito grande de todos os agentes de salvamento marítimo. São profissionais qualificados e treinados tanto psicologicamente como fisicamente para atender a população da forma mais positiva possível, inibindo a ocorrência de óbitos e diminuindo a quantidade de afogamentos”, afirmou.  

De acordo com Dantas, o trabalho preventivo é essencial para o processo de salvamento aquático. “O Salvamar vem trabalhando de forma preventiva, evitando que o afogamento aconteça de forma a sinalizar as praias de forma a trabalhar na beira da praia, sempre chamando a atenção das pessoas, explicando e ensinando onde se deve ou não tomar banho. Então, é um marco é realmente histórico para toda a Salvamar, para a Prefeitura , e para a Secretaria de Ordem Pública. É realmente um marco esse dado positivo de um grupamento coeso e trabalhador”, diz. 

Vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), a Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar) contabilizou 727 ações de prevenção e resgate de afogamentos entre a última sexta-feira (7) e essa segunda (10). Mesmo com o forte trabalho para coibir os acidentes, 16 salvamentos foram registrados, entre as praias de Jardim de Alah e Ipitanga, durante o feriado prolongado da Semana Santa  

Com a chegada do outono e a constante oscilação climática característica da estação, é importante ter cuidado nas praias, como ressalta o coordenador da Salvamar, Kailani Dantas. “Esse feriadão, por exemplo, tivemos momentos de chuva e no domingo de Páscoa abriu um solzão. Porém, o mar tem aquela configuração de frente fria que oferece risco ao banhista”, frisa.   

Segundo ele, é fundamental ao chegar na faixa de areia procurar um posto com salva-vidas de plantão, como forma de receber orientação sobre o melhor lugar para tomar banho, os locais mais perigosos e onde estão as correntes de retorno, além de não entrar no mar nas áreas sinalizadas com bandeira vermelha. “Estamos nas praias para orientar os banhistas, mas precisamos da colaboração dos banhistas nos locais mais perigosos”, reforça, acrescentando que em caso de uma corrente de retorno, a dica é nadar paralelo à praia até que saia da corrente e nunca contra a correnteza.   

Outro alerta importante para os adultos é com relação ao consumo de bebidas alcoólicas combinado com o banho de mar. “Isso porque o álcool na corrente sanguínea pode gerar uma falsa sensação de capacidade física favorável a enfrentar as ondas e correntezas, o que pode ser perigoso. Sendo assim, o ideal é evitar a combinação álcool e banho de mar”, destaca o coordenador da Salvamar.   

Ao todo são 270 agentes, distribuídos em quase 40 postos, ao longo de 28 quilômetros de orla, no trecho entre as praias de Jardim de Alah e Ipitanga (próximo ao kartódromo). Outros quatro postos móveis atuam diariamente. Os profissionais têm a missão de proteger e orientar banhistas e demais frequentadores das praias soteropolitanas. A Coordenadoria de Salvamento Marítimo conta com moto aquática, pranchões, pés-de-pato, máscaras de mergulho, respiradores, capacetes e botes.   

Em caso de emergência, além do contato direto com os profissionais nas praias, o serviço pode ser acionado através do número (71) 3202-4970. Já nas demais praias fora do trecho Jardim de Alah/Ipitanga, o contato deverá ser feito com o Grupamento Marítimo (Gmar), do Corpo de Bombeiros, pelo número 193.