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saae de alagoinhas
A Câmara de Vereadores de Alagoinhas, no Agreste baiano, deve convocar o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) do município, Renavan Sobrinho, como forma de esclarecer a situação financeira da autarquia.
A situação do órgão voltou a ser discutida em sessão desta quinta-feira (31) e o presidente da Casa, Cleto da Banana (PSD), disse que voltará a convidar o diretor para a informar o que tem ocorrido no serviço. No primeiro semestre, um requerimento também tinha sido enviado para a mesma visita. O pedido partiu da vereadora Juci Cardoso (PT).
A discussão sobre o caso Saae tem gerado discussões com relato de dívidas, sobretudo com a Coelba Neonergia, estimada por baixo em R$ 14 milhões. Uma possível CPI já foi até levantada, mas ainda não há quórum [em torno de 6 votos dos 17 possíveis] para a continuidade da iniciativa.
Ao Bahia Notícias, o atual prefeito Gustavo Carmo (PSD) afirmou que a situação financeira do Saae seria oriunda da gestão do ex-prefeito Paulo Cézar, antes até do período governado por Joaquim Neto (2017-2024), aliado de Gustavo Carmo. O Bahia Notícias procurou o ex-prefeito Paulo Cézar, mas até o momento ele não respondeu ao contato.
O ex-prefeito de Alagoinhas, no Agreste baiano, Joaquim Neto (PSD) se isentou sobre um suposto rombo nas contas do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae). Nos últimos dias, o fato tem gerado discussões com a possível instalação de uma CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] para apurar a dívida do Saae, com a Coelba Neonergia.
O atual gestor, Gustavo Carmo, aliado de Joaquim, também se pronunciou sobre o caso, atribuindo a situação do serviço ao adversário dos dois, o também ex-prefeito Paulo Cézar. Para Carmo, o fato prejudica a gestão do serviço bem como qualquer possibilidade de investimento no setor.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Joaquim Neto declarou que recebeu o Saae com uma dívida de R$ 14 milhões da gestão Paulo Cézar, que ocorreu entre 2009 e 2017. Depois, Joaquim Neto fez uma defesa da gestão dele, entre os anos 2017 e 2024, se referindo a realizações, como aumento da cobertura de abastecimento, que teria subido de 87% para 98%; e do saneamento, de 12% para 50%.
Segundo o ex-prefeito, as ações teriam beneficiado comunidades, como Mangueira, Sucupira (Km 19), Boa Esperança, Serra do Ouro, Calu, Gameleira, Ladeira Grande, Tucum, Rua do Catu, Coqueiral II e Nova Brasília.
A possibilidade de criação de uma CPI em Alagoinhas, no Agreste baiano, para apurar uma suspeita de gastos exorbitantes no Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) ainda repercute na cidade. Porém, tanto a prefeitura como a presidência da Câmara Municipal não consideram que a ideia vingue.
Na última semana, uma denúncia sobre um suposto rombo de quase R$ 30 apontando que as dívidas teriam sido acumuladas durante a gestão do ex-prefeito Joaquim Neto (PSD), aliado do atual prefeito Gustavo Carmo (PSD).
Ao Bahia Notícias, o atual prefeito declarou que as dívidas acumuladas vêm da gestão do antecessor de Joaquim Neto, o também ex-prefeito Paulo Cezar (União), que governou Alagoinhas entre 2009 e 2015. “O que existe hoje de fato é uma preocupação com o Saae, mas isso [gastos] vem da gestão do ex-prefeito Paulo Cezar. Houve uma CPI na época e ele se furtou de ir”, disse Gustavo Carmo nesta segunda-feira (28).
O prefeito considerou que os gastos com a pandemia, na gestão Joaquim Neto, também impactaram nas contas da autarquia, que a atualmente tem um acúmulo de dívidas, sobretudo como a Coelba. “É um número alto, e a autarquia está com muita dificuldade de pagamento, além de não ter nenhuma capacidade de investimento”, completou.
O presidente da Câmara Municipal de Alagoinhas, Cleto da Banana (PSD), também não acredita que a CPI seja criada. “Na última sessão da Câmara não chegou nenhum requerimento. Se chegar, vamos receber com muita tranquilidade. Mas não vejo condições de se instalar uma CPI. Até porque o déficit no Saae vem se arrastando desde o prefeito Paulo Cézar”, disse Cleto, que é da base de Gustavo Carmo, ao BN.
Conhecida pela qualidade da água, Alagoinhas faz parte das 50 cidades que dispõem de serviço de abastecimento próprio. As demais são de responsabilidade da Embasa.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Cármen Lúcia
"Todos! Mas desde que seja rápido porque também nós mulheres ficamos dois mil anos caladas, nós queremos ter o direito de falar, mas eu concedo, como sempre. Apartes estão no regimento do STF, o debate faz parte do julgamento, tenho o maior gosto em ouvir, eu sou da prosa".
Disse a ministra Cármen Lúcia ao comentar uma fala do ministro Flávio Dino e brincar sobre interrupções às falas um do outro.