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A Natura Musical lançará nas plataformas digitais em 14 de novembro o álbum “Onde eu cheguei, está chegado”, o disco póstumo de Clementino Rodrigues, conhecido como Riachão. O mestre do samba festejava a produção do álbum quando faleceu aos 98 anos, em 30 de março de 2020, quatro meses após o anúncio da seleção do edital.
“Se Deus Quiser Eu Vou Chegar aos 100” teria sido o título do disco que Riachão gravaria com músicas inéditas de sua autoria. A obra então se tornou uma justa homenagem ao autor de clássicos como “Cada Macaco no Seu Galho” e “Vá Morar com o Diabo”. A Giro Planejamento Cultural, realizadora do projeto, reformulou a proposta e coloca no mundo o álbum póstumo que conta com nomes como Roberto Mendes, Juliana Ribeiro, Enio Bernardes, Pedro Miranda e Nega Duda.
Com produção musical de Paulo Timor e Caê Rolfsen, as 10 faixas do projeto original surgem com vozes gravadas por Riachão, nunca antes utilizadas, inclusive em feats com artistas da música brasileira – e também com seu neto, Taian –, e interpretações de convidados para as letras deixadas por ele. Ainda no dia 14 de novembro, uma roda de samba vai celebrar o lançamento na Cantina da Lua, no Pelourinho, lugar frequentado e cantado por Riachão, pertencente a seu parceiro Clarindo Silva.
Junto com o disco, entra no ar um site que abrigará um amplo acervo de fotografias, reportagens, discos, fonogramas e documentos audiovisuais que apresentam a vida e a obra do sambista ao longo de mais de seis décadas. Para completar, serão disponibilizados três mini documentários, dirigidos por Claudia Chávez, da Apus Produtora de Conteúdo, sobre o processo de realização deste projeto peculiar.
Riachão foi pioneiro e o mais longevo sambista da Bahia. Ainda criança, segundo ele próprio, cantava samba chula e samba de roda como os seus antepassados escravizados cantavam na senzala. São mais de 500 composições, muitas delas nunca gravadas, de samba autêntico e de tradição oral, algumas interpretadas por artistas como Jackson do Pandeiro, Jamelão, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Dona Ivone Lara, Beth Carvalho, Cássia Eller, Zélia Duncan e muitos outros. Dizia ele: “Não me dá ideia de escrever nada, o samba está dentro da minha cabeça, de acordo com o que acontece ao meu redor”. Patrimônio baiano e brasileiro, de alegria e sorriso sempre estampados, foi parceiro de irmãos de samba como Batatinha, Edil Pacheco, Walmir Lima, Panela e tantos outros que fizeram da boa música baiana profissão de fé.
“Este projeto resulta de um senso de compromisso cultural com a Bahia e o Brasil no que diz respeito ao fortalecimento e prolongamento das criações musicais deste grande cantor e compositor”, diz Joana Giron, da Giro Planejamento Cultural, que contextualiza como ele havia voltado a compor após anos sem atividade: “Quando ele morreu, estava extremamente animado com o projeto e o disco estava em processo de escolha de repertório. A readequação de tudo não foi simples, mas, quatro anos depois, cremos que estamos prestando a homenagem mais à altura de Riachão possível”, completa.
O produtor musical Paulo Timor, em quem Riachão tanto confiava, comemora: “Ele estará presente no disco, mesmo após a sua partida, com quatro vozes dele gravadas anteriormente. A gente queria o Malandro cantando, e felizmente conseguimos: a voz imortal de Riachão, que é sempre o seu melhor intérprete”.
O álbum “Onde eu cheguei, está chegado” tem patrocínio de Natura Musical e do Governo da Bahia, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda. Riachão foi selecionado pelo edital Natura Musical ao lado de Alto da Maravilha, Cabojaki, Coletivo Afrobapho, Feira Noise Festival, Jadsa, Mateus Aleluia e Tá Batenu - Culto Afrofuturista. No estado, a plataforma já ofereceu recursos para mais de 80 projetos de música até 2022, em diferentes formatos e estágios de carreira, como Margareth Menezes, Luedji Luna, Mahal Pita e Casa do Hip Hop da Bahia.
Sobre Natura Musical
Natura Musical é a plataforma cultural da marca Natura que há 18 anos valoriza a música como um veículo de bem-estar e conexão. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu mais de R$ 190 milhões no patrocínio de mais de 600 artistas e projetos em todo o Brasil, promovendo experiências musicais que projetam a pluralidade da nossa cultura. Em parcerias com festivais e com a Casa Natura Musical, fomentamos encontros que transformam o mundo. Quer saber mais? Siga a gente nas redes sociais: @naturamusical.
O cantor Alcymar Monteiro, de 70 anos, deixou o hospital de Bom Jesus da Lapa, na região do Velho Chico, Oeste baiano, neste domingo (2). Segundo o Rede GN, parceiro do Bahia Notícias, o forrozeiro recebeu alta quase ao meio-dia e aparentava estar bem. Na madrugada deste domingo, o cantor passou mal e precisou ser levado para a emergência da unidade de saúde da cidade.
No entanto, a agenda de shows segue cancelada. Alcimar se apresentaria na noite deste domingo em Curaçá, no Sertão do São Francisco, e nesta segunda-feira(3) em Riachão do Jacuípe, na região sisaleira, mas ambos os eventos estão suspensos.
Em nota, a assessoria do artista informou que os exames não apontaram diagnóstico de AVC [derrame], mas não deu outros detalhes sobre o que teria provocado o mal-estar e o encaminhamento para a unidade médica em Bom Jesus da Lapa.
Para marcar o aniversário de Riachão, que neste domingo (14) completaria 100 anos, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) divulgou um levantamento das canções do baiano mais tocadas nos últimos dez anos. O cantor e compositor baiano que morreu em março de 2020.
Segundo os dados do Ecad, “Cada macaco no seu galho” é a canção de autoria de Riachão mais tocadas na última década, seguida de "Vá morar com o diabo", "Retrato da Bahia", "Marca da ferradura" e "Baleia da Sé".
O levantamento constatou ainda que Gilberto Gil foi o intérprete que mais gravou as músicas de Riachão até hoje, seguido por Caetano Veloso, que aparece na segunda posição ao lado de Coroné. Riachão tem 108 músicas autorais e 88 gravações com sua participação cadastradas no banco de dados do Ecad.
Com relação aos direitos autorais, o sambista teve mais de 60% de seus rendimentos provenientes dos segmentos de Shows, Música ao Vivo e Carnaval, nos últimos 10 anos.
Veja o ranking:
No dia 19 e 20 de junho às 20h, será exibido através da plataforma Sympla, o musical "Xô Xuá – Um Samba para Riachão", da Cia de Teatro Arte Sintonia. Obra conta a história do sambista Riachão, através de cantorias famosas do cantor.
Com texto da premiada dramaturga Ilma Nascimento e produção da Cia de Teatro Arte Sintonia, o espetáculo estreou no dia 13 de maio de 2021 e foi assistido por mais de 500 espectadores.
A Cia de Teatro Arte Sintonia formada em 1999 tem buscado homenagear cantores e compositores nacionais em suas últimas produções, tornando-se um grupo especializado em musicais. Foi assim em "Zona Contaminada", homenageando Cazuza, "Pedaço de Mim", trazendo as canções de Chico Buarque e em "Se Acaso Você Chegasse", enaltecendo Elza Soares.
Os ingressos são limitados e estão a preços populares, disponíveis para compra na plataforma Sympla.
SERVIÇO
O QUÊ: Exibição do musical "Xô Xuá – Um Samba para Riachão"
QUANDO: 19 e 20 de junho às 20h
ONDE: Plataforma Sympla
VALOR:R$ 10
A cantora compositora Vania Abreu participa de um bate-papo online, dentro do projeto Sesc Virtualidades, nesta terça-feira (21), a partir das 16h, no Instagram do Sesc Bahia. Na ocasião, a artista irá conversar sobre o sambista Riachão, que morreu em março, aos 98 anos.
Vania é autora de “Eu e meu lugar”, um livro infanto-juvenil em homenagem ao artista, lançado em 2017 pelo projeto "Eu vim da Bahia", da Editora Caramurê (clique aqui e saiba mais). Além de falar da obra, ela vai falar sobre os universos da música e da literatura, e suas experiências nestas artes.
Após a morte de Riachão, no fim de março (clique aqui e saiba mais), o disco “Se Deus quiser eu vou chegar aos 100”, com faixas inéditas e autorais do sambista baiano, deve ter a participação de artistas convidados. A previsão é de que o álbum seja lançado ainda este ano.
“A estrutura do projeto seguirá sendo a gravação do disco, com obras inéditas de Riachão, e a criação de um site com um grande acervo sobre a vida e obra de Riachão, contendo gravações, vídeos, fotos, matérias de jornal, depoimentos de parceiros, registros de shows, etc. Iremos também convidar nomes da música brasileira para gravar a voz de algumas faixas do disco”, informou Joana Giron, produtora do projeto, que tem patrocínio do Natura Musical.
Em nota, as secretarias de Cultura da Bahia e de Salvador lamentaram a morte do sambista Riachão, ocorrida nesta segunda-feira (30), em sua casa, no bairro do Garcia (clique aqui e saiba mais).
“É com grande pesar que a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) manifesta solidariedade ao samba brasileiro, que perde hoje um dos seus maiores bambas, e aos familiares do cantor e compositor Clementino Rodrigues, o nosso eterno Riachão”, diz comunicado da pasta.
O secretário municipal de Cultura e Turismo de Salvador, Claudio Tinoco, também manifestou pesar. "O samba brasileiro hoje chora. Riachão era história viva. Era a essência do nosso samba, da nossa identidade brasileira e tão importante para a música. Lamentamos imensamente sua morte", afirmou Tinoco, que classificou o legado de Riachão como "uma inesquecível contribuição para a música".
O sambista baiano Riachão, autor de clássicos como “Cada Macaco no seu Galho” e “Vá Morar com o Diabo”, morreu, nesta segunda-feira (30), aos 98 anos. O músico tem um mal estar durante a noite do domingo (29), foi socorrido por uma equipe médica em sua casa, no bairro do Garcia, em Salvador, mas não resistiu. A causa da morte não foi informada.
Nascido em Salvador, em 14 de novembro de 1921, o artista começou a cantar aos 9 anos e escreveu sua primeira música aos 12. Com mais de 500 composições, ele teve sua obra gravada por nomes como Jackson do Pandeiro, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Cássia Eller. Este ano o artista planejava lançar o disco “Se Deus Quiser eu Vou Chegar aos 100”, com repertório inédito e autoral.
Em sua homenagem, desde 2015, o trajeto de carnaval que passa pelo bairro onde ele se criou, o Garcia, foi batizado como Circuito Riachão.
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) divulgou, nesta terça-feira (16), as atrações selecionadas para os projetos Carnaval do Pelô e Carnaval Pipoca 2018. Dentre os aprovados no edital estão: os trios Vozes do Samba, com Edil Pacheco, Luci Laura e Vânia Bárbara; e África Ancestral, com Pradarrum, Okwei Odilli e Ellen Oléria; e os projetos "De Ketu ao Gueto", com Larissa Luz, MV Bill e Rico Dalasam; "Seja o que você quiser", com Paulinho Boca de Cantor, Will Carvalho e Achiles Neto; "Transbahia", com Bruno Capinan, Bem Gil e Domenico Lancellotti e "Pelourinho Com Meu Amor", formado por Gerônimo, Jota Veloso e Ézio Novaes. Entre os destaques estão ainda nomes como Raimundo Sodré; Attooxxa; Márcia Castro, com o Trio Treta; Pedro Pondé; O Quadro; Sine Calmon; Maglore; Moreno Veloso; Mateus Aleluia; Manuela Rodrigues; Riachão; Bule Bule; Luedji Luna; Manuela Rodrigues; Ifá; Magary Lord; Dão e a Caravana Black; Ilê Aiyê; Virgilio; Retrofolia; Márcio Mello; Vivendo do Ócio, JosyAra; Banda Skanibais; Jadsa Castro; Bruna Barreto; Lucas Santtana; Ronei Jorge; Diamba; Aila Menezes e Gal do Beco. A lista completa dos projetos contemplados pelo edital está disponível na internet (clique aqui).
Para celebrar o aniversário de Riachão, que completa 96 anos, a Caixa Cultural Salvador anunciou quatro apresentações do sambista baiano, a preços populares. Os shows acontecerão de 29 de novembro a 2 de dezembro, sempre às 20h. Os ingressos, que custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), estarão à venda a partir das 9h do dia 29.
SERVIÇO
O QUÊ: Riachão
QUANDO: Quarta-feira a sábado, 29 de novembro a 2 de dezembro, às 20h
ONDE: Caixa Cultural Salvador
VALOR: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Já no carnaval de 2014,o autor de sambas famosos como Cada Macaco no Seu Galho, Vá Morar com o Diabo e Retrato da Bahia foi homenageado pelo cortejo histórico da Mudança do Garcia.
A homenagem ao cantor dando seu nome ao circuito já tinha sido feita pelo Conselho do Carnaval, no mesmo ano.

A cantora Rosa Passos foi indicada à categoria de Melhor Cantora de MPB pelo álbum "Samba Dobrado", uma homenagem ao alagoano Djavan. Com ela, concorrem na mesma categoria, as também baianas Maria Bethânia, com "Canto de Amor - Vol. 2," e Simone, pelo CD “É Melhor Ser”, comemorativo dos 40 anos de carreira.
Grande homenageado desta edição, o samba também tem um "quê" de Bahia na lista de concorrentes. Mariene de Castro foi indicada à categoria de Melhor Cantora com o álbum "Ser de Luz - Uma Homenagem a Clara Nunes" e o cantor Riachão às de Melhor Cantor e de Melhor Álbum, por "Mundão de Ouro".
Lazzo Matumbi aparece em Canção Popular, indicado à categoria de Melhor Cantor pelo álbum "Lazzo Matumbi", assim como a banda Cheiro de Amor, indicada à categoria de Melhor Grupo pelo álbum "Flores". O estado está contemplado ainda na categoria Projeto Especial, já que o baiano Dorival Caymmi é o homenageado no disco “Caymmi”, que reúne os filhos cariocas Nana, Dori e Danilo. Veja a lista completa de indicados ao 25º Prêmio da Música Brasileira aqui.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.