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O chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Sidônio Palmeira, lidera o ranking de ministros com mais reuniões com o presidente Lula em 2025. Em apenas um mês de trabalho em Brasília, o baiano obteve cerca de 23 reuniões (individuais ou com a presença de outros ministros) em agenda oficial com o presidente, segundo a Carta Capital.
O marqueteiro aparece na frente do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que registrou 16 encontros com o chefe da nação, e do ministro da fazenda Fernando Hadadd, que ocupa a terceira colocação com 12 momentos com o petista. De acordo com a publicação, os dados foram analisados entre o dia 14 de janeiro até o último dia 14 de fevereiro.
Os momentos chegam após a gestão federal elencar a comunicação como um dos focos do governo. O publicitário passou a frequentar círculos íntimos do Planalto prestigiando pastas poderosas, a exemplo da Casa Civil e Fazenda.
Os atos acontecem após a administração registrar uma queda na popularidade. No último dia 27 de janeiro, um levantamento da Genial/Quaest, mostrou 49% dos eleitores brasileiros desaprovam o trabalho do presidente, enquanto 47% o aprovam. É a primeira vez que a reprovação supera numericamente a aprovação na série histórica iniciada em fevereiro de 2023.
Em um ano e meio de gestão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) soma agendas bilaterais com 64 líderes de outros países neste período. É mais que o dobro do número de presidentes ou primeiros-ministros com os quais Jair Bolsonaro (PL) se reuniu durante todo o seu mandato. O ex-mandatário teve 31 encontros em quatro anos, embora a pandemia tenha impactado compromissos internacionais dadas as restrições de viagem.
No exterior, Lula teve compromissos bilaterais com 51 líderes (alguns deles também vieram ao Brasil). E esse número vai aumentar em breve. O presidente tem programada uma viagem ao Chile em agosto, onde vai se encontrar com Gabriel Boric. Também está prevista uma visita ao Brasil por parte do presidente da Itália, Sergio Mattarella, em julho. Os dois estiveram juntos no ano passado em Roma. As informações são de Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo.
Ao contrário de Lula, que tem priorizado fortalecer as relações internacionais, Bolsonaro evitava líderes não alinhados ideologicamente.
Recém empossado como secretário Especial da Cultura, Mário Frias tem sido acompanhado por um colega sem vínculo oficial com o governo federal em suas agendas institucionais.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, ator Mauricio Agrela participou de eventos como a reunião do comitê gestor do Fundo Setorial do Audiovisual, realizada na última quarta-feira (24).
Ainda segundo a publicação, Frias não foi o único titular da Cultura assistido por Agrela. Ele, que já contracenou com Regina Duarte no teatro, também a assessorou informalmente em sua passagem na secretaria, tendo participado inclusive de uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro e a equipe da Secretaria Especial da Cultura, em maio.
Questionado sobre a situação de Mauricio Agrela, o Ministério do Turismo - ao qual a Cultura está subordinada - informou que o ator tem custeado sua permanência em Brasília, mas não explicou o motivo da participação nas agendas oficiais, mesmo sem integrar os quadros do governo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.