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Uma operação do Governo brasileiro viabilizou retorno seguro para um grupo de 96 brasileiros repatriados dos Estados Unidos. O voo, que chegou aos aeroportos de Fortaleza (CE) e em Belo Horizonte (MG), foi recepcionado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
O avião com os brasileiros pousou em solo cearense às 9h. Do total, 75 passageiros seguiram em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para o Aeroporto Internacional de Confins, na Grande Belo Horizonte, onde chegaram às 15h. Nas duas cidades, os passageiros foram recebidos em salas exclusivas e adaptadas.
Em parceria com empresas de ônibus, ANTT disponibilizou 50 passagens intermunicipais para deslocamento em solo brasileiro “Estamos aqui, em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para realizar o acolhimento. O lugar dos brasileiros é no Brasil. Vocês serão bem acolhidos com toda a estrutura do Governo Federal”, afirmou o secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Bruno Teixeira, ao recepcionar os repatriados.
Dos 96 brasileiros repatriados, 81 são homens e 15 são mulheres. A maioria do grupo, 87,5%, tem entre 19 e 49 anos. Do total, dois passageiros tinham até 18 anos e, três, mais de 60. Ao todo, havia dois grupos familiares. Os outros eram passageiros desacompanhados.
Segundo a Superintendência da Polícia Federal no Ceará, um homem com mandado de prisão aberto foi preso assim que chegou.
Por meio da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), foram disponibilizadas 50 passagens para deslocamento dos repatriados entre unidades federativas brasileiras – 30 para aqueles que desembarcarem em Fortaleza e seguiram para estados do Norte e do Nordeste, e 20 para repatriados encaminhados a Confins para deslocamento para estados do Centro-Oeste, Sul e Sudeste. As informações são da Agência Gov.
O Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quarta-feira (9), que 7 mil brasileiros que vivem no Líbano manifestaram interesse em deixar o país por conta dos recentes conflitos entre Israel e o grupo radical Hezbollah.
Segundo o ministro, a repatriação depende de diversos fatores, e por isso ele pensa ser improvável que todos acabem retornando ao Brasil. Conforme Vieira, a projeção mais realista e concreta é de que cerca de 3 mil pessoas sejam repatriadas.
“Há alguns meses, começamos um trabalho de alertar a população sobre os problemas e dificuldades que poderiam advir da expansão do conflito na Palestina para os países da região e cerca de 7 mil pessoas disseram que eventualmente teriam o interesse em sair”, afirmou o ministro ao programa Bom Dia, Ministro da EBC.
Conforme o ministro, este número não é absoluto e não significa que todos os pleiteantes sairão. De acordo com ele, várias situações podem interferir no processo, como a presença de familiares que não possam sair ou até mesmo a evolução do conflito. Mesmo assim, o ministro ainda afirmou que a missão será maior do que a realizada em 2023 para resgatar cidadãos na faixa de Gaza, quando aproximadamente 1.560 pessoas foram resgatadas.
Segundo o governo brasileiro, a prioridade nas listas de resgate é de mulheres, crianças, idosos e brasileiros não residentes no Líbano.
Até o momento, a operação já resgatou 456 pessoas e 6 animais por meio de dois voos da Força Aérea Brasileira (FAB). Um terceiro voo chegou a Beirute na manhã desta quarta-feira e deve voltar ao Brasil até o fim do dia.
Ao ser questionado acerca da posição brasileira em frente ao conflito, o ministro ressaltou que a vontade do Brasil é de manter a sua tradição diplomática de promover a paz e o diálogo. Ele ainda afirmou que “ninguém sai ganhando de uma guerra”.
A Operação Raízes de Cedro, do governo brasileiro, que objetiva repatriar os brasileiros que estão no Líbano, será adiada. Um voo com cerca de 220 cidadãos brasileiros partiria de Beirute nesta sexta-feira (4), mas, devido à falta de segurança para transportar essas pessoas até o aeroporto, a operação está suspensa.
“Em consequência da necessidade de medidas adicionais de segurança para os comboios terrestres que se dirigirão ao aeroporto da capital libanesa, a operação do primeiro voo brasileiro de repatriação não ocorrerá no dia de hoje. Novas informações sobre o voo serão prestadas ao longo do dia”, informou uma nota do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Durante a madrugada desta sexta-feira (4), ao menos um ataque israelense atingiu o perímetro do aeroporto internacional de Beirute, segundo fonte do Ministério dos Transportes e Obras Públicas do Líbano à Agência Brasil.
O objetivo do governo brasileiro é de repatriar em torno de 500 pessoas por semana, priorizando o embarque de idosos, mulheres, crianças e pessoas com necessidades médicas. No total, cerca de 21 mil brasileiros vivem no Líbano. Na terça-feira (1), o governo informou que, ao menos, 3 mil brasileiros procuraram a Embaixada do Brasil em Beirute com pedido de repatriação.
Um novo conflito entre Israel e o grupo radical islâmico Hezbollah tem causado incerteza quanto a um conflito generalizado no Oriente Médio. A atuação de Israel, que estava concentrada somente na faixa de Gaza, aumentou quando o país explodiu pagers de membros do Hezbollah no Líbano, que se seguiu por ataques de mísseis que acabaram levando a óbito o líder do grupo nesta semana.
O Irã, aliado estratégico do Líbano e, supostamente, do Hezbollah, enviou mísseis até Israel, o que causou uma certa tensão global acerca de um conflito regional entre os países.
A Polícia Federal (PF) vetou ao menos dois nomes da lista de brasileiros que demonstraram interesse em sair do Líbano. De acordo com fontes ligadas à PF, a decisão foi tomada por questões de segurança.
No total, cerca de 3.000 brasileiros que moram no país demonstraram interesse, junto à Embaixada Brasileira em Beirute, para serem repatriados. O primeiro voo da operação está previsto para chegar já neste sábado (5).
Conforme a CNN, a PF vasculha a lista para certificar-se de que não há infiltrados do Hezbollah entre os repatriados. Em 2023, dois brasileiros foram presos pela polícia por suspeita de estarem ligados ao grupo radical islâmico.
A ação da PF ocorreu em novembro de 2023 e chegou a conclusão de que os investigados preparavam atos de terrorismo em território brasileiro, focando em ataques a prédios da comunidade judaica. Ao todo, foram cumpridos onze mandados de busca em Minas Gerais, Distrito Federal e São Paulo.
Segundo a Polícia Federal, também tem trabalhado no auxílio à liberação da documentação de pessoas que, eventualmente, estejam com pendências, como passaporte vencido. A intenção é que este tipo de situação não seja impeditivo para embarque ao Brasil.
O primeiro voo da Força Aérea Brasileira decolou do Galeão no Rio de Janeiro nesta quarta-feira (2). A aeronave KC-30 já está em Lisboa (Portugal) e aguarda apenas autorização para seguir para Beirute. O voo com os brasileiros deve sair na sexta-feira (4) e chegar no Brasil no sábado (5).
Conforme o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, aproximadamente 160 mil pessoas já fugiram do Líbano para a Síria devido à Guerra entre o Hezbollah e Israel.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) almoçou na tarde desta segunda-feira (25) com brasileiros e familiares repatriados da Faixa de Gaza que chegaram em Brasília no último sábado (23). Durante o encontro, Lula afirmou que “não é humanamente possível aceitar” a situação da guerra entre Israel e Hamas em Gaza.
Presidente Lula fala com os repatriados, recém-chegados da Faixa de Gaza, durante almoço oferecido a eles, hoje (25). pic.twitter.com/VT6wJtLHC8
— SecomVc (@secomvc) December 25, 2023
O almoço de Natal aconteceu no hotel de trânsito da Base Aérea da capital federal. Das 30 pessoas resgatadas – 16 brasileiros com dupla nacionalidade e 14 familiares palestinos –, 21 participaram do evento, porque as demais já voltaram para os seus estados de origem.
Este é o terceiro grupo a ser resgatado de Gaza pelo governo brasileiro. Eles deixaram a região na sexta-feira (22) e embarcaram no dia seguinte do Aeroporto Internacional do Cairo, no Egito.
De acordo com informações do UOL, o presidente também mostrou indignação com a morte de mulheres e crianças, e a “destruição do patrimônio que foi construído pelo povo palestino”.
Lula assegurou que o governo federal continuará as ações de repatriação daqueles que desejam retornar ao Brasil. “Enquanto tiver alguém na Faixa de Gaza querendo voltar para o Brasil, nós estaremos à disposição para esses casos”, garantiu.
O petista ainda saiu em defesa da criação de um Estado palestino. “Há muito tempo defendo a criação de um Estado palestino e continuamos brigando na ONU para que seja construído o Estado palestino e que os dois povos possam viver em paz”.
Os brasileiros e parentes repatriados da Faixa de Gaza já estão em Brasília. O avião VC-2 trazendo os 32 resgatados pousou às 23h24 na Base Aérea. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o grupo nesse retorno ao Brasil.
Os repatriados aguardavam há mais de um mês para deixar a região do conflito entre Israel e Hamas. “Agradecemos muito do fundo do coração a todos que ajudaram a gente a chegar aqui. Não estou acreditando ainda que estou aqui, que estou viva", disse a jovem Shahed Al-Banna, de 18 anos.
O grupo ficará hospedado por, pelo menos, dois dias no Hotel de Trânsito de Oficiais, na Base Aérea. Eles receberão apoio psicológico, cuidados médicos e imunização.
Depois desse período, o grupo vai se dividir Brasil afora. Vinte e quatro pessoas irão para São Paulo, sendo que 12 ficarão na casa de parentes e outros 12 em um abrigo especializado em acolhimento de refugiados no interior do estado. Quatro ficarão em Brasília, dois seguirão para Florianópolis (SC), um irá para Cuiabá (MT) e outro para Novo Hamburgo (RS).
Ao chegarem ao Brasil, também será feita a regularização migratória, pela Polícia Federal, e a emissão de outros documentos que permitam o acesso a serviços públicos e ao emprego.
Das 32 pessoas, 22 são brasileiros, sete são palestinos naturalizados brasileiros e três são palestinos parentes próximos de brasileiros. No total, são 17 crianças, nove mulheres e seis homens.
RESGATES
Este é o décimo voo de resgate da Operação Voltando em Paz, liderada pelo governo federal para repatriação de brasileiros em áreas de conflito no Oriente Médio.
Desde o início da guerra entre Israel e Hamas, o Brasil resgatou 1.477 pessoas e 53 animais domésticos. Os primeiros resgatados desembarcaram no Brasil em 11 de outubro. Do total, foram 1.462 brasileiros, 11 palestinos, três bolivianas e uma jordaniana. O grupo que chegou nesta segunda-feira, no entanto, é o primeiro que estava em Gaza, região onde se concentra a maior parte do conflito.
Os outros voos da Operação Voltando em Paz partiram de Tel Aviv, em Israel, de onde saiu a maioria dos resgates, e de Amã, na Jordânia, com brasileiros que estavam em Israel e no território palestino da Cisjordânia.
Os brasileiros que chegam hoje cruzaram a fronteira da Faixa de Gaza com o Egito, pelo Portal de Rafah, no último domingo (12), após serem contemplados na sétima lista de autorização da saída de estrangeiros de Gaza.
Eles chegaram ao Cairo no período da noite, onde foram recepcionados por equipes médicas e de psicólogos. Eles jantaram, dormiram e tomaram café da manhã nesta segunda-feira (13), antes de embarcarem para o Brasil. O voo fez duas paradas técnicas: uma em Las Palmas, na Espanha, e outra na Base Aérea do Recife, já em solo brasileiro.
GUERRA
No dia 7 de outubro, o Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza, lançou um ataque surpresa de mísseis contra Israel e a incursão de combatentes armados por terra, matando civis e militares e fazendo centenas de reféns israelenses e estrangeiros. Em resposta, Israel bombardeou várias infraestruturas do Hamas em Gaza e impôs cerco total ao território, com o corte do abastecimento de água, combustível e energia elétrica.
Os ataques já deixaram milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois territórios, sendo a maior parte em Gaza.
O Brasil retirou da região do conflito no Oriente Médio um total de 1.137 brasileiros por meio da Operação Voltando em Paz, iniciativa do governo brasileiro para trazer nacionais que desejam sair da zona de guerra. Outros 150 brasileiros continuam na região no aguardo da repatriação: 120 em Israel e cerca de 30 na Faixa de Gaza.
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Foram seis voos desde o dia 10 de outubro, sendo que o último, com 221 brasileiros, deixou a área de conflito e deve chegar ao país na madrugada desta quinta-feira (18). As informações são da Agência Brasil.
“Com isso, nós encerramos a primeira fase da maior operação de repatriação de brasileiros em zona de conflito, excluída, portanto, a pandemia, desde 2006”, relatou o ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira nessa quarta-feira (18), em Brasília, em entrevista à imprensa.
Vieira destacou que a operação disponibilizou veículos para transportar os brasileiros das áreas centrais de Jerusalém e Tel Aviv até o aeroporto e que toda operação foi acompanhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Agora, o Itamaraty aguarda a possibilidade de retirar os brasileiros da Faixa de Gaza, alvo dos bombardeios diários de Israel. "O presidente Lula falou com o presidente do Egito, El-Sissi, eu falei ontem com o ministro do Exterior do Egito pedindo o apoio para que o os brasileiros possam ser evacuados assim que essa passagem for aberta”, informou o ministro.
Duas aeronaves, um KC-390 e um KC-30, estão de prontidão, uma em Roma, na Itália, e outra no Rio de Janeiro, para trazer mais brasileiros, “em virtude das listas estão sendo compostas pela nossa Embaixada”, relatou o comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno. Há ainda 15 estrangeiros de países latino-americanos, da Bolívia, Argentina, Uruguai e Paraguai, que solicitaram ajuda ao Brasil para deixar a região da guerra.
“Evidentemente, foi dada preferência nos primeiros voos aos cidadãos brasileiros. Mas estamos programando que, no último voo dessa primeira faze, se possa transportar 15 estrangeiros ainda interessados em voltar ao Brasil e daqui para seus países”, afirmou o ministro Mauro Vieira.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.