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Artigos

Isabela Suarez e Georges Humbert
Direito e Sustentabilidade III
Fotos: André Carvalho/ BN Hall/ Divulgação

Direito e Sustentabilidade III

Em 2025 o Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade chega à sua 3ª edição consolidado como um dos mais relevantes eventos no cenário jurídico e empresarial do Brasil. Realizado na cidade de Salvador, já reuniu mais de 1.500 congressistas em suas edições anteriores, promovendo debates de alto nível sobre temas essenciais e contemporâneos.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Diego Brito indica preocupação com frota e aponta “última milha” como desafio no trânsito de Salvador

Diego Brito indica preocupação com frota e aponta “última milha” como desafio no trânsito de Salvador
Foto: Alana Dias / Bahia Notícias
O superintendente de Trânsito de Salvador (Transalvador), Diego Brito, comentou sobre a preocupação da pasta com o crescimento da frota de veículos na capital baiana. Segundo ele, Salvador já conta com mais de 1,2 milhão de veículos, sem considerar os carros que vêm da região metropolitana e circulam diariamente pela cidade. Para lidar com esse desafio, o prefeito Bruno Reis (União), em parceria com a Transalvador, tem implementado medidas para melhorar a mobilidade urbana.

redemoinho

VÍDEO: Redemoinho destrói telhado de aeroporto no interior baiano e atinge aeronave
Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste

Um redemoinho destruiu o telhado do Aeroporto Regional José Valério em Paramirim e atingiu uma aeronave no início da tarde deste domingo (13). De acordo com informações do Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o fato foi registrado por volta das 13h40. 

 

No momento, apenas o vigilante estava no local, mas ele não feriu. O telhado do aeroporto, com uma estrutura extremamente pesada, cedeu e acabou atingindo a parte traseira da aeronave, que pertence a um empresário.

 

O avião havia pousado por volta do meio-dia. De acordo com o vigilante, o vento veio com tudo e foi levantando e retorcendo a estrutura do telhado. Uma equipe do setor municipal de infraestrutura já foi até o local para realizar um levantamento dos danos causados.

 

Um guincho retirou a parte do telhado de cima da aeronave. O redemoinho atingiu apenas a região do aeroporto da cidade.

 

Veja vídeo de como ficou o aeroporto:
 

Inspirado no Axé e discursos marginais, baiano lança livro para custear doutorado em Lisboa
Foto: Tamires Maia / Divulgação

Nascido em Alagoinhas, no Agreste baiano, Adrião Filho (30) é formado em Direito, tem mestrado em Ciências Sociais, mas encontrou na poesia que lhe acompanha desde a infância a possibilidade de viabilizar o doutorado em Lisboa, Portugal.

 

Inspirado pela paisagem rural e o gosto pelas letras herdado do avô, o advogado e poeta lançou recentemente seu primeiro livro, “Redemoinho”, cuja renda será revertida para custear sua segunda incursão acadêmica na Europa. A primeira delas foi entre 2015 e 2018, quando, no intuito de se debruçar na pesquisa sobre estado de bem estar social, estudou o programa Bolsa Família em mestrado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, na França. 

 

Para concretizar aquela empreitada, ele reuniu as economias de mais de cinco anos de trabalho na Federação dos Comerciários, onde passou pelo cargo de assistente de administração, até conseguir uma vaga no setor jurídico, área de sua formação. 

 

Durante a experiência internacional, Adrião tinha sede de conhecimento e aproveitou todas as possibilidades, dentro e fora da Universidade. “Através do Mestrado eu pude descobrir que o Bolsa Família, querendo ou não, é um programa de viés neliberal de transferência de dinheiro, de nascimento, digamos assim, de direita, mas abraçado pela esquerda. E nesse meio de campo conturbado e não muito dado à reflexão, nós temos a direita chamando um programa cunhado nas escolas desta direita de comunista e esquerdista, e temos as esquerdas vendo o programa como seu, salvador das terras e dos céus”, explica o baiano, que a partir dos estudos visualizou com mais clareza a complexidade do cenário no Brasil. 

 


Adrião em um dos intervalos do Mestrado, enquantro trabalhava de babá cuidando dos irmãos Isaure e de Basile (o fotógrafo), que brincam em um parque em Paris | Foto: Arquivo Pessoal

 

 

Na França, quando aliava a pesquisa a serviços como babá e garçom, ele também despertou uma maior consciência de classe e a respeito dos direitos trabalhistas, já que o país é pioneiro na luta pela humanização das relações laborais. “Enquanto estudante de direito, atuei muito na área trabalhista. Foi interessante ver o cenário da legislação na França. Coisas simples mostraram como o zelo pelo cidadão traz uma resposta à saúde pública futura”, conta Adrião, lembrando um episódio no qual colegas mulheres da época em que servia mesas em uma creperia de Paris não podiam carregar insumos pesados, pois estudos indicavam que aquele tipo de atividade era agravante para a incidência de câncer no colo do útero.

 

Já ambientado, ao concluir os estudos, o pesquisador, advogado e poeta poderia seguir no país, após ser aprovado em um doutorado com um sociólogo especialista em pobreza. A realidade no Brasil, entretanto, abortou o projeto. Era outubro de 2018 quando ele resolveu “deixar o discurso” e partir para o concreto, retornando à terra natal para votar no segundo turno das eleições presidenciais. “Era uma questão de humanidade”, lembra. “Decidi voltar para o Brasil, não me arrependo, mas sigo chocado com o quão desumano, vil, perverso e pervertido o ser humano pode ser ao tratar temas tão sensíveis e importantes, como se fosse futebol”, avalia, em crítica frontal à polarização protagonizada pelos chamados “petralhas” e “bolsominions”.

 

De volta à casa, Adrião trabalhou por seis meses no escritório de advocacia do pai, chegou a pensar em enveredar na política como vereador, mas entendeu que a dureza da disputa eleitoral e a burocracia do ofício de operador das leis não lhe despertavam a mesma paixão que as artes. Em 2019 ele resolveu se mudar para São Paulo e viver com a namorada da época. Durante um ano, o baiano deu aulas de francês, até fez algumas petições para complementar a renda, mas se dedicou de corpo e alma às letras.

 


Adrião com o avô e o irmão recém-nascido, no avarandado da casa dos avós, próximo a Rafael Jambeiro, nos Dez Réis, onde ele escutava histórias passadas de geração a geração | Foto: Arquivo Pessoal

 

Foi naquele período, fruto das andanças pela capital paulista que nasceu o livro “Redemoinho”. O despertar surgiu pelas ruas do bairro de Santa Cecília, quando um taxista gritou para um morador de rua: “vá trabalhar, vagabundo!”. “O mendigo era conhecido na região, trabalhava com coleta seletiva. Aí ele deu risada, olhou para o taxista e falou assim: ‘rapaz, eu tenho endereço fixo, não devo ao banco não, eu sou livre, vá trabalhar você, vagabundo!’. Eu achei genial, o taxista deu risada, buzinou pra ele e seguiu”, conta o poeta. “E aí, eu falei: gente, tá aí! Tudo é uma questão de afeto, de acolhimento”, conclui o artista de discurso acelerado, revelando que vez por outra é incompreendido pelos amigos, mas diz ser bem interpretado pelos “ditos mendigos e os doidões”, que nunca lhe pediram que repetisse suas falas. “No final, o que importa é estar abraçado, é o diálogo estar fluindo alí”, conclui. 

 

O grande fio condutor da história, então, virou aquele morador de rua. “Ele me permite falar sobre os atores sociais marginalizados, falar dos discursos marginais, que falam de verdades da sociedade, me possibilita ser o observador, porque tudo passa por ele na rua. Ele me possibilita costurar a ideia de afeto e acolhimento. E aí eu falei: ‘temos aí um personagem’”, detalha Adrião Filho. 

 

Além da inspiração concreta das ruas, as tradições ancestrais também deram tom ao projeto. “Redemoinho foi girando, os orixás foram permitindo com muito axé, porque eles costuram todo esse novelo de redemoinhos que giram e giram. Escutando o ‘Obatalá - Uma Homenagem a Mãe Carmen’, encabeçado por Gil, eu pensei: é isso. Ela [Mãe Carmen] fala que terreiro é um espaço de acolhimento, um espaço de afeto, fala que não há hierarquia como lá fora, mas o respeito que forma hierarquia. Aqui todo mundo é pai, é irmão, irmã, filhos e filhas. E aí eu falei: é isso que é basicamente a mensagem de ‘Redemoinho’: acolhimento e afeto”, explica.

 

Paralelo à obra literária, a ideia de seguir os estudos nunca morreu para o baiano, que por indicação de um amigo residente em Portugal, viu as portas se abrirem para o doutorado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Desta vez, a pesquisa é na área de Gestão de Patrimônio Imaterial, com o tema “Terreiros de Candomblé - Potências Socioeconômicas“, que casa com o livro e toda sua trajetória, tanto acadêmica quanto pessoal. 

 

“Eu vi a oportunidade e pensei que estava diante de um tema que é muito importante. Porque eu sempre falei isso: os marginais, via de regra, são os explorados. A gente pega a mulher, que sofre feminicídio, machismo, e a sociedade global vai da economia doméstica e faz trilhão no mundo e não é paga; você bota o Brasil, a sociedade foi construída pelos pretos, que são os marginais; os índios; os homossexuais que são abusados em toda estrutura. Estruturalmente você vai ver que os marginais são abusados, explorados, oprimidos e expropriados da possibilidade do ser”, conta Adrião, que a partir desta análise entendeu que os orixás “costuram todas as narrativas”, desde o livro até o doutorado. “O que é o terreiro na Bahia e em Salvador? É uma potência socioeconômica. Por quê? Na pandemia, a cidade de Salvador deixa de receber R$ 1,7 bilhão sem o Carnaval. O Carnaval da Bahia é diferenciado e é essa grande festa por quê? Porque, basicamente, se inspira na festa de terreiro, ou seja, no grande culto chamado festa, que é o grande presente que nos foi dado por Olodumare”, concluiu o poeta, destacando a contribuição social e econômica das religiões de matriz africanas, ainda que elas sejam marginalizadas. 

 

“Partindo do universo que se delimita e se expande dentro dos Terreiros de Candomblé, temos a pretensão de trabalhar com uma tese que gire em torno ‘Dos ganhos socioeconômicos que se advêm da implementação de políticas públicas de proteção ao patrimônio imaterial (fazendo uma imersão no universo da pretitude baiana), articuladas às proposições das convenções internacionais’. Enfim, a correta gestão do patrimônio imaterial tem o poder de preservar, valorizar e ampliar os bens que o compõem”, resume.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
A escolha de quem senta ao seu lado pode fazer toda diferença, especialmente quando vai se aproximando a eleição. Outro bom sinal é ver quem aparece nas redes sociais - a questão é não criar expectativas sobre reciprocidade, viu, Cacique? Agora o que me chamou a atenção mesmo foi a novidade do Correria. Só não foi pior do que a nova ideia da equipe do Ferragamo. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Vereador João Cláudio Bacelar é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira

Vereador João Cláudio Bacelar é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira
O vereador de Salvador João Cláudio Bacelar (Podemos) é o entrevistado do Projeto Prisma desta segunda-feira (11). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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