Artigos
O maior adversário de Lula é ele mesmo
Multimídia
Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
rapa
Ambulantes que trabalham nas festas populares de Salvador aprovaram, em assembleia, a criação da Associação das Trabalhadoras e Trabalhadores Ambulantes das Festas Populares de Salvador. Segundo a liderança Graziela Santos, a medida visa defender os direitos dos ambulantes de forma “mais organizada”. Além da criação da organização, os ambulantes também lançaram cartas pedindo a extinção do “RAPA”, apelido “carinhoso” aos policiais que realizam a apreensão de mercadorias de trabalhadores não licenciados.
“As festas de rua não existem sem os ambulantes. Nós somos primordiais para que os eventos de rua ocorram e não vamos aceitar que a prefeitura continue nos tratando como coisas, como lixos. As humilhações que passamos no carnaval do ano passado e em outras festas populares não podemos permitir que continuem. Apenas queremos trabalhar e garantir o sustento das nossas famílias. Por isso, resolvemos criar a Associação para fortalecer a nossa luta",afirmou Graziela, durante evento de criação da associação, na noite da última quinta-feira (10).
Na ocasião, o movimento também lançou a "Carta das Trabalhadoras e Trabalhadores Ambulantes à Sociedade Soteropolitana e à Prefeitura de Salvador". No documento, os membros da categoria teceram críticas ao Executivo municipal e solicitaram a exclusão do RAPA.
“A prefeitura não aceitou discutir a possibilidade de universalização da isenção da taxa de pagamento que também é um fator de exclusão, principalmente, das pessoas em condições mais vulneráveis; não oferece condições mínimas de higiene pessoal para nossa manutenção ao longo dos dias de festa; não disponibiliza banheiros e pedimos a imediata extinção do RAPA", afirma a carta (acesse a carta na íntegra aqui).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.