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ramon dino
A organização do Mr. Olympia confirmou, nesta quinta-feira (27), as datas e o local da edição 2026 do maior evento do fisiculturismo mundial. A competição ocorrerá entre os dias 24 e 27 de setembro, mais uma vez em Las Vegas, nos Estados Unidos — cidade que, pela 25ª vez na história, será o palco do show mais prestigiado da modalidade.
Embora a “capital do entretenimento” venha sediando o Olympia quase de forma ininterrupta desde 1999, a próxima edição terá uma novidade importante: a mudança de cenário. Depois de dois anos consecutivos no Resorts World, o evento migrará para o Palms Casino Resort, complexo localizado nas proximidades da famosa Las Vegas Strip e conhecido por receber grandes espetáculos internacionais. Lá acontecerão tanto a hospedagem dos atletas quanto as apresentações decisivas.
O período de classificação para o Mr. Olympia 2026 seguirá aberto até 30 de agosto, cerca de quatro semanas antes da competição. A IFBB implementou ajustes no sistema de pontuação e endureceu critérios em algumas categorias, o que aumentou o grau de dificuldade para obter vaga. Mesmo assim, o Brasil chega forte: 15 atletas já estão garantidos para a disputa até o momento.
Em 2025, o país conquistou três títulos — incluindo o histórico ouro de Ramon Dino, o primeiro brasileiro campeão do Olympia na categoria Classic Physique. Eduarda Bezerra (Wellness) e Natalia Coelho (Women’s Physique) também subiram ao topo do pódio, consolidando a hegemonia feminina do país no evento.
Criado em 1965 por Joe Weider, o Mr. Olympia é amplamente considerado a "Copa do Mundo do fisiculturismo". Das 60 edições realizadas, apenas dez ocorreram fora dos Estados Unidos — a última em 1992, na Finlândia. O domínio americano no calendário, porém, não impede o crescimento de outras nações.
O Brasil soma 16 títulos ao longo da história — 15 no feminino e um no masculino — e chega a 2026 embalado por resultados expressivos e um ciclo extremamente competitivo.
Ramon Dino entrou para a história do fisiculturismo ao conquistar o título da categoria Classic Physique no Mr. Olympia 2025, realizado neste sábado (11), em Las Vegas. O brasileiro se tornou o primeiro homem do país a vencer a competição mais prestigiada da modalidade.
Após o feito histórico, Dino utilizou as redes sociais para celebrar o momento mais marcante da carreira.
“Obrigado, meu Deus! Hoje vivi um sonho que carrego no coração há muito tempo. Eu pedi… e o Senhor cumpriu, no Teu tempo, não no meu. Amém”, escreveu o atleta.
A consagração foi acompanhada por uma onda de emoção e orgulho nacional. Com a bandeira do Brasil nas mãos e a medalha de campeão no peito, o acreano foi cercado por fãs, tirou fotos, recebeu abraços e ouviu o coro de “olê, olê, olê, olê, Dino, Dino!” vindo da plateia.
O título marca uma conquista inédita para o fisiculturismo masculino brasileiro. Até então, o país havia somado apenas triunfos femininos no Olympia — 14 medalhas de ouro, incluindo as três conquistadas nesta edição por Natália Coelho (Women’s Physique) e Eduarda Bezerra (Wellness).
O Brasil tem um novo campeão mundial no fisiculturismo. Ramon Dino fez história no último sábado (11), em Las Vegas (EUA), ao conquistar o título da categoria Classic Physique no Mr. Olympia 2025, a competição mais prestigiada do fisiculturismo mundial.
Conhecido como o “Dinossauro Acreano”, Ramon se tornou o primeiro homem brasileiro a vencer o Mr. Olympia, considerado a “Copa do Mundo” da modalidade. Com o feito histórico, ele embolsou 100 mil dólares (cerca de R$ 552 mil). O pódio ainda teve Mike Sommerfeld em segundo lugar, seguido por Terrence Ruffin, Josema Muñoz e Niall Darwen.
Ramon já havia se destacado nas prévias realizadas na manhã deste sábado, encerrando o pré-julgamento dos juízes no centro do palco, posição que indicava a liderança, em confronto direto com o alemão Sommerfeld e o norte-americano Ruff Diesel.
Nas finais, o trio voltou ao palco principal para definir o campeão. Ramon apresentou uma linha corporal extremamente simétrica, com destaque para as poses de costas, e confirmou o favoritismo, garantindo o título inédito para o país.
A conquista marca um momento histórico para o fisiculturismo brasileiro masculino, que até então não havia vencido o Mr. Olympia. Antes de Dino, o Brasil somava apenas títulos femininos — 14 medalhas de ouro no total, incluindo as três conquistas desta edição, com Natália Coelho (Women’s Physique) e Eduarda Bezerra (Wellness).
Na última quinta-feira (23), o fisiculturista Ramon Dino anunciou, por meio do seu canal no YouTube, a saída de Filipe "Faixa Preta" Pereira de sua equipe técnica. A decisão ocorre após o desempenho abaixo do esperado no Mr. Olympia 2024, em que Ramon, apontado como um dos favoritos para disputar o título com Chris Bumstead, terminou na quarta colocação. Veja abaixo:
Apesar do desligamento, Ramon agradeceu o trabalho realizado com Faixa Preta e informou que o novo treinador será anunciado após uma viagem futura. Chris Aceto, coach do atleta, seguirá na equipe, mesmo após críticas relacionadas à finalização do físico de Ramon durante a competição.
Ramon garantiu sua classificação para o Mr. Olympia 2025 ao vencer o Olympia Brasil. O acreano destacou que o foco desta temporada será evitar erros e conquistar o título da categoria Classic Physique, agora com a aposentadoria de Chris Bumstead, antigo campeão dominante da categoria.
Ramon Rocha Queiroz é o principal nome do fisiculturismo brasileiro atual. Ele compete na categoria com peso limite de 103 kg, em que venceu o Arnold Classic 2023 e foi vice-campeão do Mr. Olympia em duas ocasiões. Em 2024, conquistou o título da categoria Classic Physique no Mr. Olympia Brasil.
O Mr.Olympia, principal competição de fisiculturismo do mundo, encerrou sua 60ª edição na madrugada do último domingo (13). O destaque da competição ficou para a 6ª vitória consecutiva de Chris Bumstead, o Cbum, na categoria Classic Physique, enquanto o brasileiro Ramon Dino, principal rival do canadense desde que ambos subiram para a disputa da categoria em 2022 e vice na edição 2023, decepcionou e ficou na 4ª colocação.
Em meio às lágrimas, Cbum comoveu a todos ao anunciar sua aposentadoria dos palcos logo após a vitória. O atleta revelou que deseja se dedicar à família e a novos projetos. Veja o momento:
o discurso do cbum voltado para uma mente de campeão pode até parecer besteira mas se sua mente da start a ser um líder seu corpo acompanha o ritmo
— vir (@bbberrante) October 13, 2024
pic.twitter.com/FbDfiraPzm
Créditos: Old School Maromba News
Já Ramon Dino, que tinha a expectativa de novamente enfrentar Cbum, surpreendeu a todos ao aparecer transpirando muito e com tinta escorrendo pelo corpo. O erro, além de prejudicar a apresentação de suas poses, não foi bem-visto pelos juízes. Apesar de melhorar seu físico nas finais, o acriano ficou em quarto lugar. Confira:
Q cena triste Ramon dino escorrendo tinta no palco, o breon ajudando ele ????????????pic.twitter.com/hhDV4xQ1Ly
— dimi (@dimitrisanders_) October 12, 2024
Entre as surpresas da Classic Physique, o alemão Mike Sommerfeld, cotado para a 5ª colocação, chegou em segundo lugar, e Urs Kalecinski, também da Alemanha, repetiu o bronze da edição anterior.
Confira outros resultados do último dia do Mr.Olympia 2024:
Categoria Open Bodybuilding
- Samson Dauda
- Hadi Choopan
- Derek Lunsford
- Martin Fitzwater
- Andrew Jacked
Categoria Classic Physique
- Chris Bumstead
- Mike Sommerfeld
- Urs Kalecinski
- Ramon Dino (Brasil)
- Breon Ansley
Categoria Men's Physique
- Ryan Terry
- Ali Bilal
- Erin Banks
- Emanuel Hunter
- Edvan Palmeira (Brasil)
Categoria Cadeira de Rodas
- Harold Kelley
- Kevin Secundino
- Karol Milewski
- Gabriele Andriulli
- Josue Fabiano Barretto Monteiro (Brasil)
Categoria Bikini
- Lauralie Chapados
- Ashley Kaltwasser
- Jasmine Gonzalez
- Aimee Leann Delgado
- Vania Auguste
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Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".