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rainha diambi kabatusuila
Em celebração ao mês da Consciência Negra, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), campus Salvador, receberá nesta terça-feira (12), às 18h40, a rainha Diambi Kabatusuila, do povo Bena Tshiyamba, da República Democrática do Congo. O encontro será realizado no Salão Nobre como parte do seminário “Representatividade Negra nas Ciências e os Desafios para a Decolonialidade no Ensino Público”.
Além da presença da rainha, o evento contará com a participação de representantes do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), das professoras Anete Otília Cardoso e Daniele Santos, além da diretora de políticas afirmativas do Ifba, Norma Souza. A programação também inclui apresentações artísticas com Tacun Lecy, Erica Zaine e Osni Nascimento, que irão se apresentar com músicas, danças e ritmos relacionados às culturas africanas e afro-brasileiras.
A rainha Diambi Kabatusuila compartilhará suas experiências sobre a filosofia educacional africana e a cultura congolesa. O seminário reflete os princípios da Lei 10.639/03, que determina o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas. O evento será restrito à comunidade acadêmica e um formulário eletrônico de presença será disponibilizado para quem deseja receber certificado de participação.
VISITA DURA POR TRÊS DIAS
Durante sua visita de três dias a Salvador, Diambi também se reunirá com gestores de outras instituições, estudantes de escolas públicas e privadas, lideranças religiosas de matriz africana, além de representantes culturais afro-brasileiros. A rainha participará de eventos no Colégio Edvaldo Brandão Correia, na Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e no Ifba, promovendo intercâmbio cultural sobre a educação africana e a cultura congolesa.
A visita inclui ainda discussões sobre a rota afro Congo-Bahia, com a participação de agências de turismo, representantes de blocos de Carnaval, afoxés e iniciativas de empreendedorismo negro.
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Pérolas do Dia
Mário Negromonte Jr
"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".
Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.
