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rafael almeida
A polícia investiga se os últimos homicídios registrados em Feira de Santana podem ter relação com a operação deflagrada no Rio de Janeiro que resultou na morte de 121 pessoas, quatro delas policiais. A informação foi confirmada pelo coordenador da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coopin), delegado Rafael Almeida, durante um encontro entre as forças de segurança e a imprensa realizado nesta sexta-feira (31).
Segundo o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, na última semana, cinco homicídios foram registrados em diferentes bairros da cidade. Apesar dos casos, o delegado frisou que o município segue com redução expressiva nos índices de assassinatos ao longo do ano.
“Realmente foram cinco assassinatos na semana, mas mesmo assim a gente vem numa redução contínua. Até antes desses casos, Feira registrava 60% de queda nos homicídios em outubro. Agora, mesmo com as mortes recentes, seguimos com 50% de redução, o que ainda é um dado muito positivo”, afirmou o delegado.
Segundo o coordenador, ainda não há confirmação de que os crimes ocorridos em Feira estejam diretamente ligados à operação realizada no Rio no último dia 28, mas há indícios de reflexos das ações de combate às facções.
“Eles foram atingidos no centro do poder e isso se reflete entre integrantes em várias regiões do país. Fala-se em crime organizado, mas nem sempre é algo realmente estruturado. Às vezes, eles reagem de forma desordenada, surfando em uma onda que não é verdadeira”, explicou.
A Delegacia de Homicídios de Feira de Santana, sob responsabilidade do delegado Gustavo Coutinho, conduz as investigações. Um relatório mais detalhado deve ser apresentado nos próximos dias, para esclarecer se há, de fato, conexão com os fatos registrados no Rio de Janeiro.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).