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queda de ponte
Não há risco de contaminação nas águas do Rio Tocantins, na região onde caiu a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre o Maranhão e o Tocantins. Com isso, a água está liberada para o consumo. A informação foi repassada pelo governador do Maranhão, Carlos Brandão, em uma rede social.
Segundo Brandão, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) emitiu um parecer técnico de que não há risco de contaminação nas águas do rio. Havia o risco de a queda de três caminhões no desabamento da ponte, em 22 de dezembro, transportando cerca de 25 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, produto químico corrosivo, pudesse contaminar as águas.
“A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) acaba de emitir parecer técnico informando que não há risco de contaminação nas águas do rio Tocantins quanto ao processo referente ao consumo. Com isso, informo que a captação da água para abastecimento de Imperatriz será retomada imediatamente. Outras análises estão sendo realizadas, com apoio das equipes do nosso @GovernoMA, para garantir a segurança integral de todos”, disse Brandão na noite de ontem (24).
Na segunda-feira (23), autoridades do Tocantins e do Maranhão lançaram um alerta para a população evitar o consumo, utilização e banhos nas águas do Rio Tocantins, na região onde a ponte caiu.
O aviso foi lançado após a confirmação da presença de cargas com substâncias perigosas, incluindo defensivos agrícolas e produtos químicos corrosivos, como ácido sulfúrico. A orientação foi destinada, especialmente, às populações de Aguiarnópolis, Maurilândia do Tocantins, Tocantinópolis, São Miguel do Tocantins, Praia Norte, Carrasco Bonito, Sampaio, Itaguatins, São Sebastião do Tocantins e Esperantina, no Tocantins.
No Maranhão, o alerta vale para as cidades de Estreito, Porto Franco, Campestre, Ribamar Fiquene, Governador Edson Lobão, Imperatriz, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios e São Pedro da Água Branca.
Além da recomendação para que os moradores dos municípios afetados evitassem qualquer contato direto com a água do Rio Tocantins, incluindo banhos e o consumo de água, a captação de água para o abastecimento de água de Imperatriz também foi suspenso.
A ANA, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (SEMA) realizou a coleta de amostras de qualidade da água do Rio Tocantins em cinco pontos desde a barragem da usina hidrelétrica de Estreito, na divisa entre o Tocantins e o Maranhão até o município de Imperatriz (MA), localizado rio abaixo do ponto do desabamento.
Após o parecer, a agência informou que os testes vão continuar sendo realizados. O Governo do Tocantins ainda não informou se também liberou o consumo para os municípios.
A queda da ponte deixou quatro pessoas mortas (três mulheres e um homem). Outras 13 pessoas continuam desaparecidas. As buscas foram retomadas nesta quarta-feira (25) com botes pelo Corpo de Bombeiros.
Equipes do Corpo de Bombeiros retomaram, na manhã desta terça-feira (24) as buscas pelos 13 desaparecidos na queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados do Maranhão e do Tocantins. As buscas, entretanto, estão tendo que ser realizadas apenas em botes e lanchas, uma vez que a água pode estar contaminada com a queda de caminhões que transportavam materiais tóxicos.
Até o momento desta reportagem quatro mortes haviam sido confirmadas, de 3 mulheres com idades entre 11 e 45 anos e um homem de 42. Uma destas mulheres, Andreia Maria de Souza, de 45 anos, conduzia um caminhão com mais de 70 toneladas de ácido sulfúrico, que pode ter contaminado a água do rio Tocantins.
Além do caminhão de Andreia, há informações de que outra carreta, carregando 22 mil litros de agrotóxicos, também possa ter caído no rio. Amostras da água foram recolhidas por órgãos ambientais federais para averiguar se há risco para a população. Ainda assim, o governo do Maranhão pediu para moradores e prefeituras não usarem a água do rio para abastecimento.
Embora não haja certeza de que houve vazamentos destes caminhões, as buscas estão sendo realizadas apenas com botes e lanchas. Mergulhadores da Marinha auxiliam na operação, mas não entram na água devido à suspeita de contaminação.
Caso os produtos tóxicos ainda estejam contidos nos caminhões, a informação é de que uma empresa especializada deverá realizar a remoção. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) estima que 19 cidades dos dois estados podem ter sido impactadas com o vazamento de material tóxico causado pela queda da ponte.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.