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queda de aviao no cazaquistao
As caixas-pretas do avião fabricado pela Embraer que caiu no Cazaquistão, na última quarta-feira (25), e que deixou 38 mortos, devem chegar ao Brasil nesta terça-feira (31). Os gravadores de voo serão recebidas pela Força Aérea Brasileira (FAB), para serem analisadas no Laboratório de Leitura e Análise de Dados (Labdata).
Os trabalhos de decodificação de dados devem começar imediatamente. Além dos investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), participarão do processo três agentes do Cazaquistão, local da queda do avião, três do Azerbaijão, local de partida da nave, e três da Rússia, local no qual o avião pousaria.
O jato E190 da Embraer, pertencente a empresa aérea Azerbaijan Airlines, havia saído da capital do Azerbaijão, Baku e tinha como destino a cidade russa de Grózni, capital da Chechênia. Ao todo, 29 pessoas sobreviveram à queda.
O anexo 13 da Convenção sobre Aviação Civil Internacional permite que um país soliciete a outro para colaborar na investigação de um acidente aéreo. No caso, o pedido foi feito à FAB pelas autoridades aeronáuticas do Cazaquistão, tendo em vista as tecnologias de ponta mantidas pelo Cenipa.
O avião, que carregava 67 passageiros, caiu durante o natal deste ano, deixando 38 mortos e 29 feridos. As primeiras informações divulgadas apontavam que a nave, de fabricação brasileira da Embraer, teria colidido com pássaros, causando a perda de controle. Imagens, entretanto, mostram perfurações nos destroços que levantaram dúvidas sobre o ocorrido.
Órgãos internacionais questionam se o avião não teria sido abatido pelo sistema de defesa aérea da Rússia. O país, entretanto, afirmou que o piloto decidiu desviar de rota em meio a uma densa neblina em uma área onde havia alerta sobre drones ucranianos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.