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Monitoramento realizado pelo Instituto Quaest em redes como Facebook, Instagram e X revela: 53% das publicações feitas na noite desta segunda-feira (4) foram favoráveis à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de impor prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A decisão de Moraes foi tomada diante do descumprimento, por Bolsonaro, de medidas cautelares já impostas pelo STF. Conforme afirmou o ministro, houve a publicação nas redes sociais de falas feitas por Bolsonaro, pelo telefone, durante as manifestações realizadas no último domingo (3), o que ele considerou uma tentativa de coagir o STF e obstruir a Justiça.
O instituto Quaest monitorou 1,16 milhões de publicações que mencionaram a prisão domiciliar do ex-presidente. De acordo com o levantamento, 47% das postagens se manifestaram contra a decisão de Alexandre de Moraes, o que revelou um cenário “altamente polarizado” nos debates que aconteceram nas redes.
Na rede X, por exemplo, termos de pesquisa contra e a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro ficaram desde a noite de segunda e na manhã desta terça (5) entre os principais assuntos comentados na rede. Até as 10h30 de hoje, o termo mais comentado na rede X é “Bolsonaro preso”, com mais de 300 mil postagens.
Em segundo lugar no trending topcis da rede X aparece o termo “Democracia venceu”, e em terceiro “Chega de golpe”. Esses termos concentram boa parte das críticas ao ex-presidente.
Já a oposição tem se dividido nas críticas feitas em suas postagens. Um dos termos mais mencionados por defensores do ex-presidente é “Vaza Toga”, em referência às mensagens vazadas de assessores do ministro Alexandre de Moraes que indicariam que a estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teria sido usada para investigar de forma ilegal pessoas que supostamente participaram dos atos de 8 de janeiro de 2023.
Outros termos utilizados por críticas do STF e do ministro Alexandre de Moraes, e que figuram entre os assuntos mais discutidos, estão “Abuso de poder”, “Brasil refém”, “Brasil na rua”, e “Greve geral”.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não tem o “direito” de criticar o processo em que o ex-presidente Jair Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), e nem mesmo o tarifaço de 50% que ele está impondo aos produtos brasileiros será capaz de impedir o julgamento.
Esses são alguns dos resultados obtidos por uma pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (28). Segundo o levantamento, 59% dos brasileiros afirmam não acreditar que a ação de Donald Trump contra o Brasil seja capaz de interromper o julgamento no STF e reverter a inelegibilidade de Jair Bolsonaro.
Por outro lado, 31% dos entrevistados pela Genial/Quaest afirmam que sim, o presidentre norte-americano, com seu tarifaço e outras ameaças, como sanções aos ministros do STF e membros do governo Lula, é capaz de alterar a situação eleitoral do ex-presidente. Outros 10% afirmaram não saber ou não responderam.
A incapacidade de Trump de interferir no julgamento do STF é vista de forma mais acentuada entre os que afirmam ter votado no presidente Lula em 2022. Um total de 69% desses eleitores disseram acreditar que Trump não mudará a situação de Bolsonaro, enquanto 23% disseram que ele pode sim influenciar o processo na justiça brasileira.
Já entre os eleitores de Jair Bolsonaro, 46% veem com bons olhos as iniciativas do presidente norte-americano para reverter a inelegibilidade, contra 45% que estão pessimistas em relação ao sucesso dessa empreitada. Antes de anunciar a elevação das tarifas, Donald Trump postou mensagens e deu entrevistas exigindo o fim do processo contra o seu aliado no Brasil.
A pesquisa também mostrou que 57% brasileiros avaliaram que Trump não tem “direito” de criticar o processo em que Bolsonaro é réu. Outros 36% entendem que o presidente dos Estados Unidos tem essa prerrogativa, e 7% não sabem ou não responderam.
As novas tarifas impostas aos produtos brasileiros, que podem começar a valer a partir de 1º de agosto, foram rejeitadas por 72% dos eleitores, ainda segundo a Quaest. A maioria dos entrevistados afirma que Trump estaria errado ao apostar no tarifaço.
O levantamento ouviu 2.004 pessoas entre os dias 10 e 13 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com 95% de nível de confiança.
Levantamento realizado pela Quaest sob encomenda da Genial Investimentos mostra que a avaliação negativa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva oscilou para cima entre os deputados federais. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (2) e indicam que 46% dos parlamentares avaliam de forma negativa a terceira administração do petista. No último levantamento, em maio de 2024, esse percentual somava 42%.
Outros 27% avaliam como positiva a gestão de Lula – frente aos 32% que avaliavam da mesma forma em maio do ano passado. Os números oscilam dentro da margem de erro, de 4,5 pontos para mais ou para menos. A avaliação regular ficou em 24%, enquanto 3% não souberam ou não responderam.
No total, foram entrevistados 203 deputados, o que corresponde a 40% da composição da Câmara. Segundo a Quaest, a amostragem foi feita por região geográfica e pela orientação ideológica dos partidos — com base no projeto Brazilian Legislative Surveys.
O levantamento divulgado pela Quaest, nesta quinta-feira (03), aponta que os brasileiros temem uma reeleição de Lula quase tanto quanto temem um retorno político do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os dados apontam que 44% dos entrevistados disseram ter mais medo da volta do ex-presidente e 41% dizem ter mais medo da continuidade do presidente atual.
A pesquisa, encomendada pela revista Genial Investimentos, ouviu 2.004 pessoas de 16 anos ou mais entre os dias 27 e 31 de março e possui margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
No que diz respeito aos posicionamentos políticos e partidos, o levantamento questinou se os entrevistados se identificam mais com o “petismo e antipetismo”. O resultado foi que 57% rejeitam todos os partidos, 17% dos entrevistados dizem que se identificam com o PT, e 8% com o PL. Os demais aparecem com 1%.
Na mesma linha, 33% disseram que não têm posicionamento político. Já lulistas/petistas são 19%. 12% se consideram mais à esquerda, porém não lulista ou petista. Mais à direita, porém não bolsonarista, são 21% e bolsonaristas são 12%.
Ao contrário da visão de agentes do mercado financeiro, que passaram a desaprovar sua atuação muito mais do que apoiar, a quantidade de brasileiros que aprova o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é maior do que aqueles que dizem ser “ruim” ou “péssima” a avaliação do petista. Pesquisa divulgada pelo PoderData nesta quinta-feira (20) revela que 29% dos entrevistados considera “ótimo” ou “bom” o trabalho, resultado superior aos 28% do levantamento realizado em maio do ano passado.
O PoderData constatou que subiu de 33% para 34% os que avaliam a atuação de Fernando Haddad como apenas “regular”. Já os que dizem que o trabalho do ministro da Fazenda é “ruim” ou “péssimo” foram 24% (contra 25% da última pesquisa).
Na visão dos agentes do mercado, medida por pesquisa da Quaest, a desaprovação a Haddad passou de 24% em dezembro de 2024 para 58% agora em março. Entre os analistas do universo das finanças, o ministro tem aprovação positiva de apenas 10%, e os que dizem ser “regular” o seu trabalho foram 32% dos entrevistados.
Já na nova pesquisa do PoderData, o trabalho do ministro Fernando Haddad é melhor avaliado entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro do que a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para 25% dos eleitores de Bolsonaro, Haddad faz um trabalho “ótimo” ou “bom”, índice que chega a apenas 5% quando os entrevistados avaliam o presidente.
A atuação de Lula é vista como “ruim” ou “péssima” por 78% dos bolsonaristas, número que cai para apenas 27% quando o avaliado é o ministro da Fazenda. E entre os eleitores de Lula, Haddad é avaliado como “ruim” ou “péssimo” por 21% dos entrevistados, enquanto 33% avaliam o trabalho do ministro como “ótimo” ou “bom”.
Mesmo entre os seus próprios eleitores, o presidente Lula não obtém resultados expressivos na avaliação da sua atuação. Um total de 38% dos seus eleitores dizem que seu trabalho neste terceiro mandato seria “ótimo” ou “bom, contra 45% que responde “regular” e outros 21% que acreditam ser “ruim” ou “péssima” o governo Lula.
A pesquisa PoderData foi realizada de 15 a 17 de março de 2025. Foram entrevistadas 2.500 pessoas com 16 anos de idade ou mais em 198 municípios nas 27 unidades da Federação. Foi aplicada uma ponderação paramétrica para compensar desproporcionalidades nas variáveis de sexo, idade, grau de instrução, região e renda. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Divulgado nesta quarta-feira (26), um levantamento da Quaest aponta que a desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) supera 50% em oito estados brasileiros. Em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, a rejeição ultrapassa os 60%.
A pesquisa, contratada pela Genial Investimentos, mostra ainda uma queda de mais de 15 pontos percentuais na aprovação de Lula na Bahia e em Pernambuco, estados onde o petista venceu as eleições presidenciais de 2022. Pela primeira vez, a desaprovação do presidente supera numericamente a aprovação nesses dois estados.
O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 23 de fevereiro com eleitores a partir de 16 anos nos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. A margem de erro é de três pontos percentuais na maioria dos estados, com exceção de São Paulo, onde é de dois pontos percentuais.
Esta é a primeira vez que o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul são incluídos nas pesquisas da Quaest sobre a avaliação do governo Lula. Os demais seis estados já haviam sido analisados anteriormente.
Veja os números na Bahia:
A desaprovação do presidente Lula superou numericamente a aprovação pela primeira vez na Bahia: 51% desaprovam, enquanto 47% aprovam o governo federal. A pesquisa indica ainda que houve crescimento de 18 pontos entre os que avaliam negativamente o petista e queda de 19 pontos entre aqueles que aprovam. Foram ouvidas 1.200 pessoas e a margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.
O cantor Gusttavo Lima utilizou suas redes sociais, nesta segunda-feira (6), para compartilhar com seus seguidores, sua reação sobre o resultado da pesquisa Genial/Quaest com cenários eleitorais para 2026.
“Não esperava por um resultado desse agora. Só Deus pode parar um sonho. O Brasil tem jeito. Não vamos desistir do Brasil. Nossa história está começando agora. Vamos com tudo”, declarou o cantor, no vídeo postado em suas redes sociais.
A pesquisa apontou que o cantor é o adversário que apresenta a menor diferença para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, em um possível segundo turno na eleição presidencial de 2026. A pesquisa ouviu 4.500 pessoas presencialmente entre os dias 23 e 26 de janeiro.
O cantor Gusttavo Lima é o adversário que apresenta a menor diferença para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um possível segundo turno na eleição presidencial de 2026. A informação consta na pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta segunda-feira (3). O maior contraste ocorre na disputa entre Lula e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União).
No cenário em que enfrenta Gusttavo Lima, Lula aparece com 41% das intenções de voto, enquanto o sertanejo registra 35%. Os indecisos somam 3%, e brancos, nulos ou aqueles que não pretendem votar representam 21%.
Já contra Ronaldo Caiado, o atual presidente atinge 45%, enquanto o governador goiano fica com 26%. Nesse cenário, 4% dos entrevistados se declararam indecisos, e 25% afirmaram que votariam em branco, anulariam o voto ou não compareceriam às urnas.
O levantamento considerou seis possíveis disputas no segundo turno da eleição presidencial de 2026. Em todas as simulações, Lula aparece à frente dos adversários.
A pesquisa ouviu 4.500 pessoas presencialmente entre os dias 23 e 26 de janeiro. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Confira abaixo os cenários:
Cenário 1
Lula (PT) – 41%
Gusttavo Lima (Sem partido) – 35%
Indecisos – 3%
Branco/Nulo/Não vai votar – 21%
Cenário 2
Lula (PT) – 44%
Eduardo Bolsonaro (PL) – 34%
Indecisos – 3%
Branco/Nulo/Não vai votar – 19%
Cenário 3
Lula (PT) – 44%
Pablo Marçal (PRTB) – 34%
Indecisos – 3%
Branco/Nulo/Não vai votar – 19%
Cenário 4
Lula (PT) – 43%
Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 34%
Indecisos – 4%
Branco/Nulo/Não vai votar – 19%
Cenário 5
Lula (PT) – 45%
Romeu Zema (Novo) – 28%
Indecisos – 4%
Branco/Nulo/Não vai votar – 23%
Cenário 6
Lula (PT) – 45%
Ronaldo Caiado (União) – 26%
Indecisos – 4%
Branco/Nulo/Não vai votar – 25%
Duas semanas depois que o governo Lula revogou a Instrução Normativa da Receita Federal que ampliava a fiscalização do órgão sobre todo tipo de movimentação financeira, foi registrado aumento no volume de transações via Pix em todo o país. O crescimento foi apurado no período de 16 a 27 de janeiro, logo depois que fortes críticas da população e vídeos com fake news sobre taxação do Pix levaram a equipe econômica a revogar a medida da Receita que havia entrado em vigor no primeiro dia de 2025.
Segundo o Sistema de Pagamentos Instantâneo (SPI) do Banco Central (BC), divulgado nesta terça-feira (28), o número de transferências por via do Pix no referido período totalizou R$ 1,923 bilhões, o que representou uma alta de 0,24% em relação aos mesmos dias do mês de novembro.
Em relação ao mês de dezembro do ano passado, o volume de transferências via Pix em todo o Brasil caiu 13,1% na comparação entre os dias 16 e 27. No entanto, conforme explica o Banco Central, o último mês do ano historicamente tem um pico de transferências por causa do pagamento do décimo terceiro salário, das compras de Natal e das férias de fim de ano. Dessa forma, o padrão histórico utilizado pelo BC para fazer a comparação é com o mesmo período de novembro.
A onda de informação falsas ou distorcidas sobre o Pix que circulou na primeira quinzena de janeiro fez o volume de transações cair 13,4% de 1º a 15 de janeiro em relação a dezembro. Na comparação com o mesmo período de novembro, o recuo chegou a 6,7%. Se for considerado o período entre 1 e 14 de janeiro, a queda chega a 15,7% em relação a dezembro e a 7,9% em relação a novembro.
A chamada “crise do Pix” causou imediato prejuízo para a imagem do presidente Lula e do governo federal. Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda (27) mostrou queda acentuada no índice de aprovação ao trabalho de Lula, que caiu de 52% em dezembro de 2024 para 47% em janeiro de 2025.
O levantamento aponta, pela primeira vez desde o início do mandato, um índice de desaprovação (49%) superior ao de aprovação (47%). Uma das quedas mais acentuadas na avaliação de Lula aconteceu na região Nordeste, onde em dezembro o presidente tinha 67% de aprovação. Agora são 59%. A Quaest destacou, ainda, fortes perdas de aprovação do governo entre pessoas de renda baixa ou média.
Quando os participantes da pesquisa foram perguntados sobre as notícias negativas mais lembradas no governo Lula, a regulação do Pix foi, de longe, a mais citada: 11%. Apesar do índice aparentemente baixo, a segunda opção mais citada (“Não faz o que promete/é corrupto”) somou apenas 3%. Inflação e aumentos de impostos vieram em seguida, com 2% cada.
A pesquisa também captou um sentimento negativo sobre a percepção econômica. Enquanto 25% das pessoas afirmam que a economia melhorou em 2024, outras 39% dizem que piorou e 32% afirmam que ficou “do mesmo jeito”.
A pesquisa Quaest divulgada nesta segunda-feira (27), que revelou o aumento na desaprovação do governo federal, possui diversas outras más notícias para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além da percepção de que a condução da economia não tem sido boa, a chamada “crise do Pix” causou danos à imagem do governo, a alta no preço dos alimentos também danifica a visão dos brasileiros sobre a equipe do presidente, e até a comunicação está sendo criticada pela população.
Nesta semana, o presidente Lula pretende realizar reuniões para avaliar medidas que possam contribuir para uma redução no preço dos alimentos. A pesquisa Quaest mostra que essa ação do governo se torna fundamental para reverter a piora no humor da população brasileira a respeito do governo federal.
Para 39% dos entrevistados pela Quaest, a economia do país piorou (eram 40% em dezembro). Outros 32% dizem que a economia está regular (eram 30%), e para 25%, a situação econômica do país melhorou (eram 27% na última pesquisa).
O preço dos alimentos pode ter influência sobre essa piora na percepção dos brasileiros: 83% disseram que o preço dos alimentos nos mercados aumentou no último mês. Para 57%, teve aumento no preço do combustível e 62% apontaram aumento nas contas de água e luz. Perguntados sobre a proposta de mudar a validade dos alimentos, 63% disseram ser contra e 22% a favor.
Para metade da população (50%), o país está indo na direção errada e 39% avaliam que está no caminho certo. Em dezembro, 46% achavam que estava no rumo errado e 43% no caminho certo. Os entrevistados da Quaest foram questionados se acham que o presidente Lula é bem intencionado e o resultado foi quase um empate: 47% acham que o presidente é bem intencionado e 46%, que não é.
Em relação à polêmica envolvendo a medida tomada pela Receita Federal para aumentar a fiscalização sobre movimentações financeiras por meio do Pix, 66% dos entrevistados disseram que o governo mais errou do que acertou. Outros 19% acreditam que a administração petista acertou mais do que errou.
A comunicação do governo, que sofreu alteração neste mês de janeiro, com a entrada do publicitário baiano Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência da República, não tem sido bem avaliada pelos entrevistados. Um total de 53% disse que avaliam a comunicação governamental como negativa. Outros 23% consideram a comunicação regular, e apenas 18% a avaliam como positiva.
Ainda no campo da comunicação governamental, a população disse ter visto mais notícias negativas do que positivas sobre o governo Lula. Segundo a pesquisa, 43% disseram ver mais notícias negativas, 28% mais notícias positivas e 25% afirmaram que não têm ouvido notícias.
Em um questionamento espontâneo, no qual os entrevistados respondem sem a apresentação de cartões, a questão da regulação do Pix foi a notícia negativa mais mencionada pelos entrevistados. Um total de 11% considerou essa a pior notícia que ouviram sobre o governo Lula nas últimas semanas.
Após a questão da regulação do pix, apareceram como notícias mais negativas: Não faz o que promete/é corrupto: 3%; Aumento de preços/inflação: 2%; Aumento dos impostos: 2%; Aumento dos combustíveis/gasolina: 1%; Declarações sobre Sergio Moro/PCC: 1%; Falhas no Bolsa Família/Auxílio Reclusão: 1%; Postura negativa do presidente: 1%; Legalização do aborto: 1%; Viaja demais/que ele não para no Brasil: 1%; Outras: 29%; Não ouviu nenhuma notícia negativa: 28%; Não sabe/Não respondeu: 17%.
O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos e realizado entre os dias 23 e 26 de janeiro de 2025. Foram entrevistados 4.500 eleitores em todo o Brasil, com uma margem de erro geral de um ponto percentual, para mais ou para menos.
Na semana em que será realizado um ato em Brasília comandado pelo presidente Lula para lembrar os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023 e celebrar a força da democracia, uma pesquisa realizada pela Quaest revela que aumentou significativamente a quantidade de eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que admitem a influência dele no vandalismo e destruição das sedes dos três poderes. A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (6) pelo jornal Estado de S.Paulo.
Segundo o levantamento da Quaest, caiu 26 pontos percentuais (de 81% verificados em dezembro de 2023 para 55% em dezembro de 2024) a quantidade de eleitores de Bolsonaro que não enxergam influência dele nos atos de 8 de janeiro. Por outro lado, no mesmo período foi verificado um aumento de 24 pontos percentuais (de 13% para 37%) entre os eleitores bolsonaristas que passaram a enxergar de forma mais crítica a participação dele no episódio.
Outros 9% disseram não saber ou não responderam aos questionamentos. A pesquisa Quaest foi realizada entre os dias 4 e 9 de dezembro, com 2.012 entrevistas presenciais, com brasileiros de 16 anos ou mais em todos os estados. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Se entre os eleitores de Jair Bolsonaro houve uma queda acentuada na quantidade de pessoas que não atribuem a ele qualquer influência nas manifestações realizadas há dois anos em Brasília, por outro lado, cresceu em meio aos apoiadores do presidente Lula a quantidade de pessoas que descartam que Bolsonaro teria influenciado os manifestantes.
Quando questionados sobre a participação de Bolsonaro no 8 de janeiro, 29% dos eleitores de Lula dizem que ele não teve influência nos atos, um aumento de 13 pontos percentuais em relação ao resultado de dezembro de 2023 (eram 16% na ocasião).
Da mesma forma, houve redução significativa entre os apoiadores de Lula na percepção de influência de Bolsonaro na quebradeira em Brasília. Na pesquisa atual, 60% dos eleitores do líder petista disseram enxergar influência do ex-presidente nos acontecimentos de 8 de janeiro, número que era de 76% em dezembro do ano passado. Já os que afirmam não saber ou não responderam são 11% do total.
Ao somar a percepção de todos os grupos demográficos entrevistados pela Quaest, chega-se ao percentual de 39% de brasileiros que avaliam não haver influência de Bolsonaro nos episódios de invasão e destruição das sedes dos três poderes. Já a posição de acreditar que Jair Bolsonaro influenciou os manifestantes chegou a 50%. Outros 11% fazem parte do grupo que não soube responder ou preferiu não se manifestar.
O candidato à reeleição pela prefeitura de Salvador, Bruno Reis (União), liderou as intenções de voto na disputa da capital baiana com 74% e conquistou uma “folga” de 68 pontos percentuais em relação ao segundo colocado. Os dados são da segunda rodada da pesquisa Quaest.
O principal opositor de Bruno Reis, o vice-governador Geraldo Jr. (MDB), aparece em segundo lugar com 6%. Na terceira posição, Kleber Rosa (Psol) chegou aos 4% e Victor Marinho(PSTU) tem 1%. Já os votos brancos e nulos somaram 9%.
Votos totais
Bruno Reis (União) - 74%
Geraldo Júnior (MDB) - 6%
Kleber Rosa (Psol)- 4%
Victor Marinho (PSTU) - 1%
Giovani Damico (PCB) - 0%
Eslane Paixão (UP) - 0%
Silvano Alves (PCO) - 0%
Indecisos - 6%
Branco, nulo e não vai votar - 9%
Sobre os votos válidos, a vantagem de Bruno Reis é ainda maior, chegando ao percentual de 87% dos eleitores, enquanto Geraldo Jr. chega aos 7%. Kleber Rosa se manteve com os 4% e Victor Marinho com 1%.
Os dados foram coletados entre 14 e 16 de setembro. O instituto ouviu 900 eleitores da capital baiana. O nível de confiança das estimativas é de 95%. A margem de erro é três pontos percentuais para mais ou para menos em relação aos totais da amostra. A pesquisa está registrada sob o número BA-01787/2024.
Na sua última pesquisa divulgada em 2023, o instituto Quaest, em associação com a Genial Pesquisas, apurou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva finaliza o seu primeiro ano com a sua aprovação em queda. A pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (20), revelou que 36% dos entrevistados avalia positivamente a gestão do líder petista. Outros 32% consideram o governo regular, e 29% enxergam de forma negativa o terceiro mandato do presidente Lula.
A primeira pesquisa Genial/Quaest em 2023 mostrou que 40% avaliavam de forma positiva o governo Lula. Este percentual de avaliação positiva caiu para 36% em abril, subiu para 37% em junho, e no mês de agosto atingiu o maior patamar no ano, com 42%. Depois dessa subida, a quantidade de pessoas que consideram a gestão petista positiva desceu para 38% em outubro, e agora, em dezembro, atingiu novamente o nível mais baixo, com os mesmos 36% de abril.
De acordo com a pesquisa Quaest, o governo Lula, que começou o ano com apenas 20% avaliando sua gestão como negativa, finaliza 2023 com a desaprovação no seu maior patamar. Em fevereiro os entrevistados que enxergavam o governo de forma negativa eram 20%; em abril esse percentual atingiu 29%; em junho o índice caiu para 27%, e em agosto, 24%; na pesquisa de outubro a avaliação negativa chegou em 29%, patamar mantido na sondagem mais recente.
Para realizar a pesquisa, o Instituto Quaest ouviu 2.012 pessoas, presencialmente, entre os dias 14 e 18 de dezembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
Em outro recorte do levantamento, os entrevistados, quando questionados se estariam arrependidos de seu voto após o primeiro ano de governo Lula, 88% dizem que não e 6% que sim. Não sabe ou não respondeu são 5%.
Entre os que votaram em Lula no segundo turno das eleições de 2022, 92% dizem que não se arrependem e 7% que se arrependem. Não sabe ou não respondeu ficou em 1%. Já entre os que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 93% não se arrependem e 6% se arrependem. Não sabe ou não respondeu também é de 1%.
Dos que votaram em branco, nulo ou não foram votar, 75% não se arrependem de sua escolha; 6% se arrependem; e 19% não sabe ou não respondeu.
Já em relação à atuação do presidente Lula no governo, houve aprovação dela por 54% dos entrevistados. O índice de aprovação se manteve igual ao levantamento anterior, em outubro. A pesquisa mostra ainda que 43% desaprovam o trabalho de Lula (eram 42% em outubro). Não sabem ou não responderam agora são 3%; eram 4% na pesquisa anterior.
O chefe da Casa Civil, Rui Costa, é o ministro do primeiro escalão com a pior avalição entre os parlamentares da Câmara dos Deputados. Segundo pesquisa da Genial/Quaest, o ex-governador da Bahia tem o trabalho avaliado como negativo por 41% dos, contra 25% que o avaliaram como positivo. Outros 28% declararam que a atuação do ministro é regular.
Em contrapartida, o assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) melhor avaliado pelos deputados é Fernando Haddad, da Fazenda. Haddad teve o trabalho considerado positivo por 52% dos parlamentares entrevistados, contra 24% que disseram vê-lo como regular e 20% que o avaliaram como negativo.
Na sequência do ranking aparecem os ministros Flávio Dino (Justiça) e Simone Tebet (Planejamento). Dino obteve 48% de avaliações positivas e 34% negativas, enquanto a ex-senadora somou 47% de respostas positivas e 20% negativas.
Já o ministro Alexandre Padilha, chefe da pasta das Relações Institucionais e principal responsável pela articulação do governo com o Congresso, teve mais avaliações positivas do que negativas. Padilha é aprovado por 41% e reprovado por 27%, enquanto 28% o consideram regular.
O levantamento foi feito entre 13 de junho e 6 de agosto com uma amostra de 185 integrantes da Câmara, o que representa 36% do total de parlamentares da Casa.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.