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Mensagens antirracistas foram espalhadas nas imediações do Allianz Parque, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (10), horas antes da partida entre Palmeiras e Cerro Porteño, válida pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores.
Cartazes e pichações com frases como "Racismo não. Estamos atentos", "Conmebol racista", "Fogo nos racistas" e "Racistas não são bem-vindos" foram colocados principalmente na rua Padre Thomas, via de acesso destinada à torcida visitante.
No asfalto, também foi registrada a frase "Fogo nos racistas. Racistas não passarão", posteriormente coberta com tinta branca.
A manifestação da torcida ocorre em meio a recentes episódios de racismo envolvendo jogos organizados pela Conmebol, incluindo um caso na Libertadores Sub-20 envolvendo o jogador Luighi, do Palmeiras, em partida contra o próprio Cerro Porteño.
Movimentos sociais realizaram protestos contra o Projeto de Lei da Anistia em nove cidades do país. Em São Paulo, a manifestação começou às 13h na Avenida Paulista e seguiu em caminhada até a antiga sede do DOI-Codi, símbolo da repressão durante a ditadura militar.
Na Bahia, os movimentos marcaram as manifestações para a próxima terça-feira (01), além da capital baiana, municípios de Itabuna e Feira de Santana terão atos pela manhã em torno das 9 h. Em Salvador, o ato está marcado na praça da Piedade às 14h30.
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) foi um dos organizadores da manifestação. Nas redes sociais, ele ressaltou que o ato buscava ocupar as ruas e evitar que o bolsonarismo dominasse o debate sobre a anistia, reafirmando a comparativa com a baixa adesão aos protestos pró-anistia no Rio de Janeiro.
O que flopou foi a micareta golpista em Copacabana. O ato SEM ANISTIA levou bem mais gente às ruas de SP hoje! pic.twitter.com/YKjstbvOQ6
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) March 30, 2025
O protesto ocorreu quatro dias após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados sob acusação de tentativa de golpe de Estado. A mobilização da esquerda acontece paralelamente à articulação de manifestações promovidas por grupos de direita.
A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) intensificou, desde o último sábado (1º), a fiscalização de veículos de carga no desvio da BR-101, em Itapebi. A rota alternativa, utilizada devido às obras na ponte sobre o Rio Jequitinhonha, na BR-101, está restrita a caminhões com Peso Bruto Total (PBT) de até 29 toneladas.
A fiscalização da PRE visa garantir o cumprimento da restrição de peso, que visa preservar a segurança da via e dos usuários. No entanto informações obtidas pelo Radar News, parceiro do Bahia Notícias, confirmam que muitos caminhoneiros desrespeitam a norma, o que gerou congestionamentos e protestos na região.
A PRE esclareceu que os bloqueios são necessários para impedir o tráfego de veículos com peso superior ao permitido no trecho. A medida visa garantir a segurança de todos os usuários da via, já que o desvio é uma rota alternativa provisória.
Para caminhões acima de 29 toneladas, a recomendação é utilizar as seguintes rotas:
- Sentido Espírito Santo — Salvador: acessar a BR-418 no distrito de Posto da Mata e seguir até a BR-116 em Teófilo Otoni–MG.
- Sentido Itabuna — Espírito Santo: acessar a BR-415 em Itabuna /BA e seguir até a BR-116 em Vitória da Conquista–BA.
A restrição de tráfego na ponte sobre o Rio Jequitinhonha, na BR-101, começou no dia 29 de janeiro e deve permanecer até a conclusão das obras de recuperação da estrutura. A medida, que proíbe a passagem de veículos com PBT acima de 3,5 toneladas, atende a uma recomendação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra).
Após a renúncia e fuga da ex-primeira-ministra bengali Sheikh Hasina Wajed em meio a protestos que deixaram 432 mortos, o escolhido para assumir o governo interino de Bangladesh foi o economista e vencedor do Nobel da Paz Muhammad Yunus. Em seu retorno ao país, Yunus pregou o restabelecimento da “lei e da ordem”.
Yunus foi anunciado como líder de um governo interino na terça-feira (6). A sua escolha foi exigência dos líderes estudantis que comandaram os protestos que levaram à renúncia de Hasina. “Não podemos dar um passo adiante a menos que solucionemos a situação da lei e da ordem”, afirmou o economista de 84 anos, em seu retorno ao país.
Yunus estava fora do país, na França, para fazer um tratamento médico. Horas após sua chegada ao país, prestou juramento e tomou posse oficialmente como chefe do governo interino, na residência oficial do presidente Mohammed Shahabuddin.
QUEM É MUHAMMAD YUNUS?
Yunus foi o vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2006 e é conhecido por ter tirado milhões de pessoas da pobreza através da concessão de microcréditos, conceito criado por ele mesmo, que consiste no empréstimo, com pequenos juros, à população pobre.
“Me comove a confiança dos manifestantes que desejam que eu esteja a frente do governo interino. Sempre mantive a política à distância, mas hoje, se for necessário agir em Bangladesh, pelo meu país e pela coragem do meu povo, então o farei”, afirmou o economista em declaração oficial após ser anunciado como novo comandante do país.
A primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina Wajed, renunciou ao cargo nesta segunda-feira (5), conforme anunciado pelo comando das Forças Armadas do país. A renúncia se dá em meio a uma onda de protestos contra o governo que já deixou cerca de 300 mortos.
Após a renúncia, Wajed, que é considerada uma das mulheres mais poderosas da Ásia e estava no poder desde 2009, deixou o país. Os militares, então, anunciaram a formação de um governo interino sob o comando das Forças Armadas.
Nesta segunda-feira (5), milhares de manifestantes invadiram a residência oficial da premiê, na capital Daca. Pela manhã, a internet chegou a ser bloqueada no país inteiro, após um final de semana de manifestações massivas e violentas. Mais tarde, o Aeroporto de Daca foi fechado e permaneceu sem atividades até o fim da tarde no horário local.
Segundo a CNN, Hasina fugiu para a cidade de Agartala, na Índia. Ela já chegou à cidade e o governo indiano deve oferecer proteção à ex-premiê. Em pronunciamento, o chefe das forças armadas, Waker-uz-Zaman, disse que o governo interino funcionará até que uma solução para o país seja encontrada.
Os protestos se deram, principalmente, em função da decisão do governo de reservar um terço dos cargos públicos a parentes de pessoas que lutaram na guerra de independência contra o Paquistão, em 1971. O pai de Hasina, Mujibur Rahman, foi o primeiro presidente do país, governando entre abril de 1971 e janeiro de 1972.
A política de cotas havia sido abolida em 2018, mas em junho deste ano foi restabelecida. Em janeiro, manifestantes já haviam feito protestos contra a premiê após ela se reeleger em um pleito do qual a oposição se retirou alegando fraude.
A iniciativa bolsonarista de convocar atos para o feriado da Proclamação da República, nesta quarta-feira (15), não teve aderência nos grupos de troca de mensagens, principal mecanismo usado pela extrema-direita para incentivar a militância a ir às ruas.
Segundo levantamento da Quaest, o alcance das convocações para os protestos foi alto nos grupos, mas as menções a eles não foram expressivas. Isso significa que poucas pessoas foram impactadas pelas postagens. As informações são da coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
As críticas a Lula e ao ministro do STF Alexandre de Moraes foram predominantes nas publicações, mas a reforma tributária apareceu pela primeira vez entre as reclamações bolsonaristas. O rechaço ao texto aprovado pelo Senado apareceu em 20% das menções às convocações de protestos.
O monitoramento da Quaest foi feito com uma nova ferramenta, que monitora 30 mil grupos de WhatsApp, Telegram e Discord em todo território nacional. A empresa coleta diariamente 589 mil mensagens dessas plataformas para produzir este tipo de levantamento.
Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (11), a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, condenou os recentes protestos da torcida e revelou os valores que investiu desde que resolveu patrocinar o clube. A mandatária do Alviverde também é presidente da Faculdade das Américas (Fam) e da Crefisa, patrocinadores do time paulista.
Na última terça-feira (10), por conta da eliminação do Palmeiras para o Boca Juniors, na semifinal da Libertadores, lojas da Crefisa foram pichadas em diversos pontos do estado de São Paulo. Os protestos também pedem a saída do diretor de futebol Anderson Barros.
"Qual empresa vai querer patrocinar um clube sabendo que vândalos, que se declaram torcedores, causam danos ao patrimônio da instituição e trabalham contra o próprio patrocinador do time? É uma violência sem sentido, que deprecia a indústria do futebol como um todo", disse Leila Pereira.
Desde que chegou a Verdão, em 2015, a Crefisa e a Fam fizeram grandes investimentos no futebol do Palmeiras, ajudando o clube a conquistar duas Libertadores (2020 e 2021), duas Copas do Brasil (2015 e 2020), três Brasileiros (2016, 2018 e 2020), três Paulistas (2020, 2022 e 2023), uma Supercopa (2023) e uma Recopa (2022).
"É inadmissível. Pressão é normal, mas é inadmissível atos de vandalismo contra um parceiro que está há nove anos no Palmeiras só colaborando com o clube. Quando a Crefisa e a Fam chegaram no Palmeiras, em 2015, no ano anterior o Palmeiras estava quase rebaixado. Ninguém nos procurou, nós espontaneamente viemos oferecer. A Crefisa e a Fam já colocaram no Palmeiras ao longo desse tempo cerca de R$ 1,2 bilhão", comentou Leila.
Na 4ª posição do Campeonato Brasileiro com 44 pontos, 11 a menos que o líder Botafogo, o Palmeiras volta a campo no próximo dia 19, contra o Atlético, no Allianz Parque, pela 27ª rodada da Série A.
Um grupo de torcedores do Cruzeiro estendeu faixas de protestos, em frente ao centro de treinamentos do clube, nesta sexta-feira (9). Os jogadores Gilberto, Bruno Rodrigues, Henrique Dourado e Rafael Cabral foram os alvos, além de uma menção ao recém-rebaixamento do Valladolid, clube espanhol, gerido por Ronaldo, sócio-propietário do Cruzeiro.
As faixas foram assinadas por um grupo denominado "Trem Azul". A situação ocorreu enquanto Pepa comandava treino na Toca da Raposa.
Há cinco jogos sem vencer, o time mineiro foi recentemente eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil e atualmente ocupa a 10ª posição do Campeonato Brasileiro. A equipe do técnico Pepa volta a campo neste sábado, às 18h, contra o Bahia, na Arena Fonte Nova.
PROTESTO!
— Goleada Info (@goleada_info) June 9, 2023
Grupo de torcedores do Cruzeiro, denominado "Trem Azul", protestou na porta da Toca da Raposa II com faixas direcionadas a jogadores como Gilberto, Henrique Dourado e Rafael Cabral.
????? | ????: @smoreira_victor pic.twitter.com/JiEhLNW6W4
Após protestos de torcedores, a diretoria do PSG decidiu reforçar a segurança no centro de treinamento do time, além das casas dos atletas que foram alvos das reclamações, como o meia Verrati e os atacantes Neymar e Messi. A informação é da agência AFP.
Segundo a agência, uma fonte apontou que o clube tem informação de que novos protestos deverão ocorrer em diversos endereços todas as noites. Além dos atletas, membros da diretoria também estão entre os alvos dos torcedores. Eles esperam que alguns executivos deixem o clube.
Os protestos começaram na porta do CT na última segunda-feira (1º), mas se intensificaram nesta quarta (3), quando as reclamações foram direcionadas às estrelas do elenco. Messi foi xingado em frente à sede do clube, após ter sido suspenso por duas semanas devido a uma viagem para a Arábia Saudita, sem permissão do clube francês. Um grupo de torcedores foram até a casa de Neymar, que se recupera de lesão, pedindo a saída do brasileiro. O camisa 10 comentou em duas publicações no Instagram sobre o protesto na sede da agremiação, informando que também havia sido alvo em sua residência, além de curtir uma publicação do perfil Fui Clear que criticava o clube e a torcida, indicando que ele e o argentino deveriam sair da equipe. Por fim, ele publicou uma mensagem enigmática durante a noite.
"Não deixe as pessoas te colocarem na tempestade delas, coloque-as na sua paz", escreveu.
O PSG lidera a tabela de classificação do Campeonato Francês com folga, somando 75 pontos, cinco a mais do que o Olympique de Marselha, que é o segundo. Porém, a temporada não é boa, já que amargou eliminações precoces na Liga dos Campeões e na Copa da França. O time volta ao gramado no próximo domingo (7), às 15h45 no horário de Brasília, na visita ao Troyes, pela 34ª rodada.
Professores de Cravolândia, no Vale do Jiquiriçá, prometem realizar novas manifestações caso a prefeitura não pague a atualização do piso da categoria. Para este ano, o reajuste foi de 14,95%. Ao Blog do Marcos Frahm, parceiro do Bahia Notícias, o diretor da APLB local, José Calos, declarou que a Câmara está prestes a votar um reajuste de 5%, proposto pela prefeitura, o que desagrada a categoria.
Nesta quarta-feira (22), docentes da cidade fizeram uma manifestação, como parte da mobilização nacional pelo pagamento do piso dos professores. Diversas cidades baianas registraram protestos, como Livramento de Nossa Senhora, Rio de Contas e Jussiape, no Sudoeste baiano.
Conforme o Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o diretor-executivo da ALPB Regional, Germando Oliveira, disse que quase todos os municípios da região aderiram à paralisação, tendo em vista que, segundo Oliveira, os prefeitos não querem pagar o reajuste.
Foto: Reprodução / Achei Sudoeste
Conhecido opositor do governo federal, o escritor Paulo Coelho fez duras críticas à adesão do campo democrático brasileiro aos protestos organizados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) contra o presidente Jair Bolsonaro, neste fim de semana.
“Que não ocorra a nenhuma pessoa de bom senso juntar-se com esses idiotas do MBL na manifestação que programam para domingo”, declarou o artista, por meio de sua conta oficial no Twitter.
O escritor afirma ainda que os integrantes do MBL “adoram posar de bons moços, mas são Aécios travestidos”, em referência ao deputado Aécio Neves (PSDB-MG), apontado pela esquerda como responsável por ajudar a derrubar Dilma Rousseff (PT), eleger Bolsonaro e promover a instabilidade no país.
“Fizeram um imenso mal ao país. Não esqueçam isso”, alertou Paulo Coelho, sobre o MBL. Ele previu também que os atos do domingo vão “flopar feio e a direita vai dançar em cima” e publicou uma foto de Arthur do Val, integrante do MBL, armado e ao lado de Eduardo Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018. “Olha a foto do Mamãe [Arthur do Val, conhecido pelo pseudônimo “Mamãe Falei”]… Vocês acham que um cara desse muda?”, questionou.
Que não ocorra a nenhuma pessoa de bom senso juntar-se com esses idiotas do MBL na manifestação que programam para domingo.
— Paulo Coelho (@paulocoelho) September 9, 2021
Adoram posar de bons moços mas são Aecios travestidos
Fizeram um imenso mal ao país.
Não esqueçam isso
Estrelada pelo ator Terry Crews, a série policial “Brooklyn Nine-Nine” terá quatro episódios da oitava temporada reescritos. A mudança nos roteiros foi provocada pelas grandes manifestações antirracistas “Vidas Negras Importam”, que vêm acontecendo em vários pontos dos Estados Unidos.
Tratar da melhor forma o assunto tem sido o desafio dos roteiristas da série, segundo o portal Omelete. De acordo com Crews, apesar de ainda não tem um percurso já traçado sobre a questão, discussões sobre o assunto já foram feitas e ele vê com positividade a montagem dos novos episódios.
“Nós tivemos papos sérios e conversas profundas e esperamos que isso nos leve a fazer algo realmente inovador. Temos uma oportunidade e queremos usá-la da melhor maneira possível”, declarou o ator.
Exibida atualmente pelo canal americano NBC, “Brooklyn Nine-Nine” já tratou sobre racismo e outros assuntos polêmicos em seus episódios. Recentemente, inclusive, o personagem de Crews passou por uma situação abusiva cometida por outro policial. Em anos anteriores, a série também trouxe como temas a violência policial e abusos sexuais no local de trabalho.
Além de Terry Crews, integram a série “Brooklyn Nine-Nine” os atores Andy Samberg, Stephanie Beatriz, Joel McKinnon Miller, Dirk Blocker, Melissa Fumero, Joe Lo Truglio e Andre Braugher.
Com o avanço da rejeição do presidente, os movimentos da sociedade pró-democracia e contrários a Jair Bolsonaro articulam ações para dar visibilidade às suas bandeiras. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, uma delas é a realização de uma Virada Cultural com duração de 24h e declarações virtuais contra o autoritarismo. Ainda segundo a publicação, a iniciativa prevê também projeções de frases em defesa da democracia em prédios e monumentos.
Funcionários da editora francesa Hachette fizeram um protesto após a empresa decidir publicar um livro de memórias do diretor Woody Allen. De acordo com informações do jornal O Globo, o grupo de cerca de 75 pessoas deixou o escritório da editora, em Nova York, porque a empresa não estaria ouvindo suas críticas sobre o apoio ao cineasta, que é acusado de abuso sexual.
Braço da Hachette, o selo editorial Grand Central anunciou, nesta semana, que a autobiografia será lançada no dia 7 de abril. Ainda segundo a publicação, a empresa não divulgou quanto irá pagar ao diretor pela publicação. A falta de transparência sobre o acordo financeiro é, inclusive, um dos pontos questionados pelos funcionários.
Segundo a "Variety", o grupo manifestou ainda apoio a Ronan Farrow, filho de Woody Allen, que criticou duramente o anúncio da publicação do livro e anunciou que deixará de publicar suas obras pela editora, porque não deseja estar no mesmo grupo editorial do pai. Ele disse ainda que a Hachette não entrou em contato com sua irmã, Dylan Farrow, que acusa o cineasta de abuso sexual. Segundo Ronan, a atitude da editora é uma "falta enorme de profissionalismo".
Após mobilização com mais de 3 mil assinaturas pedindo a não participação da jornalista Miriam Leitão e do sociólogo Sérgio Abranches na 13ª Feira do Livro de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, a organização do evento cancelou a presença da jornalista.
Ao jornal O Globo, o coordenador geral da feira, João Chiodini, disse que a decisão de desconvidar a jornalista e o sociólogo foi tomada "com vergonha", mas "para garantir a segurança dos convidados". Segundo ele, logo depois de anunciar os nomes dos participantes recebeu ligações, mensagens e comentários nas redes sociais afirmando que os dois seriam recebidos com ovadas. “É a primeira vez que isso acontece em 12 anos de evento”, disse Chiodini. “É muito triste o que está acontecendo”, acrescentou.
A petição contra a participação da jornalista diz que "por seu viés ideológico e posicionamento, a população jaraguaense repudia sua presença, requerendo, assim, que a mesma não se faça presente em evento tão importante em nossa cidade".
Miriam faria uma palestra na feira no próximo dia 15 de agosto. "Nós fomos convidados, Sergio e eu, para falar da nossa formação como escritores, dos nossos livros e dos livros que nos marcaram. A mesa 'Biblioteca afetiva' nos entusiasmou: iríamos falar do que amamos tanto. Infelizmente, a intolerância foi mais forte, desta vez. Mas o livro sempre vencerá", comentou a jornalista.
A atriz francesa Catherine Deneuve, que recentemente foi uma das signatárias de um manifesto que defendia o direito dos homens “de importunar” as mulheres (clique aqui e saiba mais), pediu desculpas às vítimas de assédio sexual. "Eu saúdo fraternalmente todas as vítimas de atos odiosos que possam ter se sentido agredidas por esse artigo no 'Le Monde', é a elas, somente, que apresento as minhas desculpas", diz texto publicado no jornal francês “Libération”. A retratação vem após as duras críticas de grupos feministas, que rebateram o conteúdo do manifesto, afirmando que “não existe o direito de importunar” (clique aqui).
Um artigo assinado por celebridades francesas, dentre elas a atriz Catherine Deneuve, faz críticas ao feminismo e defende o direito dos homens “de importunar” as mulheres. “O estupro é um crime. Mas a paquera insistente ou desajeitada não é delito, nem é o galanteio uma agressão machista”, diz trecho da carta publicada no jornal francês “Le Monde”, com o objetivo de contrapor os protestos impulsionados, pelos escândalos sexuais que envolvem produtor Harvey Weinstein, em Hollywood. Para as signatárias, as recentes manifestações cobra abusadores, como o movimento “Time’s Up”, são “campanha de delações” ou “caça às bruxas”. O artigo, que conta com assinaturas de atrizes, intelectuais e jornalistas francesas, diz ainda que os homens devem ser "livres para abordar mulheres" e que, embora estupro seja crime, "seduzir alguém, ainda que de forma insistente", não é. Ainda que reconheça a legitimidade da tomada de consciência sobre o abuso sexual no ambiente de trabalho, o artigo condena o “puritanismo” e convoca as mulheres para se unir contra os "inimigos da liberdade sexual", como extremistas religiosos e reacionários. O grupo afirmou ainda que muitos homens “foram penalizados na profissão ou obrigados a se demitir quando seu único erro foi tocar um joelho, tentar um beijo, falar de coisas íntimas no trabalho ou enviar mensagens de conotação sexual a uma mulher que não sentia atração recíproca”.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, lançou, no último domingo (23), uma versão da música “Despacito” para promover a eleição da Assembleia Constituinte, e reescrever a constituição do país. A paródia foi exibida no programa semanal “Los Domingos com Maduro”, diante do presidente e uma plateia de apoiadores. “Vamos ver se é aprovada e também viraliza”, brincou Maduro. Parodiando o hit dos porto-riquenhos Luis Fonsi e Daddy Yankee, a campanha busca motivar os venezuelanos a apoiar a Constituinte, marcada para o dia 30 de julho, e que é fortemente combatida pelos opositores e parte da população. “Querido irmão, aqui estou cantando / tenho uma grande mensagem para ti / convoquei a Constituinte / que só quer unir o país / Despacito, abra bem seus olhos e olhe sua gente / estenda a mão hoje, amanhã e sempre / que são teus irmãos os que estão à frente/ despacito, exerça seu voto em vez das balas / vá com suas ideias sempre em paz e calma / e que a esperança brilhe na sua alma”, dizem alguns versos da música. A Venezuela vive grave crise política e econômica, com mais de 100 pessoas mortas e forte repressão, por causa dos protestos contra o governo de Nicolás Maduro. Para a oposição, a Assembleia Constituinte convocada pelo presidente é uma medida para se perpetuar no poder.
Confira a versão de "Despacito" do governo de Maduro:
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Em entrevista ao BN, a cantora Marcia Castro, que participou de manifestações em São Paulo e em Salvador e tem se mostrado ativa nas discussões a respeito nas redes sociais, avaliou um pouco esse momento que o país vive, a conflituosa relação entre os mais radicais (continuamente chamados de vândalos) e a truculência da polícia e os resultados que esse movimento já alcançou.
Qual a sua opinião sobre esse novo momento que está acontecendo no Brasil?
É um momento maravilhoso de manifestação das pessoas em relação a várias questões que estavam absolutamente adormecidas, anestesiadas. É extremamente saudável que isso esteja acontecendo agora e acho que pode acontecer muito mais. Eu espero que esse movimento intensifique essas cobranças em relação à máquina pública que é lenta e horrorosa.
Você participou dos protestos em Salvador e São Paulo. Qual a importância dos artistas nesse processo?
A voz do artista ecoa de um modo interessante para que o movimento tenha uma reverberação maior. Com a nossa voz, podemos dar não só um respaldo que a gente tem diante do nosso público e das pessoas que nos acompanham, mas também podemos trazer os olhares das pessoas para que a gente consiga abrir uma discussão maior em torno do que está acontecendo e disseminar as coisas que acontecem na nossa sociedade. E eu acho que a nossa função no mundo, artista também, passa por esse social, cultural, politico…
Como você avalia essa dualidade entre os que são considerados vândalos e a truculência da polícia?
Eu acho que a mídia não conseguiu encontrar outro nome e, por isso, estabeleceu “vândalos” para colocar várias pessoas dentro dessa nomenclatura, o que pra mim é terrível, pois nem todo mundo que se manifesta de modo mais agressivo é um vândalo. Não que eu concorde com isso ou ache que esse seja o melhor caminho, mas eu entendo que ele tem que ser visto e quem fizer uma análise mais aprofundada vai entender. Todas as manifestações que eu fui, foram pacíficas, mas eu acho que a própria polícia não está sabendo como lidar com essa situação. O pânico está tão grande da manifestação desembocar em algo mais agressivo ou que apresente um maior risco para as pessoas e para a própria polícia que eles já vem com uma resposta de uma gravidade muito maior do que o próprio movimento incita.
Essa semana a PEC 37 foi reprovada, os royalties do petróleo vão ser destinados à saúde e educação e a corrupção foi considerada crime hediondo. Como você observa os resultados alcançados pelo movimento?
O saldo até agora é positivo e vai ser ainda mais quando começar a abrir discussões sobre o que são essas propostas que estão se efetivando no plano politico. Eu particularmente apoiava a queda da PEC 37, mas faltou uma discussão maior sobre o que é essa PEC e diversos outros temas que estão sendo debatidos e votados no plenário do congresso nacional. É importante que a gente saiba um pouco mais dos temas porque nem todo mundo consegue fazer esse mergulho e é importante também estar atento para que coisas importantes não estejam sendo discutidas “a toque de caixa” porque a sociedade está cobrando uma resposta, e as pessoas nem sabem que resposta é essa. Então, por exemplo, a gente vai debater um tema muito importante agora que é a reforma política e é muito importante que não só a votação dessa reforma seja votada, o que claro é muito importante, mas que também as pessoas entendam um pouco o que é essa reforma e consigam se manifestar de um modo mais consistente e consciente. Eu acho que o saldo vai se tornar ainda mais positivo quando, a partir do momento em que as discussões se ampliarem, a gente possa conhecer mais a fundo os temas que estão sendo debatidos e cobrar também mais a fundo caso essas promessas caso não sejam cumpridas.

A banda de rock britânica Muse foi obrigada a retirar do ar um de seus vídeos e modificá-lo, para só depois divulgá-lo novamente na internet. O transtorno foi motivado por críticas protagonizadas pelos fãs asiáticos, especialmente chineses e coreanos, que não aceitaram tranquilamente a inserção da bandeira do Exército Imperial Japonês no clipe. Conhecida como a "Bandeira do Sol Nascente”, a imagem é associada ao militarismo do Japão na Segunda Guerra Mundial (1933-1945) e algumas pessoas chegam a compará-la com o símbolo nazista. Logo na introdução, a marca era exibida junto ao título da canção. Depois dos protestos, a banda se retratou através do Twitter. "Desculpem pelo erro referente aos gráficos de introdução do vídeo de 'Panic Station'. Estamos corrigindo agora. Nós subiremos uma versão nova muito em breve”.
Assista ao vídeo editado:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.