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presidente da georgia
Sem concorrentes, o ex-atacante do Manchester City, Mikheil Kavelashvili, de 53 anos, foi eleito presidente da Geórgia nesta semana em um pleito marcado pela ausência da oposição, que boicotou as eleições e denunciou irregularidades. Candidato do partido de extrema-direita People’s Power, o político venceu com 224 votos, conforme informado pelo presidente da comissão eleitoral, Giorgi Kalandarishvili.

Foto: Divulgação
A Geórgia enfrenta uma grave crise interna entre políticos pró e contra o Ocidente. Kavelashvili, alinhado com a Rússia, se opõe à adesão do país à União Europeia, defendida pela presidente Salomé Zurabishvili, que classificou as eleições como ilegítimas. O governo, aliado de Kavelashvili, já havia adiado as negociações de entrada no bloco europeu até 2028, aprofundando o racha político no país.
Antes de ingressar na política, Kavelashvili construiu uma carreira como jogador de futebol. Atacante entre 1988 e 2006, ele passou pelo Manchester City de 1995 a 1997, antes da era rica do clube inglês. No final da carreira, jogou no Basel, da Suíça, ao lado de Kleber, ex-Corinthians, e Ivan Rakiti?, que posteriormente brilhou no Barcelona. Pela seleção da Geórgia, marcou seis gols em 43 partidas, mas não alcançou grandes conquistas.
Após pendurar as chuteiras, Kavelashvili trocou os gramados pela política. Em 2016, foi eleito para o parlamento pelo Sonho Georgiano, partido de centro, antes de migrar para o People’s Power, de extrema-direita.
A eleição de Kavelashvili ocorre em um contexto de acusações de fraudes que têm marcado a política da Geórgia. Em outubro, o Sonho Georgiano reivindicou vitória nas eleições legislativas, consideradas fraudulentas pela oposição.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.