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O presidente do Ceará, João Paulo Silva está sendo investigado pela Polícia Civil por acusação de ter utilizado o contrato com a patrocinadora do clube, Estrela Bet, para emitir R$ 45 milhões em 85 notas falsas em 2023. Após 72h, as notas eram canceladas, pois já haviam sido apresentadas para adiantar valores que o clube, na realidade, não teria o direito a receber.
A casa de apostas afirmou que o clube cometia esporádicos crimes com a prática e decidiu romper o contrato. Além do presidente, outras oito pessoas também fazem parte da investigação, ainda com suspeita de formação de quadrilha.
Segundo a Folha de S. Paulo, João Paulo confirmou que frequentemente emitia as notas para cancelá-las, apesar da prática não ser permitida pelo contrato e não ser de conhecimento da patrocinadora.
"Tinha uma necessidade do fundo de ter lastro [para a operação]. Para confortar essa necessidade do fundo, eu emitia as notas e depois cancelava", afirmou o presidente após negar ter cometido um tipo de fraude.
O esquema funcionava da seguinte forma: O Ceará solicitava um empréstimo para a CVPAR, e como garantia apresentava um documento que confirmava a entrada de um certo valor da Estrela Bet. Após a aprovação do pedido, o clube cancelava a nota usada como garantia.
A patrocinadora confirmou que reclamou sobre a prática diversas vezes ao longo de um ano, e rompeu o contrato em abril de 2024, "de maneira formal e dentro das disposições contratuais previamente estabelecidas e comunicadas ao clube".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).