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preservativos
Com o objetivo de estimular a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), através da Diretoria de Vigilância à Saúde (Dvis), em parceria com a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), disponibiliza preservativos nas estações do BRT Salvador. Os insumos estão disponíveis em dispensores de acrílico padronizados instalados em pontos estratégicos, inicialmente, de sete terminais do transporte público: Hiper, Pituba, Vale das Pedrinhas, Lapa, Cidade Jardim, HGE e Vasco da Gama.
“Essa é mais uma importante parceria para fortalecer a prevenção em nossa cidade através da facilitação do acesso ao preservativo, o método mais conhecido e eficaz para se prevenir da infecção pelo HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, como a sífilis, gonorreia e alguns tipos de hepatites, além de evitar uma gravidez não planejada”, afirma o secretário da Saúde, Alexandre Reis.
O secretário da Semob, Fabrizzio Muller, também destaca a relevância da iniciativa. “Esse tipo de ação num local movimentado como é uma estação do BRT, onde passam milhares de pessoas todos os dias, ajuda a conscientizar sobre a importância do uso do preservativo para se prevenir de infecções sexualmente transmissíveis. Essa iniciativa, junto com a Secretaria Municipal da Saúde, não apenas leva a prevenção para mais perto das pessoas, mas também busca lembrar que essa proteção é peça fundamental para preservar nossa saúde”, enfatiza.
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos e são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) com uma pessoa que esteja infectada sem proteção (sem o uso de preservativo externo ou interno). A transmissão pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções.
PONTOS DE RETIRADA
Estação BRT Hiper
- Embarque sentido Rodoviária, próximo aos banheiros;
- Embarque sentido Pituba;
- Embarque sentido Pituba, próximo à linha de bloqueio.
Estação BRT Pituba
- Parte superior da estação, ao lado das máquinas de autoatendimento de recarga de cartão.
Estação BRT Vale das Pedrinhas
- Linha de bloqueio (acesso entrada e saída).
Estação BRT Lapa
- Equipamento próximo aos banheiros.
Estação BRT Cidade Jardim
- Ao lado das máquinas de autoatendimento de recarga de cartão.
Estação BRT HGE
- Antes das linhas de bloqueio, logo após os portões.
Estação BRT Vasco da Gama
- Antes das linhas de bloqueio, logo após os portões.
O Ministério da Saúde gastou sem necessidade cerca de R$ 32 milhões em preservativos femininos durante o auge da pandemia de Covid-19, em 2020. O ato foi constatado em um relatório publicado pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Os produtos foram adquiridos por uma empresa que foi investigada pela CPI da Covid, meses após o encerramento de um outro contrato. De acordo com a auditoria da CGU, via publicação do G1, a pasta efetuou licitação e adquiriu 10 milhões de preservativos femininos de látex ou borracha, entre setembro de 2020 e setembro 2021.
A CGU indicou que na ocasião, a pasta tinha em estoque pouco mais de 8,5 milhões de preservativos femininos, comprados ainda em 2019. Durante 2021, cerca de 7,9 milhões de preservativos distribuídos ainda eram do contrato anterior. Somente 10,8 mil foram da nova remessa. Os itens comprados em 2020 começaram a ser efetivamente distribuídos.
Somente 3,8 milhões dos produtos ao longo daquela época A CGU apontou ainda que houve uma falha no planejamento do órgão, principalmente em um momento crítico, sendo o auge da pandemia.
"Espera-se que, a partir dos resultados obtidos neste trabalho de auditoria, o Ministério da Saúde planeje de forma mais assertiva suas aquisições; atue com mais transparência na priorização das compras de insumos e maior racionalidade na otimização da utilização dos recursos públicos e no dimensionamento das reais necessidades de abastecimento e distribuição", diz o trecho do relatório da CGU.
Segundo o G1, a Controladoria indicou que o ministério "seja tempestivo no acompanhamento dos contratos e na aplicação e cobrança de penalidades aplicadas".
O relatório mostrou também que as constatações da CGU podem se tornar processo administrativo, caso seja identificado indícios de irregularidade por algum servidor. Até o momento, não existe nenhuma punição aplicada.
O Ministério da Saúde respondeu que "vai analisar os apontamentos trazidos pela Controladoria Geral da União (CGU) sobre os contratos firmados na gestão passada".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mário Negromonte Jr
"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".
Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.