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praca do reggae
O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) divulgou, nesta sexta-feira (8), a empresa que será responsável pela elaboração do projeto executivo da icônica Praça do Reggae, no Pelourinho.
A empresa escolhida, LaNd5 Arquitetura e Urbanismo LTDA, terá 180 dias para a conclusão do projeto após a assinatura do contrato. Com investimento superior a R$ 150 mil, a elaboração do projeto marca o início da requalificação do equipamento cultural localizado na Rua do Passo entre o Pelourinho e o Santo Antônio Além do Carmo.
O espaço é gerido pelo IPAC, unidade vinculada à Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBa), que, após a aprovação do projeto, será responsável por realizar um novo processo licitatório para a contratação da empresa responsável pela execução das obras de requalificação.
A tão esperada reforma da Praça do Reggae, localizada em pleno Largo do Pelourinho, deve sair do papel. Inaugurada em 1999, o espaço vai comemorar 23 anos com a revitalização, feita pelo Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).
Em publicação do diário oficial foi confirmada a empresa Paulo Beltrão Projetos e Construções LTDA, que foi a escolhida na tomada de preço, através de licitação, para elaborar o projeto executivo da obra. O valor total do projeto será de R$ 99.977,89.
No último governo Lula, em 2009, o então presidente anunciou que faria investimentos, através do PAC das Cidades Históricas, em um palco móvel na Praça do Reggae. O aporte seria de R$ 4,4 milhões. Sem ser aplicado, o valor não chegou a ser executado no local.
Conhecido local de eventos no Centro Histórico, o espaço já recebeu apresentações por exemplo, do Cortejo Afro, que realizou diversos ensaios no local. Também subiram ao palco Caetano Veloso, Arnaldo Antunes, Arto Lindsay, Denis Brown, Edson Gomes e Israel Vibration.

Foto: Divulgação
Mais avançado, outro projeto de requalificação também já tem empresa responsável, desta vez já pela obra: o Complexo Arquitetônico Solar Ferrão. Localizado na região do Pelourinho, o Centro Cultural Solar Ferrão em Salvador é um dos locais mais importantes da memória da capital baiana. A abertura do processo será aberta no próximo dia 29 de agosto, para a contratação da empresa especializada na área de engenharia ou arquitetura para a revitalização (veja mais).
Construído no fim do século XVII, período em que Salvador vivia o ápice do ciclo da cana-de-açúcar, o tradicional prédio foi uma obra realizada por Antônio Maciel Teixeira, um português que detinha um grande patrimônio financeiro e fez o espaço como sua residência à época. O local é tombado pelo patrimônio nacional e é um dos centros culturais mais respeitados da cidade.
Ao todo são seis pavimentos que guardam história e arte. O local guarda museus, como o Museu Abelardo Rodrigues de Arte Sacra. Apesar da estrutura se manter conservada e preservada, existem alguns cômodos que possuem tetos forrados com painéis de madeira da época.
Além disso, o centro cultural abriga a Galeria Solar Ferrão que expõe quatro coleções: a de Arte Africana Claudio Masella; a de Arte Popular; as Plásticas Sonoras, de Walter Smetak; e a Coleção de Instrumentos Musicais Tradicionais Emília Biancardi.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Flávio Bolsonaro
"Uma parte da imprensa, que já tem má vontade com a gente e adora defender traficante de drogas, inventa que eu estou defendendo que se taque bombas na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Eu fico revoltado com essa defesa de traficantes, porque eu sei que é o dinheiro desses caras que é usado para comprar a pistola que vão apontar para a nossa cabeça no sinal de trânsito para ser assaltado no Rio de Janeiro".
Disse o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao reagir às críticas recebidas após publicar, na véspera, uma mensagem no X (antigo Twitter) sugerindo que os Estados Unidos realizassem ataques a barcos de traficantes no Rio de Janeiro.