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A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) deve oficializar a reinstalação da Frente Parlamentar em Defesa da Pessoa com Deficiência (PPDPD) ainda nesta semana. A iniciativa, proposta pela deputada estadual Claudia Oliveira (PSD), visa ampliar o debate e o monitoramento de políticas públicas voltadas à população com deficiência no estado.
Conforme documentos obtidos pelo Bahia Notícias, a Frente Parlamentar foi fundada oficialmente em 7 de maio de 2025, mas o requerimento para a sua criação foi encaminhado para a Mesa Diretora da AL-BA somente nesta segunda-feira (26). O grupo será composto por parlamentares de diferentes legendas, sob a presidência de Claudia Oliveira.
O documento que instala a Frente lista como principais objetivos: propor projetos de lei e políticas públicas; acompanhar ações governamentais; realizar fiscalizações; propor emendas orçamentárias; promover campanhas educativas e desenvolver estudos técnicos. A Frente também pretende ser um espaço permanente de escuta e construção coletiva, atuando como interlocutora entre a AL-BA e os diversos segmentos da sociedade civil.
Entre as diretrizes, está a promoção da cidadania e dos direitos fundamentais das pessoas com deficiência, o incentivo à inclusão em todas as esferas sociais, a fiscalização das condições de acessibilidade em espaços públicos e a articulação com órgãos estaduais e federais para garantir a efetividade das normas já existentes.
A justificativa do requerimento ressalta o contexto de exclusão social enfrentado por pessoas com deficiência. Com base nos dados do Censo 2021 do IBGE, a Bahia é o quarto estado com maior proporção de PCDs no país. Ainda segundo a justificativa, em 2019 a taxa de desemprego entre essa população chegou a 15%, acima da média nacional.
Outro destaque do texto é a constatação de que as políticas públicas voltadas ao segmento ainda são insuficientes e, muitas vezes, mal fiscalizadas. Nesse sentido, a Frente pretende também monitorar a execução orçamentária de programas voltados às PCDs, atuando para que os recursos sejam efetivamente aplicados.
A Frente Parlamentar será integrada por todos os deputados que subscreveram o requerimento e o estatuto. Dentre os membros, estão: Diego Castro (PL), Alex da Piatã (PSD), Eduardo Salles (PP), Antonio Henrique Jr. (PP), Matheus Ferreira (MDB), José de Arimateia (Republicanos), Ludmilla Fiscina (PV), Kátia Oliveira (União), Maria del Carmen (PT), Ivana Bastos (PSD), Fátima Nunes (PT), Laerte do Vando (Podemos), Soane Galvão (PSB), Eduardo Alencar (PSD), Vitor Azevedo (PL), Rogério Andrade (MDB), Hassan (PP), Emerson Penalva (PDT) e Ricardo Rodrigues (PSD).
Segundo o estatuto da Frente, a duração inicial será de dois anos, podendo ser prorrogada. Em 2023, Claudia Oliveira também requereu a instalação do grupo de trabalho, tendo o mesmo “prazo de validade”.
A Frente prevê a realização de seminários, audiências públicas, encontros com gestores e representantes da sociedade civil, além da elaboração de relatórios periódicos sobre a situação das pessoas com deficiência no estado. A ideia é que o colegiado funcione como um canal direto de escuta, formulação e fiscalização das políticas inclusivas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Flávio Bolsonaro
"Uma parte da imprensa, que já tem má vontade com a gente e adora defender traficante de drogas, inventa que eu estou defendendo que se taque bombas na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Eu fico revoltado com essa defesa de traficantes, porque eu sei que é o dinheiro desses caras que é usado para comprar a pistola que vão apontar para a nossa cabeça no sinal de trânsito para ser assaltado no Rio de Janeiro".
Disse o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao reagir às críticas recebidas após publicar, na véspera, uma mensagem no X (antigo Twitter) sugerindo que os Estados Unidos realizassem ataques a barcos de traficantes no Rio de Janeiro.