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pp em salvador
O embate interno no PP, principalmente com relação a insatisfação dos vereadores de Salvador e a definição sobre o futuro político do partido terá um novo capítulo. Um encontro, em Brasília, no próximo sábado (1º), entre o presidente estadual, deputado federal Mário Negromonte Jr., e o presidente da legenda na capital, Cacá Leão, pode dissolver pendências.
Interlocutores da legenda sinalizaram ao Bahia Notícias que, por conta da votação para a presidência da Câmara, no período, o encontro será realizado na capital federal. Além disso, na pauta, está o debate sobre adesão direta do PP ao governo Jerônimo Rodrigues (PT), além de discussões sobre o cenário na capital baiana. Em "campos distintos", Cacá e Mário Jr. ainda possuem divergências internas sobre a condução do partido.
Fora do diálogo na capital baiana, o presidente estadual ainda trabalha para que o PP integre a base governista, ocupando espaços de forma mais ampla na gestão. Com acenos de ambos os lados, o partido deve apostar em familiares das principais lideranças para garantir “lealdade” ao governador Jerônimo Rodrigues (PT). O retorno "de forma integral”, exigência do grupo governista, estaria sendo estudado.
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, os nomes escolhidos são os de Gilvan Lima e Andréia Xavier. Gilvan é primo do deputado federal Mário Jr., presidente estadual do partido e ex-diretor de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento (Cerb). Ele é cotado para assumir a diretoria-geral do Detran, cargo hoje exercido por Rodrigo Pimentel, remanescente do governo Rui Costa (PT), atual ministro da Casa Civil.
A outra indicação seria a de Andréia Xavier (PP), ex-prefeita de Dias D’Ávila e esposa do deputado federal Cláudio Cajado (PP), desta vez para a secretaria de Planejamento, atualmente comandada por Cláudio Peixoto.
Já Cacá lidera o PP em Salvador e busca retornar à Câmara dos Deputados, em 2026. O desafio será "aproveitar" o recall do seu último mandato como federal, que foi até 2022, além do saldo que seu pai, João Leão, exerceu na Câmara com atual mandato, em Brasília. O cálculo também passará pelo futuro do PP no estado, por conta da possível adesão ao governo. Uma saída do partido não estaria descartada dependendo do cenário, apontam integrantes do PP.
Como plano de fundo, Cacá se agarra na seara nacional. Onde, o partido, comandado pelo senador Ciro Nogueira, que possui forte relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seria o trunfo. A definição seria de proibir que o PP aderisse a qualquer governo do PT espalhado pelo Brasil, para manter a legenda na oposição da gestão federal. Apesar disso, em alguns estados, inclusive na Bahia, os integrantes do PP possuem proximidade direta com a gestão “dos vermelhos”, buscando ampliar a interlocução.
SALVADOR EM DEBATE
As recentes declarações divulgadas por vereadores de Salvador, eleitos pelo Partido Progressistas, colocam em questionamento o futuro partidário dos edis. Com uma bancada de cinco vereadores, o PP pode sofrer com uma debandada após alguns pleitos não serem atendidos.
Informações obtidas pelo Bahia Notícias por interlocutores da sigla em Salvador, existe uma incerteza grande com relação ao futuro do partido no âmbito estadual. Presidido na capital por Cacá Leão, atual secretário de governo da prefeitura, a reunião entre a bancada teria sido marcada pela tentativa de conter um movimento de saída dos vereadores, justamente por conta das sinalizações estaduais. Deputados federais e estaduais ensaiam um caminho para voltar a integrar a base aliada do governo baiano.
As recentes declarações divulgadas por vereadores de Salvador, eleitos pelo Partido Progressistas, colocam em questionamento o futuro partidário dos edis. Com uma bancada de cinco vereadores, o PP pode sofrer com uma debandada após alguns pleitos não serem atendidos.
Informações obtidas pelo Bahia Notícias por interlocutores da sigla em Salvador, existe uma incerteza grande com relação ao futuro do partido no âmbito estadual. Presidido na capital por Cacá Leão, atual secretário de governo da prefeitura, a reunião entre a bancada teria sido marcada pela tentativa de conter um movimento de saída dos vereadores, justamente por conta das sinalizações estaduais. Deputados federais e estaduais ensaiam um caminho para voltar a integrar a base aliada do governo baiano.
Além disso, a ausência de diálogo direto com o prefeito Bruno Reis (União) seria um dos motivos para insatisfação, além da ausência no cumprimento de pactos feitos antes das eleições. Com votação expressiva, o partido elegeu o mais votado da cidade, Jorge Araújo, além de Maurício Trindade, Sidninho, George Gordinho da Favela e Sandro Filho. Mesmo assim, o partido pode não ser contemplado com uma secretaria, possibilitando ainda a subida de um suplente, no caso, Sandro Bahiense.
De causas a efeitos, a legenda teria buscado a Secretaria de Educação como posto a poder integrar a gestão. A pasta, atualmente, passa por uma disputa entre o PSDB, que pretende indicar Rodrigo Alves, atual secretário de gestão, e o grupo do ex-prefeito ACM Neto, que prega a manutenção de Thiago Dantas à frente da Educação soteropolitana. Com isso, o PP ponderou pela Secretaria de Saúde, porém teria esbarrado no perfil dos nomes da legenda, com o médico Maurício Trindade sendo o mais cotado. O prefeito Bruno Reis teria barrado a indicação e teria outro rumo para a pasta.
Em viagem ao exterior, o presidente Carlos Muniz deve retornar no final de semana para dialogar com o prefeito Bruno Reis e “desatar os nós” sobre o comando da Educação. Com isso, o caminho do diálogo seria com os integrantes do PP.
Sem “romper” com a gestão Bruno Reis, os edis estariam articulando uma saída, em busca de outro partido para se filiarem. Informações chegadas a reportagem apontam que o partido seria o PL, com uma filiação dos cinco vereadores em movimento unido, criando assim uma bancada de sete vereadores, já que o PL elegeu Cezar Leite e Alexandre Aleluia. A filiação já teria o aval do ex-ministro da Cidadania e presidente estadual do partido, João Roma.
O vereador Sidninho chegou a alertar para a incerteza dos vereadores eleitos pela legenda em Salvador. Segundo o edil, “a cada dia fica mais claro que a executiva nacional não terá força para intervir nessa ‘queda de braço’ e o cenário que mais se evidencia é da legenda caminhando com o governador, aumentando ainda mais o desprestígio para a bancada municipal do PP eleita na Câmara Municipal de Salvador (CMS)”.
O embate na seara nacional é travado pelo senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, que possui forte relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A definição seria de proibir que o PP aderisse a qualquer governo do PT espalhado pelo Brasil, para manter a legenda na oposição da gestão federal. Apesar disso, em alguns estados, inclusive na Bahia, os integrantes do PP possuem proximidade direta com a gestão “dos vermelhos”, buscando ampliar a interlocução.
O retorno dos Progressistas à base governista na Bahia parece estar mais próxima. Com acenos de ambos os lados, o partido deve apostar em familiares das principais lideranças para garantir “lealdade” ao governador Jerônimo Rodrigues (PT). O retorno de forma não deve ser “integral”, pois o partido deve excluir o deputado federal João Leão e seu filho, secretário de governo de Salvador, Cacá Leão.
A adesão completa do partido ao governo foi um dos pedidos feitos por Jerônimo ao partido para contemplar a legenda com espaço na gestão. Com isso, as indicações do partido tem sido altamente ligadas aos líderes partidários. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, os nomes escolhidos são os de Gilvan Lima e Andréia Xavier.
A confirmação do apoio do Partido Progressista à reeleição de Bruno Reis (União), em Salvador, juntamente à chegada de Cacá Leão na presidente municipal do PP, não parece mudar o entendimento de boa parte da legenda sobre o futuro no estado. A ausência do presidente estadual do partido, deputado federal Mário Jr. e dos deputados estaduais, no evento que divulgou o acordo, seriam um "reflexo" do encaminhamento do partido.
Interlocutores da legenda, em condição de anonimato, indicaram ao Bahia Notícias que o desejo é retomar "com mais força" a relação com o governo Jerônimo Rodrigues (PT). "O tratamento de Jerônimo [com o PP] tem sido exemplar", indicou um das fontes, ao reforçar que o partido estaria estreitando ainda mais a relação.
Com o rompimento em 2022, capitaneado pelo ex-vice -governador João Leão (PP), boa parte da legenda ainda manteve certo afastamento do grupo liderado pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União). Com Mário Jr. sendo um dos principais nomes a relutar a fazer a troca, o desejo seria justamente de restabelecer a relação. Após o pleito, o grupo de deputados estaduais já encaminhou a adesão ao governo, incluindo o líder da bancada, deputado estadual Niltinho.
O aceno de Mário Jr. a Bruno Reis teria passado também por "compromisso" do atual prefeito durante as eleições de 2022. Bruno teria sido "um dos poucos" a auxiliar na formação da "nominata dos federais e estaduais", possibilitando esse acordo, que também passou pela relação com Cacá Leão. Apesar disso, o cenário deve ser distinto por diversas cidades do interior.
Possuindo a maioria dos prefeitos remanescentes do PP sendo ligada ao governo do estado, e os que chegaram também forte laço com a gestão, a exceção deve ficar apenas em Vitória da Conquista, já que a legenda tem o indicativo de endossar o nome de Sheila Lemos (União) à reeleição. Com isso, a aproximação do PP com o governo seria "questão de tempo" para ser mais aprofundada.
"O PP construiu projetos que o governo precisa estar alinhado", indicou uma das lideranças do partido ao Bahia Notícias. Com o partido alocado, o grupo também a questão pendente ficaria "onde" o PP se acomodaria na atual gestão, já que outros partidos também estariam de olho na ampliação de seus espaços.
A ida do atual secretário de governo da prefeitura de Salvador, Cacá Leão, para uma das vice-presidências da Caixa Econômica Federal deve sair do papel, se depender do deputado federal e presidente estadual do PP, Mário Negromonte Jr. Ao Bahia Notícias, Mário indicou que a expectativa é que o movimento "venha acontecer".
"O nome dele é um dos nomes que a bancada quer. É um nome que atenderia a bancada, não só da Bahia, mas a bancada. Temos um carinho e respeito grande por ele. A expectativa é que venha acontecer", comentou Negromonte.
A chegada do novo presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Carlos Vieira, apadrinhado pelo atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), movimentou algumas peças do tabuleiro do banco, alterando algumas vices. Informações obtidas pelo Bahia Notícias com interlocutores de Brasília indicam que Cacá Leão, atual secretário de governo na gestão de Bruno Reis (União), tem sido cotado para ocupar um dos espaços.
Ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, Cacá indicou que nenhuma proposta efetiva foi feita, porém a decisão também deve passar pelo prefeito de Salvador (relembre mais).
"Essa conversa começou desde a semana retrasada. Começaram quando foi nomeado o Carlos Vieira, um querido amigo. Desde que vim para Salvador, essa conversa já estava forte, de ficar em Brasília. Quando tomei a decisão de vir para a gestão do prefeito Bruno Reis, não sou homem de fugir dos meus compromissos. A conversa da Caixa ficou mais forte na reunião da bancada [de deputados federais], quando surgiu a conversa de que além de nomear o presidente, o PP iria nomear outras vice-presidências. O deputado Luizinho, líder da bancada, colocou essa questão, e alguns comentaram sobre meu nome ser o melhor, pois todos conhecem meu jeito de trabalhar. Essa lembrança me deixou muito feliz", comentou Cacá.
Apesar da possibilidade, o próprio Cacá já teria sinalizado de forma negativa para o convite, evitando trocar o posto na capital baiana, que ocupa desde fevereiro (reveja aqui). O ajuste teria sido idealizado "por Brasília", onde Cacá tem uma trajetória na Câmara dos Deputados, onde chegou a ser líder do PP na Casa, sendo um dos parlamentares mais próximos ao presidente Lira. Recentemente, uma reunião com lideranças do PP teria sido feita para debater a possibilidade para Cacá.
Aliados indicaram ao BN que Cacá segue pensando em Brasília, mas o projeto de retornar para a Câmara se dará apenas em 2026, ano eleitoral. Até lá, o atual secretário seguirá atuando na "blindagem política" da gestão de Bruno Reis, onde também deve atuar nas eleições municipais.
CENÁRIO INCERTO
Com trocas em algumas vices, Cacá estaria no radar e teria recebido a oferta para chegar ao posto de Ronny Peterson Costa, atual vice-presidente de Negócios de Atacado, que está de saída. Apesar disso, o espaço não teria sido o "alvo prioritário" de Cacá, que desejaria uma outra vice, segundo interlocutores do banco.
O grupo de Cacá também estaria interessado que Cacá assumisse outra vice, fora das que foram ofertadas. O processo de troca das vices, que devem chegar a seis, ocorre em formato de seleção, com inscrição para o cargo. Alguns estão tirando férias nesse final de ano, para que os substitutos possam assumir já em 2024.
Além dos salários "vultuosos", as vice-presidências da Caixa seriam o sonho de consumo de diversos políticos e ex-políticos por alguns motivos. Com a possibilidade de ter interlocução com diversos setores e pessoas.
A possível troca de cargo do atual secretário de governo na gestão de Bruno Reis (União), Cacá Leão, para ocupar uma das vice-presidências da Caixa Econômica Federal (CEF) não tem avançado. Ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, Cacá indicou que nenhuma proposta efetiva foi feita, porém a decisão também deve passar pelo prefeito de Salvador.
"Essa conversa começou desde a semana retrasada. Começaram quando foi nomeado o Carlos Vieira, um querido amigo. Desde que vim para Salvador, essa conversa já estava forte, de ficar em Brasília. Quando tomei a decisão de vir para a gestão do prefeito Bruno Reis, e não sou homem de fugir dos meus compromissos. A conversa da Caixa ficou mais forte na reunião da bancada [de deputados federais], quando surgiu a conversa de além de nomear o presidente, o PP iria nomear outras vice-presidencias. O deputado Luizinho, lider da bancada colocou essa questão, e alguns comentaram sobre meu nome ser o melhor, pois todos conhecem meu jeito de trabalhar. Essa lembrança me deixou muito feliz", comentou Cacá.
Apesar da indicação, Leão apontou que o diálogo ficou apenas nesse estágio. "Não fui procurado pleo meu partido, nem depois por Lira, para tratar. Qualquer decisão dessa, se o convite vier a surgir, a primeira pessoa que irei conversar é o prefeito Bruno Reis, se é itneressante para a gente. Se for bom para a gestão, para o prefeito. É uma decisão, se ela acontecer (...), se for procurado, é uma decisão tomada em conjunto com o prefeito Bruno Reis, o convite tem que ser feito a ele também", completou.
NOME RECONHECIDO EM BRASÍLIA
Apesar da possibilidade, o próprio Cacá já teria sinalizado de forma negativa para o convite, evitando trocar o posto na capital baiana, que ocupa desde fevereiro (reveja aqui). O ajuste teria sido idealizado "por Brasília", onde Cacá tem uma trajetória na Câmara dos Deputados, onde chegou a ser líder do PP na Casa, sendo um dos parlamentares mais próximos ao presidente Lira. Recentemente, uma reunião com lideranças do PP teria sido feita para debater a possibilidade para Cacá.
Aliados indicaram ao BN que Cacá segue pensando em Brasília, mas o projeto de retornar para a Câmara se dará apenas em 2026, ano eleitoral. Até lá, o atual secretário seguirá atuando na "blindagem política" da gestão de Bruno Reis, onde também deve atuar nas eleições municipais.
Entre reuniões e discussões sobre o novo comandante do Progressistas em Salvador, um critério parece ter ganhado força para a definição: que seja alguém focado em organizar o partido. O pressuposto, inclui, a atenção total na articulação política, dificultando que mandatários assumam o posto.
Lideranças da legenda apontaram ao Bahia Notícias que existe um entendimento interno que o PP precisa de um nome focado em realizar a montagem da chapa de vereadores para 2024. A ideia seria não colocar nenhum vereador de mandato da capital baiana, por conta da necessidade da atuação "exclusiva" na condução da legenda, sendo impossibilitada com o mandato. Após a saída de Joca Soares do cargo, o presidente estadual, deputado federal Mário Negromonte Jr. tem articulado a chegada de um novo dirigente.
Com o critério, o ex-secretário de Recursos Hídricos (SIHS) Cássio Peixoto passou a ser ventilado para assumir a presidência municipal do Progressistas de Salvador. Segundo revelou uma fonte ao Bahia Notícias, o nome dele reúne condições para encabeçar o partido na capital baiana porque é “muito articulado, dedicado e gestor competente”.
Além da SIHS, o Progressistas já indicou Peixoto para assumir a chefia de gabinete do ministério das cidades, a presidência da Adab, a presidência da Bahia Pesca e é funcionário de carreira do Ministério da Agricultura.
Além dele, George Reis "Gordinho da Favela" passou a ser cotado para o posto. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias com interlocutores da legenda, todas as principais lideranças estariam de acordo com a substituição. Ao BN, uma das fontes ouvidas sinalizou que os grupos do partido, liderados por Mário Negromonte Jr., Cacá Leão e Cláudio Cajado já teriam dado o aval para o movimento, aguardando o momento oportuno para o anúncio. O ajuste se daria pensando no pleito de 2024, visando a montagem de uma chapa competitiva para Salvador.
RELAÇÃO DO PP
"Vai chegar a hora que o prefeito tenha um olhar especial ao partido, como ele tem para outros partidos". Essa é a avaliação da relação do presidente estadual do PP na Bahia, deputado federal Mário Jr., para a relação da legenda com a gestão de Bruno Reis (União), em Salvador. Ao Bahia Notícias, o parlamentar indicou que ainda não teve nenhuma conversa com Reis.
"Não conversamos, conversa política, sobre o que pensa para o partido para 2024. Os candidatos, se tem alguém que ele gostaria que mantivesse, tem muitos que entraram [na última janela]. Não houve conversa alguma e a gente está deixando isso para frente. A pressa é de quem é candidato, como o PP não terá nome... A não ser que esteja relacionado aos candidatos a vereadores. A gente quer ter uma bancada forte, lá na frente vamos definir. Se Cacá fosse chamado para ser vice-prefeito de Bruno Reis, e tem estatura, já foi deputado federal, está à altura. Temos outros vereadores muito bem votados, podendo compor", disse Negromonte, ao comentar a vontade de indicar o vice na chapa.
A chegada do novo presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Carlos Vieira, apadrinhado pelo atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), pode desfalcar os quadros da prefeitura de Salvador. Informações obtidas pelo Bahia Notícias com interlocutores de Brasília indicam que Cacá Leão, atual secretário de governo na gestão de Bruno Reis (União), tem sido cotado para ocupar uma das vice-presidências do banco.
Apesar da possibilidade, o próprio Cacá já teria sinalizado de forma negativa para o convite, evitando trocar o posto na capital baiana, que ocupa desde janeiro (reveja aqui). O ajuste teria sido idealizado "por Brasília", onde Cacá tem uma trajetória na Câmara dos Deputados, onde chegou a ser líder do PP na Casa, sendo um dos parlamentares mais próximos ao presidente Lira. Recentemente, uma reunião com lideranças do PP teria sido feita para debater a possibilidade para Cacá.
Aliados indicaram ao BN que Cacá segue pensando em Brasília, mas o projeto de retornar para a Câmara se dará apenas em 2026, ano eleitoral. Até lá, o atual secretário seguirá atuando na "blindagem política" da gestão de Bruno Reis, onde também deve atuar nas eleições municipais.
Em 2022, Cacá Leão deixou a Câmara para substituir seu pai, João Leão (PP), concorrendo ao Senado e ocupando a majoritária na chapa de ACM Neto ao governo da Bahia. Cacá foi o segundo candidato mais votado, com 1.826.161 votos. Em 2022, no entanto, a Bahia elegeu apenas Otto Alencar (PSD), que recebeu 4.218.109 votos, o que representa 58,31% dos votos válidos.
A eventual troca no comando do PP de Salvador, com a saída de Joca Soares e a chegada de George Reis "Gordinho da Favela", deve passar pelo entendimento completo do Progressistas na Bahia. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias com interlocutores da legenda, todas as principais lideranças estariam de acordo com a substituição.
Ao BN, uma das fontes ouvidas sinalizou que os grupos do partido, liderados por Mário Negromonte Jr., Cacá Leão e Cláudio Cajado já teriam dado o aval para o movimento, aguardando o momento oportuno para o anúncio. O ajuste se daria pensando no pleito de 2024, visando a montagem de uma chapa competitiva para Salvador.
Mesmo assim, ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, George pregou cautela sobre o movimento e preferiu aguardar definições do partido. "Quando foi noticiado, fui até pego de surpresa (...) Estou preparado, Mário Negromonte sabe, Cacá sabe, Cajado sabe, João Leão sabe, sou um soldado do grupo. A cada dia espero minha oportunidade. Eu não tinha esse pensamento, mas quando vem a tona temos que estar preparado para os desafios. Deixo meu nome a disposição do partido", disse.
A sigla possui seis vereadores com mandato na atual legislatura: Sandro Bahiense, Sabá, Leandro Guerrilha, Roberta Caires, Maurício Trindade e George Reis. Com o alto número, ainda existe a possibilidade da saída de um ou mais edis, pensando em ajustar a votação da legenda. A perspectiva é de que o partido consiga viabilizar a eleição de até quatro vereadores, impossibilitando a manutenção de todos os quadros.
"Vai chegar a hora que o prefeito tenha um olhar especial ao partido, como ele tem para outros partidos". Essa é a avaliação da relação do presidente estadual do PP na Bahia, deputado federal Mário Jr., para a relação da legenda com a gestão de Bruno Reis (União), em Salvador.
Além disso, Negromonte Júnior detalhou ao Bahia Notícias que o partido ainda não tem discutido sobre as possíveis mudanças no diretório de Salvador, apesar de já existirem nomes sugeridos, mas adiantou que até dezembro muitas decisões serão finalizadas.
“Não paramos ainda para ver se vai ter mudança no diretório. Existe a construção das candidaturas, isso é o que temos para ser feito. Quem quer estar, quem pode vir. Se lá na frente o partido decidir que vai alterar uma nova comissão provisória, isso vai ser feito através de muita conversa. Isso ainda não foi decidido. A tendência é definir muita coisa até dezembro”, explicou.
"Vai chegar a hora que o prefeito tenha um olhar especial ao partido, como ele tem para outros partidos". Essa é a avaliação da relação do presidente estadual do PP na Bahia, deputado federal Mário Jr., para a relação da legenda com a gestão de Bruno Reis (União), em Salvador. Ao Bahia Notícias, o parlamentar indicou que ainda não teve nenhuma conversa com Reis.
"Não conversamos, conversa política, sobre o que pensa para o partido para 2024. Os candidatos, se tem alguém que ele gostaria que mantivesse, tem muitos que entraram [na última janela]. Não houve conversa alguma e a gente está deixando isso para frente. A pressa é de quem é candidato, como o PP não terá nome... A não ser que esteja relacionado aos candidatos a vereadores. A gente quer ter uma bancada forte, lá na frente vamos definir. Se Cacá fosse chamado para ser vice-prefeito de Bruno Reis, e tem estatura, já foi deputado federal, está à altura. Temos outros vereadores muito bem votados, podendo compor", disse Negromonte, ao comentar a vontade de indicar o vice na chapa.
Mário Jr. também sinalizou que, após o rompimento do PP com o governo do PT, período em que não era presidente da legenda, o partido "não fez exigências" para o prefeito, em Salvador. "Ao contrário de outros partidos. Quem me conhece sabe que sou de tomar decisões. O partido estando bem, se sentindo bem, que é grande, possui quatro deputados federais, seis estaduais. O partido que fez toda composição, nas candidaturas passadas para Bruno, vai chegar a hora que o prefeito tenha um olhar especial ao partido, como ele tem para outros partidos", completou.
O indicativo interno do PP, de acordo com informações obtidas pelo BN, sinalizam que o partido deve fazer "ajustes" para conseguir encaixar os variados desejos das lideranças políticas. Com peculiaridades em diversos municípios, o partido, em Salvador, deve caminhar com Bruno Reis, pela reeleição. Apesar disso, o cenário pode ser diferente no interior do estado, já que a bancada de deputados estaduais integra a bancada governista na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Incumbido de guiar o partido após a "reformulação" que sofreu após as eleições de 2022, Mário Jr. já confirmou que o partido mantém diálogo com o governo de Jerônimo Rodrigues (PT). O parlamentar indicou que deve encontrar o presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, para debater as eleições de 2024 (reveja aqui).
Pautado no diálogo, o presidente da legenda ressalta que a solução para pacificar o PP baiano é “ouvir a maioria e respeitar a minoria”. “E a maioria do partido decidiu que a gente conduzisse. Lógico, ouvindo a maioria e respeitando a minoria, é desta forma que eu quero trabalhar”, disse.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.