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post racista
Dono da loja acusada de racismo e misoginia por publicar anúncio de vaga de emprego com a exigência de “mulher, solteira, sem filhos, expressiva, gentil, dócil e branca”, o empresário Edis da Silva Ribeiro pediu perdão pelo post e justificou o ocorrido como um erro ortográfico.
VÍDEO: Dono de loja que fez post racista para vaga de emprego pede perdão e alega erro ortográfico na publicação pic.twitter.com/g9GApAOHTX
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) January 27, 2024
Em vídeo gravado por ele, que circula nas redes sociais, Edis alega não ter percebido o erro de português e culpou o corretor ortográfico do celular. “Quando eu fui digitar a mensagem, na edição do texto eu não observei e acabou enviando rápido, e postando, e eu não editei o texto, não voltei corrigindo. Do jeito que o próprio sistema do celular me deu, eu fui colocando”, falou.
“E com isso aconteceu o que aconteceu. Para mim foi uma surpresa. Eu gostaria muitíssimo que vocês me perdoassem, peço perdão de coração, porque eu não sou assim. Eu tenho meus parentes, minha irmã, minha esposa, meus filhos que são negros e eu tenho muito orgulho disso”, afirmou chorando.
Após a repercussão do caso, o anúncio da vaga de emprego foi apagada do perfil da loja. O Conselho Municipal da Promoção da Igualdade Racial emitiu uma nota de repúdio, identificando o fato como um caso de racismo, misoginia e machismo. Neste sábado (27), segundo o site Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, estudantes da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) vão realizar uma manifestação.
Um post de cunho racista de uma loja de Caetité, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano, chamou a atenção nas redes sociais. O fato ficou conhecido após o estabelecimento, denominado SD Presentes, compartilhar uma mensagem de vaga de emprego em que exigia critérios, como ser “mulher, solteira, sem filhos, expressiva, gentil, dócil e Branca, além de ter mínimo de 18 anos e ensino médio completo”, escreveu.
Depois da repercussão, a mensagem foi apagada. Segundo o Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o Conselho Municipal da Promoção da Igualdade Racial emitiu uma nota de repúdio, identificando o fato como um caso de racismo, misoginia e machismo.
Um dos filhos do proprietário da loja se pronunciou. Alan Vinícius Ribeiro disse ser contra a atitude do pai, que teria sido o autor da mensagem. Segundo ele, o irmão e a mãe também discordam do posicionamento de cunho racista. “Não temos nada a ver com a conduta do meu genitor. Nos responsabilizamos tão somente por nossos atos e rogamos para que as medidas cabíveis sejam tomadas a fim de que práticas como essa não se repitam”, escreveu.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.