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Artigos

Alex Bastos
O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva
Foto: Acervo pessoal

O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva

Nos últimos anos, tem-se debatido amplamente a suposta redução do número de jumentos no Nordeste brasileiro. Contudo, não há estudos científicos recentes nem levantamentos oficiais capazes de confirmar, com precisão, se essa diminuição realmente ocorreu, tampouco em que proporção. A ausência de estatísticas atualizadas e confiáveis impede afirmar se a população de asininos cresceu, estabilizou-se ou reduziu nos últimos anos, bem como estabelecer uma relação direta entre essa dinâmica e a reabertura dos frigoríficos de abate regulamentado, que seguem a legislação vigente e atendem às exigências do mercado internacional.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

populacao quilombola

Mais urbana, jovem e mais analfabeta: IBGE revela perfil da população quilombola na Bahia
Foto: Divulgação / IBGE

Quase metade da população quilombola da Bahia reside em áreas urbanas. Ao total, 52,0% dos 397.502 quilombolas baianos ainda vivem áreas rurais, enquanto 48% formam uma população quilombola urbana. A Bahia possui a maior população quilombola do país. Os dados de 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (09), revelam o perfil e a realidade socioeconômica destes grupos. 

 

Na época, a Bahia possuía também a maior população urbana quilombola do país, enquanto ficava atrás apenas do Maranhão no contexto rural. No que se refere ao perfil da comunidade quilombola, a comunidade é um pouco mais masculina do que a população geral: são cerca de 97,9 homens por 100 mulheres, frente a 93,6 homens por 100 mulheres na população em geral. 

 

Conforme o levantamento, a população quilombola é mais jovem, mais masculina e menos alfabetizada em comparação a população geral. O Bahia Notícias realizou detalhamento setorial dos dados do levantamento. 

 

Foto: Montagem / Bahia Notícias 

 

PERFIL QUILOMBOLA NA BAHIA 
Ao falar sobre o perfil da comunidade quilombola na Bahia, o IBGE aponta que em termos de idade e gênero, o grupo que reside na área rural é bem mais jovem e um pouco menos masculina do que o total de habitantes. 

 

Nas áreas rurais, os homens já são maioria, desta forma, a população quilombola possui razão de 103,1 homens por 100 mulheres, frente ao total da população rural, que é de 108,4 homens por 100 mulheres. Entre os quilombolas de zonas urbanas, por sua vez, a contagem era de 92,6 homens para cada 100 mulheres entre a comunidade quilombola, maior que a razão para o total da população nesses locais 89,5 homens para cada 100 mulheres.

 

Em sua análise, o Instituto define que “a maior presença de homens entre quilombolas se relaciona com o fato de essa população ser mais jovem, ou seja, ter um menor índice de envelhecimento”. A ligação entre as informações é clara: o índice de pessoas idosas na população quilombola é de  60,8 para a cada 100  pessoas de até 14 anos. Enquanto na população baiana em geral, o número chega a 75,4 idosos por 100 pessoas até 14 anos de idade. 

 

O cenário é mais preocupante na zona rural, onde a razão é de 59,9 idosos quilombolas para cada 100 pessoas até 14 anos, enquanto no cenário da população rural em geral a razão é de 85,5 idosos por 100 pessoas até 14 anos. O cenário faz com que a média de idade da população quilombola seja de 32 anos, para quilombolas em geral, enquanto a média da população baiana é de 35 anos. 

 

ANALFABETISMO E SANEAMENTO BÁSICO
No que tange ao desenvolvimento socioeconômico da comunidade quilombola, o IBGE analisou a taxa de analfabetismo do grupo e o índice de acesso aos três tipos de saneamento básico. 

 

Taxa de analfabetismo de quilombolas urbanos na Bahia é bem maior do que no total da população urbana do estado. São 13,7% de pessoas quilombolas analfabetas frente aos 9,0% da população em geral. Entre os quilombolas da zona rural a taxa de analfabetismo é significativamente menor do que a registrada para os quilombolas baianos em contexto rural: sendo 13,7% na zona urbana e 18,3% na zona rural. Destes, 22,6% (35.893, em números absolutos) não sabem ler nem escrever. 

 

Para falar de saneamento básico, o IBGE considera a caracterização adotada pelo Plano Nacional de Saneamento (PLANSAB). A definição de saneamento básico inclui, portanto, acesso adequado simultâneo aos três serviços: abastecimento de água, coleta de esgoto e destinação do lixo.

 

Na Bahia, quase metade dos domicílios quilombolas urbanos (47,5%) e 9 em cada 10 dos rurais não têm acesso adequado a saneamento básico. Nas áreas urbanas, 47,5% dos domicílios particulares permanentes ocupados com pelo menos uma pessoa quilombola possuíam déficit em algum critério: “Ou não eram atendidos por abastecimento de água canalizada por rede geral, poço, fonte, nascente ou mina; e/ou tinham como destino do esgoto uma fossa rudimentar, buraco, vala, rio, córrego, mar ou outra forma; e/ou não eram servidos por coleta direta (porta a porta) nem indireta (por caçamba) de lixo”, explica a descrição do Instituto. 

 

No contexto urbano, 47,5% das residências quilombolas possuem alguma inadequação nos serviços de saneamento. O número é quase o dobro do índice verificado para o total de domicílios: 25,4% deles. Na área rural, a inadequação no acesso ao saneamento básico também é maior entre os domicílios quilombolas. 94,4% deles, ou 66.388 em número absolutos, conviviam com alguma precariedade no abastecimento de água, esgotamento sanitário ou coleta de lixo. Entretanto, a situação era bem próxima à verificada para todos os domicílios rurais do estado, dos quais 93,4% tinam alguma inadequação nos três serviços de saneamento.

SSP investiga morte de jovem quilombola durante ação policial no norte do estado
Reprodução / Notícia Preta

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) acompanha as investigações das circunstâncias da morte do jovem quilombola, José William dos Santos Barros, ocorrida no último domingo (27), no povoado de Lagoa do Salitre, em Juazeiro. 

 

O caso, que ocorreu durante ação da Polícia Militar da Bahia, está sendo sob análise da Corregedoria-Geral da Secretaria da Segurança Pública e apurado por equipes da 1ª Delegacia Territorial (DT) de Juazeiro/BA e com apoio da 17ª COORPIN. 

 

As armas envolvidas na ocorrência serão periciadas, com a finalidade de elucidar a dinâmica do caso. Segundo a Coordenação Regional da Polícia Técnica de Juazeiro, o local e o corpo do jovem já foram periciados. 

 

De acordo com testemunhas, José estava na comunidade quilombola de Alagadiço, quando foi atingido nas costas. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia afirma que está comprometida com a isenção e justiça nas investigações.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Jerônimo Rodrigues

Jerônimo Rodrigues
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora". 

 

Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.

Podcast

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia
O Projeto Prisma recebe, nesta segunda-feira (7), João Roma. Ex-ministro da Cidadania, ex-deputado federal e atual presidente estadual do PL na Bahia, ele será entrevistado ao vivo, a partir das 16h, com transmissão no YouTube do Bahia Notícias.

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