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pib bahia
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio da Bahia cresceu 14,6% no segundo trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024. A informação foi divulgada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). O crescimento real, descontando a inflação, foi de 5,0%.
Em termos monetários, o agronegócio baiano movimentou R$ 41,9 bilhões, o que representa 29,6% do total da economia do estado. Isso significa que, para cada R$ 1,00 gerado na Bahia, quase R$ 0,30 vieram de atividades ligadas ao setor agropecuário.
O crescimento foi impulsionado pela alta produção agrícola, especialmente de soja, algodão e café, e pelo aumento nos preços desses produtos. A análise da SEI destaca que o agronegócio é um motor importante para o crescimento da Bahia, pois está diretamente ligado a outras áreas essenciais da economia, como a indústria, o comércio e os transportes.
Os dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apontam que o Produto Interno Bruto (PIB) baiano cresceu 2,7% no segundo trimestre, entre abril e junho, e já acumula uma expansão de 1,8% em 2023. Em comparação com o 1º trimestre de 2023 – quando são eliminadas as influências sazonais –, o crescimento foi de 1,0%. A taxa anualizada do PIB baiano acumula alta de 2,4%.
Segundo Armando Castro, diretor de Estatística da SEI, “o resultado ratifica o bom momento da economia baiana nesse primeiro semestre que já vinha sendo apontado pelas pesquisas e registros específicos, como a geração de mais de 50 mil empregos de carteira assinada, redução do pessimismo dos empresários baianos e expansão de mais de 15% nas atividades de turismo”.
No 2º trimestre de 2023, o PIB baiano totalizou R$ 113,9 bilhões, sendo que R$ 104,5 bilhões são referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 9,4 bilhões, aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 17,8 bilhões, a Indústria R$ 23,6 bilhões, e os Serviços R$ 63,0 bilhões.
Quando analisados os resultados acumulados no 1º semestre de 2023, o PIB baiano totaliza R$ 228,9 bilhões, sendo que R$ 207,2 bilhões são referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 21,6 bilhões aos impostos. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresenta Valor Adicionado de R$ 24,3 bilhões, a Indústria R$ 57,4 bilhões, e os Serviços R$ 125,6 bilhões.
Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB da Bahia apresentou resultado positivo de 2,7% no segundo trimestre de 2023. O Valor Adicionado apresentou variação de 3,2% enquanto os impostos registraram queda de 2,4%. Dentre os grandes setores, dois registraram expansão: agropecuária (+4,0%) e serviços (+4,9%). Já o setor industrial registrou queda de 1,2%.
O crescimento em volume do setor agropecuário baiano no segundo trimestre foi de 4,0%, sendo particularmente influenciado pela expansão no cultivo da mandioca, milho e soja. A queda do setor industrial foi determinada pela retração nas atividades da indústria de transformação (-2,6%), das indústrias extrativas (-13,8%) e da construção civil (-0,6%). Apenas a atividade de eletricidade e água apresentou um resultado positivo no período (+7,9%), em função tanto do aumento da geração elétrica, particularmente de fontes eólicas, quanto do consumo.
O crescimento no setor de serviços foi determinado pelo bom desempenho das atividades do comércio com taxa de 8,9%. Também contribuíram com o crescimento as atividades de transportes (+6,9%), administração pública (+2,9%) e as atividades imobiliárias (+2,5%). O segmento de outros serviços registrou crescimento de 4,7%.
“O crescimento econômico neste semestre se mostra como efeito da demanda interna, uma vez que o saldo de nossa balança comercial está declinando. A queda na taxa de desemprego e a forte expansão do comércio corroboram essa tese”, explica Castro.
A economia baiana, no acumulado de janeiro a junho de 2023, registrou expansão de 1,8% em comparação com o mesmo período de 2022. A agropecuária variou 4,1%, a indústria -1,8% e os serviços cresceram 3,5%. O destaque positivo no semestre ficou por conta do setor de serviços, puxado pela acentuada expansão do comércio (+5,6%) e dos transportes (+8,2%). Por outro lado, o setor industrial baiano registrou queda de 1,8% no mesmo período, com destaque para as retrações: 4,5% na indústria de transformação; 6,9% na extrativa; 1,0% na construção. A única atividade a registrar crescimento foi eletricidade e água (+9,5%).
No que tange o setor de serviços, observou-se crescimento de 3,5% no primeiro semestre de 2023, ante o mesmo período anterior, influenciado, pelas altas do comércio (+5,6%), das atividades de transportes (+8,2%), das atividades imobiliárias (+2,5%) e da administração pública (+1,2%). No mesmo período, o segmento outros serviços acumulou crescimento de 8,0%.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.