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paulinho boca de cantor
A família do cantor e compositor Luiz Galvão, um dos fundadores do Novos Baianos, está sendo ameaçada de despejo. As informações são da coluna de Ancelmo Gois, do jornal 'O Globo'.
De acordo com a publicação, a casa em questão é a que a família do poeta, morto em 2022, vive em Campos Elíseos, em São Paulo. Segundo Gois, os familiares do músico alegam falta de recursos, em parte, devido ao esquecimento do nome de Galvão pelos ex-integrantes dos Novos Baianos.
A família pede R$ 1 milhão na Justiça de direitos autorais para Baby do Brasil, Pepeu Gomes e Paulinho Boca de Cantor. Em outubro deste ano, Paulinho Boca foi citado por um oficial de Justiça no domingo (13), dentro do camarim, momentos antes de subir ao palco para se apresentar no Festival Vozes do Amanhã, no Rio de Janeiro.
A ação iniciada por Galvão é tocada pelos filhos do autor. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, na época que moveu a ação, a defesa do músico chegou a pedir a isenção tributária alegando que estava em situação de extrema dificuldade financeira. Pouco tempo depois, o artista morreu.
O músico Paulinho Boca de Cantor, um dos fundadores da banda Novos Baianos, foi citado por um oficial de Justiça no domingo (13), dentro do camarim, momentos antes de subir ao palco para se apresentar no Festival Vozes do Amanhã, no Rio de Janeiro. As informações são do colunista Ancelmo Gois do jornal 'O Globo'.
Paulo Roberto Figueiredo de Oliveira, foi o último a ser citado no processo movido pela família do compositor Luiz Dias Galvão, um dos fundadores da banda, que faleceu em 2022.
Foto: Divulgação
Na ocasião, a família do artista é representada pela advogada Deborah Sztanjnberg, que pede R$ 1 milhão por direitos autorais de músicas, gravações, shows e pela marca do Novos Baianos.
O processo contra Baby do Brasil teve início meses antes de Galvão morrer. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, na época que moveu a ação, a defesa do músico chegou a pedir a isenção tributária alegando que estava em situação de extrema dificuldade financeira.
A equipe de Galvão informou que por atuar no ramo musical, que sofria com o impacto do isolamento social causado pela Covid-19, não tinha como pagar a taxa, nem como custear os tratamentos médicos necessários e para isso chegou a fazer uma vaquinha online. Durante o período, o artista sofreu um infarto, AVC e isquemia.
A ação iniciada por Galvão tem sido tocada pelos filhos do autor. Baby do Brasil chegou a se defender publicamente sobre a ação movida pelo ex-parceiro de banda. Na época, para Fábia Oliveira, a artista afirmou que Galvão teria alegado que ela e sua produtora, a BABY DO BRASIL PRODUCOES ARTISTICAS LTDA, teria recebido dinheiro explorando a marca, mas não apresentou provas sobre a a acusação.
A cantora também afirmou que todos os contratos de exploração da marca foram assinados por todos os integrantes da banda e que Luiz recebia os direitos autorais da maioria das músicas que eram cantadas pelo grupo. A última movimentação da ação contra Baby foi em agosto deste ano.
Conhecido por dar voz a clássicos dos Novos Baianos como “Mistério do Planeta”, “Dê um Rolê” e “Swing do Campo Grande”, Paulinho Boca de Cantor pretende explorar outra face da sua arte no projeto solo “Além da Boca”, que sai nesta sexta-feira (20), pela DeckDisc. “O disco chama ‘Além da Boca’ exatamente porque mostra o meu lado compositor, é o meu primeiro disco autoral”, explica o músico, cuja meta é expandir sua criação para além das fronteiras da Bahia e fazer o trabalho ressoar em todo Brasil.
Com uma carreira solo que precede os Novos Baianos e uma vasta bagagem como intérprete e pesquisador da música brasileira, aos 75 anos, Paulinho, que durante a pandemia tem preparado um livro (saiba mais) e chegou a compor mais de 30 canções, reforça a vitalidade e o desejo de se manter criativo neste novo projeto. O álbum conta com 11 faixas autorais, sendo algumas compostas junto a antigos e novos parceiros, a exemplo do filho, Betão Aguiar, o poeta dos Novos Baianos, Luiz Galvão, além de Anelis Assumpção, Zeca Baleiro e Zélia Duncan.
Paulinho divide a autoria da faixa "Ah! Eugêncio" com Zeca Baleiro e Zélia Duncan | Foto: Dudu Leal / Divulgação
“O meu filho Betão Aguiar foi o grande entusiasta desse disco meu, porque ele viu que eu estava com muitas músicas prontas e disse: ‘pai, a gente tem que fazer um disco!’. Eu falei que faria só se ele dirigisse totalmente, aí ele topou fazer, eu fui pra São Paulo, gravei as músicas que eu já tinha, arrumamos algumas outras músicas que estavam por se fazer”, conta Paulinho. “Juntei músicas que já estavam prontas com músicas novas e começamos a gravar em 2019”, lembra, revelando que terminou de colocar voz nas faixas em meados de setembro de 2020, em plena pandemia, mas destacando que o período atípico não atrasou o processo.
“Ele foi mixado e masterizado fora do Brasil, isso demora um pouco, e a gente esperou o momento certo. Primeiro, porque estávamos negociando para ver com qual gravadora íamos lançar. Quando a gente optou pela Deckdisc, aí começa todo o trabalho de preparação para o lançamento”, conta o músico. Ele salienta ainda que o lançamento chega no tempo correto. “Não era pra ter saído antes, não só pela pandemia, mas também por todo processo, pra fazer com calma. Porque é um trabalho que vai ficar pra vida toda, vai ficar para sempre, então a gente sempre espera por essa coisa da qualidade, e também que todo mundo possa ver o trabalho. Não adianta a gente fazer pra ninguém ver”, argumenta.
Trabalho amadurecido que sai “no tempo certo”, o “Além da Boca”, segundo Paulinho, possibilitou um ambiente criativo rico e sem atropelos. “O disco teve uma coisa muito interessante, que foi a criação coletiva em estúdio, porque os músicos foram chegando, dando ideias, e a gente foi vendo qual repertório ficou melhor naquele momento”, relembra o artista, que classifica o álbum como “uma grande festa” e comemora a riqueza de nuances rítmicas presentes no projeto. “Eu estou muito feliz, não só com as participações, mas porque ele é heterogêneo”, aponta.
Com participação de nomes como Tim Bernardes, Gustavo Ruiz, Biel Basile e Marcelo Jeneci, álbum uniu gerações | Foto: Reprodução / Instagram
Por sua vez, a multiplicidade de sons, que passeiam por ritmos como afoxé, rock, xote, chorinho e samba, se deu também por meio do mosaico de feats com várias gerações da música brasileira. “Além de ter o Zeca Baleiro cantando comigo, a Anelis Assumpção participando de uma faixa, e o Tim Bernardes, que é um menino novo que faz o maior sucesso da banda O Terno, cantando comigo, o disco tem a participação de músicos interessantíssimos, que fazem muito sucesso. É o caso do Edgard Scandurra, André Lima, Curumin, Pedro Baby, Davi Moraes, Jorginho Gomes, Didi Gomes, e dos meus dois filhos, Betão e Gil Aguiar”, elenca Paulinho Boca. Nomes como Biel Basile, Marcelo Jeneci, Pupilo e Manuel Cordeiro também estão entre os colaboradores no “Além da Boca”.
“O caminho principal era o da mistura musical, que sempre foi a praia do Paulinho Boca. Na hora de escolher os músicos, nós quisemos convidar quem eu já conhecia. Optamos por gravar no esquema live session pra dar aquele sabor de banda tocando ao vivo”, explica Betão Aguiar, filho do músico e produtor do álbum. “Juntei Jorginho e Didi com Pedro Baby, Davi Moraes e meu irmão Gil para fazer ‘O Jogo é 90 Minutos’, que é uma inédita do meu pai com Galvão. E outra foi o afoxé ‘Fé e Festa’ que é com Jorge Alfredo e tem o Jorginho Gomes tocando bateria", detalha Betão, lembrando que em algumas faixas primou pela inovação, enquanto em outras buscou resgatar a sonoridade dos Novos Baianos.
Contente com o resultado e com muita produção na gaveta, o inquieto Paulinho Boca pretende explorar ao máximo o novo trabalho antes de dar sequência à carreira. “Eu vou curtir muito o disco, mas a gente sabe como é que funciona, a música é dinâmica. Às vezes eu fico um tempo sem ouvir e depois volto a escutar pra ter esse sabor, esse frescor de um trabalho novo. Porque você vive muito o disco, imagina, eu estou há dois anos fazendo, então você vive muito ele. Às vezes você tem que deixar ele quietinho lá e de vez em quando bota um som, escuta uma música, outra. Cada vez que escuto eu fico mais empolgado. É esse o grande segredo do trabalho. Que tenha o frescor sempre, não fique uma coisa passada”, observa o cantor, que aderiu às lives, mas está ávido pelo fim da pandemia para voltar a se encontrar pessoalmente com a plateia. “A grande emoção e a grande força do trabalho de todo artista é ter o público perto, ter aquela emoção, essa energia perto da gente”, conclui.
Ouça o disco "Além da Boca":
Paulinho Boca de Cantor não ficou parado na pandemia. Além de lançar um disco de inéditas nesta sexta-feira (20), ele aproveitou o período de quarentena para “fazer um esboço” de um livro sobre sua trajetória antes e depois dos Novos Baianos. A publicação receberá o mesmo título do novo álbum do músico, “Além da Boca”.
“Conto algumas histórias hilárias, que são crônicas que se chamam ‘Pérolas soltas e pérolas loucas’, em que eu conto histórias hilárias dos Novos Baianos”, revela o artista, que já adiantou ao Bahia Notícias alguns dos temas que estarão nas páginas da obra. “Nosso enfrentamento à ditadura militar nos anos 1970, quando nós começamos, como a gente se virou para driblar a ditadura e a censura. Tudo isso eu vou contar neste livro”, diz Paulinho Boca.
O músico contou ainda que o projeto será lançado em formato digital e que duas editoras já estão interessadas em lançar a obra, ainda sem data prevista de conclusão.
“O livro ainda não [tem previsão de lançamento], porque o disco dá tanto trabalho… Eu até tentei ver se lançava tudo junto, mas é melhor, sabe. Porque o foco agora é o disco, tentar fazer show e, bem baianamente do meu jeito, eu vou fazendo. Porque eu não escrevo, eu gravo as histórias e depois eu tenho que passar pra uma pessoa digitar”, explica.
O músico Paulinho Boca de Cantor foi vacinado contra a Covid-19 nesta quarta-feira (24). Com isso, o integrante dos Novos Baianos entra no grupo de artistas que já receberam pelo menos a primeira dose do imunizante.
A lista de personalidades que já receberam a vacina inclui nomes como o de Rita Lee, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Fernanda Montenegro, Elza Soares, Tom Zé, e Paulinho da Viola.
Durante o isolamento social, Paulinho Boca de Cantor organizou lives e escreveu o pósfácio do novo livro da sua ex-companheira Marília Aguiar: "Caí na estrada com os Novos Baianos".
Os Novos Baianos vão se reunir mais uma vez. O grupo fará uma live, neste sábado (8), para homenagear o ex-integrante Moraes Moreira, morto em abril deste ano (saiba mais). A transmissão da apresentação será a partir das 17h30 no canal da cerveja que patrocina o evento no YouTube.
Os músicos Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Luiz Galvão e Paulinho Boca de Cantor vão apresentar os sucessos do grupo e arrecadas doações em prol do Retiro dos Artistas, instituição do Rio de Janeiro que acolhe profissionais idosos do cenário artístico e cultural em situação de vulnerabilidade.
Em suas contas no Instagram, os integrantes escreveram: "Vocês pediram e a gente atendeu! Aos fãs de Novos Baianos, a nossa homenagem ao nosso querido irmão, Moraes Moreira!". "Avisa pra galera que "chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor!".
Segundo publicou o G1, estão previstos no setlist da live estão sucessos como "A menina dança" e "Preta pretinha", faixas do segundo álbum do grupo, Acabou chorare.
O cantor e compositor Paulinho Boca de Cantor realiza mais uma edição do seu tradicional Baile do Boca, nesta quinta-feira (13), a partir das 20h, no café Rubi, em Salvador. A apresentação, que integra a programação do Verão Rubi, contará com participações especiais do cantor Alexandre Peixe e do Bailinho de Quinta.
Como prévia carnavalesca, o repertório do show inclui marchinhas e sambas consagrados, passando por sucessos da axé music, até as músicas que marcaram a trajetória dos Novos Baianos no Carnaval da Bahia.
SERVIÇO
O QUÊ: Baile do Boca – Paulinho Boca de Cantor
QUANDO: Quinta-feira, 13 de fevereiro, das 20h30 às 23h
ONDE: Café Rubi – Salvador (BA)
VALOR: Couvert artístico de R$ 80
Com mais de 30 atrações divididas em cinco palcos, o Festival de Arembepe 2019 celebra os 50 anos da Aldeia Hippie, entre os dias 29 de março e 1º de abril. O evento, que contará com shows de nomes como Saulo, Parangolé, Devinho Novaes, Psirico, Araketu e Gerônimo, marcará ainda outro cinquentenário, o dos Novos Baianos, que também se apresentarão no festival.
“Esse ano a Festa de Arembepe, que é uma festa que encerra o verão, tomou outra dimensão, modéstia à parte, por causa dos Novos Baianos”, avalia Paulinho Boca, que sobe ao palco Arena, neste sábado (30), a partir das 22h30, junto com Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Moraes Moreira e Luiz Galvão. “Esse ano eles fizeram o esforço de trazer os Novos Baianos para comemorar os 50 anos do começo da Aldeia Hippie de Arembepe, que é uma coisa muito importante, porque além dela abrigar aqueles contestadores dos anos 1970, que de alguma maneira eram perseguidos pela ditadura, foi tão grandiosa que conseguiu trazer pra Arembepe nada menos que Janis Joplin, Mick Jagger, Roman Polanski e vários outros artistas internacionais”, conta o artista.
Lembrando do aspecto cultural e filosófico da aldeia, nos anos 1970, o cantor e compositor destacou o papel dos Novos Baianos na consolidação daquele espaço alternativo. “Nós somos responsáveis diretamente por isso, porque em determinado momento aqui que estávamos no verão em Salvador fomos presos. Um delegado chamado Gutemberg queria cortar os nossos cabelos, e ai nós fomos presos, nos soltaram imediatamente e o Gutemberg continuou querendo prender a gente de novo. Então, meu pai arrumou uma casa com um amigo dele e nós fomos lá pra Arembepe, foi o primeiro passo pra ir começar lá. Fomos ficar escondidos em Arembepe”, lembra Paulinho Boca. “Então, isso criou um clima dos Novos Baianos com Arembepe muito forte, muito afetivo. Os pescadores, as pessoas todas, os mais antigos conhecem isso. E agora nessa festa a gente está comemorando dois 50 anos. Cinquenta anos da aldeia hippie e 50 anos dos Novos Baianos. O nosso primeiro disco foi de 1979”, explica, revelando que caravanas do Rio de Janeiro e São Paulo comunicaram, através das redes sociais, que estão se deslocando para a Bahia para participar da festa.
Foi publicado no Diário Oficial do Município, nesta terça-feira (26), o resumo do contrato firmado pela Empresa Salvador Turismo (Saltur), referente à apresentação de Paulinho Boca de Cantor, neste sábado (30), durante o Festival da Cidade 2019.
A contratação foi realizada através da empresa Res Inexplicata Volans, que tem a exclusividade do artista, pelo valor de R$ 70 mil.
Na ocasião, Paulinho Boca receberá o amigo Moraes Moreira como convidado especial, para apresentar ao público o show “Um Abraço Salvador”, uma homenagem aos 470 anos da cidade (clique aqui e saiba mais).
O cantor e compositor baiano Paulinho Boca de Cantor volta ao palco do Café-Teatro Rubi com seu baile de Carnaval, em única apresentação no dia 7 de fevereiro, das 20h30 às 23h, dentro do projeto “O Rubi Cai na Folia”. No repertório do “Baile do Boca”, desde as marchinhas e sambas consagrados, passando pelos sucessos da axé music, até as músicas que marcaram a trajetória dos Novos Baianos, grupo do qual o artista é integrante, ao lado de Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Baby do Brasil e Luiz Galvão. “O Baile do Boca é diversão para todas as gerações. A palavra de ordem é muita alegria, diversão e o melhor do Carnaval da Bahia e do Brasil. Venha fantasiado para se divertir comigo”, promete Paulinho Boca.
SERVIÇO
O QUÊ: “Baile do Boca”
QUANDO: Quinta-feira, 7 de fevereiro, das 20h30 às 23h
ONDE: Café-Teatro Rubi – Campo Grande – Salvador (BA)
VALOR: Couvert artístico de R$ 80
Nesta quinta-feira (25), acontece a terceira edição do Baile do Boca comandado pelo integrante da banda Novos Baianos, Paulinho Boca de Cantor. O evento, que tem como intuito resgatar o clima dos bailes carnavalescos de salão, será no Café-Teatro Rubi, no Wish Hotel da Bahia (ex-Sheraton), às 20h30. Segundo o cantor, a apresentação funciona como uma espécie de pré-Carnaval, que já o prepara para a festa na rua. Em conversa com o Bahia Notícias, Paulinho contou que os Novos Baianos quase iriam participar do desfile de Momo deste ano. “Como demora de resolver as contratações de trio elétrico, tem essa burocracia, a gente não teve tempo hábil de preparar a participação do trio elétrico dos Novos Baianos”, lamentou. O compositor lembra, inclusive, que o grupo teve participação importante para transformar o Carnaval no que ele é hoje. "A primeira vez que nós subimos no trio, nós inovamos, porque os Novos Baianos, em 1976, colocaram equipamentos de voz no trio. Antes, era só instrumental. Em 1975, Moraes Moreira, que é considerado o primeiro cantor de trio elétrico, cantou com um microfone improvisado no Dodô e Osmar, ligado no amplificador de baixo. Mas em 1976, nós trouxemos o equipamento para fazer o show na Concha Acústica e levamos esse equipamento para o trio. Deu muito trabalho, porque primeiro que a carroceria ficou muito larga e a gente teve que derrubar o muro da garagem para ele sair. E a amplificação da voz foi uma mudança muito importante nos últimos anos, porque permitiu que os grandes artistas dos últimos 40 anos viessem de cima do trio", detalha. Para reviver os velhos tempos, desde 2012 cantor desfila no Trio do Boca, que este ano está previsto para o sábado de Carnaval, dia 10 de fevereiro, e trará como tema “Seja o que você quiser". Paulinho conta já tem em mente quem gostaria de convidar para o seu trio: “Trazer artistas performáticos, pois nosso projeto esse ano privilegia a diversidade e a liberdade de expressão, combatendo qualquer tipo de preconceito". O artista ainda citou que o tema o inspirou a mudar a letra de uma de suas próprias composições: “Tem uma marcha minha de Carnaval que eu fiz uma adaptação, que se chama 'enviado baiano', que diz assim: 'Eu sou o enviado baiano, me amarro no Gil e adoro Caetano. Seja o que você quiser, pode ser homem, e ser mulher, mas se você quiser mais, tá liberado rapaz'”.
Novos Baianos quase saíram em trio este ano | Foto: Divulgação
Perguntado sobre as novidades dos Novos Baianos, Paulinho afirma que após o Carnaval o grupo volta à estrada e comemora o encontro com novos fãs. “Tem sido o maior sucesso, para um público jovem que tem deixado a gente muito alegre, posso dizer até emocionado. Ver garotos que não eram nascidos na época que a gente fez sucesso, final dos anos 60, anos 70, curtindo o show, cantando todas as músicas. Isso dá uma longevidade ao nosso trabalho, dá um gás extra para a gente, porque a gente sabe que vai ter que trabalhar muito ainda para atender a essas novas gerações que vem curtindo o som dos Novos Baianos”. O cantor ainda falou sobre o episódio em que Djavan, após ter ido assistir um show do grupo a pedido dos filhos, foi até o camarim deles e disse: “Vocês são a banda mais contemporânea do Brasil”, devido ao sucesso com o público jovem. Paulinho Boca confirmou que após lançar o DVD Acabou Chorare, Os Novos Baianos se Encontram (Som Livre), a banda já pensa em novos projetos. “Nos intervalos dos shows (da turnê de 2018) a gente está providenciando essas inéditas para o disco que sai em 2019”, afirmou o artista.
SERVIÇO
O QUÊ: Paulinho Boca de Cantor – Baile do Boca
QUANDO: Quinta-feira, 25 de janeiro, das 20h30 às 23h
ONDE: Café-Teatro Rubi, Wish Hotel da Bahia
QUANTO: Couvert artístico – R$ 80
Na noite do dia 25 de janeiro, Paulinho Boca de Cantor dá uma pausa no trabalho com os Novos Baianos para apresentar mais uma edição do “Baile do Boca”, no Café-Teatro Rubi, em Salvador. A apresentação, que faz parte do terceiro ano do projeto, acontece a partir das 20h30, com a proposta de oferecer ao público o melhor do carnaval de todos os tempos. No repertório, desde as marchinhas e os sambas consagrados, passando pelos sucessos da axé music, até as músicas que marcaram a trajetória dos Novos Baianos no carnaval baiano. “O baile é diversão para todas as gerações, a palavra de ordem é alegria, diversão e o melhor do Carnaval da Bahia e do Brasil”, garante Paulinho Boca.
SERVIÇO
O QUÊ: Baile do Boca
QUANDO: Quinta-feira, 25 de janeiro, às 20h30
ONDE: Café-Teatro Rubi – Salvador (BA)
VALOR: Couvert artístico de R$ 80
A cidade de Nazaré, no Recôncavo baiano, recebe mais uma edição da tradicional Feira dos Caxixis, desta quinta-feira (13) a domingo (16). Além da mostra de caxixis, desfile de blocos, exposição de artesanato local e barracas com a gastronomia da região, o evento, que será realizado na praça José Bittencourt, reunirá atrações musicais como Paulinho Boca de Cantor, Duas Medidas, Olodum, Xande de Pilares, Carla Cristina, Oz Bambaz, É o Tchan, Léo Santana e Edcity.
Confira a programação completa:
"Nós não temos o que voltar, nesse sentido. O que a gente tem feito e fez é irretocável pra nós”, declarou Baby do Brasil, sobre os Novos Baianos, há um ano, durante uma entrevista coletiva com artistas e personalidades que participariam da reabertura da Concha Acústica do Teatro Castro Alves (clique aqui e relembre). Aquele momento histórico, que reuniu outra vez Baby, Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão, seria apenas um encontro pontual, como disse a própria artista, mas o sucesso e a vontade do público estenderam as apresentações, consolidando a turnê “Acabou Chorare: os Novos Baianos se Encontram”, que nesta sexta-feira (17) será registrada no primeiro DVD do grupo, durante um show no Rio de Janeiro. “Vem com a direção do Andrucha [Waddington], da Conspiração [Filmes], que todo mundo conhece, que é super lindo; com cenário do Gringo Cardia; direção musical do Pepeu e Moraes; com o carro que todo mundo viu aqui na Concha, que a gente conseguiu botar o carro no palco. Sendo que o carro vai vir andando, porque o palco do Metropolitan é preparado para os cenários se movimentarem. Então são quatro cenários, na verdade, aqui nós fizemos apenas um. Então o carro entra, o carro sai, nós vamos fazer na íntegra”, contou Baby ao Bahia Notícias, reiterando que o material sairá também em CD.
Veja o momento em que Baby, há um ano, falou sobre o reencontro dos Novos Baianos:
Quando descartou a possibilidade do retorno do grupo, a artista disse ainda que para isto virar realidade seria necessário replicar as condições nas quais o grupo floresceu, entres as décadas de 1960 e 1970. “Cada um tem uma carreira individual, tem uma série de coisas que acontecem, então, parar o grupo para fazer um complemento é muito delicado, porque nós teríamos, inclusive, que estar morando juntos e dividindo tudo, pra ficar igualzinho", disse a artista, em uma espécie de profecia, que agora irá se materializar. “Quando acabar o lançamento total do ‘Acabou Chorare’, nós vamos dar uns três meses de descanso e vamos morar juntos um mês”, revelou Baby este ano, anunciando também um disco de inéditas como resultado deste encontro. “Vamos fazer as novas do novo CD, que vai ser para 2019 ou final de 2018. Coisa de louco, muita música maravilhosa. Todas as daquele tempo que nunca foram gravadas vão estar. E as novíssimas, que cada um está junto fazendo, elas também entram. Ou seja, a gente não vai encolher a mão. Nós vamos lançar o pão sobre as águas, para que ele infle, e todos possam curtir”, garante a cantora.

Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias
“Esse DVD está sendo tratado com o maior carinho. A gente está em negociações com a Conspirações Filmes, do Andrucha Waddington. Nesse registro a gente vai dar um apanhado geral da carreira dos Novos Baianos, com imagens antigas, depoimentos, backstage, gravações de cenário, estúdio, ensaios, making-of”, acrescenta o artista. “No momento vamos gravar o DVD no dia 17 e esse material tranquilamente sai em CD. E a gente já tem previsto nesse mesmo contrato gravar um CD de inéditas, que a gente está negociando para 2018”, explica o companheiro de Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Baby do Brasil e Luiz Galvão.

Paulinho Boca de Cantor revelou ao BN os projetos de lançar CD e DVD ao vivo, além do disco de inéditas dos Novos Baianos | Foto: Divulgação

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Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.