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paris 2024
O nadador brasileiro Gabriel Araújo foi eleito o melhor atleta paralímpico de 2024 pela tradicional premiação Campeões dos Campeões do jornal francês L'Équipe. A escolha, feita pelos jornalistas da publicação, destacou o desempenho do atleta nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, onde conquistou três medalhas de ouro nas provas de 200 metros, 50 metros costas e 100 metros costas, na classe S2.
Gabriel, conhecido como Gabrielzinho, apareceu na capa da edição de sexta-feira (27) ao lado de nomes como o nadador francês Léon Marchand, a ginasta norte-americana Simone Biles e a nadadora chinesa Yuyan Jiang, todos vencedores em suas respectivas categorias.
Na votação, o brasileiro superou o nadador bielorrusso Ihar Boki e o paraciclista francês Alexandre Léauté. Gabriel já havia se destacado nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, onde também conquistou três medalhas.
Gabriel Araújo nasceu com focomelia, uma condição congênita que impede a formação normal dos braços e das pernas. Ele conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física durante os Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG). Desde então, tornou-se um dos principais nomes da natação paralímpica brasileira.
A conquista de Gabriel em Paris consolida sua trajetória de superação e excelência esportiva, colocando-o entre os maiores atletas paralímpicos do mundo.
Quatro meses após as Olimpíadas de Paris, medalhas de bronze conquistadas por atletas começam a apresentar sinais de deterioração. Entre os casos relatados, os nadadores franceses Clément Secchi e Yohann Ndoye Brouard, medalhistas no revezamento 4x100m medley, postaram nas redes sociais imagens das medalhas danificadas e fizeram comentários irônicos sobre a situação.
Clément apelidou o bronze de “pele de crocodilo”, enquanto Yohann brincou, dizendo que sua medalha parecia ser dos Jogos de 1924, também realizados em Paris. As postagens geraram repercussão e comentários de seguidores, com um deles sugerindo que as medalhas foram apenas pintadas.
“Uma medalha pintada com spray dourado, bem no improviso”, escreveu.
Problemas semelhantes já haviam sido relatados por outros atletas. Em agosto, o skatista norte-americano Nyjah Huston criticou a qualidade da medalha de bronze, apontando sinais de oxidação.
“Essas medalhas olímpicas parecem ótimas quando estão novas, mas depois de deixar na minha pele, com um pouco de suor, deixar meus amigos usarem no fim de semana, elas aparentemente não têm a alta qualidade que você pensa. Não sei, acho que as medalhas olímpicas têm que melhorar um pouco a qualidade”, afirmou na época.
Diante das reclamações, o Comitê Organizador de Paris garantiu que as medalhas danificadas seriam substituídas.
“As medalhas são os objetivos mais desejados e mais preciosos para os atletas. As que estão danificadas serão trocadas. Os atletas receberão medalhas iguais às originais”, declarou o comitê em nota oficial.
Produzidas com cobre, estanho e zinco, as medalhas de bronze das Olimpíadas de 2024 possuem 8,5 cm de diâmetro e pesam 455 gramas. Até o momento, as queixas sobre deterioração estão restritas às medalhas de bronze.
O velocista e ex-integrante do Big Brother Brasil 2022, Paulo André Camilo, foi anunciado na última terça-feira (12) pelo Benfica, um dos principais clubes de Portugal. O acerto foi comunicado através das redes sociais do clube e do atleta, que se prepara para participar dos Jogos Olímpicos de 2028. Nos Jogos Olímpicos de Paris, PA foi eliminado na fase classificatória dos 100 metros rasos e recebeu críticas após a visibilidade obtida pela participação no reality show.
Historicamente, Paulo André foi semifinalista nos 100 metros rasos dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e do Mundial de 2019, além de ter conquistado a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de 2019. Neste mesmo ano, também correu a prova em 9s90, com a ajuda do vento, mas não conseguiu validar a marca. Seu recorde pessoal é de 10s02.
Em entrevista ao jornal português "O Jogo", o atleta demonstrou entusiasmo com a nova fase e destacou o desejo de participar dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.
"O Benfica é muito forte e tem toda uma estrutura, que é o mais importante. Todo o apoio e suporte que eu tenho a certeza vai fazer aumentar o meu desempenho. É um clube ao qual não falta nada. O esporte é transformador e o Benfica abraça todas as modalidades", destacou Paulo.
"Quero muito chegar aos Jogos Olímpicos (Los Angeles 2028). Já estive nas Olimpíadas, mas quero muito chegar a um alto nível. Esse foi um dos motivos que me fizeram mudar a estratégia, os meus passos, e ter vindo para o Benfica. Tenho a certeza de que aqui vou ter todo o suporte e alcançar lugares altos", finalizou.
Foto: Divulgação/Benfica
A polêmica em volta da campeã olímpica Imane Khelif ganhou um novo capítulo. Agora, a boxeadora se prepara para processar o site Le Correspondant, que na época das Olímpiadas de Paris 2024, publicou um suposto laudo médico que afirmava que a lutadora tem cromossomos masculinos XY.
O comitê olímpico Internacional (COI) se posicionou por meio de um comunicado oficial, afirmando estar ao lado de Imane Khelif e que também irá preparar uma ação judicial contra o site.
“Compreendemos o fato de Imane Khelif ir à Justiça contra as pessoas que comentaram sobre sua situação durante os Jogos Olímpicos de Paris-2024 e preparamos uma ação em resposta aos últimos artigos de imprensa”, disse o comunicado do COI.
A organização ainda ressaltou que não vai se pronunciar a partir do momento em que uma ação judicial estiver em andamento.
“O COI não fará nenhum comentário enquanto houver uma ação judicial em curso, nem sobre os artigos de imprensa e sobre os documentos não verificados, cuja origem não pode ser confirmada”, completando a nota.
A pugilista de 25 anos se tornou campeã olímpica de boxe na categoria peso-meio-médio (até 66kg) após derrotar a chinesa Liu Yang por decisão unânime dos jurados.
A bicampeã olímpica baiana Bia Ferreira defenderá seu primeiro cinturão no boxe profissional. O embate será contra a francesa Licia Boudersa, no dia 14 de dezembro, em Monte Carlo, Mônaco.
O confronto foi divulgado pela Matchroom Boxing, promotora oficial da luta, nesta quarta-feira (6). Bia já é detentora do título mundial dos pesos leves (até 61,2kg) da Federação Internacional de Boxe (IBF), conquistado em 24 de abril, ao derrotar Yanina Lescano. Atualmente, Ferreira segue invicta em suas cinco lutas profissionais, com duas vitórias por nocaute.
O duelo será o primeiro após a disputa dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, nos quais a brasileira conquistou a medalha de bronze. Historicamente, Bia Ferreira já possui uma prata em Tóquio-2020. Aos 31 anos, ela já anunciou, porém, que não participará dos Jogos de Los Angeles 2028.
O combate deverá ser exibido como co-luta principal da noite. O destaque do evento é a disputa do cinturão mundial interino dos pesos super-galos (até 55,3kg) da Associação Mundial de Boxe (WBA), entre Murodjon Akhmadaliev e Ricardo Espinoza.
Após alguns atletas que conquistaram o bronze em Paris reclamaram que as medalhas, conquistadas a menos de dois meses, já estão danificadas. Após as reclamações, o Comitê Organizador anunciou que vai fazer as trocas necessárias. As medalhas de bronze tem um diâmetro de 8,5cm, pesam 455 gramas e são feitos de cobre, estanho e zinco.
"As medalhas são os objetivos mais desejados e mais preciosos para os atletas. As que estão danificadas serão trocadas. Os atletas receberão medalhas iguais as originais", disse o Comitê Organizador de Paris, em nota oficial.
Uma semana após ter ganho a medalha de bronze no skate, Nijah Houston reclamou do desgaste do objeto. O espanhol Álvaro Martin, que ganhou duas medalhas na marcha atlética em Paris, disse que a de bronze está descascando e perdendo a cor.
Kim Ye-ji, atiradora sul-coreana que viralizou nos Jogos Olímpicos de Paris, por conta do estilo de se vestir, planeja interpretar assassina em uma nova série da televisão. O seriado se chama “Crush” e anunciado nesta sexta-feira (20) pela produtora Asia Lab.
A atleta de 32 anos ficou com o segundo lugar na prova de pistola de ar de 10 metros. O motivo da viralização da atiradora foi a combinação de um óculos de tiro com um boné de beisebol virado para trás.
Além da série, nessa semana, Kim estrelou uma sessão de fotos com a Louis Vuitton e assinou um contrato com uma agência de talentos da Coreia do Sul em agosto.
A atleta ainda disputou a prova de 25 metros, e era favorita ao ouro, contudo, não disparou a tempo e não se classificou para a final da competição.
O ITA (Agência Internacional de Testagem) revelou nesta quinta-feira (19), que encontrou 45 violações de regras durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Ainda segundo a agência, cinco atletas foram pegos e outros 40 desrespeitaram as regras.
O ITA revelou que foram feitas 6130 coletas de 4150 atletas diferentes, utilizando urina, sangue e o teste de sangue seco para a realização dos exames. 39% do total de atletas competidores foram testados com prioridade para as grandes potências: Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália, França e China.
Os cinco testes positivos que resultaram em suspensão, entretanto, não pertencem a estes países. Foram dois no judô, um no atletismo, natação e boxe com substâncias anabolizantes ou diuréticas, com os atletas sendo desclassificados das suas provas. Foram atletas de: Afeganistão, Bolívia, Congo, Iraque e Nigéria.
As 40 violações descobertas não foram especificadas, sendo citadas desrespeito as regras de testagem, mas não houve caso utilizado como exemplo. Agora, todos os testes serão guardados por 10 anos, podendo ser abertos e reanalisados com o desenvolvimento de novos testes e tecnologias.
Uma delegação de mais de 30 atletas paralímpicos que competiram no Jogos de Paris 2024 foi homenageada na tarde desta terça-feira (17), em solenidade no Palácio do Planalto. Os atletas, tanto os ganhadores de medalhas como outros que competiram em diversas modalidades, foram saudados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chamou a campanha brasileira em Paris de uma verdadeira "epopéia".
O Brasil finalizou os jogos paralímpicos de Paris com a sua melhor campanha na história. O país ficou em quinto lugar no quadro geral de medalhas, com 89 pódios conquistados. Foram 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze.
No seu discurso, o presidente Lula agradeceu aos atletas pelo desempenho histórico, e disse que o valor do esporte vai além da conquista de medalhas.
"Eu nunca perdi uma medalha, mas perdi três eleições. Eu não desisti, continuei acreditando e ganhei três eleições. Eu peço a todos que não desistam e não desanimem nunca", afirmou Lula, que chegou a se emocionar durante sua fala.
No discurso, Lula disse que se sentia envergonhado de ver o desempenho de atletas paralímpicos na piscina, enquanto ele mesmo sequer sabia nadar. Para o presidente, os atletas com deficiência dão um exemplo a todos os brasileiros de coragem e determinação.
"O esporte não é a consagração da medalha. Os que não ganharam a medalha merecem o mesmo respeito que os que ganharam, porque é muito difícil... Não pode desistir nunca. Não pode desanimar”, afirmou o presidente.
Ao final de sua fala, o presidente Lula garantiu que, enquanto estiver na presidência, o governo federal estará sempre apoiando os atletas e buscando soluções para permitir que eles sigam competindo.
"Da parte do governo federal, enquanto eu for presidente, podem ter certeza que qualquer competição que participarem, o governo não estará alheio a encontrar soluções para os problemas”, concluiu Lula, que reafirmou o seu compromisso com o esporte paralímpico.
Além do presidente e dos atletas, participaram da solenidade o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro dos Esportes André Fufuca, o ministro do Turismo, Celso Sabino, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
O paraibano Petrúcio Ferreira, medalhista de ouro nos 100m rasos no atletismo, falou em nome dos atletas. Ele agradeceu pelo programa Bolsa Atleta e pelo incentivo do governo ao esporte paralímpico.
"Nós atletas que nos dedicamos bastante a tudo isso, a gente vive disso, vive para isso, em busca dos nossos sonhos, com um governo que nos abraça, que nos dá grande incentivo e suporte", afirmou Petrúcio.
A notável campanha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 será documentada em um filme que estreará em dezembro no Globoplay e nos canais SporTV. O projeto está sendo produzido pela Bushatsky Filmes, com roteiro e direção do cineasta André Bushatsky. Conta com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e patrocínio da Toyota, através da Lei do Audiovisual.
O documentário, que começou a ser filmado em 2023 e continuou durante os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, foca em sete atletas paralímpicos destacados: a nadadora pernambucana Carol Santiago, o nadador mineiro Gabriel Araújo, conhecido como Gabrielzinho, o jogador de futebol de cegos baiano Cássio dos Reis, o velocista paraibano Petrúcio Ferreira, a lançadora baiana Raíssa Machado e a lançadora paulista Beth Gomes, além da mesatenista catarinense Bruna Alexandre, que competiu tanto nos Jogos Olímpicos quanto nos Paralímpicos de 2024.
O filme mostrará a preparação e o desempenho desses atletas no maior evento do paradesporto mundial, incluindo suas vitórias e derrotas. André Bushatsky acredita que o resultado impressionante do Brasil ajudará a aumentar a visibilidade do projeto.
“Vamos mostrar todo o talento, esforço e abdicação desses atletas de alto rendimento para buscar a vitória, incluindo quem venceu e também aqueles que não chegaram ao ouro. Isso é um balanço interessante. O alto rendimento não é só de conquistas. Às vezes você fica na trave, são milhões de detalhes que você não controla, e isso não tira o mérito de nenhum esportista de ponta”, afirmou Bushatsky.
Segundo André, o documentário deverá aproximar o público da realidade de quem vive no esporte de alto rendimento. Outro objetivo da produção é inspirar a partir da história dos ídolos paralímpicos mais pessoas a praticar atividades físicas, tenham elas deficiência ou não.
A produção também terá depoimentos de personagens importantes no cenário do Movimento Paralímpico, como Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do CPB; Yohansson Nascimento, campeão paralímpico do atletismo (Londres 2012) e vice-presidente do CPB; e Jonas Freire, Diretor de Alto Rendimento do CPB e chefe da missão brasileira nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
Esta será a segunda produção de Bushatsky com o Globoplay e SporTV neste ano. Em agosto, os canais a cabo e a plataforma de streaming do grupo globo estrearam a exibição da série de quatro capítulos intitulada “Da Inclusão ao Pódio”, que explora a inclusão de pessoas com deficiência através do esporte, a representatividade no movimento paralímpico, o mercado de trabalho para pessoas com deficiência e os bastidores da preparação dos atletas para as grandes competições internacionais.
“André Bushatsky é um cineasta muito talentoso e sensível à causa paralímpica. Acompanhamos de perto todo o trabalho que ele fez de pré-produção e produção tanto da série como deste documentário que retratará a campanha histórica do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris. A participação brasileira nesses jogos precisa ser eternizada pelos feitos históricos que alcançamos e ninguém melhor do que o André Bushatsky para fazer com que essa história seja levada a um público cada vez maior pelos canais SporTV e pelo Globoplay, grandes parceiros do Movimento Paralímpico Nacional com quem contamos para aumentar a consciência das pessoas em relação à causa da inclusão das pessoas com deficiência na sociedade por intermédio do esporte”, Disse Mizael Conrado, eleito melhor do mundo no futebol de cegos em 1998 e presidente do CPB.
Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 terminaram com uma campanha histórica para o Brasil. A delegação brasileira bateu recordes paralímpicos, mundiais, de pódios e de medalhas de ouro.
O jogador australiano Thomas Craig, de hóquei sobre a grama, foi suspenso por em pena que pode chegar a até um ano por tentar comprar cocaína durante as Olimpíadas de Paris 2024. Craig chegou a ser preso na capital da França, mas foi liberado sem pagamento de fiança. A decisão foi anunciada em comunicado da Hockey Australia, a federação do país da Oceania, e a punição entrou em vigor em 9 de setembro.
Tom deixou a Vila Olímpica na noite de 6 de agosto enquanto os outros membros da seleção australiana jantavam e foi detido ao tentar comprar cocaína nas ruas de Paris. O jogador foi libertado no dia 7 após receber uma advertência das autoridades francesas e pediu desculpas.
"Cometi um erro terrível. Assumo total responsabilidade. Minhas ações são minhas e de forma alguma refletem os valores da minha família, dos meus companheiros de equipe, dos meus amigos, do meu esporte e da seleção olímpica australiana", disse, logo após deixar a prisão.
Aos 29 anos, Tom já fez mais de 100 partidas pela seleção australiana de hóquei sobre grama e conquistou medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio. Apesar da suspensão, não está fora dos planos da equipe. Ele poderá ser convocado para jogar em 2025. No período afastado da modalidade, contudo, terá que passar por treinamentos e programas educativos.
"Tom teve acesso a todos os serviços de apoio aos atletas do nosso programa e continuará a ter durante toda a suspensão. O bem-estar do jogador ainda é nossa prioridade", disse a nota da Federação Australiana.
Após a prefeita de Paris afirmar, na última semana, que queria deixar os anéis olímpicos permanentemente instalados na Torre Eiffel, a ADGE, Associação de Descendentes de Gustave Eiffel, engenheiro que projetou a torre, anunciou um parecer desfavorável a decisão da líder da cidade das luzes.
"Estamos muito felizes que os anéis tenham sido associados à Torre Eiffel durante os Jogos Olímpicos. Como herdeiros de Gustave Eiffel, os membros da ADGE se opõem a qualquer alteração que prejudique o respeito pela obra do seu antepassado", diz a nota da ADGE.
Vale informar que a prefeitura de Paris é a proprietária majoritária da Torre, que é gerido por acionistas, entre eles a ADGE. Os anéis foram adicionados à Torre Eiffel em junho, antes do início das Olimpíadas de Paris, em junho. O moumento em homenagem aos jogos têm cerca de 13 metros de altura e pesa quase 30 toneladas. Para deixar a estrutura na torre, a prefeita afirmou que deseja substituílos por aros de um material mais leve.
"Quero que os dois continuem casados. Como prefeita de Paris, a decisão é minha. Paris nunca mais será a mesma. Quero manter esse espírito festivo vivo", disse Hidalgo.
Os descendentes de Eiffel consideram porém, que a manutenção dos aros instalados na torre modifica o projeto visual do monumento desenhado por Gustave e que foi inaugurado em 1889.
"Os anéis olímpicos induzem uma modificação substancial tanto no aspecto visual como também no aspecto simbólico da Torre Eiffel. Coloridos, de grandes dimensões, colocados no eixo de acesso privilegiado à torre, criando um forte desequilíbrio, os anéis modificam substancialmente as formas muito puras do monumento", finaliza a nota.
A Arena da Torre Eiffel abrigou as partidas de vôlei de praia, nos Jogos Olímpicos, e do futebol de cegos, nos Jogos Paralímpicos. O local foi considerada a arena mais bonita dos Jogos.
O Brasil finalizou a participação nos Jogos Paralímpicos de Paris na manhã deste domingo (8), com uma campanha histórica. Na melhor campanha de todos os tempos, o país conquistou 89 medalhas, superando as 72 de Tóquio 2020 e do Rio 2016.
Além disso, a 5ª posição também foi inédita para o Time Brasil no evento. Com 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes, a Delegação Brasileira só ficou atrás de China, Grã-Bretanha, EUA e Holanda.
O terceiro recorde quebrado nos Jogos de Paris foi o número de atletas que representaram o Brasil na ocasião. A maior equipe havia sido em Tóquio 2020, com 259 jogadores, contudo, na França, o Brasil convocou 280 atletas para participar.
Confira a seguir todos os medalhistas Paralímpicos do Brasil em Paris 2024:
OURO
Atletismo
Júlio César Agripino – 5000m T11
Ricardo Mendonça – 100m T37
Petrúcio Ferreira – 100m T47
Yeltsin Jacques – 1500m T11
Claudiney Batista – lançamento de disco F56
Jerusa Geber – 100m T11
Jerusa Geber – 200m T11
Fernanda Yara – 400m T47
Beth Gomes – lançamento de disco F53
Rayane Soares – 400m T13
Canoagem
Fernando Rufino – 200m VL2
Halterofilismo
Mariana D’Andrea – até 73kg
Tayana Medeiros – até 86kg
Judô
Alana Maldonado – até 70kg J2
Rebeca Silva – acima de 70kg J2
Arthur Silva – até 90kg J1
Wilians Araújo – acima de 90kg J1
Natação
Gabriel Araújo – 100m costas S2
Gabriel Araújo – 200m livre S2
Gabriel Araújo – 50m costas S2
Carol Santiago – 50m livre S13
Carol Santiago – 100m livre S12
Carol Santiago – 100m costas S12
Talisson Glock – 400m livre S6
Taekwondo
Ana Carolina Moura – até 65kg
PRATA
Atletismo
Joeferson Marinho – 100m T12
Bartolomeu Chaves – 400m T37
Aser Mateus Ramos – salto em distância T36
Rayane Soares – 100m T13
Thalita Simplício – 400m T11
Wanna Brito – arremesso de peso F32
Beth Gomes – arremesso de peso F54
Raissa Machado – lançamento de dardo F56
Thiago Paulino – arremesso de peso F57
Zileide Cassiano – salto em distância T20
Ricardo Mendonça – 200m T37
Canoagem
Luís Carlos Cardoso – 200m KL1
Igor Tofalini – 200m VL2
Judô
Brenda Freitas – até 70kg J1
Erika Zoaga – acima de 70kg J1
Natação
Phelipe Rodrigues – 50m livre S10
Wendell Belarmino – 50m livre S11
Talisson Glock – 100m livre S6
Cecília Araújo – 50m livre S8
Patrícia Pereira – 50m peito SB3
Carol Santiago – 100m peito SB12
Débora Carneiro – 100m peito – SB14
Gabriel Bandeira – 100m costas S14
Brasil – 4x100m livre 49 pontos – Carol Santiago, Lucilene Sousa, Douglas Matera e Matheus Rheine
Triatlo
Ronan Cordeiro – PTS5
Tiro esportivo
Alexandre Galgani – R5 Carabina de Ar – 10 m – Posição Deitado Misto SH2
BRONZE
Atletismo
Yeltsin Jacques – 5000m T11
Ariosvaldo Fernandes – 100m T53
Vinicius Rodrigues – 100m T63
Júlio César Agripino – 1500m T11
Mateus Evangelista – salto em distância T37
André Rocha – lançamento de disco F52
Cícero Nobre – lançamento de dardo F57
Lorena Spoladore – 100m T11
Verônica Hipólito – 100m T36
Maria Clara Augusto – 400m T47
Giovanna Boscolo – lançamento de club F32
Antônia Keyla – 1500m T20
Christian Gabriel – 200m T37
Paulo Henrique dos Reis – salto em distância T13
Thomaz Ruan – 400m T47
Badminton
Vitor Tavares – simples SH6
Canoagem
Miqueias Rodrigues – 200m KL3
Futebol de cegos
Brasil – Cássio, Jardiel, Jefinho, Jonatan Silva, Luan, Maicon Junior, Matheus Bumussa, Nonato, Ricardinho e Tiago Paraná
Goalball
Brasil – masculino – André Dantas, Emerson Ernesto, Josemárcio Sousa, Leomon Moreno, Paulo Saturnino e Romário Marques
Halterofilismo
Lara Lima – até 41 kg
Maria de Fátima Castro – até 67 kg
Judô
Rosicleide Andrade – até 48kg J1
Marcelo Casanova – até 90kg J2
Natação
Gabriel Bandeira – 100m borboleta S14
Talisson Glock – 200m medley SM6
Mariana Gesteira – 100m livre S9
Mariana Gesteira – 100m costas S9
Mayara Petzold – 50m borboleta S6
Beatriz Carneiro – 100m peito SB14
Lídia Cruz – 150m medley SM4
Lídia Cruz – 50m costas S4
Brasil – 4x50m livre 20 pontos – Lídia Cruz, Patrícia Pereira, Daniel Mendes, Talisson Glock e Samuel Oliveira
Brasil – 4x100m livre S14 – Arthur Xavier, Gabriel Bandeira, Beatriz Carneiro e Ana Karolina Soares
Taekwondo
Silvana Fernandes – até 57kg
Tênis de mesa
Cátia Oliveira / Joyce Oliveira – duplas feminina WD5
Bruna Alexandre – simples WS10
Luiz Felipe Manara / Cláudio Massad – duplas masculina MD18
Bruna Alexandre / Danielle Rauen – duplas feminina WD20
A delegação brasileira segue trazendo muita alegria aos brasileiros nos Jogos Paralímpicos. Desta vez, a medalha de ouro veio no halterofilismo, com Mariana D'Andrea, que fez história ao levantar 148kg na categoria até 73kg, mais do que o dobro do seu peso.
Mariana, que já havia conquistado o ouro em edições anteriores dos Jogos, agora se consagra como bicampeã paralímpica, consolidando sua posição entre as grandes atletas do esporte paralímpico mundial.
Além da façanha de Mariana, o Brasil já havia garantido mais uma medalha no halterofilismo. Na última sexta-feira (6), Maria de Fátima subiu ao pódio ao conquistar o bronze na categoria até 67kg, levantando 133kg. Essa foi a sua primeira medalha paralímpica, um marco importante em sua carreira.
O Brasil conquistou mais nove medalhas na última quarta-feira (4), nos Jogos Paralímpicos de Paris. Agora, a delegação soma 57 pódios (15 ouros, 15 pratas e 27 bronzes) e está em sexto lugar no quadro geral de medalhas – a liderança é da China (62 ouros, 46 pratas e 27 bronzes).
Além de quatro medalhas na natação e outras quatro no atletismo, o Brasil teve o primeiro pódio no halterofilismo – no dia que marcou a estreia da modalidade no megaevento.
Atletismo
No sexto dia da modalidade em Paris, quatro brasileiros subiram ao pódio: foram duas medalhas de prata e duas medalhas de bronze.
Nos 400m, da classe T37 (paralisados cerebrais andantes), o maranhense Bartolomeu Chaves conquistou a medalha de prata, com o tempo de 50s39. Andrei Vdovin, da delegação de Atletas Paralímpicos Neutros (NPA, em inglês), ficou com o ouro, com o tempo de 50s27. O tunisiano Amen Tissaoui (50s50) completou o pódio.
O paraibano Ariosvaldo Silva, o Parré, conquistou sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos, com o bronze nos 100m classe T53 (atletas que competem em cadeiras de rodas), com o tempo de 15s08. O saudita Abdulrahman Alqurashi levou o ouro (14s48), seguido pelo tailandês Pongsakorn Paeyo (14s66).
Nos 100m classe T36 (paralisados cerebrais), a paulista Verônica Hipólito conquistou o bronze com o tempo de 14s24. O ouro ficou com a chinesa Yiting Shi (13s39), e a neozelandesa Danielle Aitchison ficou com a prata, com o tempo de 13s43.
A amapaense Wanna Brito levou a prata no arremesso de peso F32 (paralisados cerebrais que competem sentados), com a marca de 7,89m, novo recorde das Américas. O ouro ficou com a ucraniana Anastasiia Moskalenko, com a marca de 8,00m – novo recorde mundial; e o bronze ficou com Evgeniia Galaktionova, dos Atletas Paralímpicos Neutros (NPA), que fez 7,72m.
Natação
O Brasil conquistou quatro medalhas no sétimo dia da modalidade em Paris, com um ouro, duas pratas e um bronze.
A pernambucana Carol Santiago conquistou sua terceira medalha de ouro em Paris 2024, a sexta dela em Jogos Paralímpicos – ampliando sua marca como a brasileira que mais vezes subiu ao lugar mais alto do pódio no megaevento.
Ela venceu a prova dos 100m S12 (deficiência visual) com o tempo de 59s30. A ucraniana Anna Stetsenko, (1min00s39) e a japonesa Ayano Tsujiuchi (1min01s05), completaram o pódio.
A mineira Patrícia Pereira conquistou a medalha de prata nos 50m peito S3 (limitações físico-motoras). Patrícia fez o tempo de 58s31 e ficou atrás somente da italiana Monica Boggioni, com 53s25.
Nos 100m livre S9 (limitações físico-motoras), a fluminense Mariana Gesteira conquistou a medalha de bronze com o tempo de 1min02s22. A australiana Alexa Leary (59s53, novo recorde mundial) ficou com o ouro, seguida pela norte-americana Christie Crossley (1min00s18).
A última medalha do dia veio no revezamento 4x100m livre – 49 pontos, formado pelo catarinense Matheus Rheine, pelo carioca Douglas Matera, pela paraense Lucilene Sousa e pela pernambucana Carol Santiago. A equipe brasileira ficou com a prata, com o tempo de 3min56s94. O ouro foi para o time ucraniano, que fez 3min53s84. O time espanhol completou o pódio (3min57s95).
Halterofilismo
No primeiro dia da modalidade em Paris, o Brasil conquistou uma medalha de bronze.
Na categoria até 41kg, a mineira Lara Lima levantou 109kg, terceira melhor marca da prova, atrás da nigeriana Esther Nworgu (118kg), e da chinesa Zhe Cui (119kg, novo recorde paralímpico).
Goalball.
A Seleção Brasileira feminina foi derrotada pela Turquia por 3 a 1 na semifinal da competição. Nesta quinta-feira, 5, a equipe disputa o bronze contra a China. Na chave masculina, a Seleção Brasileira foi derrotada pela Ucrânia (6 a 4) também na semifinal. Nesta quinta-feira, 5, o Brasil disputa o bronze contra os chineses.
Mais resultados
A Seleção Brasileira masculina de vôlei sentado foi derrotada pelo Cazaquistão por 3 sets a 0 na disputa pelo quinto lugar.
Na bocha, o Brasil disputou as quartas de final da equipe mista BC1-2 e perdeu por 1 a 0 no desempate para o Japão, após empate por 4 a 4.
Também na bocha, mas nos pares BC3, o Brasil perdeu também nas quartas de finais para Hong Kong por 3 a 1.
No ciclismo de estrada, a paranaense Jady Malavazzi terminou na 4ª colocação no contrarrelógio da classe H3 (atletas que têm comprometimento em membros inferiores e não conseguem pedalar com as pernas). Ela fez o tempo de 26min34s29. O ouro foi para a estadunidense Katerina Brim, com o tempo de 24min14s59. Outra brasileira na prova, Mariana Ribeiro ficou em oitavo com o tempo de 31min30s42.
O paulista Lauro Chaman também terminou em quarto, na classe C5 (atletas que possuem comprometimento em membros superiores e/ou inferiores, mas conseguem pedalar com as pernas), com o tempo de 36min59s51. O ouro foi para o holandês Daniel Gebru (35min51s79).
A delegação brasileira
Esta é a maior missão brasileira em uma edição do megaevento fora do Brasil, superando os 259 convocados de Tóquio 2020, que também havia sido à época a missão com mais atletas em terras estrangeiras. O número só não supera o registrado nos Jogos do Rio 2016, quando o Brasil contou com 278 atletas com deficiência. Naquela edição, o Brasil participou de todas as 22 modalidades por ser o país-sede da competição.
Carol Santiago rainha das piscinas! A nadadora brasileira Carolina Santiago venceu a prova dos 100m livre S12 (deficiência visual) na tarde desta quarta-feira (4) e conquistou seu terceiro ouro em Paris 2024. Com o tempo 59s30, Carol foi a única atleta a completar o percurso antes de um minuto.
Com bom início ela liderou a prova em quase 100% do tempo e também foi a primeira a fazer os 50m, com o tempo de 28s30. A pernambucana chegou ao seu sexto ouro paralímpico e aumentou a distância como a maior campeã paralímpica brasileira para a velocista Ádria dos Santos, que foi campeã quatro vezes.
Lucilene da Silva também disputou a prova, mas acabou na 6ª colocação após completar a prova em 1m02s47. A medalha de prata ficou com a ucraniana Anna Stetsenko (1m00s39), enquanto a medalha de bronze foi para a japonesa Ayano Tsujiuchi (1m01s05).
Pintou a 49ª medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Na manhã desta quarta-feira (4), o velocista brasileiro Bartolomeu Chaves fez uma prova excelente nos 400m rasos T37 (para pessoas com paralisia cerebral) e conquistou a medalha de prata. Ele chegou a ficar lado a lado com o recordista mundial, o russo Andrei Vdovin, que conquistou o bicampeonato.
Passarinho, como é conhecido, voou durante boa parte da prova, entretanto, não conseguiu aumentar o nível tanto quanto o russo. Ainda assim, fez a melhor marca da carreira, com 50s39. Amen Allah Tissaoui da Tunísia ficou com o bronze com o tempo de 50s50.
"Dei tudo o que eu tinha. Eu me joguei. Foi f***. Deu certo. Primeira medalha. Melhorei minha marca. Estou muito feliz. Significa muito essa medalha", disse Passarinho após a prova.
É prata para o Brasil! Dando sequência a campanha espetacular da delegação brasileira em Paris 2024, Raíssa Machado conquistou a medalha de prata para o Brasil no lançamento de dardo na categoria F56 (competem em cadeiras de rodas, sequelas de poliomielite, lesões medulares, amputações).
A brasileira fez 23m51 em seu melhor lançamento, atrás apenas da recordista mundial Diana Krumina, da classe F55 e bicampeã paralímpica, da Letônia. Abaixo da brasileira, com o bronze, ficou a chinesa Sitong Lin.
Foi a 19ª medalha conquistada pelo atletismo brasileiro e a 41ª do Brasil em Paris.
Quarenta medalhas para o Brasil em Paris! O Brasil iniciou o 6º dia de Paralimpíadas com a dobradinha de Yeltsin Jacques e Júlio César Agripino na prova de 1.500m T11 (para deficientes visuais). Jacques foi campeão com o ouro e registrou um novo recorde mundial, aumentando assim a marca que já era dele mesmo. Campeão dos 5.000m, Agripino ficou com o bronze.
O agora bicampeão paralímpico concluiu a prova em 3min55se82c, reduzindo em mais de dois segundos o tempo que ele tinha em Tóquio.
Júlio Agripino, que chegou a liderar a competição, ultrapassou a linha de chegada dos 1.500m T11 (deficiência visual) em terceiro em 4min04s03. A dupla de brasileiros que é soberana nesta distância inverteu o resultado da final dos 5.000m T11, quando Júlio Agripino foi medalha de ouro com recorde mundial e Yeltsin Jacques acabou com o bronze. O vice-campeonato paralímpico de Paris-2024 ficou com Yitayal Yigzaw, da Etiópia, que finalizou o percurso em 4min03s21.
“Tive a honra de ganhar a centésima medalha de ouro do esporte paralímpico do Brasil nesta prova em Tóquio e agora de repetir o ouro e com recorde mundial de novo. Estou muito feliz e isso é fruto de um trabalho muito intenso”, afirmou Yeltsin Jacques após a disputa.
Júlio Agripino também comentou o resultado.
“Paris-2024 está sendo sensacional. Tudo na vida é aprendizado e, em Tóquio, aprendi muito com os erros. Acabei convertendo em acerto, o que me fez ter uma campanha maravilhosa”.
O brasileiro Vitor Tavares conquistou, na noite desta segunda-feira (2), uma medalha de bronze no badminton classe SH6. Com a conquista, o Brasil alcançou a 38ª medalha nos Jogos de Paris.
A partida foi contra o número 1 do mundo, Chu Man Kai de Hong-Kong. O duelo terminou por 2 sets a 1, com parcial de 23x21, 16x21 e 21x12.
Em Tóquio, o atleta ficou em quarto lugar após perder a disputa pelo bronze, e conseguiu conquistar a sonhada medalha em Paris.
A mesa-tenista brasileira Bruna Alexandre conquistou nesta segunda-feira (2), a sua sexta medalha paralímpica, ao vencer a sueca Handen Ahja por 3 sets a 1 (11-4, 11-2, 6-11 e 11-4).
Bruna avançou às semifinais da classe 10 do tênis de mesa e com isso tem pelo menos a medalha de bronze garantida, já que não há disputa pelo bronze na modalidade.
A atleta agora aguarda para ter a adversária definida.
Um fato inacreditável aconteceu nesta manhã de segunda-feira (2), nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. O remador italiano Giacomo Perini conquistou a medalha de bronze no remo skiff simples PR1, entretanto, teve sua desclassificação anunciada após seu celular ser encontrado dentro de uma bolsa em seu barco e perdeu a medalha.
O acontecimento viola a regra 28 e o Apêndice R2, um estatuto da regra 28, que diz que qualquer meio de comunicação é proibido durante a prova. Portanto, o celular, mesmo que sem ser usado, não era para estar no barco.
O esporte palímpico brasileiro segue acumulando feitos históricos e elevando o nível do país Jogos após Jogos. A marca da vez foi o alcance da 400ª medalha paralímpica, que saiu na prova lançamento de disco, com o bronze de André Rocha na categoria F52.
Antes do início dos Jogos de Paris, o Comitê Paralímpico Brasileiro possuía 373 medalhas, sendo 109 ouros, 132 pratas e 132 bronzes. Com a conquista das 30 medalhas em Paris 2024 - 9 ouros, 6 pratas e 15 bronzes -, o Brasil ultrapassou o número de 400 medalhas conquistadas. O Time Paralímpico do Brasil chegou às 403 medalhas conquistadas e se firmou ainda mais como uma grande potência no desporto paralímpico.
Ainda para os Jogos de Paris, a expectativa da delegação brasileira é de quebra do recorde de ouros (22) e das medalhas no total (72). Restam seis dias de competição e muitas medalhas a serem disputadas em provas que o Brasil é favorito, entretanto, as medalhas podem chegar em disputa nos esportes onde o país não chega como um dos principais concorrentes, como por exemplo as pratas conquistadas no tiro esportivo e no paratriatlo.
Desde Pequim, em 2008, o Comitê Paralímpico Brasileiro não fica de fora do TOP-10 no quadro de medalhas. Outra expectativa para 2024 é de figurar entre os cinco melhores países no quadro de medalhas.
Medalha histórica para o Brasil! Na manhã desta segunda-feira (2), nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Ronan Cordeiro conquistou a primeira medalha da história do Brasil no paratriatlo. Com o tempo de 59m01s, o brasileiro ficou a apenas 17 segundos de conquistar o ouro.
No ciclismo, o brasileiro chegou a alternar na liderança com o norte-americano Chris Hammer (ouro com 58s44) e o alemão Martin Schlz (bronze com 59s19). Um sprint final do norte-americano na corrida deixou o brasileiro 17 segundos distante do ouro.
O brasileiro, que disputou a categoria PTS5 do paratriatlo (que abrange as deficiências físico-motora e paralisia cerebral) garantiu a medalha histórica para o Brasil.
A manhã desta segunda-feira (2) segue trazendo boas notícias para os brasileiros fãs de esportes. No arremesso de peso F54, a porta-bandeira do Brasil Beth Gomes conquistou a medalha de prata, com 7,82m.
Beth é F53, mas competiu em uma categoria acima da sua (F54), já que a classe dela não tem a prova de arremesso de peso no programa paralímpico.
Em sua última tentativa, ela arremessou a 7,82m e bateu o recorde mundial do F53. Ainda nesta segunda-feira (2), Beth ainda disputa o lançamento de disco, prova na qual é favorita ao ouro.
Baile do Brasil em Paris! Na manhã desta segunda-feira (2), Claudiney Batista dos Santos confirmou seu favoritismo e venceu a prova de lançamento de disco F56, estabelecendo um novo recorde paralímpico, com 46,86.
Além do recorde paralímpico, o brasileiro ficou a apenas 51 cm do recorde mundial. Essa é a terceira medalha paralímpica do atleta, que já havia sido campeão em Tóquio e no Rio.
Símbolo das Olimpíadas, os anéis olímpicos, permanecerão instalados na Torre Eiffel mesmo após o fim das competições paralímpicas em Paris. Prefeita da capital francesa, Anne Hidalgo, anunciou a decisão e notificou o presidente da França, Emmanuel Macron, neste domingo (1º).
Os arcos foram instalados antes do início dos Jogos Olímpicos, em junho, e têm cerca de 13 metros de altura, com quase 30 toneladas. De acordo com a prefeita, será necessário substituí-los por um material mais leve.
“Quero que o monumento e os anéis continuem casados. Como prefeita de Paris, a decisão é minha. Paris nunca mais será a mesma. Quero manter esse espírito festivo vivo” afirmou Hidalgo, em entrevista à imprensa francesa, para acrescentar que já garantiu o acordo ao Comitê Olímpico Internacional (COI). Que ainda não se pronunciou sobre a decisão.
As provas do paratriatlo dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 foram adiadas devido à piora da qualidade do Rio Sena para banho. Todos os eventos da modalidade, que seriam realizados neste domingo (1°), estão agora programados para segunda-feira (2).
Segundo comunicado da World Triathlon, a decisão de adiar as provas ocorreu após uma reunião feita às 3h30 do horário de Paris, cerca de cinco horas antes do primeiro evento.
“Os últimos testes mostraram piora na qualidade da água do rio por conta das chuvas dos últimos dois dias. Como resultado, a qualidade da água no local da competição no domingo, 1º de setembro, não é adequada para natação e está acima do limite estabelecido pela World Triathlon”, afirmou a entidade organizadora do evento em comunicado.
Ainda segundo a nota, a realização das 11 provas na segunda-feira está sujeita a mudanças de acordo com novos testes que serão feitos antes do início da competição. A primeira disputa está programada para 8h15 em Paris, 3h15 no horário de Brasília.
O Brasil possui três atletas representantes no paratriatlo: Jessica Messali compete na classe PTWC, para cadeirantes; Letícia Freitas disputa o PTVI, para cegos; enquanto Ronan Cordeiro está no PTS5, para triatletas com deficiência físico-motora e paralisia cerebral.
Paris virou baile! Neste domingo (1), Alexandre Galgani conquistou a medalha de prata no tiro esportivo, na categoria mista de 10 m da carabina de ar deitado SH2. Com um total de 254,2 pontos, o brasileiro ficou em segundo lugar, atrás apenas do francês de La Forest. Essa conquista marca a primeira medalha da América na modalidade, já que na Olimpíada de Tóquio a região não obteve nenhum pódio.
Augusto Galgani manteve uma disputa acirrada desde o início da prova contra o francês Tanguy de La Forest. Embora o europeu tenha liderado no começo, Galgani conseguiu igualar a pontuação em um momento, com ambos alcançando 148,3 pontos.
Após o empate, o brasileiro chegou a assumir a liderança por um período, mas de La Forest reassumiu a dianteira e garantiu a medalha de ouro com um total de 255,4 pontos. Alexandre Galgani ficou com a prata, somando 254,2 pontos, enquanto o japonês Mika Mizuta levou o bronze com 232,1 pontos. Com essa conquista, Galgani trouxe uma medalha inédita para o país e melhorou seu desempenho em relação aos Jogos de Tóquio.
Mais uma manhã em que Gabrielzinho amassou nas Paralimpíadas. Após se tornar bicampeão Paralímpico na prova dos 50m costas, o mineiro de 22 anos se classificou para mais uma final em Paris 2024. Gabriel Araújo avançou à final dos 150m medley da classe SM3 (limitação físico-motora) com o tempo de 3min15s06, batendo o recorde mundial da classe SM2, que já era do nadador.
Essa prova permite a participação de diferentes classes (SM1, SM2 e SM3). Portanto, não é a especialidade de Gabrielzinho, já que ele compete com nadadores com menor grau de comprometimento físico-motor. Mesmo assim, ele conseguiu ficar em segundo lugar em sua bateria e em quarto lugar geral.
"O recorde mundial era o segundo objetivo para essa prova. O primeiro era me divertir, já que é uma prova com classes diferentes, mas é sempre bom testar e ver o que podemos fazer. Estou muito feliz e vamos ver o que vai ser de tarde. A meta é ser sempre melhor do que de manhã. Talvez não no tempo, mas em me divertir e ser feliz. Eu gosto de nadar em uma classe acima, me dá uma motivação a mais, já que, na teoria, os adversários são mais fortes. Não esperava esse tempo, foi um recorde muito forte. Vamos para a final com um gostinho de que dá para brigar por alguma coisa, mas se não der, tudo bem. Vou sem pressão. Vou para incomodar", disse Gabrielzinho, ao SporTV, após a prova.
E tem mais uma medalha para o Brasil! Nas quartas de final do tênis de mesa em dupla masculino, a dupla formada por Cláudio Massad e Luiz Felipe Manara bateu a dupla francesa formada por Mateo Boheas e Thomas Bouvais, nº 1 do ranking mundial paralímpico, por 3 sets a 1 (5/11, 11/6, 11/7 e 11/5) e se classificaram para as semifinais do torneio.
Os brasileiros perderam o primeiro set mas logo se recuperaram e fecharam o jogo com 38 a 29. Com o resultado, como não existem disputas pelo bronze no tênis de mesa paralímpico, ambos asseguraram um lugar no pódio dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
Ambos comemoraram efusivamente a classificação sobre os líderes do ranking mundial. Confira:
AQUI É BRASILLLLLLLLLLL! TCHAAAAAAU, FRANCESES ????????????
— ge (@geglobo) August 30, 2024
Mais uma medalha garantida para o Brasil no tênis de mesa nas Paralimpíadas! Luiz Filipe Manara e Cláudio Massad estão nas semis! ????????????????????????????????????????#ParalimpíadasNoGe #Paris2024 #JogosParalímpicos pic.twitter.com/XerXrLwC2L
É mais uma medalha para o Brasil! Talisson Glock conquistou o bronze na prova de 200m Medley S6. Essa foi a sexta medalha paralímpica conquistada pelo nadador brasileiro e a sétima do Brasil em Paris.
Com o tempo de 2:39.30, o atleta ficou em terceiro. O pódio foi completado pelo chinês Yang Hong (2:37.31), que quebrou o recorde mundial, e pelo colombiano Nelson Corzo (2:38.04).
"Muito feliz com a prova. Estou muito contente com a prova, em conquistar uma medalha. Essa não é a minha melhor prova, mas queria muito começar bem e consegui. Uma medalha para me motivar ainda mais na sequência da competição", disse Glock, que é especialista e favorito na prova dos 400m.
Confira a chegada de Talisson:
É MEDALHA O TEMPO TODOOOOO! MAIS UMAAAA! MEDALHA DE BRONZE PARA O BRASILLLL ????????????????????????
— ge (@geglobo) August 30, 2024
TALISSON GLOCK É BRONZE NOS 200M MEDLEY CLASSE SM6 ????#ParalimpíadasNoGe #Paris2024 #JogosParalímpicos pic.twitter.com/34w8I1jps1
Na categoria WD 20, a dupla formada por Bruna Alexandre e Daniele Rauen conquistaram mais uma medalha para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Na manhã desta sexta-feira (30), as brasileiras venceram a dupla ucraniana formada por Lytovchenko e Skynkarova por 3 sets a 0.
Com parciais de 11-3 11-4 11-2, as brasileiras venceram por 33 a 9 e avançaram às semifinais. Como não há disputa pelo bronze, isso garantiu mais uma medalha ao brasil.
Agora, a dupla brasileira espera as próximas adversárias, que virão do duelo entre as chinesas Liu e Mao e as coreanas Lei e Yang.
O segundo dia dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 começou com uma dobradinha brasileira espetacular nos 5000m. Na manhã desta sexta-feira (30), Júlio Cesar Agripino dos Santos conquistou a medalha de ouro e Yeltsin Jacques levou o bronze.
Uma manhã cheia de emoções para os brasileiros, já que Agripino quebrou o recorde mundial da prova com 14:48.85 e Jacques conquistou seu novo recorde pessoal, 14:52.61. A prata ficou para o japonês Kenya Karasawa.
Yeltsin era o dono recorde mundial, estabelecido em maio. Hoje ele correu abaixo do próprio recorde. Confira o momento da chegada dos brasileiros:
A ÚLTIMA VOLTA! A VOLTA DO OURO! JULIO CESAR É MEDALHA DE OURO NOS 5000M DA CLASSE T11
— ge (@geglobo) August 30, 2024
OURO PARA O BRASIL! ???? #ParalimpíadasNoGe #Paris2024 #JogosParalímpicos pic.twitter.com/JMLBl4kwaM
Você acha que a capital baiana está preparada para as Olimpíadas? Com o início dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, onde o Brasil espera conquistar uma das campanhas mais bem sucedidas da sua história na competição, com a 400ª medalha, o Bahia Notícias realizou um levantamentos dos equipamentos esportivos da capital baiana em comparação os “moldes olímpicos”.
A série produzida pelo Bahia Notícias avaliou o desempenho da capital baiana em 14 esportes. Na última matéria, foram avaliadas as arenas e demandas para natação, skate e esportes como vôlei e basquete. Nesta sexta-feira (30), você vai conferir a estrutura de Salvador na natação, skate, ginástica, voleibol, basquete e handebol.
JUDÔ
Como a modalidade que mais vezes trouxe medalha para o Brasil em Jogos Olímpicos, o judô mostrou mais uma vez a força do país e conquistou quatro medalhas em Paris. Fundado em 1882 pelo sensei Jigoro Kano, o nome judô significa caminho suave, ou caminho da suavidade.
Entre as regras impostas pela IJF, Federação Internacional de Judô, o tatame olímpico para competição homologado pela IJF deve contar com as seguintes dimensões: 2000mm x 1000mm x 50mm. Em sua composição, a área de competição deve ser de espuma de alta densidade e totalmente isenta de EVA, além disso, deve ser coberta com uma capa e possuir uma base antiderrapante para aderência total do piso, de modo que não haja qualquer tipo de deslocamento entre as placas durante a realização da atividade esportiva.
Campeonato Brasileiro Sub-21 de Judô (2018). Foto: Divulgação / CBJ
Na área de competição, o tatame, é composta e divide-se entre a área de combate, o quadrado menor, e a área de segurança, o quadrado maior (para que não haja lesão em caso de saída da área de combate).
Na capital baiana, nenhum ginásio possui uma estrutura específica para o judô, no entanto, em Lauro de Freitas, na praia de Ipitanga, a cerca de 30 km do centro da capital baiana, existe a Arena de Esportes Bahia, que era o antigo Centro Pan-Americano de Judô, o CPJ. O complexo tem 20 mil m² de área construída e conta com ginásio climatizado, quatro áreas oficiais para competições, arquibancadas para 1.900 pessoas, salas de apoio, restaurante, vestiários e academia. Há ainda um prédio administrativo, com auditório para até 200 pessoas, e alojamentos para 72 atletas. O local tem também quadra poliesportiva, piscina e pista de corrida de 100m.
Centro Pan-Americano de Judô. Foto: Divulgação / Ministério do Esporte
O CPJ foi resultado de um investimento de R$ 43,2 milhões – R$ 18,3 milhões do estado da Bahia, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), e R$ 19,8 milhões da União. A CBJ aportou outros R$ 5,1 milhões para o projeto executivo e a compra de uma parte dos equipamentos e mobiliário.
Pensado para ser um dos legados dos Jogos Olímpicos do Rio, o local acabou sendo "abandonado" pela Confederação Brasileira de Judô, que deixou de utilizar e perdeu a "posse" do complexo. Na época, alegou que foi devido à perda de 30% das receitas de patrocínio.
Apesar de ser renomeado, o local ainda sedia competições de judô, e possui plenas condições de tornar-se sede de uma edição de Olimpíadas, já que os equipamentos utilizados em campeonatos baianos são os oficiais regulamentados pelo IJF.
TÊNIS
No tênis, o padrão internacional das quadras e a determinação das regras esportivas é responsabilidade da Federação Internacional de Tênis (ITF). Segundo o regulamento da organização, a quadra deve ser um retângulo de 23,77 m de comprimento por 8,23 m de largura (23,77x8,23), para os jogos de simples. No caso de jogos de dupla, a largura deve ser de 10,97 m (23,77x10,97).
Foto: Octávio Santos / Secom - PMS
A quadra de jogo deve possuir linhas de base, ao fundo quadra; linhas laterais, linha de centro, que marca a área de saque, e marca central, paralela às linhas laterais, localizadas na linha de base. A linha central de saque e a marca devem ter largura de 5 cm. As demais linhas podem ter 2,5 cm ou 5 cm, exceto a linha da base, que pode ter até 10 cm.
No entanto, além da quadra, as regras também influem sobre a rede e as bolas utilizadas nos campeonatos. No caso da altura das quadras cobertas, a ITF recomenta a altura mínima de 9,14m. Já a altura mínima para ATP e WTA, principais circuitos internacionais do esporte, masculino e feminino, respectivamente, é de 12,19m.
Foto: Octávio Santos / Secom - PMS
Em Salvador, o Complexo Tenístico da Boca do Rio, na Avenida Otavio Mangabeira, possui 3.700 m² contendo cinco quadras de tênis. A Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre), responsável pelo espaço, não deu informações precisas sobre a dimensão das quadras, até o momento da publicação. Segundo imagens do Google Earth, as cinco quadras seguem a dimensão apontada para as quadras de dupla, com 23,77x10,97 m.
ATLETISMO
O atletismo é um conjunto de esportes constituído por várias modalidades: corrida, marcha, lançamentos e saltos. Geralmente, o atletismo é praticado em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou no campo, como a maratona.
Corridas: As corridas dividem-se em curta distância ou velocidade (tiro rápido), que nas competições oficiais (mundiais e Olimpíadas) vão de 100, 200 e os 400 metros inclusive; médio fundo: 800 metros e 1.500 metros; e longa distância ou de fundo: 3.000 metros ou mais, chegando até às ultra maratonas.
Lançamento: As disciplinas oficiais de lançamento envolvem o arremesso de peso, o lançamento de martelo, o lançamento de disco e lançamento do dardo. O arremesso no Brasil, lançamento em Portugal, de peso consiste no arremesso de uma esfera metálica que pesa 7,26 kg para os homens adultos e 4 kg para as mulheres.
O martelo é similar a essa esfera, mas possui um cabo, o que permite imprimir movimento linear à esfera e assim atingir uma distância maior. Já o disco é um pouco mais leve, pesando 1 quilograma para as mulheres e 2 quilogramas para os homens. E o dardo pesa 600 gramas para as mulheres e 800 gramas para os homens.
Salto: As provas de salto podem ser divididas em provas de salto vertical e de salto horizontal. Dentre as provas de salto vertical, temos o salto em altura e o salto com vara. As provas de salto horizontal envolvem o salto em distância chamado também de salto em comprimento e o salto triplo ou triplo salto.
Pista de corrida: A pista de corrida normalmente contém 8 raias, cada uma com 1 metro e 22 centímetros que são os caminhos pelos quais os atletas devem correr. Deste modo, a largura da pista é de no mínimo 10 metros, com algum espaço além das raias interna e externa. Uma pista oficial de atletismo é constituída de duas retas e duas curvas, possuindo raias concêntricas; tem o comprimento de 400 metros na raia interna (mais próxima ao centro). A raia mais externa é mais longa, possuindo 449 metros.
Foto: Reprodução / Sudesb
Único estádio de Salvador com pista de atletismo é o Estádio Roberto Santos, mais conhecido como Pituaçu. O estádio é gerido pela Sudesb (Superintendência dos Desportos da Bahia), e não conta com nenhum tipo de projeto de atletismo para a utilização completa da estrutura. Apenas partidas de futebol de base e feminino são realizadas no estádio atualmente.
CANOAGEM
No caso da canoagem, o esporte é regulamentado internacionalmente pela Federação Internacional de Canoagem (International Canoe Federation - ICF) e está divido em diversas modalidades, entre elas a canoagem de velocidade - realizada em águas calmas - e a canoagem slalom - em águas agitadas, envolvendo obstáculos.
Isaquias Queiroz na Rio 2016. Foto: Divulgação / Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa)
No caso canoagem de velocidade, a competição pode ocorrer em qualquer lago - natural ou artificial -, rios ou baía que comporte a estrutura do campeonato. Segundo o Comitê da Canoagem de Velociade da ICF, aponta que o local deve comportar de oito - para os Jogos Olímpicos - a nove raias - para campeonatos mundiais - para cada atleta, considerando que “cada raia deve ter pelo menos 9 m de largura, ser reta e sem qualquer obstáculo”, aponta o regulamento. A profundidade da pista deve ser de, ao menos, 2 metros de altura. O comprimento da pista depende da categoria de prova, sendo o mínimo 200 e o máximo de 1.000 metros.
As pistas também devem ser demarcadas bóias ou flutuadores e a distância entre os marcadores não deve exceder 25 m. As últimas bóias devem ser marcadas de 1 a 9. No caso das pistas para provas de 1.000 m, pode haver pistas de retorno, caso devidamente sinalizadas.
Nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, a prova de canoagem ocorreu na Lagoa Rodrigo de Freitas, que possui 2,2 km² e está na zona sul da carioca. Na capital baiana, a maioria dos rios e lagoas estão canalizados integral ou parcialmente. Um dos únicos remanescentes é o Rio Cobre, que possui a foz na Baía de Todos os Santos e possui cerca de 10 km de comprimento.
Foto: Reprodução / Google Maps
Parte do rio está represada no Parque São Bartolomeu, no entanto, seu comprimento deságua na Península de Itapagipe, no bairro de Periperi, no subúrbio ferroviário de Salvador.
Já a canoagem slalom, a competição requer que o rio, seja ele natural ou artificial, possua água corrente. Ao Bahia Notícias, a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) informou que raias da canoagem Slalom ou caiaque cross podem oscilar de 150 a 400 m, sendo todo o percurso com água corrente, seguindo o regulamento da ICF.
Foto: Circuito artificial Rio 2016. Foto: Renato Sette Camara / Prefeitura do Rio de Janeiro
Quanto a profundidade, possuir aproximadamente 1 metro, favorecendo a navegação das embarcações para que barcos e remos não se choquem com leito. Eles explicam ainda que “nos canais artificiais o desnível (diferença em metros entre a largada e chegada), a volumetria de água e a colocação das pedras para formar as corredeiras são projetadas para cumprir todas as exigências técnicas, já nos naturais, em alguns casos.”, escreveu o órgão, em nota.
No Brasil, cerca de onze afluentes/rios foram consideradas raias naturais ou semi-artificiais (quando o rio é modificado para comportar a prática da modalidade), sendo que um deste é o rio de Contas, no distrito de Taboquinhas, em Itacaré, no Sul Baiano. Um dos trechos de corredeiras do rio já foi palco de eventos nacionais no início da década de 1990.
Quando não são encontradas possibilidades de prática em ambientes naturais ou semi-artificiais, as competições optam pelo modelo de circuito artificial, como em Paris 2024 e no Rio em 2016. Nos Jogos cariocas, o Parque Radical do Rio, em Deodoro, foi construído especialmente para receber a modalidade e hoje abarca outras categorias esportivas. Parte da estrutura foi convertida em uma piscina aberta à população.
É prata para o Brasil! Em prova emocionante, Phelipe Rodrigues conquistou a medalha de prata nos 50 metros livres. Essa foi a 9ª medalha paralímpica de Phelipe, que está se aposentando dos Jogos após cinco Paralimpíadas disputadas.
Com o tempo de 23.54, o brasileiro ficou atrás apenas do australiano Thomas Gallagher, que ficou com o tempo de 23.40. Rowan Crothers, também da Austrália, com 23.79.
Phelipe falou bastante emocionado sobre a conquista.
"Eu não sei nem o que falar. Foi um ano bem difícil em todos os aspectos, eu me cobrei muito pois essa é a minha última Paralimpíada. Passei várias noites em claro desde que cheguei a França, só queria mais uma medalha, e está aí. Fiquei próximo do ouro, assim como no Rio, mas consegui mais uma prata. Muito feliz", disse Rodrigues.
Confira a chegada do brasileiro:
É PRAAAAATAAAAA!!!! É MEDALHA DE PRATA! ????????????
— ge (@geglobo) August 29, 2024
Prata para Phelipe Rodrigues nos 50m livre S10 masculino!!! ????????????????????????
O atleta com maior número de medalhas da delegação brasileira aumenta sua coleção!#ParalimpíadasNoGe #Paris2024 #JogosParalímpicos pic.twitter.com/oF1dMWrVBo
Em conversa com o Bahia Notícias antes da partida entre Bahia e Flamengo, na noite da última quarta-feira (28), pela Copa do Brasil. O pugilista Keno Marley falou sobre sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O baiano admitiu uma quebra de expectativa, mas já projetou o ciclo de Los Angeles 2028.
"Sim, é um recomeço. Todo o momento que encerra um ciclo se inicia outro. Vamos fazer os ajustes necessários para ver como vai ficar, como vai ser. A partir de agora é um novo ciclo, com uma nova metodologia de treinamento e novos objetivos. Em breve eu estarei trazendo novas novidades", disse o pugilista baiano.
Keno também falou sobre o apoio recebido em Paris por meio das redes sociais e a importância da torcida brasileira na sequência da carreira.
"Tem sido bom pois eu consigo mostrar o meu trabalho, as pessoas torcem muito e acompanham. Infelizmente tive a derrota em Paris e não consegui a medalha, mas a torcida segue me acompanhando. Isso é importante e me motiva mais ainda", finalizou Keno.
Mais uma medalha para o Brasil no primeiro dia de disputa paralímpica. Após a medalha de Gabrielzinho (clique aqui e confira), novamente na natação, Gabriel Bandeira conquistou a medalha de bronze nos 100 metros borboletas na categoria S14, para deficiências intelectuais.
Com o tempo de 55.08, o brasileiro brigou até o fim pelo ouro, mas viu a medalha ficar nas mãos do dinamarquês Alexander Hillhouse, com o tempo de 54.61, quebrando o recorde paralímpico de Bandeira.
Em entrevista ao SporTV, o nadador falou sobre o resultado.
"Agora de tarde a prova encaixou, eu tinha mais chance de ouro nessa, mas veio a de bronze. Mas o esporte é isso. Eu ainda tenho mais quatro provas para disputar. Não estou feliz com o resultado, mas faz parte. Vamos para a próxima", disse.
O Brasil já garantiu três medalhas em Paris 2024: Gabrielzinho conquistou o ouro nos 100m costas, Gabriel Bandeira conquistou o bronze nos 100m borboletas e a dupla Cátia e Joyce, do tênis de mesa, se classificou para as semifinais e já possuem medalha garantida, mas ainda não se sabe a cor.
Confira a chegada de Gabriel Bandeira:
É BRONZE! É MEDALHA PARA O BRASIL! ????????????
— ge (@geglobo) August 29, 2024
GABRIEL BANDEIRA CONQUISTA O BRONZE NOS 100M BORBOLETA S14 #ParalimpíadasNoGe #Paris2024 #JogosParalímpicos pic.twitter.com/QTPUAv9XHI
O brasileiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, conquistou a primeira medalha de ouro nos 100 metros costa, na classe S2. Aos 22 anos, o nadador é o líder do ranking mundial e confirmou o favoritismo que possuía.
Com o tempo de 01:53.67, Gabriel conquistou seu terceiro ouro paralímpico, o primeiro na prova de 100m. Em Tóquio, ele tinha sido medalha de prata.
Esse foi o melhor tempo da carreira do nadador, que quebrou o recorde das américas.
"Eu tô muito feliz, emocionado. É uma prova que mexe comigo, uma prova mais difícil para mim. Após a prata em Tóquio, eu trabalhei muito para que virasse um ouro aqui em Paris. Muito feliz, valeu a pena demais. Eu não nadei, eu amassei. Eu destruí com a prova e posso dizer hoje que sou campeão paralímpico nos 100m costas", disse Gabriel após a conquista.
Confira a chegada de Gabriel Araújo:
É OUROOOOOOOOOO!!!! É MEDALHA DE OURO! A PRIMEIRA MEDALHA DO BRASIL NAS PARALIMPÍADAS DE PARIS É DE OURO! ????????????
— ge (@geglobo) August 29, 2024
Gabriel Araújo, o nosso GABRIELZINHO, é campeão nos 100m costas S2 masculino#ParalimpíadasNoGe #Paris2024 #JogosParalímpicos pic.twitter.com/ilUU7Zmr1H
Na manhã desta quinta-feira (29), as brasileiras Cátia e Joyce, do tênis de mesa, garantiram a primeira medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 ao vencerem as egípcias Fawsia Elshay e Ola Soliman por 3 sets a 0 (11/1, 11/7 e 11/4) na categoria WD5 (cadeirantes).
Com o resultado, a dupla está garantida nas semifinais e em caso de derrota na semi, como não há disputa pelo bronze, a medalha está garantida. As brasileiras agoram aguardam para conhecer as próximas adversárias.
Em Paris, o Brasil busca quebrar o recorde de medalhas conquistadas em uma só edição de jogos Paralímpicos. Em Londres e em Tóquio, a delegação conquistou 72 medalhas.
Você acha que a capital baiana está preparada para uma edição de Jogos Olimpícos? Além da beleza natural e simbolismo histórico, para receber um evento desta magnitude uma cidade precisa possuir - ou se comprometer com a construção de - uma estrutura esportiva “de ponta”. Para receber os Jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2016, o Rio de Janeiro investiu R$ 39 bilhões na construção da Vila Olimpíca, que não apenas abrigou os atletas e comitês internacionais, como foi o palco das arenas que receberam os jogos e disputas de dezenas de categorias.
Pensando no clima olímpico, ainda presente na chegada dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, com início nesta quarta-feira (28), o Bahia Notícias realizou um levantamento dos equipamentos esportivos da capital baiana em comparação aos “moldes olímpicos”.
O levantamento do Bahia Notícias avaliou o desempenho da capital baiana em 14 esportes. Na reportagem desta quinta-feira (29), você vai conferir a estrutura de Salvador na natação, skate, ginástica, voleibol, basquete e handebol.
NATAÇÃO OLÍMPICA
Seguindo um padrão estabelecido pela Federação Internacional de Natação (FINA), os centros aquáticos que recebem as competições de natação nos jogos precisam respeitar uma série de critérios que impactam no desempenho dos atletas e manutenção das competições.
Arena aquática. Foto: Jefferson Peixoto / PMS
Em termos de estrutura, a piscina olímpica é uma normal imprescindível para a realização de competições internacionais. Para ser enquadrada neste termo, a piscina deve possuir 50 metros de comprimento e 25 de largura (50x25) e ser dividida em, no mínimo, oito raias para os Jogos Olímpicos, chegando a até 10 com 2,5 metros cada. A profundidade sugerida pela Federação é de 3 metros, ainda que a regra da World Championship seja de 2,5 metros. A metragem é utilizada para garantir a segurança dos nadadores, evitando que eles colidam entre si ou se machuquem nas “entradas”.
Salvador dispõe dedois equipamentos aquáticos: o primeiro é a Arena Aquática Salvador, localizada na Av. Octávio Mangabeira, na região da Pituba, possui 1 piscina olímpica - herança do Rio 2016 - e outra semi-olímpica (25x20), geridas pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza. O segundo é o Centro Olímpico de Natação, conhecido como Parque Aquático Desportivo da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), localizado no Av. Mário Leal Ferreira, na região do Engenho Velho de Brotas, que também segue o mesmo padrão.
Parque Aquático Desportivo. Foto: Antonio Queirós / GOV-BA
No entanto, o que falta para os centros aquáticos soteropolitanos se equipararem a estrutura olímpica é cobertura e isolamento dos espaços, compondo assim uma “arena” propriamente dita, juntamente com o sistema de ventilação do espaço e controle de temperatura das piscinas. Essas necessidades também não são banais, segundo o regulamento da FINA, e a temperatura da água deverá ser de 25º a 28°C.
SKATE OLÍMPICO
O skate, por sua vez, possui duas categorias olímpicas que necessitam de estruturas específicas de pista. A categoria park, possui uma pista com desníveis e rampas que permitem manobras aéreas e mais velocidade. Especialistas apontam que este estilo de pista foi pensado para manobras mais criativas, o que inclusive influencia a pontuação dos atletas.
Já a categoria street, se assemelha a um cenário urbano. Os obstáculos se assemelham a bancos, corrimões e desníveis menos rebuscados. Em termos de prática, esta modalidade exige mais técnica e planejamento dos atletas.
Pista olímpica de skate park, em Stella Maris. Foto: Jefferson Peixoto / Secom - PMS
Com relação ao regulamento das pistas, a Confederação Brasileira de Skate (CBSK) informou ao Bahia Notícias que “não existem medidas ‘padrão’ ou uma pista ‘básica’”. Segundo a organização, os parâmetros mínimos para que uma pista possa ser aprovada para um evento oficial da Confederação é possuir, no mínimo, 700m², e o uso de concreto usinado com Fck=30Mpa e no mínimo 10cm de espessura.
A organização explica que “considerando este panorama de complexidade principalmente nos detalhes mínimos e específicos como: graus de elevações e raios das transições das rampas que irão formar a pista, elevados, 'gaps', 'canyons', 'spines', 'fun box', corrimão, escadarias, colocação de coping (canos nas bordas) enfim, detalhes técnicos [...] recomendamos contatar uma empresa especializada e experiente portadora do Atestado de Capacidade Técnica Operativa emitida pela nossa entidade para assessorá-lo desde a concepção do projeto até a realização da obra”, escreveu a CBSK, em nota.
Foto: Reprodução / Google Maps
Considerada um dos maiores pontos de encontro entre os jovens da capital baiana, a pista de skate dos Barris, inaugurada em 2007, mescla elementos de skate park e street. Quando procurada, a Secretaria Municipal de Promoção Social, Lazer e Esportes não forneceu informações sobre as dimensões do equipamento esportivo ou sua manutenção, até o momento desta publicação. Além do skate, a pista ainda é utilizada por atletas e entusiastas no bicicross/BMX.
Em Salvador, foi inaugurada em outubro de 2022, a Praça José Augusto Saraiva, juntamente com uma pista olímpica de skate, em Stella Maris. Em abril de 2023, a pista, que possui 1,2 mil m² e se enquadra na categoria de skate park, recebeu o Seletiva Nacional de Skate Park Amador 2023, organizada pela CBSK.
Seletiva Nacional de Skate Park Amador 2023 em Salvador. Foto: Divulgação / CBSK
GINÁSTICA, VOLEIBOL, BASQUETE E HANDEBOL DE ALTO RENDIMENTO
A ginástica de alto rendimento, em si, não necessita de uma estrutura específica além dos aparelhos utilizados. No entanto, para a realização de torneios internacionais, os estádios escolhidos para sediar os eventos necessitam de uma estrutura robusta o suficiente para comportar aparelhos e bancas julgadoras.
Estádios como a Arena Bercy, a última a receber o esporte nas Olimpíadas e Paralimpíadas de 2024, acomoda de sete - na arquibancada - a 20 mil pessoas - já no formato de shows - e possui área totalmente coberta. Este tipo de ginásios ou estádios são conhecidos como “arenas multiuso”.
Em Salvador, a construção de um espaço como este foi anunciada pela Prefeitura de Salvador em outubro de 2023. As obras tiveram início em abril deste ano. Com investimento de R$ 163 milhões, o espaço terá capacidade para abrigar mais de 12 mil espectadores. No entanto, se a capital baiana viesse a receber eventos internacionais de ginástica ainda este ano, a opção disponível seria o Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras, gerido pela Sudesb.
Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras. Foto: Divulgação / GOV-BA
Inaugurado em 2014, o Ginásio de Cajazeiras é um dos mais importantes equipamentos esportivos do estado, localizado no coração de um dos maiores conjuntos habitacionais da América Latina. Com capacidade para 2 mil pessoas, a quadra do ginásio possui 40 metros de largura por 20 de comprimento (40x20), medida que permite a realização de outros três esportes olímpicos: o handebol, o basquete e o vôlei de quadra.
Foto: Divulgação / GOV-BA
No caso do handebol, o regulamento internacional do esporte, regido pela Federação Internacional de Handebol (FIH), além do retângulo de quadra, o espaço que recebe o esporte “deveria possuir uma zona de segurança ao redor da quadra de jogo, com largura mínima de 1 metro ao longo das linhas laterais e 2 metros atrás das linhas de fundo”. No caso das balizas (o gol), centralizadas no limite das quadras, a FIH delimita que ela devem possuir 2 metros de altura e de 3 metros de largura (3x2). No Ginásio de Cajazeiras, as balizas seriam “removíveis”, já que o local também abarca outros esportes.
Quadra de handebol. Foto: Reprodução / Regulamento Confederação Brasileira de Handebol (CBHb)
O basquete, por sua vez, foi introduzido no programa olímpico nos Jogos de Berlim em 1936. Segundo regulamentação da Federação Internacional de Basquete (FIBA), em Olimpíadas, as dimensões oficiais de uma quadra de jogo devem ser de 28 metros de comprimento por 15 metros de largura. Além disso, a FIBA exige que a linha de três pontos esteja a uma distância de 6,75 metros da cesta.
Foto: Time Vitória em partida da NBB em Cajazeiras. Foto: Raul Spinassé / LNB
Em Salvador, atualmente, temos apenas o Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras como espaço público atendendo essas exigências, que conta com uma quadra com medidas oficiais 40m x 20m, de forma que comportaria a realização de uma partida de basquete FIBA.
Arena sede Liga das Nações 2021. Jogo Brasil x Rússia. Foto: Francisco Medeiros / Ministério da Cidadania
Já no vôlei, o regulamento da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) aponta que a quadra utilizada em competições internacionais de voleibol, ou vôlei de quadra, exige características específicas que envolvem as dimensões e linhas de quadra, além de temperatura e iluminação.
No caso das medidas, a quadra deve possuir 18 metros x 9 metros (18x9), com uma zona livre de, no mínimo, 3 metros de largura em todos os lados. A altura da área de jogo deve possuir, no mínimo, 7 metros. “Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, a zona livre deve medir 5 metros a partir das linhas laterais e 6,5 metros a partir das linhas de fundo. O espaço livre de jogo deve medir, no mínimo, 12,5 metros de altura a partir da superfície da quadra”, aponta o regulamento disponibilizado pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).
Com relação à superfície da quadra, a FIVB aponta que somente superfícies de madeira ou sintéticas são permitidas. A temperatura do ginásio ou arena deve flutuar entre 25° e 16°C e a iluminação da área do jogo não deve ser inferior a 2000 luxes medida a 1 metro acima da superfície da área de jogo - ou seja, a mais de 13,5 metros de altura da superfície.
A abertura das Paralimpíadas, que ocorreu na tarde desta quarta-feira (28), contou com o desfile da Delegação Brasileira na famosa Champs-Elysées. O evento contou com 4.400 atletas e 184 países.
Os porta-bandeiras do Brasil foram Gabriel Araújo, da natação, dono de três medalhas nos Jogos de Tóquio, em 2021, e a recordista do lançamento de disco, Beth Gomes, que conquistou a medalha de ouro também em Tóquio.
Essa é a 17ª edição da competição e o Brasil já é detentor de 373 medalhas Paralímpicas. Em busca das 400 conquistas, a Delegação Brasileira, na sua última campanha, conseguiu o recorde de 72 medalhas no total, e planeja bater a quantidade em Paris 2024.
As Paralimpíadas de Paris começam neste dia 28, quarta-feira. O Comitê Paralímpico Brasileiro projetou mais de 80 medalhas para o Time Brasil.
Caso a meta seja batida, o país terá a maior quantidade de medalhas ganhas na história dos Jogos Paralímpicos, superando o recorde de 72 medalhas e 22 ouros conquistados em 2021.
“Nosso planejamento estratégico já diz que o Brasil deve atingir entre 70 e 90 medalhas no total em Paris. Eu acredito muito que vamos ficar nesse patamar, conquistando um pouco mais de 80 medalhas. Será histórico para o Brasil”, afirmou o vice-presidente do CPB.
Desde Pequim 2008, com o nono lugar, o Brasil somou quatro edições entre as maiores potências do esporte paralímpico: Londres 2012 em sétimo, Rio 2016 em oitavo e Tóquio 2020, novamente, em sétimo.
Durante uma sessão de perguntas e respostas em seu Instagram, a skatista brasileira Rayssa Leal, falou sobre a pressão que sentiu pela busca do ouro nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Rayssa falou sobre a pressão que ela colocou sobre si mesma para estar no lugar mais alto do pódio.
"Foi o campeonato que eu mais fiquei nervosa na face da terra. E eu não entendia o porque que eu ficava nervosa, eu só queria o Ouro de qualquer forma... Quando eu errei a primeira e a segunda descida eu esquecia de que tinha o segundo e o terceiro lugar. Mas é por isso que é importante ter um time, ter uma família para te apoiar nesses momentos de desespero", disse.
A brasileira falou também do momento em que caiu a ficha de onde ela realmente estava, com a ajuda de seu técnico Felipe.
"Eu estava meio aérea e meio cansada na final, mas tem uma cena do Felipe me puxando pela cabeça e falando 'levanta a cabeça, o jogo só acaba quando termina', e foi aí que eu me dei conta de onde eu estava. Eu estava competindo minha segunda Olimpíada aos 16 anos, fazendo história para o Brasil", continuou.
"Foi um campeonato que eu me pressionei muito, mas deu certo. Foi lindo", finalizou.
A brasileira conquistou em Paris uma medalha de bronze, a sua segunda medalha em Jogos Olímpicos.
Os campeões paralímpicos Beth Gomes, do atletismo, e Gabriel Araújo, da natação, serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, que ocorrerá na próxima quarta-feira, 28, a partir de 15h. O evento será realizado de maneira inédita fora de um estádio, com o desfile dos atletas que partirá da parte inferior da Champs-Elysées se estendendo pelo coração da capital francesa até a icônica Place de la Concorde.
Tanto Beth como Gabriel conquistaram medalhas de ouro na edição de Tóquio 2020. Eles competem nas duas modalidades mais laureadas do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos.
“Beth e Gabriel são dois dos grandes nomes que o Brasil traz a Paris depois de um ciclo impecável, com resultados esportivos e aproveitamento impressionantes nas principais competições pelo mundo, desde o fim dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Eles dão forma àquilo que o CPB trabalhou e acreditou nos últimos três anos. Temos a certeza e a tranquilidade de que eles orgulharão os compatriotas quando entrarem na Champs-Élysées, empunhando o pavilhão brasileiro”, disse Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Beth, tem 59 anos, é arremessadora e lançadora da classe F53, para atletas que competem sentados. Em Tóquio 2020, ela conquistou a medalha de ouro do lançamento de disco da classe F52, na qual estava à época. Ela voltou a vencer a prova do disco no Mundial de atletismo de Kobe, no Japão, em maio deste ano, já pela classe atual. Além disso, Beth renovou seguidas vezes o recorde mundial da prova, a última vez foi no final de junho de 2024, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, ao realizar um lançamento de 18,45m.
“É uma sensação muito boa, uma realização. Todos nós atletas paralímpicos sonhamos com este dia. Receber esta notícia de que eu seria a atleta que iria conduzir o pavilhão do nosso Brasil foi muito emocionante, as lágrimas caíram. Vou honrar a nossa bandeira com a maior maestria e representar todos os atletas paralímpicos que estão em Paris e também aqueles atletas que sonham um dia estar aqui, porque sonhos são para ser realizados. Estou aqui por vocês e por todos”, afirmou Beth, que era jogadora de vôlei em 1993 quando foi diagnosticada com esclerose múltipla.
Beth irá disputar duas provas ao longo dos Jogos, ambas no dia 2 de setembro. Pela manhã, a paulista compete na prova do arremesso de peso e, à noite, no lançamento de disco.
Em sua estreia paralímpica, em Tóquio 2020, Gabriel, 22, conquistou três pódios: ouro nos 200m livre e nos 50m costas e prata nos 100m costas, pela classe S2, para atletas com comprometimentos físicos-motores. O atleta voltou a nadar as mesmas provas em dois Mundiais, na Ilha da Madeira, em Portugal, em 2022, e em Manchester, na Inglaterra, em 2023. Obteve a primeira colocação em todas as disputas.
“Este será um momento único. Em Tóquio, eu não pude ir para a abertura [em razão da pandemia de Covid-19]. Agora, estou aqui em Paris para viver todos os momentos possíveis. Fico feliz de representar o Brasil na competição e a todos os atletas na abertura. É um privilégio que me deixa muito feliz. Fiquei muito emocionado ao receber a notícia. É uma honra para poucos.”, disse Gabriel, que nasceu com focomelia, doença congênita que impede a formação de braços e pernas. Ele conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física da escola onde estudava.
O programa de competições de Gabriel ainda terá outras quatro provas. Ele disputará os 50m costas; os 150m medley; os 200m livres; e os 50m livres.
O Brasil será representado em Paris por 280 atletas, sendo 255 com deficiência, de 20 modalidades nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. É a maior delegação brasileira já anunciada para uma edição dos Jogos fora do Brasil.
Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 terão transmissão ao vivo dos canais SporTV e pelo canal do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, do inglês) no Youtube.
Após realizar uma campanha histórica nos jogos Olímpicos de Paris 2024, onde chegou até às semifinais do torneio de simples, o mesa-tenista Hugo Calderano falou sobre a importância do carinho recebido pela torcida brasileira depois dos jogos. Em entrevista ao portal Olimpíada Todo Dia, o atleta revelou que deseja popularizar o esporte no Brasil.
“É muito bom receber todo esse carinho, toda essa energia do povo brasileiro que amou acompanhar o tênis de mesa nas Olimpíadas. Isso é muito importante para mim e sempre foi um dos meus objetivos tornar o tênis de mesa mais popular no Brasil e eu acho que com cada Olimpíada a gente conseguiu dar um passo nessa direção e nem Paris foram vários passos, muito mais gente começou a gostar de tênis de mesa, as pessoas viram que pode ser um esporte muito emocionante, muito legal de se acompanhar também. E vi também, que que muita gente quer acompanhar as competições durante o ciclo olímpico também e isso é um grande desafio de qualquer esporte, fazer os torcedores acompanharem o ciclo inteiro, mas isso me deixa muito feliz, ver tanta gente torcendo pelo tênis de mesa e por mim”, disse Hugo Calderano.
Durante a conversa, Calderano também falou sobre como anda a preparação para o próximo ciclo olímpico, para os jogos de Los Angeles 2028. De acordo com ele, vai buscar continuar evoluindo.
“Ainda não tive muito tempo para planejar as coisas que eu vou fazer diferente ou da mesma forma nesse próximo ciclo, mas acho que sempre consegui evoluir constantemente desde o início da carreira, então tenho certeza que não é aqui que eu vou parar. A concorrência é muito alta mas ao mesmo tempo é muito importante focar no que eu preciso fazer pra continuar evoluindo, continuar melhorando meu nível e conseguir resultados cada vez melhores e fazer o que eu sempre fiz na minha carreira, que é representar muito bem o Brasil e conseguir grandes resultados pro nosso tênis de mesa”, finalizou Calderano.
A edição de Paris nos Jogos Olímpicos representou um sucesso total para os países membros do Panam (Organização Desportiva Pan-Americana), já que os números refletem um importante desenvolvimento dos continentes americanos, em termos de números de medalhas olímpicas obtidas, e de países que foram inclusos no quadro geral de medalhas.
Em Londres 2012, os países do Panam conquistaram o total de 200 medalhas olímpicas, no Rio 2016 obteve 210; Em Tóquio 2020 foram 211 conquistadas e agora em Paris todos esses números foram superados, conquistando um total de 221 medalhas. As Américas alcançaram um importante recorde com 18 países presentes no quadro geral de medalhas, feito nunca antes visto. Estados Unidos, Canadá, Brasil, Cuba, Jamaica, Equador, Argentina, Chile, Santa Lúcia, República Dominicana, Guatemala, Dominica México, Colômbia, Panamá, Granada, Porto Rico e Peru, obtiveram medalhas nestes Jogos Olímpicos.
Os Estados Unidos demonstraram novamente sua supremacia como poder mundial. Ela teve uma briga estreita até o último dia com a China, mas finalmente permaneceu no topo do Paris 2024 Medallero, com um total de 126 medalhas: 40 ouros, 44 pratas e 42 bronzes. O Canadá ficou em 2º, com 27 (9-7-11) e o Brasil com 20 medalhas olímpicas (3-7-10).
Paris também representou jogos históricos para algumas delegações. Dois países alcançaram medalhas pela primeira vez. República Dominicana, com Thea Lafond Gold no salto triplo, e Santa Lucia com Julien Alfred com ouro nos 100m e prata em 200 metros do atletismo. A Guatemala, também foi bem nesta edição dos Jogos. Adriana Ruano se tornou a primeira atleta do país a alcançar um ouro olímpico no Tiro. Além dela, Jean Pierre Brol obteve um bronze, em uma participação histórica do país. O Chile teve a primeira mulher na história do país a alcançar uma medalha de ouro. Ela se junta a prata conquistada por Yasmani Acosta na luta, e juntas encerraram a seca de mais de 16 anos de chilenos sem conquistar medalhas nos Jogos Olímpicos.
A República Dominicana também fez história em Paris 2024. Não apenas para obter um total de 3 medalhas olímpicas, mas também porque Marileidy Paulino se tornou a primeira mulher do país a ganhar uma medalha de ouro e foi além, conseguindo um recorde olímpico nos 400 metros. Enquanto isso, o Peru com Stefano Peschiera, ganhou uma medalha olímpica após 32 anos de seca, um bronze na vela. A última medalha peruana foi em Barcelona 1992. Para o presidente da Panam Sports, o equilíbrio de Paris 2024 é extremamente positivo.
“Estamos muito felizes com o grande trabalho e esforço que nossos atletas da América fizeram. Os resultados refletem que o continente está crescendo e alcançou coisas importantes nesses jogos olímpicos. Os Estados Unidos com um desempenho impressionante, estando no topo do Medallero", disse.
"Muitos países que mantiveram suas realizações em comparação com os jogos anteriores; E outros como Santa Lucia, Dominica e Guatemala que obtiveram suas primeiras medalhas em um evento olímpico, percebem que estamos avançando no desenvolvimento esportivo de nossa região ”, completou o presidente do Panam Sports, Neven Ilic.
“A verdade é que estou muito orgulhoso de nossos países membros e quero parabenizar atletas, treinadores e todos os comitês olímpicos esportivos do Panam que fizeram um ótimo trabalho, o que é refletido hoje nos resultados e quanto progresso foi Feito nos esportes ”, concluiu.
Paris 2024 se encerra com uma das melhores participações da história dos comitês olímpicos das américas.
Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 serão iniciados no próximo dia 28 de agosto. Serão 12 dias de emoção neste evento que irá reunir mais de 4.400 dos melhores atletas paralímpicos do mundo. Serão 185 Comitês Paralímpicos, 22 esportes e 549 eventos, um verdadeiro marco na história do esporte.
ONDE ASSISTIR AS PARALIMPÍADAS?
Como cada vez mais o evento atrai o interesse do público, os Jogos Paralímpicos está com uma novidade para a edição de Paris. O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) anunciou nesta quarta-feira (21) que se uniu ao YouTube para maximizar o alcance global dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, complementando a cobertura das emissoras oficiais.
Sendo assim, o canal do YouTube das Paralimpíadas fornecerá uma cobertura completa do evento esportivo. O conteúdo estará disponível gratuitamente para usuários em 175 mercados e territórios ao redor do mundo, inclusive no Brasil.
Além da transmissão do YouTube, os Jogos Paralímpicos de Paris terão transmissão ao vivo pelo canal fechado da Globo, SporTV2.
Foto: Divulgação / Comitê Paralímpico Brasileiro
Uma verdadeira potência paralímpica, o Brasil contará com uma delegação de 279 atletas, o maior número do Time Brasil Paralímpico desde as Olimpíadas do Rio em 2016.
Sexto colocado na final do BMX park nas Olimpíadas, o brasileiro Gustavo Bala Loka não irá disputar o X-Games em Chiba, no Japão. O atleta de 21 anos sofreu um acidente durante o treino e quebrou o cotovelo.
Gustavo divulgou o acontecimento em sua conta no instagram.
“Infelizmente, vou precisar ficar um tempo afastado. Na última quinta-feira, acabei quebrando meu cotovelo enquanto treinava no CT. Durante o aquecimento, fui fazer um wallride e, por uma bobeira, quando menos esperava, e acabei caindo”, escreveu Bala Loka.
Na sequência da postagem, o ciclista confirmou a ausência na etapa do X-Games.
“Com muita tristeza, tenho que anunciar que não poderei ir ao Japão em setembro para competir no X-Games Park. Esse era um dos meus maiores sonhos, mas, infelizmente, por conta dessa queda, não estarei 100% para competir”, completou.
“É muito frustrante, mas talvez não fosse o momento certo para eu estar lá. Desejo boas energias para todos que vão competir no X-Games em Chiba, Japão. Meu tempo de recuperação será de um mês e meio, então acredito que até o final de setembro, começo de outubro, estarei de volta à pista”, finalizou o ciclista de 21 anos.
A etapa de Chiba será realizada entre os dias 21 e 22 de setembro.
O Comitê Paralímpico Brasileiro vai ofertar o maior valor já feito na história do país, para os medalhistas das Paralimpíadas de Paris 2024. Os valores foram revelados pelo CPB ainda nesta sexta-feira (16).
Na edição deste ano a premiação do ouro será de R$250 mil, que comparado ao valor das Paralimpíadas de Tóquio, em 2020, teve um aumento de mais de 50%. Já a premiação de prata valerá R$100 mil, enquanto a de bronze terá o valor de R$50 mil.
Quanto às modalidades em equipe ou dupla, o prêmio será de R$125 mil por atleta. Em caso de prata ou bronze, o prêmio valerá R$50 mil e R$25 mil para cada participante.
Outros integrantes como atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada pelo seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.
As disputas terão início neste dia 28 de agosto e vão até dia 8 de setembro. A cerimônia de abertura contará com 4.400 atletas, de 184 países.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.