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Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno Milão-Cortina 2026 ganharam, nesta terça-feira (15), a cara de seus maiores símbolos: as medalhas. A apresentação oficial aconteceu em uma cerimônia realizada em Veneza, com condução da ex-patinadora artística italiana Valentina Marchei e participação de nomes históricos do esporte no país. Assista abaixo:
As medalhas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno Milano Cortina 2026 estão entre nós! ????????????????
— Jogos Olímpicos (@JogosOlimpicos) July 15, 2025
Duas metades, um só símbolo: união. As medalhas de #MilanoCortina2026 celebram o poder das diferenças, de histórias e caminhos que se cruzam no esporte. Porque a vitória é uma… pic.twitter.com/D820C5x5Qh
Antes da revelação, os exemplares das medalhas percorreram um trajeto simbólico, sendo transportados em um barco pelas atletas Federica Pellegrini — bicampeã olímpica na natação — e Francesca Porcellato, multicampeã paralímpica com 15 medalhas no currículo. A travessia buscou reforçar a tradição e a conexão da Itália com os valores olímpicos.
O design das medalhas foi pensado para representar a dualidade de cada jornada esportiva: a metade de cada lado traz texturas diferentes, simbolizando a união entre a trajetória dos atletas e o suporte de suas redes de apoio.
Produzidas pelo Instituto Poligráfico e Casa da Moeda do Estado Italiano, as medalhas de Milão-Cortina serão feitas com materiais reciclados e fundidas em fornos de indução abastecidos com energia renovável — uma escolha alinhada com a proposta sustentável do evento.
Serão entregues medalhas em 195 provas no total, entre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno. A cerimônia de abertura está marcada para 6 de fevereiro de 2026, no estádio San Siro, em Milão. A capital da moda será palco de competições como hóquei no gelo e patinação artística, enquanto a cidade alpina de Cortina d’Ampezzo sediará eventos de esqui e outras provas em montanhas.
As disputas olímpicas vão até 22 de fevereiro. Já os Jogos Paralímpicos acontecerão de 6 a 15 de março do mesmo ano.
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou mudanças na comissão técnica da natação paralímpica. Felipe Santos Silva foi nomeado o novo treinador-chefe, substituindo Leonardo Tomasello, que ocupava o cargo desde 2014. Além disso, Carlos Alonso Farrenberg, ex-atleta paralímpico e medalhista de prata no Rio 2016, assume como coordenador da modalidade.
Com 11 anos de experiência na equipe técnica do CPB, Felipe Santos esteve presente nos Jogos Paralímpicos do Rio-2016, Tóquio-2020 e Paris-2024, período em que atletas sob seu comando conquistaram nove medalhas. O treinador destacou que um dos principais desafios será a renovação da natação paralímpica brasileira, com foco nos Jogos de Los Angeles 2028 e Brisbane 2032.
“Temos atletas novos chegando, que farão sua classificação internacional este ano. Alguns deles estarão bem preparados para 2028 e, em 2032, teremos uma equipe forte com essa nova geração”, afirmou ao portal Olimpíada Todo Dia (OTD).
Outro ponto central na nova gestão será a busca por talentos em todas as regiões do Brasil, especialmente por meio do Meeting Paralímpico, competição que terá etapas em todas as unidades federativas em 2025.
Já Carlos Farrenberg, agora coordenador da modalidade, foi nadador paralímpico por três edições dos Jogos e tem formação em Educação Física e Gestão Esportiva. Ele já atuava no CPB desde 2022 e destacou que pretende dar continuidade ao trabalho que levou a natação paralímpica brasileira a um dos seus melhores momentos.
“Sei da responsabilidade que estou assumindo e sei que este será um grande desafio. Estar ao lado do Felipe será muito bom. Conheço ele desde 2014, quando eu ainda era atleta, e sempre tivemos um bom relacionamento. Mudam algumas pessoas, mas o trabalho continua. Não vamos tentar revolucionar aquilo que vem dando tão certo. Embora não seja um ano de Jogos Paralímpicos, tem muita coisa para acontecer, projetos novos surgindo”, pontuou.
Faleceu na quarta-feira (8) o nadador paralímpico Gutemberg Ferraz. O atleta foi multicampeão pelo Clube de Regatas Vasco da Gama, onde competiu na categoria S14 (para atletas com deficiência intelectual).
Entre suas conquistas mais importantes, destacam-se a medalha de ouro nos 100m peito masculino SB14 no Campeonato Mundial de Natação Paralímpica de 2002, na Argentina, e a conquista de três medalhas no Inas Global Games: uma de prata e duas de bronze.
A causa da morte de Gutemberg não foi divulgada. Na manhã desta quinta-feira (9), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) emitiu uma nota de pesar. Veja na íntegra:
“É com profundo pesar que o Comitê Paralímpico Brasileiro informa o falecimento do nadador paralímpico Gutemberg Ferraz, ocorrido nesta quarta-feira, dia 8.
O atleta representava o Club de Regatas Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, e foi multicampeão da categoria S14 (para atletas com deficiência intelectual).
Nossos sentimentos à família e amigos! E que a trajetória de Guto no esporte seja eternamente lembrada! ”
NOTA DE PESAR
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) January 9, 2025
É com profundo pesar que o Comitê Paralímpico Brasileiro informa o falecimento do nadador paralímpico Gutemberg Ferraz, ocorrido nesta quarta-feira, dia 8.
O atleta representava o Club de Regatas Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, e foi multicampeão da categoria… pic.twitter.com/vqfOZAnVao
O Brasil finalizou a participação nos Jogos Paralímpicos de Paris na manhã deste domingo (8), com uma campanha histórica. Na melhor campanha de todos os tempos, o país conquistou 89 medalhas, superando as 72 de Tóquio 2020 e do Rio 2016.
Além disso, a 5ª posição também foi inédita para o Time Brasil no evento. Com 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes, a Delegação Brasileira só ficou atrás de China, Grã-Bretanha, EUA e Holanda.
O terceiro recorde quebrado nos Jogos de Paris foi o número de atletas que representaram o Brasil na ocasião. A maior equipe havia sido em Tóquio 2020, com 259 jogadores, contudo, na França, o Brasil convocou 280 atletas para participar.
Confira a seguir todos os medalhistas Paralímpicos do Brasil em Paris 2024:
OURO
Atletismo
Júlio César Agripino – 5000m T11
Ricardo Mendonça – 100m T37
Petrúcio Ferreira – 100m T47
Yeltsin Jacques – 1500m T11
Claudiney Batista – lançamento de disco F56
Jerusa Geber – 100m T11
Jerusa Geber – 200m T11
Fernanda Yara – 400m T47
Beth Gomes – lançamento de disco F53
Rayane Soares – 400m T13
Canoagem
Fernando Rufino – 200m VL2
Halterofilismo
Mariana D’Andrea – até 73kg
Tayana Medeiros – até 86kg
Judô
Alana Maldonado – até 70kg J2
Rebeca Silva – acima de 70kg J2
Arthur Silva – até 90kg J1
Wilians Araújo – acima de 90kg J1
Natação
Gabriel Araújo – 100m costas S2
Gabriel Araújo – 200m livre S2
Gabriel Araújo – 50m costas S2
Carol Santiago – 50m livre S13
Carol Santiago – 100m livre S12
Carol Santiago – 100m costas S12
Talisson Glock – 400m livre S6
Taekwondo
Ana Carolina Moura – até 65kg
PRATA
Atletismo
Joeferson Marinho – 100m T12
Bartolomeu Chaves – 400m T37
Aser Mateus Ramos – salto em distância T36
Rayane Soares – 100m T13
Thalita Simplício – 400m T11
Wanna Brito – arremesso de peso F32
Beth Gomes – arremesso de peso F54
Raissa Machado – lançamento de dardo F56
Thiago Paulino – arremesso de peso F57
Zileide Cassiano – salto em distância T20
Ricardo Mendonça – 200m T37
Canoagem
Luís Carlos Cardoso – 200m KL1
Igor Tofalini – 200m VL2
Judô
Brenda Freitas – até 70kg J1
Erika Zoaga – acima de 70kg J1
Natação
Phelipe Rodrigues – 50m livre S10
Wendell Belarmino – 50m livre S11
Talisson Glock – 100m livre S6
Cecília Araújo – 50m livre S8
Patrícia Pereira – 50m peito SB3
Carol Santiago – 100m peito SB12
Débora Carneiro – 100m peito – SB14
Gabriel Bandeira – 100m costas S14
Brasil – 4x100m livre 49 pontos – Carol Santiago, Lucilene Sousa, Douglas Matera e Matheus Rheine
Triatlo
Ronan Cordeiro – PTS5
Tiro esportivo
Alexandre Galgani – R5 Carabina de Ar – 10 m – Posição Deitado Misto SH2
BRONZE
Atletismo
Yeltsin Jacques – 5000m T11
Ariosvaldo Fernandes – 100m T53
Vinicius Rodrigues – 100m T63
Júlio César Agripino – 1500m T11
Mateus Evangelista – salto em distância T37
André Rocha – lançamento de disco F52
Cícero Nobre – lançamento de dardo F57
Lorena Spoladore – 100m T11
Verônica Hipólito – 100m T36
Maria Clara Augusto – 400m T47
Giovanna Boscolo – lançamento de club F32
Antônia Keyla – 1500m T20
Christian Gabriel – 200m T37
Paulo Henrique dos Reis – salto em distância T13
Thomaz Ruan – 400m T47
Badminton
Vitor Tavares – simples SH6
Canoagem
Miqueias Rodrigues – 200m KL3
Futebol de cegos
Brasil – Cássio, Jardiel, Jefinho, Jonatan Silva, Luan, Maicon Junior, Matheus Bumussa, Nonato, Ricardinho e Tiago Paraná
Goalball
Brasil – masculino – André Dantas, Emerson Ernesto, Josemárcio Sousa, Leomon Moreno, Paulo Saturnino e Romário Marques
Halterofilismo
Lara Lima – até 41 kg
Maria de Fátima Castro – até 67 kg
Judô
Rosicleide Andrade – até 48kg J1
Marcelo Casanova – até 90kg J2
Natação
Gabriel Bandeira – 100m borboleta S14
Talisson Glock – 200m medley SM6
Mariana Gesteira – 100m livre S9
Mariana Gesteira – 100m costas S9
Mayara Petzold – 50m borboleta S6
Beatriz Carneiro – 100m peito SB14
Lídia Cruz – 150m medley SM4
Lídia Cruz – 50m costas S4
Brasil – 4x50m livre 20 pontos – Lídia Cruz, Patrícia Pereira, Daniel Mendes, Talisson Glock e Samuel Oliveira
Brasil – 4x100m livre S14 – Arthur Xavier, Gabriel Bandeira, Beatriz Carneiro e Ana Karolina Soares
Taekwondo
Silvana Fernandes – até 57kg
Tênis de mesa
Cátia Oliveira / Joyce Oliveira – duplas feminina WD5
Bruna Alexandre – simples WS10
Luiz Felipe Manara / Cláudio Massad – duplas masculina MD18
Bruna Alexandre / Danielle Rauen – duplas feminina WD20
Maioria nos Jogos Olímpicos, mulheres também foram as que mais ganharam medalhas de ouro para o Brasil nas Paralimpíadas de Paris 2024. A participação brasileira acabou na manhã deste domingo (8).
Com 13 medalhas douradas e 43 pódios, as mulheres brasileiras quebraram recorde de melhor campanha entre todas as edições dos Jogos.
As que mais se destacaram foram Carol Santiago, nadadora da classe s12, com três medalhas de ouro e Jerusa Geber, velocista do atletismo, campeã dos 100m e 200m rasos.
Nos Jogos de Sydney, em 2000, foi a última vez que as mulheres haviam se destacado nas Paralimpíadas, visto que desde Atenas, os homens foram superiores em números de conquistas.
A Seleção Brasileira masculina de vôlei sentado terminou a competição em sexto lugar após perder para o Cazaquistão por 3 sets a 0 na tarde desta quarta-feira (4).
A disputa foi dominante para o adversário do Brasil, que fechou os dois primeiros sets com tranquilidade. As parciais ficaram entre 25/19, 25/18 e 25/19.
No vôlei sentado paralímpico, oito equipes são divididas em dois grupos com quatro times cada. As seleções de cada chave, então, se enfrentam entre si e buscam ficar entre as duas melhores equipes do grupo, que avançam para as semifinais. O Brasil ficou na terceira colocação do Grupo B, portanto, o país caiu para a disputa do 5º e 6º lugar.
Uma abelha assustou o cavalo Denzel de Rodolpho Riskalla e comprometeu as chances de pódio do brasileiro nos Jogos Paralímpicos de Paris na manhã desta quarta-feira (4). O caso ocorreu durante o adestramento individual grau IV.
Durante a prova, a abelha assustou o cavalo, que fez um movimento brusco e resultou na perda de pontos cruciais para a classificação de Rodolpho.
Nos Jogos de Tóquio, Rodolpho conquistou a medalha de prata nesta mesma prova. Já em Paris, ficou em sétimo lugar com uma pontuação de 69,615%.
Por mais que tenha ficado fora do pódio, a sétima colocação garantiu uma vaga para o brasiliero na final do freestyle, que vai acontecer no próximo sábado, dia 7, pela manhã.
A Seleção Brasileira feminina de goalball venceu a equipe do Japão por 2 a 0, na tarde desta terça-feira (3), e avançou para as semifinais dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Nas Olimpíadas de 2020, a equipe chegou próximo da medalha inédita no esporte, mas perdeu o bronze para o Japão, por 6 a 1.
Essa foi a primeira vitória do Brasil no goalball em Paris e a primeira derrota do Japão nesta edição. O adversário da Seleção ainda não foi definido. A partida será nesta quarta-feira (4), às 14h45.
Jerusa Geber e Lorena Spoladore conquistaram mais duas medalhas para o Time Brasil na tarde desta terça-feira (3). O ouro foi da acreana Jerusa e o bronze da paranaense Lorena.
Essa foi a primeira medalha de ouro de Jerusa na história dos Jogos Paralímpicos de Paris nos 100m T11 (deficiência visual). Ela fez 11s83.
Já Lorena, ficou em terceiro com o tempo de 12s14. Esta foi a terceira medalha da atleta, todas em modalidades diferentes. Nos Jogos do Rio-2016, ela foi prata no revezamento 4x100m e bronze no salto em distância.
O brasileiro Gabriel Araújo conquistou, nesta segunda-feira (2), o terceiro ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. O atleta ganhou a prova de 200m livre da classe S2.
O segundo ouro do Brasil na natação foi de Gabrielzinho, o primeiro foi na manhã com a nadadora Carol Santiago, que venceu os 50m livre da classe S13. Após a conquista, Carol se tornou a maior medalhista de ouro do Brasil, com 5 conquistas douradas.
Já Gabriel, com a atual vitória, coleciona 6 medalhas Paralímpicas. As outras três vieram de Tóquio 2021, com dois ouros (200m livre e 100m costas) e uma prata (50m costas).
Silvana Fernandes venceu a Cazaque Kamilya Dosmalova por 28 a 3 e ficou com o bronze nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, na tarde desta sexta-feira (30).
Com vitória larga, a brasileira é uma das melhores do mundo e conquistou o pódio na na categoria 57 kg no taekwondo.
Essa é a segunda Paralimpíadas da paraibana, que conquistou a segunda medalha de bronze. O primeiro foi conquistado em 2020, na estreia da brasileira na modalidade.
Na categoria WD 20, a dupla formada por Bruna Alexandre e Daniele Rauen conquistaram mais uma medalha para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Na manhã desta sexta-feira (30), as brasileiras venceram a dupla ucraniana formada por Lytovchenko e Skynkarova por 3 sets a 0.
Com parciais de 11-3 11-4 11-2, as brasileiras venceram por 33 a 9 e avançaram às semifinais. Como não há disputa pelo bronze, isso garantiu mais uma medalha ao brasil.
Agora, a dupla brasileira espera as próximas adversárias, que virão do duelo entre as chinesas Liu e Mao e as coreanas Lei e Yang.
Com início na tarde desta terça-feira (28), o maior Comitê Paralímpico da história do Brasil projeta quebrar mais um recorde, o número de medalhas conquistadas. No total, contam com 280 atletas, sendo 255 com deficiência, 19 atletas guia, três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.
O presidente do CPB, Mizael Conrado, afirmou que a expectativa é de que o Brasil, nos Jogos de Paris, conquiste entre 70 e 90 medalhas, ultrapassando os Jogos do Rio, em 2016, e os de Tóquio, 2021.
Além disso, os brasileiros estão em busca da marca de 400 medalhas conquistadas desde o início dos Jogos Paralímpicos. A primeira edição dos Jogos foi em Roma, em 1960, e desde então o Brasil soma 373 medalhas (109 ouros, 132 pratas e 132 bronzes).
O evento está sendo realizado pela primeira vez fora de um estádio, com o desfile dos atletas na parte inferior da avenida Champs-Elysées até um dos principais pontos turísticos de Paris, a Place de la Concorde.
Os campeões paralímpicos Beth Gomes, do atletismo, e Gabriel Araújo, da natação, serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, que ocorrerá na próxima quarta-feira, 28, a partir de 15h. O evento será realizado de maneira inédita fora de um estádio, com o desfile dos atletas que partirá da parte inferior da Champs-Elysées se estendendo pelo coração da capital francesa até a icônica Place de la Concorde.
Tanto Beth como Gabriel conquistaram medalhas de ouro na edição de Tóquio 2020. Eles competem nas duas modalidades mais laureadas do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos.
“Beth e Gabriel são dois dos grandes nomes que o Brasil traz a Paris depois de um ciclo impecável, com resultados esportivos e aproveitamento impressionantes nas principais competições pelo mundo, desde o fim dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Eles dão forma àquilo que o CPB trabalhou e acreditou nos últimos três anos. Temos a certeza e a tranquilidade de que eles orgulharão os compatriotas quando entrarem na Champs-Élysées, empunhando o pavilhão brasileiro”, disse Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Beth, tem 59 anos, é arremessadora e lançadora da classe F53, para atletas que competem sentados. Em Tóquio 2020, ela conquistou a medalha de ouro do lançamento de disco da classe F52, na qual estava à época. Ela voltou a vencer a prova do disco no Mundial de atletismo de Kobe, no Japão, em maio deste ano, já pela classe atual. Além disso, Beth renovou seguidas vezes o recorde mundial da prova, a última vez foi no final de junho de 2024, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, ao realizar um lançamento de 18,45m.
“É uma sensação muito boa, uma realização. Todos nós atletas paralímpicos sonhamos com este dia. Receber esta notícia de que eu seria a atleta que iria conduzir o pavilhão do nosso Brasil foi muito emocionante, as lágrimas caíram. Vou honrar a nossa bandeira com a maior maestria e representar todos os atletas paralímpicos que estão em Paris e também aqueles atletas que sonham um dia estar aqui, porque sonhos são para ser realizados. Estou aqui por vocês e por todos”, afirmou Beth, que era jogadora de vôlei em 1993 quando foi diagnosticada com esclerose múltipla.
Beth irá disputar duas provas ao longo dos Jogos, ambas no dia 2 de setembro. Pela manhã, a paulista compete na prova do arremesso de peso e, à noite, no lançamento de disco.
Em sua estreia paralímpica, em Tóquio 2020, Gabriel, 22, conquistou três pódios: ouro nos 200m livre e nos 50m costas e prata nos 100m costas, pela classe S2, para atletas com comprometimentos físicos-motores. O atleta voltou a nadar as mesmas provas em dois Mundiais, na Ilha da Madeira, em Portugal, em 2022, e em Manchester, na Inglaterra, em 2023. Obteve a primeira colocação em todas as disputas.
“Este será um momento único. Em Tóquio, eu não pude ir para a abertura [em razão da pandemia de Covid-19]. Agora, estou aqui em Paris para viver todos os momentos possíveis. Fico feliz de representar o Brasil na competição e a todos os atletas na abertura. É um privilégio que me deixa muito feliz. Fiquei muito emocionado ao receber a notícia. É uma honra para poucos.”, disse Gabriel, que nasceu com focomelia, doença congênita que impede a formação de braços e pernas. Ele conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física da escola onde estudava.
O programa de competições de Gabriel ainda terá outras quatro provas. Ele disputará os 50m costas; os 150m medley; os 200m livres; e os 50m livres.
O Brasil será representado em Paris por 280 atletas, sendo 255 com deficiência, de 20 modalidades nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. É a maior delegação brasileira já anunciada para uma edição dos Jogos fora do Brasil.
Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 terão transmissão ao vivo dos canais SporTV e pelo canal do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, do inglês) no Youtube.
O brasileiro Petrúcio Ferreira, atleta Paralímpico mais rápido do mundo, revelou nesta segunda-feira (26), que está fazendo dieta para ganhar peso, alguns dias antes do começo dos Jogos Paralímpicos de Paris.
“Aumentamos carboidratos. Comer pizza, pastel e caldo de cana na feira, por exemplo, o famoso "dia do lixo", passou para dois dias na semana. A quantidade em gramas ficou menos regrada também. O meu percentual de gordura estava muito baixo e isso poderia levar ao risco de mais lesões. Quando o organismo procurava puxar algum tipo de energia, puxava da minha musculatura”, disse o atleta.
Em maio, Petrúcio participou do Mundial de Atletismo em Kobe, após ter se recuperado de uma lesão.
Petrúcio é bicampeão olímpico, tetracampeão mundial e recordista dos 100m com 28 anos. Em 2019, tornou-se o atleta paralímpico mais rápido do mundo com 10s42. Além de ser tricampeão em Jogos ParaPanamericanos.
Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 serão iniciados no próximo dia 28 de agosto. Serão 12 dias de emoção neste evento que irá reunir mais de 4.400 dos melhores atletas paralímpicos do mundo. Serão 185 Comitês Paralímpicos, 22 esportes e 549 eventos, um verdadeiro marco na história do esporte.
ONDE ASSISTIR AS PARALIMPÍADAS?
Como cada vez mais o evento atrai o interesse do público, os Jogos Paralímpicos está com uma novidade para a edição de Paris. O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) anunciou nesta quarta-feira (21) que se uniu ao YouTube para maximizar o alcance global dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, complementando a cobertura das emissoras oficiais.
Sendo assim, o canal do YouTube das Paralimpíadas fornecerá uma cobertura completa do evento esportivo. O conteúdo estará disponível gratuitamente para usuários em 175 mercados e territórios ao redor do mundo, inclusive no Brasil.
Além da transmissão do YouTube, os Jogos Paralímpicos de Paris terão transmissão ao vivo pelo canal fechado da Globo, SporTV2.
Foto: Divulgação / Comitê Paralímpico Brasileiro
Uma verdadeira potência paralímpica, o Brasil contará com uma delegação de 279 atletas, o maior número do Time Brasil Paralímpico desde as Olimpíadas do Rio em 2016.
O Comitê Paralímpico Brasileiro vai ofertar o maior valor já feito na história do país, para os medalhistas das Paralimpíadas de Paris 2024. Os valores foram revelados pelo CPB ainda nesta sexta-feira (16).
Na edição deste ano a premiação do ouro será de R$250 mil, que comparado ao valor das Paralimpíadas de Tóquio, em 2020, teve um aumento de mais de 50%. Já a premiação de prata valerá R$100 mil, enquanto a de bronze terá o valor de R$50 mil.
Quanto às modalidades em equipe ou dupla, o prêmio será de R$125 mil por atleta. Em caso de prata ou bronze, o prêmio valerá R$50 mil e R$25 mil para cada participante.
Outros integrantes como atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada pelo seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.
As disputas terão início neste dia 28 de agosto e vão até dia 8 de setembro. A cerimônia de abertura contará com 4.400 atletas, de 184 países.
A delegação paralímpica brasileira chegou em Paris, nesta quarta-feira (14). Os treinos para adaptação do clima europeu se iniciou ainda hoje.
Na cidade de Troyes, a 178 km da sede dos jogos, se encontram as seleções de tênis, vôlei sentado e remo.
O Brasil tem a maior equipe nacional em uma edição fora do seu país. Com 279 atletas, o número superou o recorde de Tóquio 2020, com 259 convocados.
Das 22 modalidades paralímpicas, o Brasil participará de 20 delas. Apenas três não fazem aclimatação em Paris, como é o exemplo da seleção da bocha, do tiro e do halterofilismo. Todas elas viajam direto para Paris no próximo dia 20.
Até as Paralímpiadas de Tóquio 2020, o Brasil já havia conquistado, no total, 373 medalhas, sendo delas 109 de ouro, 132 de prata e 132 de bronze.
Os Jogos Paralímpicos de 2024 começam em Paris na quarta-feira, 28 de agosto, e terminam no domingo, 8 de setembro.
Uma das potências atuais das Paralimpíadas, o Brasil possui uma grande quantidade de atletas que brigarão por medalha nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Pensando nisso, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) definiu os valores das premiaçõs para os brasileiros que conquistarem medalhas nos Jogos de Paris.
Em relação aos Jogos de Tóquio, os brasileiros que subirem ao pódio em Paris irão receber uma premiação 56,25% maior. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também serão gratificados.
QUANTO CADA MEDALHA IRÁ VALER?
Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão R$ 250 mil por medalha, enquanto a prata renderá R$ 100 mil cada e o bronze, R$ 50 mil. No Japão, cada medalha de ouro rendeu R$ 160 mil, a de prata, R$ 64 mil, e a de bronze, R$ 32 mil.
Na França, o título paralímpico em modalidades coletivas, por equipes, revezamentos e em pares (bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio.
“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa. Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB e bicampeão paralímpico no futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008).
Saiba tudo sobre a delegação paralímpica brasileira em Paris 2024.
Faltando 17 dias para o início das Paralimpíadas de Paris 2024, a delegação brasileira começa a embarcar nesta segunda-feira (12), com destino à França para a disputa. O megaevento tem sua cerimônia de abertura marcada para 28 de agosto e acontece até o dia 8 de setembro.
Serão 279 atletas brasileiros nos Jogos Paralímpicos de Paris. O grupo é formado por 254 esportistas com deficiência, 19 atletas-guia (sendo 18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo. Os atletas do país estarão em disputas de 20 das 22 modalidades do programa dos Jogos, uma vez que os brasileiros não conseguiram a classificação no basquete em cadeira de rodas e no rúgbi em cadeira de rodas.
MAIOR DELEGAÇÃO DA HISTÓRIA
Esta será a maior delegação da história do Brasil na disputa dos Jogos Paralímpicoos, superando assim, os 259 convocados de Tóquio 2020. O número só não é maior que os Jogos do Rio em 2016, quando o Time Brasil contou com 278 atletas com deficiência.
Foto: Ale Cabral / CPB
ATLETA DESTAQUE
O pernambucano Phelipe Rodrigues é o brasileiro convocado para os Jogos com mais medalhas na história da competição. O nadador da classe S10 (limitação físico-motora) conta com oito pódios paralímpicos na carreira.
Nascido em Recife, no dia 10 de agosto de 1990, Phelipe conquistou ao menos uma medalha em cada uma das quatro edições dos Jogos que disputou – de Pequim 2008 a Tóquio 2020. Especialista nas provas de velocidade (50m e 100m) do nado livre, ele soma cinco pratas e três bronzes no currículo.
Foto: Douglas Magno / EXEMPLUS / CPB
SEXTA OLIMPÍADA DE EDÊNIA
Paris 2024 também marca a sexta participação da nadadora cearense Edênia Garcia, de 37 anos, em uma edição de Jogos Paralímpicos. A nadadora é a única convocada a conquistar a marca, após também ter competido em Atenas 2004, Pequim 2008, Rio 2016 e Tóquio 2020. Em toda carreira paralímpica, a atleta já conquistou três medalhas, sendo duas pratas e um bronze, todas na prova dos 50m costas, sua especialidade.
As disputas em Paris terão início no dia seguinte à cerimônia de abertura, 29 de agosto, uma quinta-feira, com rúgbi em cadeira de rodas, taekwondo, tiro com arco, bocha, tênis de mesa, goalball, basquete em cadeira de rodas, badminton, natação, vôlei sentado e ciclismo. As primeiras medalhas serão entregues no mesmo dia no taekwondo (três medalhas), natação (16 medalhas) e ciclismo (quatro medalhas).
A atleta paranaense Bruna Alexandre se tornou a primeira atleta brasileira a disputar tanto Olimpíadas quanto Paralimpíadas na mesma edição do torneio. Bruna foi convocada pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) para ambas as competições.
Aos seis meses de idade, por consequência de uma trombose, ocasionada por uma injeção mal aplicada, a tenista passou pela amputação do braço direito. Foi aos 12 anos que Bruna conheceu o mundo do tênis de mesa, incentivada pelo irmão. Agora aos 29 anos, Bruna foi bronze nos jogos do Rio 2016 e Prata em Tóquio 2020, a catarinista é também a maior medalhista paralímpica do tênis de mesa brasileiro.
Bruna Alexandre, durante o mundial de Tênis de Mesa. Foto: WTT / Divulgação.
"Entre todos anos a que tenho vivido, este dia marcará minha trajetória para todo o sempre. Nunca pensei que viveria e resistiria a tantos desafios que a vida me impôs desde os meus 2 meses de vida, mas hoje posso celebrar, cantar e até mesmo chorar e dividir com todos que me amam e acompanham a minha trajetória que acabo de me tornar a PRIMEIRA ATLETA DA HISTÓRIA DO BRASIL a ser convocada para jogar os Jogos Olímpicos e paralímpicos em uma mesma Olimpíada", disse, em carta publicada nas redes sociais.
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Em dezembro de 2023, a mesa-tenista foi eleita a melhor para-atleta feminina do Brasil. Em fevereiro deste ano, Bruna se aventurou na modalidade olímpica e disputou o mundial da categoria. Atualmente, Bruna é atleta do Praia Clube, de Minas Gerais. Além de ser destaque ao redor do globo, a atleta é a nº 2 no ranking mundial.
Bruna Alexandre partiu para Paris no último domingo (21), com esperanças de seguir superando obstáculos e tornando-se cada vez mais inspiração para as novas gerações.
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou na tarde desta terça-feira (25) a lista de concocação com 124 atletas de 10 modalidades que irão atuar pelo Brasil nas Paralimpíadas de Paris 2024, que tem data prevista para iniciar no dia 28 de agosto. A convocação da delegação completa será dividida em três partes; as outras duas serão divulgadas no dia 11 e 18 de julho.
O anúncio da primeira parte da lista contou com a participação do presidente Mizael Conrado, do vice Yohansson Nascimento e do diretor de alto rendimento Jonas Freire, ambos do CPB. A informação foi anunciada através do canal do YouTube da comissão.
“Representar um país em uma edição de Jogos Paralímpicos marca a vida de qualquer atleta. Por isso, hoje assinala uma jornada importante que trouxeram milhares de atletas rumo ao sonho da convocação para representar milhões de brasileiros. Temos certeza de que será uma das mais importantes participações do Brasil em Jogos Paralímpicos. Os nossos atletas, com certeza, farão história na cidade-luz”, ressaltou Mizael.
No total, 122 atletas com deficiência e dois goleiro foram anunciados. Entre os convocados, 37 atletas são de natação, 24 de vôlei sentado, 15 de tênis de mesa, 12 de goalball, dez do futebol de cegos, oitos de canoagem, sete de esgrima em cadeira de rodas, seis do taekwondo, três do badminton e dois do hipismo.
Confira a lista completa clicando neste link.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.