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A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) autorizou, por meio de portaria, a Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) a implantar 39 módulos de observação e 17 módulos de apoio ao longo da Orla Atlântica de Salvador. A autorização ambiental é válida por dois anos.
De acordo com o documento, os módulos serão destinados à prestação de serviços de guarda-vidas e distribuídos no trecho entre o Farol da Barra e a Praia de Ipitanga. A área está delimitada pelas coordenadas geográficas.
A portaria determina uma série de condicionantes que devem ser observados pela Fundação durante a vigência da licença. Entre as exigências, está a obrigação de manter a Sedur informada sobre qualquer alteração ou obra adicional relacionada ao projeto.
Outro ponto destacado no documento é a preservação da integridade natural da faixa de praia, evitando qualquer intervenção que altere as características originais da área, como a remoção de vegetação nativa, movimentação ou acréscimo de areia. As intervenções devem garantir segurança, visibilidade e acessibilidade para os profissionais e frequentadores da praia, minimizando impactos ambientais, sobretudo sobre a vegetação de restinga.
A portaria também estabelece que as condições sanitárias do projeto devem seguir rigorosamente as recomendações da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). Em caso de implantação de sistema alternativo, como fossas sépticas, será necessário seguir as normas técnicas específicas.
A Prefeitura de Salvador está em fase final de entrega de mais um importante trecho da requalificação da orla marítima da capital baiana. Em entrevista ao Bahia Notícias, nesta sexta-feira (11), o secretário municipal de Infraestrutura, Luiz Carlos, detalhou o cronograma e os investimentos realizados no projeto.
Segundo o secretário, estão sendo investidos R$ 135 milhões na requalificação de toda a faixa que vai da Boca do Rio até Itapuã, com destaque para os trechos de Patamares e Piatã. A entrega da primeira etapa está prevista para o final de abril, e a conclusão do trecho entre Boca do Rio e Jaguaribe deve ocorrer no início de junho.
“Aqui foram investidos R$ 135 milhões. A previsão de entrega dessa primeira fase é até o fim deste mês de abril, e em junho devemos entregar todo o trecho até Jaguaribe”, afirmou Luiz Carlos.
O secretário também comentou sobre o novo modelo de concessão pública adotado para a exploração comercial da orla, conduzido pela Salvador Parques. A empresa vencedora do processo licitatório será responsável por administrar e explorar as áreas comerciais requalificadas, com exceção de um trecho específico em Jaguaribe, que terá modelo diferenciado para contemplar os trabalhadores que já atuavam no local.
“Essa é uma modalidade que já funciona em outras capitais e que agora estamos trazendo para Salvador. Os concessionários passarão a se relacionar diretamente com a empresa vencedora da concessão. Isso reduz os custos para a Prefeitura e garante maior organização e qualidade dos serviços prestados à população”, explicou.
Durante sua fala, Luiz Carlos também destacou a importância da concessão como estratégia para aliviar os gastos do município com manutenção urbana, permitindo que a gestão municipal continue a investir em áreas prioritárias como saúde e educação.
“Só para ilustrar: Salvador tinha 41 postos de saúde da família e hoje tem 160. Não tínhamos nenhuma UPA e agora temos 10. Já entregamos três hospitais e vamos entregar mais um na Federação. Esses avanços exigem cada vez mais recursos para manutenção, por isso buscamos modelos como esse, que viabilizam o crescimento da cidade com sustentabilidade”, afirmou o secretário.
A Prefeitura de Salvador iniciou uma nova etapa no processo de requalificação da orla da cidade com a assinatura de contrato de concessão do Parque Urbano da Orla de Pituaçu. Durante o evento de assinatura da concessão, o secretário de Ordem Pública (Semop), Décio Martins, destacou que a concessão trará inovações significativas para a cidade e será acompanhada de ações de ordenamento, como a recente retirada de estruturas irregulares em Itapuã.
“O caso de Itapuã é antigo. Havia ali quiosques construídos pela Prefeitura e concedidos, mas muitos extrapolaram os limites permitidos e ampliaram suas estruturas sem autorização. Após diversas notificações, incluindo uma com 78 dias de prazo, foi necessário agir para restabelecer a ordem”, afirmou Martins. Segundo ele, além da obstrução da paisagem, o local chegou a ser utilizado por pessoas em situação de rua como moradia improvisada.
O secretário ressaltou que a ação visou “reorganizar o espaço público” e reforçou que os empresários afetados já tinham conhecimento da irregularidade. “Sempre buscamos o diálogo, mas chega um momento em que é preciso agir”, declarou.
Com a assinatura do contrato, o próximo passo será o contato com os 44 permissionários já cadastrados pela Prefeitura. Eles terão prioridade para permanecer atuando na nova orla e serão contemplados com kits de trabalho padronizados, que incluem mobiliário sustentável e infraestrutura de apoio, como locais para guarda de materiais, banheiros e pontos de energia para carregar equipamentos.
“Esses trabalhadores vão continuar com dignidade. Vamos fornecer novas cadeiras, guarda-sóis, e garantir estrutura adequada para que possam manter suas atividades com mais conforto e segurança”, explicou Martins.
Antes da concessão, foi realizada uma consulta pública com os moradores da cidade. Segundo Marco Lessa, presidente da Salvador Parques, a população apresentou poucas críticas e muitas sugestões construtivas. Entre os pedidos, estão a diversificação dos perfis dos restaurantes, cuidados com a limpeza da areia, organização dos ambulantes e instalação de equipamentos esportivos.
“A população quer uma orla limpa, bem cuidada e diversificada. E estamos atendendo a essas expectativas, com um projeto que respeita o ambiente, valoriza os trabalhadores locais e melhora a experiência de quem vive e visita Salvador”, concluiu o secretário.
A prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), divulgou o resultado da licitação para a concessão do Parque Urbano da Orla nesta quarta-feira (26). A empresa vencedora foi a Orla Brasil, que assumirá a gestão, manutenção e conservação de quiosques e tendas de praia no trecho localizado na Avenida Octávio Mangabeira, abrangendo as praias da Boca do Rio, dos Artistas, Pituaçu e Patamares.
O projeto prevê reforma, expansão, construção e operação da área, cobrindo aproximadamente 3.500 metros de extensão ao longo de 30 anos. A prefeitura prevê que a iniciativa traga melhorias significativas para a infraestrutura da orla, garantindo mais conforto, segurança e desenvolvimento sustentável para moradores e turistas.
O secretário da Semop Alexandre Tinoco, destacou a importância do projeto para a cidade: “A concessão do Parque Urbano da Orla representa um grande avanço na modernização e na organização dos espaços públicos da nossa cidade. A revitalização desse trecho trará mais infraestrutura para os permissionários.”
A empresa Orla Brasil terá 30 dias, após a assinatura do contrato, para apresentar os planos de implantação definitivos, conforme estabelecido no edital. Esses planos passarão por avaliação do Poder Concedente antes do início das obras e intervenções.
SOBRE A ORLA BRASIL
Fundada há dois anos, a empresa tem foco no planejamento e administração de parques urbanos, além de gerir pontos comerciais e equipamentos em espaços de lazer por todo o Brasil.
Segundo a Orla Brasil, o objetivo da empresa é tornar os espaços públicos mais funcionais, acessíveis e sustentáveis, sempre em harmonia com as comunidades locais. Um de seus sócios está à frente da Orla Rio, que administra mais de 300 quiosques na orla carioca.
A companhia é comandada por João Marcello Barreto, Guilherme Borges e Leonardo Maciel.
Em desdobramento da Operação Território, a Polícia Civil da Bahia, por meio do Departamento de Polícia Metropolitana (DEPOM), da 7ª Delegacia Territorial – Rio Vermelho e da 14ª Delegacia Territorial – Barra, intensificou as ações de combate a furtos e roubos nesta quarta-feira (29), na Orla de Salvador. As intervenções da polícia aconteceram nos bairros da Barra, Ondina e Rio Vermelho.
Durante a operação, as equipes realizaram diversas abordagens a indivíduos suspeitos de envolvimento em crimes contra pedestres, como furtos e roubos. Como resultado, seis pessoas foram conduzidas à 14ª Delegacia para investigação.
Ao todo, 48 abordagens foram realizadas, com a qualificação de todos os indivíduos abordados para checagem de possíveis mandados de prisão em aberto e coleta de informações para futuras representações de medidas cautelares.
De acordo com o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DEPOM), delegado Arthur Gallas, a Operação Território tem como objetivo intensificar as ações de combate ao crime, principalmente neste período do ano. “Nossas equipes atuam em áreas estratégicas de maior incidência criminal para identificar possíveis suspeitos. Já realizamos operações em locais como o Caminho das Árvores e Itapuã, com prisões e apreensões de drogas", destacou o delegado.
A prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Ordem Pública (Semop), divulgou o resultado de uma consulta pública referente ao projeto de concessão no entorno do Parque Orla, no trecho entre as Praias da Boca do Rio, dos Artistas, de Pituaçu e de Patamares.
O planejamento prevê a prestação de serviços públicos de gestão, manutenção e conservação, que incluem reforma, expansão, construção e operação de infraestruturas de apoio e serviços com extensão total de 3,5 mil metros.
Segundo a Semop, a consulta teve como objetivo envolver cidadãos, prestadores de serviços e organizações da sociedade civil, “para garantir que o processo de concessão seja transparente e atenda às necessidades reais da comunidade”. Ao todo, 43 respostas foram anexadas pela gestão municipal no site: https://concessaoorla.salvador.ba.gov.br/#oquee.
Foto: Reprodução / Concessão Orla Salvador
Conforme a prefeitura, o contrato para a concessão inclui operação de 34 quiosques e 70 tendas de praia e a futura licitação tem como base o valor de R$ 18,6 milhões, que corresponde ao total de investimentos referenciais projetados para a concessão. Além disso, o prazo de vigência da concessão será de 30 anos.
Outro ponto firmado pela prefeitura em um dos anexos que trata da concessão diz que a concessionária deverá considerar os atuais vendedores ambulantes atuantes na orla, e que estão cadastrados junto ao município, “devendo ser proposta pela empresa uma estratégia de formalização e engajamento, de forma a integrá-los às novas infraestruturas da orla”.
Além disso, a prefeitura indica que caso não seja possível o engajamento de parte dos vendedores ambulantes por incompatibilidade com a estratégia de negócio da concessionária, eles deverão ser priorizados em processos seletivos para contratação de funcionários.
Foto: Reprodução / Concessão Orla Salvador
Até o momento da publicação da licitação, o quantitativo de comerciantes informais credenciados e que atuam nos trechos de praia foi de 40 equipamentos na Boca do Rio, separados da seguinte forma:
- Kit praia, com atividade de cerveja, refrigerante e água: 13;
- Carrinho, com atividades diversas como caldo de cana, coco e sorvete: 15;
- Quiosque de água de coco: 3;
- Food truck: 3;
- Tabuleiro de acarajé: 5;
- Isopor, com venda de refrigerante e água: 1.
Já em Pituaçu, ao total 20 equipamentos foram contabilizados, sendo nove tabuleiros, oito kits praia, dois carrinhos e uma barraca desmontável com venda de lanches prontos.
No início do ano, o Bahia Notícias mostrou que a prefeitura de Salvador confirmou a elaboração de estudos para análise da prestação de serviços à beira-mar em um dos trechos de orla. A medida capitaneada pela Secretaria de Ordem Pública avança na esteira do desejo da gestão municipal em “reformar” a orla e melhorar a infraestrutura para os turistas. O tema também foi alvo de um forte debate na Câmara de Vereadores de Salvador.
A empresa escolhida à época, registrada no estado do Rio de Janeiro, foi a Orla BR Administração de Mobiliário Urbano LTDA, responsável pela Orla Rio, concessionária responsável pela administração de 309 quiosques e 27 postos de Salvamento da orla marítima do Rio de Janeiro. A empresa também é responsável por banheiros públicos, chuveiros e fraldários.
Governo vai executar obras de recuperação de áreas degradadas na Orla do Jardim de Alah, em Salvador
O governo da Bahia vai executar obras do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) referentes a requalificação urbana do chamado "Corredor Turístico" da Orla Marítima de Salvador. Através da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder), a gestão estadual informou o interesse em contratar uma empresa especializada para realizar as intervenções.
O edital da licitação será disponibilizado apenas nesta quinta-feira (5). No entanto, a reportagem do Bahia Notícias apurou que a execução do PRAD atende a uma condicionante ambiental para a obra de requalificação do Jardim de Alah. O projeto agora prevê o plantio de vegetação nativa da região.
A contratação será feita através da modalidade de licitação presencial, em lote único, com valor de R$ 444,6 mil. A abertura das propostas está prevista para o próximo dia 26.
O PRAD atende a uma condicionante estabelecida no escopo da licença ambiental emitida pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), ainda no período em que o trecho da orla do Jardim de Alah foi requalificada. As intervenções da Conder no local - até o Jardim dos Namorados - foram concluídas em 2016.
A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), anunciou no início da noite desta segunda-feira (27), os novos itinerários dos ônibus do sistema metropolitano que operavam na orla de Salvador. A nova programação também contou com a colaboração da Secretaria de Mobilidade (Semob).
A modificação atingiu ao todo quatro linhas. A 841. URB que antes fazia o percurso Vilas do Atlântico - Campo Grande via orla marítima agora é Vilas do Atlântico - Estação Mussurunga via BA-099, com ponto de integração na Estação Mussurunga. A 846A, Praia de Ipitanga - Vale dos Barris via Avenida Amarílio Tiago dos Santos, mudou a nomenclatura para Lauro de Freitas - Estação Mussurunga via Terraplac, com ponto de integração na Estação Mussurunga.
Já a antiga linha 860.URB Portão - Terminal da França, passa a ser Portão - Estação Mussurunga via Terraplac, com ponto de integração na Estação Mussurunga. Por fim, a linha 855A.URB, antiga Vida Nova - Barra via Itinga / Cardeal Silva / Politeama, passa a se chamar Vida Nova - Piatã, com ponto de integração no Terminal Aeroporto.
A mudança teve início no domingo (26), e foi resultado de um acordo entre a Agerba, o Ministério Público da Bahia e a Prefeitura de Salvador.
Um acidente envolvendo um motociclista e um motorista, nesta sexta-feira (24), deixa o trânsito lento na Avenida Octávio Mangabeira, na Boca do Rio, próximo ao Centro de Convenções de Salvador. Veja:
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— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) May 24, 2024
Confira ??https://t.co/LjzdTsQaZN pic.twitter.com/iTEbNDMZb4
De acordo com informações de leitores do site, o acidente ocorreu por volta das 18h15. Com o impacto o motoqueiro teria parado embaixo do veículo. Ainda não há informações do estado de saúde das vítimas. O Bahia Notícias procurou a Transalvador, mas ainda não obteve mais informações até o fechamento desta matéria.
Uma cratera foi registrada em uma das faixas da Avenida Octávio Mangabeira, na orla de Patamares, em Salvador, e parte da pista foi interditada nesta terça-feira (9).
De acordo com as informações, o bloqueio de uma das faixas ocorre no sentido Itapuã da orla, próximo a entrada da Avenida Pinto de Aguiar.
Foto: Reprodução / TV Bahia
Ainda não há impacto no fluxo de veículos que passa pelo local.
Dando continuidade a processos de desapropriação na orla marítima de Salvador, a prefeitura da capital baiana solicitou por meio da Secretaria da Fazenda o comparecimento de titulares de domínio útil e eventuais herdeiros dos imóveis localizados em um trecho do canteiro central da Avenida Octávio Mangabeira.
Segundo a Sefaz, o espaço em questão tem área total de mais 17.512,72m², situados no Loteamento Jardim Iracema, Pituaçu. Dentro da área delimitada está o Circo Picolino, que foi alvo de notícia veículada pelo Bahia Notícias no mês passado. Isso porque o prometido Oceanário de Salvador pode ser instalado no espaço onde ocupado pelo circo.
Ainda de acordo com o edital publicado pela Fazenda municipal na semana passada, a solicitação de comparecimento tem prazo de 90 dias e tem como finalidade dar prosseguimento a trâmites da pasta para a desapropriação.
Por fim, o documento diz que "a ausência de manifestação importará anuência tácita", que acontece quando uma das partes envolvidas não se opõe ou não se manifesta contrariamente, e "extinção da enfiteuse pelo município de Salvador", que é a permissão dada ao proprietário de entregar a outrem o domínio útil de sua propriedade.
A reportagem consultou o processo administrativo citado pela Sefaz e confirmou que ele é classificado como assunto de "patrimônio imobiliário - desapropriação", com protocolo ainda em outubro de 2023 pelo setor de desapropriação da Secretaria da Fazenda.
Ainda em 2021, Bruno indicou que já planejava a criação de um oceanário na cidade, no trecho de orla entre Boca do Rio e Piatã. "Estamos mobilizando, na Orla de Salvador, outro trecho a ser qualificado, das quadras da Boca do Rio até Piatã. Naquele canteiro central há a previsão de se instalar um grande oceanário em Salvador para ser mais um equipamento para atrair visitantes e turistas para nossa cidade", explicou.
Apesar disso, a direção do estabelecimento afirmou em nota que somente deixará o local quando a prefeitura cumprir um acordo firmado no início deste ano. Segundo informações, o Circo Picolino e a Prefeitura de Salvador firmaram, em 23 de janeiro deste ano, um acordo no qual o Picolino ocupará um novo terreno no mesmo território, na Orla, distante cerca de 100 metros do local atual.
FOCO NA ORLA
Os projetos dos trechos de Escada, Praia Grande e Paripe já foram concluídos, porém, a Fundação Mário Leal Ferreira aguarda a definição pelo governo do Estado sobre o monotrilho do Subúrbio, uma vez que este tem interferência na área de orla. As demais extensões litorâneas englobadas pela Baía de Todos-os-Santos já foram alcançadas com intervenções. As obras na orla de Salvador na Avenida Octávio Mangabeira, que chegarão até Piatã, já têm previsão de entrega pela prefeitura da capital.
A capital baiana pode passar a ter os conhecidos "quiosques" das praias do Rio de Janeiro. A prefeitura de Salvador confirmou a elaboração de estudos para análise da prestação de serviços à beira-mar em um dos trechos de orla. A gestão tem apontado para o desejo de uma "ação robusta" na orla da capital, pensando no desenvolvimento do espaço.
A medida capitaneada pela Secretaria de Ordem Pública avança na esteira do desejo da gestão municipal em "reformar" a orla e melhorar a infraestrutura para os turistas. O tema também tem sido alvo de um forte debate na Câmara de Vereadores de Salvador, prometendo ser retomado após o recesso.
A empresa escolhida, registrada no estado do Rio de Janeiro, foi a Orla BR Administracao de Mobiliario Urbano LTDA, responsável pela Orla Rio, que é a concessionária responsável pela administração de 309 quiosques e 27 postos de Salvamento da orla marítima do Rio de Janeiro. A empresa também é responsável por banheiros públicos, chuveiros e fraldários.
O estudo será feito em trecho da Boca do Rio, Praia dos Artistas, Praia de Pituaçu e o trecho Praia de Jaguaribe e Piatã, ambos ocupando aproximadamente cinco quilômetros da Avenida Octávio Mangabeira, em duas fases. A empresa terá, ao todo, 180 dias para realizar o estudo completo, com orçamento limite de R$ 1 milhão.
O foco será na consolidação de equipamentos "Turísticos, Corredor Gastronômico e Cultural, objetivando gerar fomento e aprimoramento dos serviços e da economia local, formalização e geração de emprego e renda, bem como desoneração e fonte de receita ao Município de Salvador".
Com a divulgação da intenção, interlocutores da gestão afirmaram ao Bahia Notícias, que o desejo é formatar um modelo semalhante ao da orla da cidade do Rio de Janeiro. A ideia será ampliar para boa parte da orla soteropolitana o projeto, já que Salvador possui a maior extensão de marítima do Nordeste, totalizando 64 km.
ORLA RIO
A Orla Br, empresa responsável pela Orla Rio com mais de 60 anos, fundada por João Barreto, instalou a Jonn's - uma barraquinha de cachorro-quente - na até então deserta Praia da Barra da Tijuca. Aos poucos, a empresa se transformou em mais de 300 trailers e carrocinhas nas praias do Rio. Foram mais de 20 anos de atuação nas praias do Rio vendendo cachorro-quente, sanduíches de sabores variados.
Apenas em 1991 os primeiros quiosques foram montados, com a liberação de cadeiras e e mesas em 1995. A empresa só teve a atuação "confirmada" em 1999, quando foi a vencedora da licitação dos quiosques. Com uma gama de variedade, os quioques têm ampla atuação na gastronomia e entretenimento local.
FOCO NA ORLA
Com diversas intervenções na orla de Salvador, a prefeitura indicou que já foram 29 trechos beneficiados com a requalificação da orla de Salvador, com investimento total de R$ 475 milhões.
Os projetos dos trechos de Escada, Praia Grande e Paripe já foram concluídos, porém, a Fundação Mário Leal Ferreira aguarda a definição pelo governo do Estado sobre o monotrilho do Subúrbio, uma vez que este tem interferência na área de orla. As demais extensões litorâneas englobadas pela Baía de Todos-os-Santos já foram alcançadas com intervenções.
Com o avançar das intervenções da prefeitura de Salvador na orla, algumas ações "mais robustas" estão na pauta da gestão para o litoral. As conhecidas barracas de praia, tema que também deve ser debatido de forma mais intensa na Câmara de Vereadores (reveja aqui), podem voltar à paisagem da orla da capital baiana.
Informações obtidas com interlocutores da gestão indicaram ao Bahia Notícias que a prefeitura teria o desejo de instalar novamente "grandes barracas" para melhorar a prestação de serviço. Apesar disso, o embate, já analisado pelo Judiciário, dificulta a colocação dos equipamentos na faixa de areia, deixando a zona de passeio como única alternativa para o retorno delas.
Apesar do "desejo embrionário" da proposta, a prefeitura, de fato, teria disposição pra ampliar as possbilidades para instalação dos espaços. Com forte intervenção do judiciário desde o início dos entraves sobre o tema, o debate permanece na atual gestão do prefeito Bruno Reis, que já havia sinalizado que buscava realizar a administração do espaço em Salvador, fato que ainda não tinha sido, nem foi autorizado pela Superintendência do Patrimônio da União na Bahia (SPU).
Um "remédio" após as demolições foi dado pelo então prefeito, ACM Neto (União), quando foram realizadas as instalações de quiosques, que eram distribuídos pelo calçadão da orla da capital. A forma de "conexão" com a população vinha através da concessão, por licitação, onde algumas empresas construíram os espaços e depois sublocavam, porém, sem tanto êxito quanto aguardado.
As movimentações para revitalizar a orla também já estão afetando boa parte do litoral soteropolitano. As obras na orla de Salvador na Avenida Octávio Mangabeira, que chegarão até Piatã, já têm previsão de entrega pela prefeitura da capital. Contando com a implantação de novos espaços de lazer, mobiliários e atrativos para a população, a data deve ser simbólica para o prefeito Bruno Reis (União): o aniversário do chefe do Executivo, dia 17 de maio.
BRIGA JUDICIAL
Em 2010, o juiz da 13ª Vara Cível Federal, Carlos D'Ávila Teixeira determinou a demolição completa e imediata de todas as barracas de praia de Salvador, tanto as do continente quanto as das ilhas. Os proprietários das 352 barracas providenciaram a retirada de materiais e equipamentos das instalações. A comercialização de bebidas e alimentos com a utilização de caixas de isopor ou de barracas improvisadas com toldos nas praias também foi proibida.
IMPROVISO CONTINUOU
Recentemente, algumas barracas identificadas na orla de Salvador seriam retiradas pela prefeitura. Durante a gestão de João Henrique, em 2010, após grande imbróglio jurídico, ficou definido que barracas não mais poderiam ocupar as praias da cidade. Na época, centenas de comércios foram derrubados. De acordo com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), as estruturas não se tratam exatamente de barracas comerciais, nos moldes das que foram derrubadas há 11 anos. Os locais são usados por ambulantes para o armazenamento de alguns materiais.
Quem estiver pensando em curtir o Réveillon 2024 na praia deve preparar o bolso. Mesmo não havendo mais barracas na orla da capital, que durante muito tempo promoveram festas privadas com a presença de bandas de sucesso no cenário artístico local, é possível ver a existência de várias estruturas montadas, que sugerem o “loteamento” do espaço público.
Um leitor do Bahia Notícias enviou um vídeo que mostra os “empreendimentos” na extensão da praia de Amaralina. Na filmagem, ele fala que “cada um loteou um pedaço da sua praia para fazer sua festa, provavelmente, vão até cobrar para entrar, mas deve ser baratinho”, ironizou.
Confira o vídeo:
População reclama do “loteamento” das praias para o Réveillon da capital pic.twitter.com/SVqong0Pqj
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) December 31, 2023
A partir da tarde desta segunda-feira (11), os veículos que trafegam pela Avenida Octávio Mangabeira, no sentido Itapuã, terão o trajeto alterado em um trecho da via. O fluxo será desviado para a Rua Carimbamba, na altura das quadras da Boca do Rio. Os motoristas devem retornar à Octávio Mangabeira num novo acesso que será aberto mais à frente.
Este desvio será permanente e necessário para avanço das obras de requalificação que estão sendo feitas pela Prefeitura de Salvador em Pituaçu, por meio da Superintendência de Obras Públicas do Salvador (Sucop). As mudanças estão sinalizadas e agentes da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) vão reforçar a atuação na região para orientar os condutores.
RETORNOS FECHADOS
Desde a semana passada, os dois retornos que ficam nas proximidades das quadras de tênis da Boca Rio e da Avenida Jorge Amado foram fechados por cerca de 30 dias. Este bloqueio é necessário para dar continuidade às obras. Dois novos retornos serão construídos próximos a esses locais.
Como opções, os condutores que trafegam no sentido Pituba podem retornar para Itapuã, próximo ao Colégio Imeja. Já os veículos que transitam em direção ao bairro de Itapuã podem utilizar o retorno que fica próximo ao Corsário Center para retornar à Pituba.
Um homem foi baleado quando tentava assaltar um policial civil no bairro da Barra, nesta quinta-feira (12), em Salvador. Um segundo suspeito fugiu e segue procurado nesta sexta-feira (13). Segundo o G1, o homem baleado foi levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde está custodiado. Ele deve responder por tentativa de latrocínio, que é o roubo seguido de morte.
O policial trafegava de carro pela Rua Professor Lemos Brito quando ao reduzir a velocidade em um quebra-molas, foi abordado por dois homens. Os assaltantes teriam percebido que o motorista era um policial e dispararam. No revide, o agente atirou, baleando um dos acusados. O comparsa fugiu.
Ainda segundo a polícia, o caso deve ser investigado pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV).
Um homem, ainda não identificado, foi encontrado morto na noite desta sexta-feira (18) no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. Até o início da tarde deste sábado (19), nenhum suspeito foi localizado. Segundo a Polícia Militar, agentes da 12ª CIPM foram acionados para averiguar informação de vítima de arma branca e constataram o óbito.
O homem sofreu golpes de faca e foi encontrado próximo a Casa de Iemanjá. O corpo foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) onde passará por perícia. A autoria e motivação do crime serão investigadas pela Polícia Civil.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, disse na noite desta quinta-feira (14) que vai anunciar em breve a implantação da Arena Multiuso, equipamento que terá capacidade para cerca de 16 mil pessoas e será instalado na orla da Boca do Rio. Durante entrega de uma praça em Jardim Armação, o prefeito destacou que a cidade carece de um equipamento desta magnitude. No mês de junho, o prefeito já havia revelado ao Bahia Notícias o desejo de instalar a arena.
“A arena vai ser climatizada, vai receber shows, terá camarotes, com capacidade para 12 mil pessoas sentadas, em pé pode chegar a 16 mil. Vai ser um grande equipamento. Nossa expectativa é soltar a licitação ainda neste mês de agosto”, afirmou o prefeito.
Segundo ele, desde a desativação do Balbininho, Salvador segue carente de uma arena multiuso. “Será um ginásio multiuso que vai ficar ali ao lado do Centro de Convenções. Um equipamento que vai se comunicar com o Centro de Convenções, com o Parque dos Ventos e com a Arena Daniela Mercury. Um ginásio importante para nossa cidade, que carece de um equipamento dessa magnitude, e que nós vamos ter”, disse.
Um alvoroço em um bar gerou correria na madrugada do último sábado (25), na orla de Salvador. Nas imagens que estão sendo divulgadas nas redes sociais é possível ver dois homens armados.
As imagens permitem ver um homem descalço andando pelo bar com a arma em punho. As outras pessoas presentes no momento deixam suas mesas, e começam a correr. Um outro homem vai até o primeiro e parece conversar com ele, em certo momento da conversa ele levanta a camisa e mostra que também está armado, mas não tira a arma da cintura.
Segundo o G1, a PM disse que foi acionada para verificar a informação de uma confusão acontecendo em um bar na Pituba, em que um homem estaria mostrando uma arma de fogo.
Quem estava lá informou aos militares que quem estava causando a confusão eram policiais, mas que o tumulto havia sido resolvido e nenhum dos dois estava presente.
Os civis foram orientados a prestar queixas, mas até o momento não existe registro de ocorrência sobre a situação.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.