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operacao liderancas
Uma organização criminosa, acusada de lavar até R$ 3 milhões por mês decorrentes do tráfico de drogas, foi alvo da operação Lideranças, nesta terça-feira (09), em Salvador. Realizada pelo Ministério Público estadual (MP-BA), por meio do Gaeco e apoio da Polícia Militar, a operação cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços residenciais de duas pessoas apontadas como integrantes da organização. Os suspeitos fazem parte do facção denominada Bonde do Ajeita e foram identificados como Fábio e Boca Mole, que já estava preso no Ceará.
A pedido do MP, foi determinado pela Justiça o bloqueio de bens dos investigados em R$ 6 milhões, que corresponde ao valor até agora identificado em contas correntes de passagem utilizadas para lavagem de capitais.
No sábado (06) e nesta segunda-feira (08), líderes da mesma organização foram alvos de ações em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. Foram cumpridos contra eles mandados de prisão preventiva. Os dois já são condenados por crimes de tráfico de drogas, associação criminosa, falsificação de documentos, homicídio e roubo a banco.
Os alvos desta terça, mãe e filha, eram companheira e enteada de um dos líderes da organização e atuavam como operadoras dos negócios ilícitos, que envolviam empresas de fachada de transporte de produtos de vestuário, pelas quais se distribuíam as drogas e era lavado o dinheiro oriundo do tráfico de entorpecentes. Os mandados foram cumpridos nos bairros de Massaranduba e Boa Vista do Lobato, na capital.
Investigações apontam que as suspeitas receberam, em dezenas de contas bancárias, entre os anos de 2016 e 2021, pelo menos R$ 1,5 milhão. Nas residências, foram apreendidas células de identidade e de certificados de registro de veículo (CRV) em branco, além de talões de cheque e cartões de crédito.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
João Roma
"Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição".
Disse o ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL ao comentar o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.