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Hércules Anton de Almeida, advogado de 59 anos, foi assassinado a tiros na cidade de Barra Mansa, no Rio de Janeiro, após deixar a neta em uma escola particular no bairro Santa Rosa, área nobre do município. O crime ocorreu na tarde desta segunda-feira (21).
Ele foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção Barra Mansa de 1998 a 2009. Atualmente, ocupava o cargo de conselheiro na OAB estadual e era candidato a secretário adjunto também na seccional do Rio.
Conforme a Polícia Militar, Hércules estava voltando para o carro depois de sair da escola quando foi atingido por seis tiros, sendo dois no pescoço e quatro no tórax. As informações iniciais da PM, repassadas ao g1, indicam que os disparos foram feitos por um homem que vestia calça jeans e camisa xadrez. Ele estava a pé, mas fugiu em um carro branco que deu cobertura durante o crime.
O caso foi registrado na delegacia de Barra Mansa. No local do homicídio, peritos coletaram sete estojos de munição calibre 9 mm e um projétil. O material foi apreendido e levado para a delegacia. Já o carro em que o advogado estava foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Volta Redonda (RJ), onde vai passar por uma análise.
Hércules chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos. O advogado era casado, tinha dois filhos – que também são advogados – e um neto.
A polícia investiga se o crime está ligado a um plano de envolvimento do advogado com cassinos online. Hércules Anton de Almeida era dono de um escritório de advocacia especializado em direitos trabalhista, cível, consumidor, previdenciário, criminal, público e de responsabilidade civil, com sede em Barra Mansa e filiais em Angra dos Reis, Resende e Volta Redonda.
A OAB do Rio de Janeiro lamentou a morte do advogado e afirmou que ele era "figura querida, liderança legitimada pela escolha de seus pares para quatro mandatos no comando da subseção". O presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira, informou que já enviou ofício à Secretaria Estadual de Segurança Pública e à Polícia Civil exigindo a apuração imediata dos fatos. “Vamos acompanhar de perto as investigações, e o que esperamos das autoridades competentes no momento é uma resolução célere e a responsabilização dos culpados por este crime bárbaro”.
A Ordem declarou luto oficial de três dias. Ao prestar solidariedade aos amigos e familiares, a vice-presidente da seccional, Ana Tereza Basílio, defendeu a união da advocacia. “Estamos todos chocados com mais este caso de violência inaceitável. Precisamos estar juntos, exigir mais segurança e, neste momento de dor, dar todo o apoio à família de Hércules”.
O processo contra o humorista Marcius Melhem, no qual é acusado de assédio sexual, resultou em um embate na Ordem dos Advogados do Brasil Seção Rio de Janeiro (OAB-RJ). A primeira condenação não foi do comediante e sim de um dos advogados das acusadoras do ex-global.
Conforme informações obtidas pela coluna de Lauro Jardim, do O Globo, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, foi condenado pelo Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-RJ, por ter ofendido os advogados do humorista na ação que corre na Justiça carioca. A pena de censura, convertida em advertência, foi sustentada por Técio Lins e Silva, um dos defensores ofendidos.
O ex-presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz, foi o advogado de Kakay perante a Ordem e agora também terá que se defender.
Segundo a publicação, Técio Lins e Silva apresentou uma representação contra Santa Cruz na OAB, porque para ele o advogado, como ex-presidente da seccional, não poderia assumir defesa no Rio de Janeiro.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Otto Alencar
"Essa é uma questão interna do presidente da República. É ele que vai decidir como vai aceitar, como vai fazer. Eu sou aliado e luto, como sempre, pela sustentação da aliança, que é muito sólida. É um pacto de solidez muito grande com Lula, com Wagner, com Rui e com Jerônimo. Então nós vamos encontrar uma solução lá na frente".
Disse o senador Otto Alencar (PSD-BA) ao afirmar que a decisão sobre uma eventual permanência do ministro da Casa Civil, Rui Costa, no governo federal, em vez de disputar as eleições estaduais, é uma questão exclusiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).