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neguinho da beija flor
O cantor e compositor Neguinho da Beija-Flor é mais uma celebridade a ser infectada pelo novo coronavírus. Ele fez o exame da Covid-19 na semana passada, mas, nessa quinta-feira (26), precisou ser internado em decorrência da doença.
À TV Globo, o filho dele, Jr. Beija-flor, disse que o pai passa bem e que a hospitalização foi necessária por conta de um quadro de desidratação. "Daqui a pouco estará de volta", declarou, ao pedir orações para o artista.
Depois de divulgar que havia feito um teste para detectar a doença, Neguinho anunciou o adiamento do evento "Vozes do Samba", que seria realizado no último sábado (21) na quadra da União da Ilha, no Rio de Janeiro. A medida foi motivada para não colocar outras pessoas em risco no momento em que a taxa de transmissão do vírus volta a dar sinais de crescimento.
Após a morte de seu neto, Gabriel Ribeiro Marcondes (20), baleado durante uma operação policial no Rio de Janeiro no último domingo (18), Neguinho da Beija Flor quer deixar o Brasil. “No Brasil, basta nascer preto para ser suspeito. Por isso, estou metendo o pé do país”, disse o sambista ao jornal Extra, no enterro.
“Ele [Gabriel] era um menino bom. Estava armando a tenda, e segundo informações que tive, era um lugar perigoso. Estava lá armando a tenda e isso aconteceu. Parece que houve uma operação, e uma troca de tiros com um pessoal. Além do Gabriel, tenho um filho que também trabalha nisso. A partir de agora não vai mais exercer esta atividade. É perigoso”, acrescentou o músico.
Segundo o jornal, Gabriel Marcondes trabalhava montando tendas em eventos e estava no serviço quando policiais militares chegaram ao Morro da Bacia, no município de Nova Iguaçu, e começou a troca de tiros para reprimir um baile funk. Durante a ação, três pessoas morreram, incluindo o neto de Neguinho, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Uma quarta pessoa ficou ferida.
Intérprete da escola de samba de Nilópolis, Neguinho da Beija Flor vai celebrar seu aniversário em grande estilo. O artista faz sua primeira live nesta segunda-feira (29), a partir das 18h, no Youtube, no dia em que completa 70 anos.
Além de curtir o repertório de sambas, o público poderá ainda fazer doações e participar de sorteios de prêmios de R$ 10 mil. O valor arrecadado será destinado para projetos assistenciais de apoio a crianças com câncer da Casa Ronald McDonald. Quem conduzirá o sorteio fará a interação com o público é Milton Cunha.
Alguns dos posts de Neguinho da Beija-Flor no Facebook foram apagados ou impedidos de serem impulsionados. Aparentemente, a palavra “neguinho”, usada pelo sambista como nome, é considerada discriminatória pelo site que coíbe a divulgação de anúncios considerados ofensivos. “A gente contesta, mas de nada adianta. Nos últimos tempos, a maioria dos posts estão sendo vetados”, afirmou a assessoria do sambista em entrevista ao Uol. Nos posts bloqueados, a resposta automática enviada pelo Facebook destacou que a plataforma não permite referências a atributos físicos. “Não permitimos anúncios com linguagem abusiva que façam referências aos atributos das pessoas (por exemplo, raça, etnia, idade, orientação sexual, nome) ou impliquem em assédio”. Segundo a assessoria, Neguinho está chateado com a rede social e não entende a razão do veto. "Nós achamos que tudo isso não passa de uma discriminação ao contrário, por ele ser 'neguinho'. Ele, inclusive, falou que sempre usou esse nome artístico e não vai mudá-lo de forma alguma agora só para agradar o Facebook”, comentou a assessoria, que apontou a aleatoriedade do veto do Facebook que atinge somente algumas das publicações. Em contato com o portal Uol, o Facebook respondeu que a rede social revisa e analisa todos os anúncios postados por usuários e que as mensagens bloqueadas na página de Neguinho da Beija-Flor já foram liberadas. O site, no entanto, não soube especificar por que os posts do cantor foram censurados.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Recebi notícias de que Alcolumbre estava chateado comigo ou rompido comigo. Confesso que não sei o motivo. Sempre tentei colaborar com ele. Nesse episódio agora do Messias, houve uma chateação, mas foi uma escolha do presidente [Lula]. Eu nunca faltei com a verdade nem com o Rodrigo Pacheco, nem com Davi".
Disse o senador Jaques Wagner (PT) ao comentar sua relação com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União). Em entrevista à GloboNews, Wagner afirmou que soube que o senador estaria “chateado” com ele, mas disse desconhecer as razões.