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naming rights
Flamengo e Fluminense estão em busca de empresas interessadas na aquisição dos naming rights do Maracanã. A iniciativa visa atrair um parceiro forte para o estádio e ampliar as receitas do consórcio formado pelos dois clubes, responsáveis pela administração do local.
Durante uma apresentação ao Conselho Deliberativo do Flamengo na última semana, o presidente do clube, Rodrigo Dunshee de Abranches, citou bancos privados como possíveis interessados no projeto. Ele comparou a situação com a do Allianz Parque, do Palmeiras, destacando que a arena do Alviverde tem uma margem de lucro 30% superior à do Maracanã.
O Tricolor das Laranjeiras apoia a ideia e tem participado das discussões. No último encontro entre os clubes, o tema foi abordado e deve voltar à pauta na próxima reunião. Com um contrato de gestão vigente pelos próximos 20 anos, o Consórcio Fla-Flu desenvolve um plano comercial para aumentar a arrecadação com patrocinadores.
No entanto, a negociação dos naming rights depende da viabilidade jurídica e da permissão do Governo do Estado, uma vez que o contrato de concessão não especifica essa possibilidade. Internamente, o governo ainda não tem uma posição unificada sobre o tema, o que exigiria negociação.
Em entrevista ao ge.globo, em outubro de 2024, o diretor geral do Maracanã, Severiano Braga, revelou que o consórcio já tem um valor definido para a venda dos direitos de nomeação.
Além dos naming rights, o Rubro-Negro Carioca busca outras formas de aumentar as receitas do estádio. Entre as propostas está a construção de um estacionamento para 400 vagas na área onde funcionava o Estádio de Atletismo Célio de Barros. Melhorias nos serviços dos camarotes também estão entre as prioridades do clube.
Na tarde desta quinta-feira (16), a Arena das Dunas anunciou a venda do naming rights para a Casa de Apostas, mesma parceira da Arena Fonte Nova. O contrato tem valor estabelecido em R$6 milhões e será válido até abril de 2029 (5 anos).
"Esse momento já será marcado em breve pela inauguração do novo sistema de iluminação cênica e esportiva padrão Fifa, utilizando a tecnologia de iluminação em LED com automação para show de luzes, adotando a melhor e mais moderna solução no mercado mundial, trazendo maior economia, mais luminosidade, cor e interatividade à Arena", informou a Arena das Dunas em comunicado.
"Atingimos um nível de excelência que vem despertando a atenção de grandes marcas e hoje temos a satisfação de anunciar esse acordo com a Casa de Apostas, uma das principais empresas do setor no Brasil. A parceria já é um sucesso e trará ótimos frutos tanto para a Arena das Dunas quanto para o nosso público", afirmou Ricardo Ferreira, diretor-presidente da Arena das Dunas.
Já o head de negócios da Casa de Apostas, Anderson Nunes, falou sobre a parceria.
"Estamos falando de um estádio que foi sede de Copa do Mundo no Brasil, localizado em um estado de grande relevância na região Nordeste e que contempla jogos importantes, shows dos mais grandiosos e eventos corporativos variados".
Após dez anos com o nome de Itaipava Arena Fonte Nova, fruto do contato de naming rights do estádio com o Grupo Petrópolis, a praça esportiva que o Bahia manda as suas partidas está prestes a ser conhecida de outra maneira. De acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (29) pelo colunista Lauro Jardim, de "O Globo" o novo contrato de parceria estipulará que o estádio será conhecido como Casa de Apostas Arena Fonte Nova.
Em contato com o Bahia Notícias, o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), David Magalhães (PCdoB), disse que pela concessão feita com o Governo do Estado, a Arena Fonte Nova tem “condições e autorização em estabelecer parcerias comerciais. No entanto, o desdobramento vai se dar no equilíbrio do contrato".
"Se o nova naming rights significa mais receita, isso implica também a relação com o Estado. Pela concessão, a Arena Fonte Nova tem condições e autorização para estabelecer parcerias comerciais. No entanto, o desdobramento vai se dar no equilíbrio do contrato, o que deve implicar mais receita pro Estado. Eles vão ter que passar para nós todos os elementos e, com isso, a gente avalia o processo da concessão dentro do contrato. Se aumentou receita, significa também mais receitas pro Estado no contrato que está estabelecido. Mas não existem impeditivos para a Fonte Nova estabelecer parcerias. É claro que cada parceria que ela fizer e impactar nos custos e no fluxo de receita, isso também tem impacto no contrato", disse Davidson.
Em nota, a Casa de Apostas confirmou e deu detalhes do acerto. "O contrato assinado é válido por quatro anos e o acordo abrange contrapartidas para todas as partidas de futebol e shows sediados no local. O valor de propriedades comercializadas da Arena Fonte Nova, entre naming rights com a Casa de Apostas, sector rights e supply, com outros parceiros comerciais, será de R$ 13 milhões anuais. Ou seja, em quatro anos, o valor arrecadado por meio dessas propriedades seria de aproximadamente R$ 52 milhões".
A empresa do ramo de apostas esportivas também declarou que é "uma enorme satisfação assinar este pioneiro e histórico para dar nome a uma das principais arenas do Brasil".
"É uma enorme satisfação, para nós, assinar este acordo pioneiro e histórico, para dar nome a uma das principais arenas do Brasil, que recebe eventos de alcance global. Trata-se de uma ação de grande magnitude e que esperamos que renda bons frutos para nós, para a Casa de Apostas Arena Fonte Nova, e principalmente para o público”, finalizou Anderson Nunes, head de negócios da Casa de Apostas.
Matéria atualizada às 18h44
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.