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mushdrops
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, comercialização, propaganda e uso dos extratos de cogumelo da linha Mushdrops, produzidos pela empresa Mush Mush Club. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (01). A determinação atinge os produtos identificados como Juba de Leão, Reishi, Cordyceps, Chaga e Turkey Tail, todos vendidos em formato de gotas. Além da proibição, a agência também determinou a apreensão dos itens.
Segundo a Anvisa, os produtos estavam sendo vendidos como se fossem medicamentos, embora não tenham registro ou regularização sanitária. “Assim, não é possível garantir a segurança de uso desses produtos, nem saber a sua procedência e o controle de riscos durante a sua produção”, informou a agência.
A Anvisa ressaltou ainda que a empresa não possui Autorização de Funcionamento (AFE) para fabricar medicamentos, o que impede a legalidade da comercialização dos extratos.
No mercado, os cogumelos da linha Mushdrops são divulgados como "superalimentos" que supostamente auxiliam no bem-estar físico e mental. Entre os efeitos prometidos estão controle da ansiedade, melhora da imunidade, aumento de energia, qualidade do sono e função respiratória. Em publicações nas redes sociais, a empresa afirma que os cogumelos não provocam alterações de percepção e não causam “onda”.
“Esses cogumelos não causam alterações na percepção, mas ajudam o corpo a funcionar melhor”, diz a empresa em um post no Instagram.
As informações foram apuradas pela Folha de S.Paulo que tentou contato com a Mush Mush Club por meio do WhatsApp, e foi informada de que o setor jurídico responderia. O site da empresa estava fora do ar nesta quarta-feira (02), mas o perfil no Instagram permanecia ativo.
A Anvisa também alertou que a medida vale para qualquer pessoa física ou jurídica — incluindo veículos de comunicação — que comercialize ou divulgue os produtos em questão.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".