Artigos
Bahia, líder de empresas inovadoras no Nordeste
Multimídia
Félix Mendonça Jr. descarta chegada de bloco deputados estaduais do PP
Entrevistas
Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: "É temerário"
ministerio do esporte
O Ministério do Esporte pretende suspender as competições nacionais de futebol durante a Copa do Mundo Feminina de 2027, que será realizada no Brasil. A medida foi confirmada pela secretária-executiva adjunta da pasta e coordenadora do Governo Federal para o evento, Cynthia Mota. A informação foi veiculada inicialmente polo Estadão.
“A ideia é a paralisação (dos campeonatos nacionais) durante o evento em 2027. A gente precisa que pare para darmos visibilidade. Se na Copa masculina parou, por que na Copa feminina não vai parar? Precisamos, sim, dar visibilidade, fazer com que as pessoas entendam que o futebol masculino e feminino têm a mesma importância”, afirmou.
As discussões incluem também a possibilidade de reduzir o número de sedes de 12 ou 10 para oito, como forma de cortar custos. O governo ainda avalia a distribuição de ingressos gratuitos ou a preços populares para escolas públicas e entidades sociais.
Após o aumento dos episódios de racismo nos esportes, principalmente dentro dos estádios de futebol, o Ministério do Esporte vai propor uma alteração da Lei Geral do Esporte. A mudança seria a criação de um novo requisito para obrigar federações, clubes e confederações de todas as modalidades esportivas a adotarem medidas práticas de combate ao racismo.
Caso os envolvidos não adotassem as medidas, ficariam sem receber recursos públicos federais. A proposta será enviada para a análise da Casa Civil e Presidência da República depois da finalização da elaboração.
“Toda vez que um novo caso de racismo acontece, repudiamos com veemência exigindo a apuração dos fatos e punição rigorosa para os racistas. Mas não dá pra ficar apenas produzindo notas de repúdio. É preciso fazer mais. Por isso, estamos sugerindo ao presidente Lula essa mudança na Lei Geral do Esporte. Racismo não combina com a sociedade democrática, justa e diversa que estamos construindo”, afirmou o ministro de esportes, André Fufuca.
Em um dos últimos casos, Luighi, atleta do Palmeiras, foi vítima de racismo na última partida do Verdão pela Libertadores Sub-20, no Paraguai, contra o Cerro Porteño. Um dos torcedores do clube paraguaio fez gestos de macaco na direção do jogador de 18 anos brasileiro. Depois do apito final, o time do jovem se pronunciou nas redes sociais, em nota oficial, e repudiou o crime.
Além disso, a entidade responsável pela competição intercontinental, a CONMEBOL também se manifestou e afirmou que tomará "medidas disciplinares apropriadas".
"A CONMEBOL rejeita categoricamente todo ato de racismo ou discriminação de qualquer tipo. Medidas disciplinares apropriadas serão implementadas, e outras ações estão sendo avaliadas em consulta com especialistas da área", revelou a entidade.
O Brasil investiu, nos últimos 21 anos, uma média de R$ 600 milhões por ano de verba federal em esportes de alto rendimento. O ano de maior repasse foi 2023, com R$ 1,4 bilhão. A informação foi originada da pesquisa da Universidade de Brasília (UnB).
O levantamento realizado considerou repasses federais - via orçamento, extraorçamento gastos tributários - aplicados de 2003 a 2023, na preparação e participação de atletas de alto rendimento em competições nacionais ou internacionais.
No total, a área obteve um investimento de R$ 13,2 bilhões em 21 anos. Somente em três anos que o valor chegou à casa do bilhão: 2019, 2022 e 2023.
Os Jogos Olímpicos são as competições mais importantes para os atletas de alto rendimento. Atualmente, em Paris, o Brasil conta com duas pratas e três bronzes.
Os dados da pesquisa da UnB estão no portal público "Transparência no Esporte". O trabalho foi feito pelo Avante, o Grupo de Pesquisa e Formação Sociocrítica em Educação Física, Esporte e Lazer da Universidade de Brasília.
O Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte (MEsp), lançou na última segunda-feira (19), um novo canal de atendimento oficial para tirar dúvidas e dar informações sobre programas e ações da pasta.
Pelo número 61 3686-3279, qualquer cidadão poderá utilizar o WhatsApp para contatar o órgão. Ao entrar em contato, o usuário recebe uma mensagem de boas-vindas, seguida das opções de consulta sobre políticas como o Programa Bolsa Atleta, a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) e Infraestrutura Esportiva, e ainda, a opção Para Outras Informações.
“Hoje o WhatsApp se mostra como uma grande ferramenta de comunicação, que traz agilidade na forma como a informação é transmitida. O MEsp tem buscado essa interação mais fluida com atletas e a sociedade”, explicou o ouvidor do órgão, Aureliano Junior.
Também estão disponíveis as opções do Atendimento em LIBRAS e da Ouvidoria para denúncias e reclamações.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) assinaram nesta quarta-feira (20), com o Ministério do Esporte, um acordo de cooperação técnica que vai permitir ao governo ter acesso a dados de torcedores que compram ingressos e frequentam os estádios de futebol do Brasil.
Batizado de "Projeto Estádio Seguro", a iniciativa prevê a implementação de políticas de segurança e controle do público nesses locais e tem o objetivo de levar mais segurança aos estádios por meio do aumento do monitoramento e cruzamento de dados dos torcedores. O evento foi realizado no Palácio da Justiça, em Brasília, e contou com a presença dos ministros da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e dos Esportes, André Fufuca, além do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Entre as medidas previstas estão:
- Os ingressos serão individualizados, ou seja, ficarão vinculados a um CPF. Mesmo aqueles entregues gratuitamente pelos clubes;
- Uma foto do rosto de quem compra ou ganha o ingresso terá que ser registrada;
- As informações desses torcedores e dos ingressos serão enviadas ao Ministério da Justiça. Isso inclui desde a foto e o CPF de quem comprou até o portão e a catraca usados para a entrada. O telefone celular de cada torcedor também será informado à pasta;
- Os estádios deverão contar com catracas inteligentes, que vão verificar a validade do CPF registrado nos ingressos;
- Implementação de ações de combate ao racismo e à homofobia durante os jogos;
- Criação de uma base nacional de torcedores impedidos de acesso aos estádios.
A meta é que o "Estádio Seguro" entre em operação ainda este ano, em jogos das séries A e B do Campeonato Brasileiro. As medidas devem afetar desde a venda dos ingressos até a entrada nos estádios.
Um projeto-piloto já está em testes no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, desde o final do ano passado. A tecnologia de catracas inteligentes identifica torcedores com mandados em aberto ou com alguma restrição judicial. Um dispositivo é acionado no momento da leitura do ingresso e, caso o sistema identifique um torcedor com restrições, a catraca eletrônica é imediatamente bloqueada.
As federações estaduais e distrital e os clubes foram convidados a participar do projeto, mas a adesão não é obrigatória. Para o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, o projeto será um importante aliado no combate a violências e atos de racismo.
“A CBF está comprometida com essa iniciativa, tenho certeza que as federações e os clubes brasileiros e todos os gestores dos estádios do Brasil também estão. Com racismo não tem jogo, com violência não tem jogo, com o crime não tem jogo. O torcedor irresponsável e criminoso pode ter uma certeza será identificado e punido”, disse Ednaldo Rodrigues.
A ministra do Esporte Ana Moser esteve em Salvador nesta quinta-feira (23) para reinauguração da Piscina Olímpica da Bahia, localizada na Avenida Mário Leal Ferreira, a Bonocô. A titular da pasta federal disse que a obra de requalificação é o início de novas parcerias com outros ministérios para fomentar o esporte no país.
"Nunca vamos conseguir atender toda a população com recursos da pasta do Esporte, mas a gente consegue na articulação e parceria com a Educação, com a Saúde, com a Assistência Social. É nesse sentido. Estamos aqui desenhando um piloto de parceria e aliança que tenha a educação como um grande pilar, uma estrutura que tradição, recursos e a responsabilidade de atender bem a população na faixa etária de criança e adolescente. Essa é a nossa intenção na visita à Bahia, começar a articulação e parceria para caminhar uma política que leve esporte à população em escala", afirmou.
Durante a carreira de atleta, Ana Moser foi uma das principais jogadoras de vôlei da geração, que connquistou uma medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta-1996 com a seleção brasileira feminina, após disputar as edições de Seul-1988 e Barcelona-1992. Atual ministra do Esporte, exaltou o potencial da Bahia em gerar atletas de grande pontencial, que terão um equipamento esportivo requalificado.
"Se olhar para a Bahia vai ver um potencial físico muito grande para todas as modalidades. E é importante dar acesso, oferecer acesso com equipamentos e programas para desde a iniciação, da prática ampliada na base e continuar investindo em equipamentos técnicos para especialização. Então, temos que buscar recursos para o esporte, porque investindo, com certeza vão aparecer muito mais do que aparecem. A Bahia tem uma tradição de boxe. O que se investir em termos de modalidade, vai ter talento. O talento físico do baiano e do brasileiro é muito grande. Onde a gente investir em estrutura com equipamentos, pessoal e programas vai gerar um número muito grande de atletas de rendimento que estarão representando a cidade, estado e o país. O investimento no esporte traz benefícios em várias frente e esportivas também", finalizou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Tiago Correia
"Na verdade o medo deles é que Neto seja o candidato. Ele é o mais competitivo e que lidera as pesquisas. Na eleição passada eles fizeram o mesmo".
Disse o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Tiago Correia (PSDB) ao comentar os rumores de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), poderia desistir de disputar o governo da Bahia em 2026.