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medalhas
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno Milão-Cortina 2026 ganharam, nesta terça-feira (15), a cara de seus maiores símbolos: as medalhas. A apresentação oficial aconteceu em uma cerimônia realizada em Veneza, com condução da ex-patinadora artística italiana Valentina Marchei e participação de nomes históricos do esporte no país. Assista abaixo:
As medalhas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno Milano Cortina 2026 estão entre nós! ????????????????
— Jogos Olímpicos (@JogosOlimpicos) July 15, 2025
Duas metades, um só símbolo: união. As medalhas de #MilanoCortina2026 celebram o poder das diferenças, de histórias e caminhos que se cruzam no esporte. Porque a vitória é uma… pic.twitter.com/D820C5x5Qh
Antes da revelação, os exemplares das medalhas percorreram um trajeto simbólico, sendo transportados em um barco pelas atletas Federica Pellegrini — bicampeã olímpica na natação — e Francesca Porcellato, multicampeã paralímpica com 15 medalhas no currículo. A travessia buscou reforçar a tradição e a conexão da Itália com os valores olímpicos.
O design das medalhas foi pensado para representar a dualidade de cada jornada esportiva: a metade de cada lado traz texturas diferentes, simbolizando a união entre a trajetória dos atletas e o suporte de suas redes de apoio.
Produzidas pelo Instituto Poligráfico e Casa da Moeda do Estado Italiano, as medalhas de Milão-Cortina serão feitas com materiais reciclados e fundidas em fornos de indução abastecidos com energia renovável — uma escolha alinhada com a proposta sustentável do evento.
Serão entregues medalhas em 195 provas no total, entre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno. A cerimônia de abertura está marcada para 6 de fevereiro de 2026, no estádio San Siro, em Milão. A capital da moda será palco de competições como hóquei no gelo e patinação artística, enquanto a cidade alpina de Cortina d’Ampezzo sediará eventos de esqui e outras provas em montanhas.
As disputas olímpicas vão até 22 de fevereiro. Já os Jogos Paralímpicos acontecerão de 6 a 15 de março do mesmo ano.
Estudantes do Colégio Anísio Teixeira, em Eunápolis, ganharam um total de 14 medalhas na 24ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) de 2024, ao todo colégio, levou sendo cinco de medalhas de ouro, oito de prata e uma de bronze.
Com uma única prova, a OBA abrange todos os níveis de escolaridade, do 1º ano do Fundamental ao Ensino Médio, dividindo os participantes em quatro grupos: 1º ao 3º ano, 4º e 5º ano, 6º ao 9º ano e Ensino Médio. A edição deste ano teve um crescimento de 38% em relação ao ano anterior, distribuindo um total de 81.153 mil medalhas.
O grande destaque da edição foi Lucas de Andrade Guimarães, um aluno do 5º ano que, por iniciativa própria, pesquisou sobre a OBA e convenceu o vice-diretor a participar. Seu pai, Hebert Martins Guimarães, revelou em entrevista ao Radar News, parceiro do Bahia Notícias, que a conquista da medalha foi um sonho realizado para o filho.
Lucas disse que ganhar uma medalha nessa competição foi um sonho realizado. “Eu gosto dessa matéria. Acho legal saber sobre o espaço e o céu, que tem muitas infinidades”, comentou o estudante, ganhador da medalha de prata.
Além de Lucas, mais 13 alunos do colégio conquistaram medalhas, A medalha de ouro os alunos Heitor Chaves de Cerqueira, Davi Viana Pinheiro, Julia Santana Faria Coelho, Leonardo Torres Vital e Gustavo Oliveira dos Santos. Já os estudantes Lavínia Ribeiro Lembrance, Rafael Souza Tamandaré, Marcos Vinícius de Oliveira Souza, Lorenzo da Alcântara Xavier, Linda Isadora de Souza Santos, Miguel Djalma Bezerra de Souza e Maria Eduarda Cascalho Ferreira garantiram a medalha da prata. A medalha de bronze foi conquistada por Robson de Andrade Costa Filho.
Para o vice-diretor do Colégio Anísio Teixeira, Felipe César, a importância da Olimpíada Brasileira de Astronomia, tanto para a formação intelectual, como para a formação profissional. “Essa olimpíada é multidisciplinar, envolve muitas áreas de conhecimento. A prova é dissertativa, então exige raciocínio lógico e poder de argumentação, o que sentimos falta nas gerações atuais”, explicou em entrevista ao Radar News.
Após alguns atletas que conquistaram o bronze em Paris reclamaram que as medalhas, conquistadas a menos de dois meses, já estão danificadas. Após as reclamações, o Comitê Organizador anunciou que vai fazer as trocas necessárias. As medalhas de bronze tem um diâmetro de 8,5cm, pesam 455 gramas e são feitos de cobre, estanho e zinco.
"As medalhas são os objetivos mais desejados e mais preciosos para os atletas. As que estão danificadas serão trocadas. Os atletas receberão medalhas iguais as originais", disse o Comitê Organizador de Paris, em nota oficial.
Uma semana após ter ganho a medalha de bronze no skate, Nijah Houston reclamou do desgaste do objeto. O espanhol Álvaro Martin, que ganhou duas medalhas na marcha atlética em Paris, disse que a de bronze está descascando e perdendo a cor.
Cresceu nesta semana nas redes sociais e em grupos do WhatsApp e Telegram o chumbo trocado entre políticos e influenciadores de direita e de esquerda a respeito da taxação do prêmio a ser recebido pelos atletas brasileiros que ganharam medalhas nas Olimpíadas de Paris. Além das redes, o tema chegou inclusive ao Congresso Nacional, com parlamentares apresentando projetos para isentar de imposto os valores recebidos como premiação.
Na guerra das redes, de um lado, mais uma vez o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se tornou alvo principal da oposição com memes dizendo que ele quer “uma parte do prêmio dos medalhistas”, entre outras críticas. O outro lado contra-atacou citando a legislação que regulamenta a taxação de premiações esportivas e o fato de o governo anterior, comandado por Jair Bolsonaro (PL), ter cobrado cerca de R$ 1,2 milhão em impostos dos atletas medalhistas dos Jogos de Tóquio em 2021.
Além das críticas a Haddad, postagens nas redes e memes que circulam nos aplicativos de mensagens afirmam que a taxação de Imposto de Renda sobre os prêmios concedidos aos atletas foi criada pelo governo Lula. As postagens são enganosas, já que a taxação sobre premiações esportivas foi regulamentada pela Lei 7.713, de 1988.
O assunto ganhou força principalmente depois da conquista da medalha de ouro pela ginasta Rebeca Andrade, que venceu a disputa com a norte-americana Simone Biles na apresentação do solo. Com esse ouro e as outras três medalhas que conquistou, Rebeca Andrade deve ter que pagar mais de R$ 220 mil em impostos cobrados em cima dos prêmios recebidos.
A medalha de ouro conquistada por Rebeca Andrade valeu o prêmio de R$ 350 mil do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Pelas duas medalhas de prata, a ginasta receberá do COB R$ 440 mil. Já a medalha de bronze conquistada junto com a equipe brasileira de ginástica artística, valerá para a brasileira o prêmio de R$ 56 mil.
Ao total, portanto, Rebeca Andrade receberá R$ 826 mil em premiações. Como a Lei 7.713/88 impõe taxação em cima dos prêmios de 27,5%, o imposto a ser pago por Rebeca Andrade sobre a premiação será, portanto, de R$ 227 mil.
E não somente a taxação sobre os prêmios em dinheiro se tornaram alvo de críticas nas redes. Muitas postagens com conteúdo falso começaram a circular sobre eventuais cobranças em torno da própria medalha olímpica conquistada pelos atletas. A Receita Federal chegou a divulgar comunicado para dizer que ao desembarcar no Brasil, as medalhas levadas pelos atletas não estarão sujeitas a qualquer tipo de tributação.
Segundo a Receita, o artigo 38 da Lei 11.488, de 15 de junho de 2007, e a Portaria MF 440/2010 regulamentam a questão e não impõem taxas às medalhas olímpicas. “A Receita Federal garante que entrar no país com a medalha olímpica é um processo rápido e fácil, sem burocracia. Os campeões brasileiros podem ficar tranquilos. Todos serão recebidos com admiração e aplausos”, afirma o comunicado.
Se as medalhas, entretanto, sofressem taxação de impostos, o valor seria bem menor do que o que está sendo aplicado ao prêmio concedido pelo COB. Segundo informações do jornal italiano La Gazzeta Dello Sport, a medalha de bronze tem um custo de produção de 7 euros (R$ 42,06 na cotação atual), feita de uma liga de cobre e zinco ou estanho. Já a medalha de prata, possui 525g do metal puro e o valor estimado da confecção dela é de 400 euros (R$ 2.414,99).
A principal medalha, a de ouro, possui apenas 6 gramas do metal puro, sendo 92,5% feito de prata, e tem um custo de produção de 700 euros (R$ 4.226,23 na cotação atual). Portanto, as quatro medalhas conquistas pela ginasta Rebeca Andrade teriam, juntas, um valor de cerca de R$ 6,7 mil.
Também foi lembrado, na guerra das redes sobre o assunto taxação de medalhas, que nas Olimpíadas de Tóquio de 2021, o então governo Jair Bolsonaro cobrou impostos sobre a premiação concedida pelo Comitê Olímpico Brasileiro aos medalhistas. No Japão, os atletas brasileiros conquistaram 21 medalhas (7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes).
A premiação do COB aos medalhistas de Tóquio alcançou o total de R$ 4,6 milhões. Sobre esse valor, os atletas premiados pagaram a alíquota de 27,5% do Imposto de Renda, perfazendo um total de R$ 1,2 milhão em tributos arrecadados pela União no ano fiscal de 2021, no governo Bolsonaro. Esse montante corresponde somente ao prêmio pago pelo COB, sem considerar eventuais recompensas por resultado pagas por patrocinadores, por exemplo, que também podem ser taxadas.
Apesar de a taxação sobre os prêmios pelas conquistas olímpicas ter acontecido no governo anterior, assim como irá acontecer neste atual, parlamentares bolsonaristas têm surfado na onda das críticas pela cobrança imposta aos atletas. E não só reproduzem os conteúdos críticos como também estão apresentando proposições para mudar a legislação e isentar os vencedores de serem taxados em seus prêmios.
É o caso do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que apresentou o PL 3.047/2024 para estabelecer na legislação a isenção fiscal sobre os valores recebidos como premiação. O senador argumenta em seu projeto que a isenção seria uma forma de reconhecer e valorizar o esforço desses atletas, além de motivá-los a buscar a excelência em suas modalidades.
“Atletas que conquistam medalhas em Jogos Olímpicos realizam um esforço excepcional ao longo de anos de treinamento intensivo e dedicação. A isenção do Imposto de Renda sobre as premiações se configura como uma forma de reconhecimento e valorização desse esforço singular”, afirma Trad.
Outras iniciativas também foram apresentadas na Câmara com o mesmo objetivo. Líderes partidários apresentaram um requerimento com pedido de urgência para votação de um projeto de lei do deputado Luís Lima (PL-RJ) que isenta atletas medalhistas olímpicos de impostos sobre os prêmios em dinheiro.
Luís Lima, que foi nadador e participou das olimpíadas de Atlanta em 1996 e Sidney no ano 2000, apresentou o projeto na última segunda (5). A perspectiva do deputado é que o requerimento seja votado na sessão plenária da próxima terça (13).
Na manhã desta quinta-feira (8), o perfil oficial dos Jogos Olímpicos de Paris divulgou as imagens das medalhas que serão disputadas ao longo da competição. Cada medalha olímpica e paralímpica de Paris é incrustada com um pedaço de ferro original da Torre Eiffel, maior símbolo da cidade sede da competição.
“Ao colocar fragmentos da Torre Eiffel no centro de suas medalhas, Paris 2024 espera deixar aos atletas uma memória inesquecível dos Jogos, de Paris e da França”, explicou o comitê olímpico, em nota oficial.
Unique symbol of a dream coming true.
— Paris 2024 (@Paris2024) February 8, 2024
The ultimate reward for a victory or a podium finish!
They carry in their hearts an actual fragment of the Eiffel Tower.
Here are the #Paris2024 Olympic and Paralympic medals.@Olympics @Paralympics pic.twitter.com/08VLwyVwq6
Até o momento, o Brasil tem 150 vagas conquistadas, e esse número deve dobrar, pois nos próximos meses, mais de cem campeonatos pré-olímpicos serão realizados. As Olimpíadas de Paris começam no dia 26 de julho.
Confira fotos das medalhas divulgadas pelo perfil das olimpíadas:
Medalhas Paralímpicas:
O presidente do Olodum, João Jorge, e o cantor Lazaro Araújo Muniz dos Santos, mais conhecido como Lazinho, serão homenageados nesta terça-feira (12) na Câmara Municipal de Salvador (CMS). O primeiro vai receber a medalha Thomé de Souza e o segundo, a Zumbi dos Palmares.
Ambas as honrarias foram propostas pelo vereador Luiz Carlos Suíca (PT). As medalhas serão entregues em cerimônia programada para 19h no plenário Cosme de Farias, no prédio da CMS, com a presença de membros do movimento negro e de diferentes setores da sociedade soteropolitana.
Tanto João Jorge quanto Lazinho atuam na promoção da igualdade racial, no desenvolvimento das culturas e das comunidades periféricas da capital. “São nomes da cultura popular brasileira. Antes de tudo, os dois atuam em frentes para a promoção da igualdade racial, são negros e sabem da luta diária que semelhante nosso enfrenta no cotidiano, em meio a uma sociedade com grupos racistas e preconceituosos. Lazinho é do tempo que quem praticou alguma arte era subversivo”, avalia Suíca.
Ele destaca o quanto os dois merecem as honrarias pelo "envolvimento direto" na luta por igualdade social, das minorias, das mulheres.
Além de presidir o Olodum, João Jorge é advogado, mestre em Direito público, bolsista da Fundação Ford, membro da rede dos advogados sociais da América Latina e fundador do Grupo Negro da UCSal. Ele também é autor do livro ‘Olodum Estrada da Paixão’. Já ‘Lazinho’, o edil ressalta, tem dedicado a vida na luta pela desigualdade social, contra a intolerância religiosa e, sobretudo, contra o preconceito e o racismo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.