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mauro mendes
Operadores do esquema de compra ilegal de mercúrio descortinado pela Operação Hermes, da Polícia Federal (PF), planejavam usar frascos de shampoo para importar o metal de forma clandestina da China. É o que revelam mensagens de financiadores da suposta organização criminosa interceptadas pelos investigadores, conforme publicado pela coluna de Lauro Jardim, do O Globo.
O modus operandi do contrabando é similar ao adotado por traficantes de drogas. A intenção, segundo a PF, era ludibriar os órgãos de controle. O próprio contato dos suspeitos na China disse já ter exportado várias vezes mercúrio ao Brasil embaixo de uma carga de tinta para camuflar, conforme a apuração.
De acordo com relatório da PF, ao qual a coluna teve acesso, há indícios de que a importação fraudulenta do metal vindo do país asiático possa estar em operação via aeroporto de Viracopos, em Campinas.
Esses mesmos investigados, em outro diálogo do ano passado, afirmam que emitiram nota fiscal de bola (de ferro) “lá pro Aricá”, em alusão à Mineração Aricá, empresa que tinha Luís Antônio Teixeira Mendes como um de seus administradores.
A sequência da conversa cita o que os suspeitos chamam de “garimpo do Mauro Mendes”, em referência ao governador do Mato Grosso e pai de Luís Mendes. O político, no entanto, não é alvo da PF.
Procurada, a assessoria de imprensa de Mauro Mendes não respondeu. A coluna também entrou em contato com a defesa de Luís Mendes, mas não obteve retorno.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).