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maria quiteria
As comemorações do Dia da Independência do Brasil, em Feira de Santana, tiveram um momento especial neste domingo (7).
Durante o tradicional desfile cívico na Avenida Presidente Dutra, o público pôde prestigiar representações históricas de três figuras femininas que marcaram a luta pela independência: Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa.
Caracterizadas como as heroínas, três mulheres participaram da plateia, reforçando a memória da contribuição feminina em episódios decisivos da história do país.
Ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, a cantora Célia Zain, que se apresentou vestida de Maria Quitéria, destacou a importância da trajetória da feirense, reconhecida como pioneira em um contexto dominado por homens.
“O povo de Feira de Santana inaugurou um substantivo próprio feminino no termo heroína, numa época em que só existiam heróis brasileiros”, afirmou ao site. Zain ainda ressaltou o orgulho que os feirenses devem sentir pela figura de Maria Quitéria. “A vida dessa heroína é um milagre para o povo brasileiro. Se tem alguém que precisa se orgulhar desse feito heroico, é o povo de Feira de Santana”, completou.
Terra de Maria Quitéria, Feira de Santana comemorou neste domingo (2) a independência do Brasil, na Bahia, o Dois de Julho. Segundo o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, os festejos ocorreram no distrito que leva o nome da heroína e teve a presença de autoridades, como o prefeito Colbert Martins Filho (MDB), além do arcebispo metropolitano de Feira de Santana, Dom Zanoni Demettino Castro, que celebrou uma missa no evento.

Foto: Ed Santos / Acorda Cidade
Maria Quitéria é considerada da heroína da Independência, após se vestir como homem e entrar nas Forças Armadas para lutar contra as tropas portuguesas. Como o nome de batismo Maria Quitéria de Jesus, ela nasceu na antiga São José das Itapororocas, povoado que pertencia à Comarca de Cachoeira.

Foto: Ed Santos / Acorda Cidade
Depois, o local passou a integrar o território de Feira de Santana. Hoje, o distrito chama-se Maria Quitéria em homenagem a ela. A realização do desfile no distrito foi aprovado em lei municipal.
Maria Quitéria será voltará a ser homenageada em Feira de Santana. Dessa vez, a Tribuna de Oradores da Câmara Municipal receberá o nome da maior heroína baiana. Essa é a proposta de um Projeto de Resolução da vereadora Eremita Mota (PSDB), aprovada em discussão única pelo plenário.
As informações são do site Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias. Maria Quitéria foi reconhecida nacionalmente por sua atuação destemida e destacada como soldado na guerra da Independência da Bahia.
“Aquela jovem extraordinária sinalizou, naquele tempo, o quanto nós, mulheres, podemos fazer e somos capazes”, diz a presidente do legislativo municipal, justificando “mais esta distinção do povo feirense ao seu maior destaque feminino”.
As homenagens à Maria Quitéria são comuns em Feira de Santana. O distrito onde ela nasceu, antigamente chamado de São José, hoje leva seu nome. Além disso, ela também nomeia uma das principais avenidas da cidade.
Também tem seu nome o histórico palácio-sede da Prefeitura Municipal. Há um monumento em sua homenagem na avenida Getúlio Vargas e uma estatueta dela no plenário do Legislativo.
Com o objetivo de transformar praças e monumentos de Salvador em uma espécie de museu a céu aberto, o projeto “Museu é a Rua” visita a estátua de Maria Quitéria, neste sábado (7), das 14h às 17h.
O monumento em questão está localizado no Largo da Soledade, no bairro da Liberdade. Durante o evento, o público poderá conhecer a figura de Maria Quitéria e sua importância na luta pela independência do Brasil, através de uma iniciativa artística e lúdica.
O “Museu é a Rua” é uma proposta idealizada pelo coletivo Arte Marginal Salvador e pelo Grupo de Arte Popular A Pombagem.
Serviço:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.