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Artigos

Tadeu Paz
O maior adversário de Lula é ele mesmo
Foto: Ricardo Filho/ Divulgação

O maior adversário de Lula é ele mesmo

O terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva reúne um paradoxo curioso: os principais indicadores são positivos, mas sua popularidade não segue a mesma trilha, embora tenha tido um refresco nos últimos três meses, muito por conta da contenda, e agora as pazes feitas, com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

maragogipinho

3º Festival da Cerâmica unirá tradição e artesanato em Maragogipinho
Foto: Reprodução / Instagram / Artesanato da Bahia

O distrito de Maragogipinho, no município de Aratuípe, se prepara para receber a terceira edição do Festival da Cerâmica, entre os dias 14 e 16 de novembro. O evento reúne artesanato e tradição do Recôncavo Baiano, atraindo visitantes interessados no universo ceramista.


A edição deste ano traz como tema “A Força da Mulher no Artesanato de Maragogipinho”. A proposta é destacar o papel feminino na produção ceramista da região, reconhecendo a continuidade de técnicas transmitidas de geração em geração.


O festival combina passado, presente e futuro da cerâmica, mostrando tanto métodos tradicionais quanto novas interpretações do barro. Cada peça exposta reflete a memória e a experiência de quem mantém viva a atividade artesanal.


Considerado um dos maiores polos ceramistas da América Latina, Maragogipinho se transforma durante o evento em um espaço de cultura popular, com exposições e demonstrações que permitem aos visitantes acompanhar todo o processo de criação das peças.

PM apreende drogas e munições na Região Metropolitana de Salvador
Foto: Divulgação / PM-BA

Uma ação da Polícia Militar (PM-BA) apreendeu drogas e munições de arma de fogo em Vera Cruz, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Segundo a PM-BA, o fato ocorreu após agentes do 23° BPM se dirigirem à localidade do Alto do Cruzeiro, no bairro Maragogipinho.

 

Os militares foram informados que vários homens portavam armas de fogo e faziam tráfico de entorpecentes na região. Ao chegar no local, a equipe teria sido recebida à bala. No revide, os suspeitos conseguiram fugir. Após varredura no local, os policiais encontraram uma porção e várias trouxas de maconha, 31 pinos de cocaína e quase 1 kg da mesma substância embalada, quatro munições de fuzil, 25 munições de .40, um carregador de arma de fogo, uma placa balística, duas balanças de precisão, dois celulares, um relógio e roupas camufladas.  

 

O material apreendido foi encaminhado à 24º Delegacia de Vera Cruz, para o registro da ocorrência.

Artesanato da Bahia supera expectativas e movimenta Festival da Cerâmica em Maragogipinho
Fotos: Diego Andrade

A participação do Artesanato da Bahia superou as expectativas de vendas durante a segunda edição do Festival da Cerâmica Maragogipinho, que aconteceu entre os dias 14 a 17 deste mês, no distrito de Maragogipinho, em Aratuípe. O evento, que contou com a Feira Artesanato da Bahia e a 5ª Rodada de Negócios, atraiu turistas, arquitetos, designers de interiores e apaixonados por artesanato, movimentando as vendas tanto para o público em geral quanto para os atacadistas.

 

A feira realizada na Praça da Matriz, contou com a participação de 30 artesãos e artesãs que exibiram uma variedade de produtos, como cerâmicas decorativas e utilitárias, bordados, crochê, peças trançadas em palha e acessórios em metal. O resultado foi um faturamento de mais de R$ 21 mil.

 

 

Entre os dias 12 e 13 de novembro, a 5ª Rodada de Negócios Artesanato da Bahia, realizada como parte do evento, gerou mais de R$ 50 mil em vendas. Lojistas, distribuidores e compradores de todo o país foram pessoalmente escolher os produtos nas olarias de mestres, mestras, artesãs e artesãos do distrito de Aratuípe.

 

Quem não pôde comparecer ao festival, poderá conhecer as obras de oito artesãos na edição da Feira Artesanato da Bahia no Movaê, que ocorre nesta quinta (21) e sexta-feira (22), das 13h às 22h, no Largo Tereza Batista, no Pelourinho, em Salvador.

 

 

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De volta ao barro: artesão baiano explica como uma brincadeira de criança se tornou profissão
Fotos: Acervo pessoal

Almir Lemos iniciou sua trajetória com o barro ainda na infância, ajudando seu pai nas olarias de Maragogipinho, na Bahia. Contudo, foi apenas em 2022, após um acidente que exigiu diversas cirurgias, que ele retomou com intensidade a prática de trabalhar com o material. E, agora, vê suas criações ganharem destaque no mercado de artesanato da Bahia.

 

A técnica de Almir exige um cuidado específico: suas obras são frágeis e precisam ser tratadas com delicadeza, já que o barro que utiliza não passa pelo processo de cura tradicional. O trabalho com esse material necessita de atenção constante e uma compreensão das propriedades naturais.

 

Durante o período de recuperação, ele se dedicou a um processo profundo de imersão na arte do barro. Nesse tempo, Almir revisitou de maneira intensa a prática tradicional. Ele observou que, antes da invenção do torno — ferramenta essencial para o trabalho atualmente — o barro era trabalhado de forma mais primitiva e natural. O torno, utilizado para girar o barro e modelar formas simétricas e uniformes, serve para amassar e homogeneizar a argila, o que retira parte de sua textura e variação natural de cores. O artista percebeu que, ao não usar o torno, poderia preservar as cores e características originais da matéria-prima, como aquelas adquiridas naturalmente pela interação com a terra e o tempo, como a queda de uma árvore ou o movimento do solo.
 

"Eu queria entender como o homem começou a trabalhar o barro antes de existir o torno. Isso me levou a morar na olaria e trabalhar de forma bem simples, de um jeito primitivo, quase como se estivesse voltando ao início de tudo", contou o artista em entrevista ao BN Hall.
 

O processo criativo de Almir não segue as convenções. Em vez de utilizar ferramentas mecânicas, ele preferiu criar suas próprias ferramentas e respeitar as características naturais do barro. "O barro não precisa ser homogêneo como no torno. Quando não é amassado, ele preserva suas cores naturais, que são perdidas quando trabalhado de maneira mecânica", afirmou.
 

Ao refletir sobre o impacto do fogo, Almir se deparou com outra questão importante. "O forno também tira as cores do barro, assim como a lagosta muda de cor quando cozida. O fogo transforma, muda as características do barro. Isso me fez perguntar: e se eu trabalhasse com o barro cru?", questionou.
 

A coleção Orixás, que surgiu dessa reflexão, busca representar as divindades africanas de uma maneira não convencional, sem recorrer às figuras tradicionais. "Eu queria que as pessoas sentissem a energia do orixá através da peça, não apenas pelo formato. O orixá é um elemento da natureza, não uma imagem", explica o artista.

 

Embora o processo criativo de Almir seja muito intuitivo, ele reconhece que diversos fatores podem influenciar a criação de suas peças. "Eu não planejo tudo de antemão, porque o momento, o ambiente, o estado de espírito influenciam muito. Às vezes, até o charuto e o whisky têm influência", confessa.

 

A maior parte do trabalho de Almir consiste em vasos e esculturas, especialmente dentro da coleção Orixás. No entanto, ele evita criar imagens tradicionais de orixás, inspirando-se em formas mais ligadas à natureza e aos elementos. "Na África, em algumas regiões, os orixás são cultuados com objetos, como vasos ou madeira. Eu quis seguir esse caminho, mais ligado à essência dos orixás", comentou.

 

Para Almir, a conexão entre a peça e o observador é fundamental. "Quando a pessoa olha para uma peça e diz 'essa peça é de Xangô', eu sei que ela está conectada com aquele orixá. No fundo, é o orixá que escolhe a pessoa, e não o contrário", afirma.

 

A arte de Almir não é apenas uma expressão pessoal, mas também uma troca de energia. "Quero transmitir energia. Paz, tranquilidade, felicidade... Quando a pessoa adquire uma peça, ela está recebendo algo de mim. A satisfação de ver alguém valorizando o meu trabalho é algo que não tem preço", reflete.

 

Almir também está envolvido em vários projetos em andamento. Um deles é Simbiose, que explora a ideia de combinar elementos para criar algo orgânico. Além disso, ele trabalha em um projeto inspirado nos planetas e na formação deles, com cores e camadas que remetem às imagens do espaço, e em outro que aborda o solo e a sedimentação. "Quero trazer tudo isso para minhas peças", destaca. Ele também foi convidado para um projeto na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, onde ensinará técnicas de barro para jovens da comunidade local.

 

"Por mais que algumas peças tenham apelo comercial, como o fato de pessoas famosas, como Adriana Varejão e Alex Atala, terem comprado minhas obras, isso não significa que todo mundo vai ter a mesma peça. Se Adriana Varejão comprou uma peça minha, aquela é a peça dela, ninguém mais vai ter igual. O mesmo acontece com Alex Atala. Eles compraram aquelas peças para eles, e é assim que funciona. Recentemente, a Dani Maranhão comprou umas quatro ou cinco peças minhas, por exemplo. Eu tenho contrato com algumas galerias, como a galeria Paulo Darzé, em Salvador, com a qual trabalho há algum tempo. Lá, você pode encontrar minha coleção de chá. E no dia 31 de janeiro, farei uma exposição com a coleção Orixás", avisa.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Jerônimo Rodrigues

Jerônimo Rodrigues
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora". 

 

Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.

Podcast

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia
O Projeto Prisma recebe, nesta segunda-feira (7), João Roma. Ex-ministro da Cidadania, ex-deputado federal e atual presidente estadual do PL na Bahia, ele será entrevistado ao vivo, a partir das 16h, com transmissão no YouTube do Bahia Notícias.

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