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O Dia Mundial de Prevenção ao Afogamento é celebrado nesta quinta-feira (25), data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), para trazer atenção e prevenir uma problemática que afeta diretamente o Brasil: a cada 90 minutos, uma pessoa morre afogada. Em entrevista ao Bahia Notícias, o Coordenador Operacional do 13° Batalhão, o Batalhão Marítimo do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, capitão Joel Adriano, contou como se prevenir, cuidados para tomar em locais aquáticos e o que fazer em situações adversas na água.
Uma ideia geral de conhecedores da área, como o médico e especialista em salvamento aquático, David Szpilman, é que “afogamento não é acidente, não acontece por acaso". "Tem prevenção, e esta é a melhor forma de tratamento.”
O capitão Joel reforçou esta ideia, que esses acidentes ocorrem “por falta de informação, de cuidado e de atenção aos riscos". Segundo ele, “muitos casos poderiam ser evitados com atitudes simples”.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), em 2023, mais de 90% das mortes por afogamento estão ligadas ao desconhecimento dos riscos, desrespeito aos próprios limites e à falta de informação sobre como agir.
Segundo o oficial, a supervisão de crianças em praias e piscinas é uma das principais formas de evitar tragédias. “O adulto que vai à praia com uma criança precisa lembrar que está indo para proporcionar diversão à criança, e não pode perdê-la de vista em hipótese alguma. O ideal é manter uma distância máxima de dois metros, porque uma criança desaparece num piscar de olhos”, explicou.
Outro ponto abordado pelo capitão foi sobre o consumo de bebidas alcoólicas em ambientes com água. Para ele, é necessário ter moderação, principalmente, se for acompanhado de uma criança.
“Se for ingerir, que seja com cautela. A atenção total à criança é fundamental, seja na praia, piscina, rio, lago ou lagoa. Muitos afogamentos acontecem por falta de supervisão", alertou.
CORRENTES MARÍTIMAS
Segundo Joel, uma das armadilhas mais comuns em praias é a chamada corrente de retorno, que são fluxos de água que se movem rapidamente da praia de volta ao oceano.
“Ela se forma justamente nos locais onde não há ondas. Muita gente acha que é um bom lugar para entrar no mar, mas é exatamente o contrário. Ali, a água está sendo sugada de volta com força para o mar aberto”, explicou.
A orientação dada pelo bombeiro é que, em casos como esse, o ideal é não tentar nadar contra a corrente. “Se a pessoa for arrastada, o ideal é deixar a corrente levar. Ela vai até cerca de 80 ou 100 metros e depois dissipa. Se a pessoa tiver alguma habilidade na água, pode nadar na diagonal e sair lateralmente da corrente, mas nunca deve nada contra a corrente”.
Foto: AEN
O coordenador operacional do batalhão marítimo também recomenda procurar os profissionais responsáveis pela segurança no local, seja uma praia, rio ou lago. O risco estimado de morte por afogamento em áreas sem guarda-vidas é 60 vezes maior.
BAHIA E NORDESTE
Em 2023, o Brasil registrou 5.864 mortes por afogamento fora de desastres naturais. Desse total, 1.896 foram no Nordeste e 513 na Bahia. A maioria dos óbitos (76%) ocorre em rios, lagos e represas, ambientes onde a presença de profissionais de salvamento é mais rara.
A desigualdade racial também aparece nas estatísticas: pardos e pretos representam 67% das mortes por afogamento no país. Além disso, os homens morrem seis vezes mais que as mulheres nesses casos.
CASOS DE EMERGÊNCIA
O bombeiro reforça que, na maioria das vezes, o impulso de tentar salvar alguém sem preparo técnico pode resultar em duas mortes. “Se não souber as técnicas de resgate, o ideal é procurar ajuda. Caso não haja um profissional por perto, use sempre um material flutuante, como uma boia ou até uma garrafa PET, para oferecer à vítima até que o socorro chegue.”
Além do impacto humano, o afogamento tem um custo financeiro alto: cada óbito custa, em média, R$ 210 mil ao país, considerando despesas com emergência, atendimento hospitalar, funerais e perdas econômicas.
Joel também trouxe uma crítica ao sistema educacional brasileiro, que deveria trazer o conteúdo nas escolas, para poder prevenir mortes por afogamento.
“O Brasil ainda trata o afogamento com descaso. Aqui na Bahia temos a segunda maior baía do mundo, a Baía de Todos-os-Santos, mas essa cultura de prevenção não chega nas escolas como deveria. A informação salva vidas”, concluiu Joel Adriano.
Um homem foi encontrado morto na Praia de Amaralina, em Salvador, na manhã deste domingo (27).
Segundo as informações, ele morreu afogado e foi retirado da água pelo 13º Batalhão do Corpo de Bombeiros.
O homem estava vestido com cueca, meias e usava relógio. A vítima, que aparentava ter cerca de 20 anos, não foi identificada.
O passageiro do cruzeiro MSC Preziosa que caiu no mar, no último domingo (31), enquanto o navio navegava por São Sebastião, litoral norte de São Paulo, já foi identificado. De acordo com a assessoria de imprensa da Marinha, se trata de Carlos Candreva, que estava no navio para curtir os shows de artistas como Alexandre Pires, Ana Castela e Léo Santana. Após o acidente, o cantor Alexandre Pires cancelou seu show.
Natural da cidade de Tupã, em São Paulo, Carlos é escritor e DJ, com 15 mil seguidores no Instagram, gostando de compartilhar poemas e reflexões em suas redes sociais. Também publicou dois livros com suas poesias. As informações são do jornalista Léo Dias.
Carlos foi ao cruzeiro junto a uma pessoa com quem se relacionava e, em certo momento, eles teriam tido uma discussão. Ainda de acordo com anpúblicação, o influenciador Francisco Garcia, que estava no navio, gravou o momento em que as pessoas foram avisadas que um homem caiu ao mar e ao fundo dá para escutar alguém falando que “no meio da discussão o cara pulou”.
“Um casal estava discutindo, e, no meio da discussão, o cara pulou. Aí, [quando] estava prestes a começar o show do Alexandre Pires, tocou a sirene. Eu estava no quarto nessa hora. Tocou a sirene aqui três vezes. E, quando toca três vezes, [quer dizer] homem em alto-mar”, disse o influencer.
O navio com 4,3 mil turistas a bordo chegou a parar e iniciar as buscas, porém, voltou a programação normal, com os shows de Réveillon que aconteceram na última noite. As buscas por Carlos seguem intensas.
Vídeos gravados nesta quarta (20), mostram momentos de aflição de diversos passageiros que faziam a travessia Salvador-Mar Grande durante uma tempestade que começou a cair na capital ainda pela manhã e continuou durante todo o dia. É possível ver que algumas pessoas chegaram a gritar com medo das ondas invadirem o barco.
Tempestade causa pânico em passageiros durante travessia entre Mar Grande e Salvador pic.twitter.com/bf52Hi1Gli
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) December 21, 2023
Somente às 17h30, por recomendação da Capitania dos Portos da Bahia, as operações foram suspensas. Segundo informações, as travessias tiveram início por volta das 05h, porém o mar agitado e os ventos fortes impossibilitaram que as embarcações seguissem com segurança.
Um veículo foi encontrado capotado no mar da praia da Ipitanga, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O carro foi visto por transeuntes na manhã desta quinta-feira (6).
Ainda não há detalhes sobre como o veículo foi parar dentro do mar e o Centro Integrado de Mobilidade Urbana do município foi ao local para verificar a situação.
O cantor Bell Marques passou o 2 de fevereiro nas águas, celebrando o dia de Yemanjá. Na lancha com sua esposa, Aninha Marques, o artista fez um vídeo declarando ter pedido proteção à Rainha do Mar.
"Hoje é dia de nós prestarmos homenagem à 'Rainha do Mar', hoje é o dia de Yemanjá. Estou aqui pedindo proteção e que ela nos ajude a passar por esse momento tão difícil que a humanidade está passando", disse o cantor em uma postagem no Instagram.
Bell ainda aproveitou para publicar uma foto com sua companheira para registrar o momento.
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O artista plástico Elano Passos está apresentando uma nova coletânea de artes com o tema "Do Mar".
As 10 telas mostradas para o público foram criadas em 2022 e trazem diferentes tamanhos e personagens, como a Rainha do Mar, pescadores, barcos e tudo o que remete à atmosfera praiana.
Segundo Passos, viver próximo à praia do Rio Vermelho lhe traz a criatividade para fazer as artes. "O fato de estar todos os dias de frente para o mar do Rio Vermelho no meu ateliê, respirar aquele ar e me inspirar com a vista, me despertou criar obras com esse tema que envolve, não apenas o dia-a-dia da região como também a tradicional festa de Iemanjá", conta.
A casa cultural Colaboraê é a nova residência artística e ateliê do artista plástico Elano Passos. No espaço, localizado no Rio Vermelho, o artista vai criar peças e também receber clientes para mostrar suas obras. “Estar em um ambiente que tem a arte pulsando em todas as suas áreas está sendo importante e mais um estímulo. Além de poder receber, seguindo todos os protocolos, as pessoas para mostrar a produção”, disse Elano.
O ateliê de Elano Passos fica localizado no Colaboraê, espaço localizado no Rio Vermelho que, além de artes plásticas, também abriga gastronomia e música.
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Baiana de Juazeiro, a cantora e compositora Josyara lança, nesta sexta-feira (24), “Mansa Fúria”, seu segundo disco, realizado com apoio do Natura Musical. Em 12 faixas autorais, o novo trabalho da artista remonta os caminhos por onde ela percorreu, desde as margens do Rio São Francisco, passando pelo mar de Salvador, até o caos de São Paulo, cidade onde reside atualmente (clique aqui e saiba mais). Apoiado em fortes bases de violão, instrumento da artista, o disco abre com uma vinheta composta no ano passado, seguida de “Você Perguntou”, na qual ela diz logo a que veio: “Você perguntou por mim / O que é que eu vim fazer na cidade louca / Eu vim cantar / O choro da minha mãe, oh menina / Eu vim chorar”.
Fotos são assinadas por Natália Arjones
A sétima faixa, que batiza o álbum, é uma composição de 10 anos atrás, mas segundo Josyara segue muito atual. “Foi um mistério, porque eu nem lembrava da música e de repente ela está dando todo sentido a um álbum. Ela fala muito dessa questão do vai e vem das pessoas, de sentimento, de perder o chão e continuar insistindo naquilo que você quer”, conta Josyara. “E aí as outras músicas falam um pouco disso também, dessa relação com as pessoas, desse questionamento social. E ela compara todo esse sentimento com o movimento das ondas, com o mar, que eu tenho tanta ligação”, explica a cantora, que em “Temperatura”, uma das canções mais antigas, já brincava com o “balanço d’água” e sua profundidade, decretando que "calor só presta na beira de rio / calor só presta na beira de mar".
A vontade de persistir, assim como a relação com as águas, está expressa também em “Nanã”, única parceria do disco, composta com a paraense Luê. “Procuro o meu caminho bem na palma de minha mão / Persigo o meu destino, ouço a voz de minha mãe”, diz parte da canção.
Confira o disco "Mansa Fúria":
Faixa a faixa, ela conta sua história, amores, vida, a própria relação com a música, além dos lugares por onde andou: “Tem de tudo, da mais antiga, que é ‘Mansa Fúria’, e tem essa vinheta que eu fiz ano passado, que abre o disco. Tem músicas recentes, de um ano, e músicas um pouco mais antigas, mas que ainda fazem todo o sentido no trabalho”, explica a artista, cuja essência nordestina está impressa em sotaque, melodias e letras, como em “Terra Seca”: “Minhas ideias crescem no árido e hostil terreno das pessoas normais / Assim como crescem as raízes do juazeiro na terra seca procurando o que beber, procurando alimentar suas folhas / Meu pensamento expande como São Francisco na cheia, lambendo a ribeira imunda da moral, dos bons costumes”.
Gravado em maio deste ano em Salvador, “Mança Fúria” tem produção musical assinada por Junix e direção artística da própria Josyara. O novo trabalho da artista, que está disponível nas plataformas digitais, poderá ser conferido de perto em breve. O show de lançamento será em São Paulo, no dia 6 de setembro. Em seguida ela aporta em Salvador, com uma apresentação na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, no dia 25 do mesmo mês. Dentro do edital Natura Musical está previsto ainda um videoclipe. “A gente está começando a pensar em roteiro, mas ainda está no processo de criação”, conta Josyara, revelando que provavelmente as gravações acontecerão em São Paulo, registando alguma outra canção que não a faixa-título.
O ex-baterista da banda americana Boston, Sib Hashian, morreu aos 67 anos, na última quarta-feira (22). De acordo com informações do TMZ, o filho do artista afirmou que o músico estava se apresentando no cruzeiro Legends of Rock, que passava pelo Caribe, quando passou mal e acabou morrendo. Segundo a publicação, testemunhas contaram que os paramédicos ainda tentaram reanimar Hashian, que não resistiu. Mesmo com o incidente, a produção do evento decidiu seguir com o cruzeiro.
Após a morte, o grupo Boston publicou um comunicado no Facebook, em homenagem ao ex-baterista: "Nossos pensamentos estão com a família e amigos de Sib Hashian, que faleceu ontem subitamente. A bateria energética de Sib nos primeiros álbuns e turnês do Boston deixam um legado que será lembrado por milhões", diz a postagem. Sib Hashian entrou para a banda em 1975, permanecendo até 1986. Uma das canções de maior sucesso de grupo é “More Than a Feeling”, do primeiro álbum, que leva o mesmo nome que a banda: “Boston”.
Relembre "More Than a Feeling":
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.