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O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, voltou a subir o tom ao falar sobre a possível criação de uma liga nacional no futebol brasileiro. Em entrevista à Flamengo TV, canal oficial do clube, no último domingo (13), ele criticou duramente os modelos de divisão de receitas que estão sendo discutidos e deixou claro que, nas condições atuais, o Rubro-Negro não aceitará fazer parte do projeto.
"Sabe quando vou aceitar receber 3,5 vezes a mais do que os clubes pequenos? Nunca! Isso é a desapropriação de um ativo que é nosso, sem razão, sem critério, sem mérito. O Flamengo não será desapropriado", disparou Bap, em referência à proposta da Liga Forte União (LFU), que defende um teto de 3,5 vezes entre o que o clube que mais recebe fatura e o que o menor arrecada, com o argumento de reduzir o abismo financeiro entre os participantes e equilibrar a competição.
Bap, presidente do Flamengo, sobre a Liga:
— Planeta do Futebol ???? (@futebol_info) July 13, 2025
“Sabe quando vou aceitar receber 3,5 vezes a mais do que os clubes pequenos? Nunca! Não haverá acordo nessas condições. O discurso é lindo, mas vai todo mundo ganhar dinheiro e o Flamengo perder?”
???? Flamengo TV pic.twitter.com/65u3m2aind
Já a Libra, bloco ao qual o Flamengo é filiado, propõe uma divisão diferente:
- 30% do valor total distribuído de forma igualitária;
- 22% conforme o desempenho esportivo;
- 48% com base em audiência.
Bap reforçou que, para o Flamengo, abrir mão de receitas não está em negociação: "Se o Flamengo abrir mão desse direito, não vai haver liga no Brasil. Não somos idiotas. Eu não vou endossar isso."
Na última semana, inclusive, o Fla não participou do acordo entre Libra e LFU para a venda conjunta dos direitos internacionais do Brasileirão até 2027, sinalizando o descontentamento do clube com os termos debatidos.
Apesar das críticas, Bap reafirmou que o clube é favorável à criação da liga, mas com regras claras e reconhecimento de méritos de mercado.
"Uma liga é importante no Brasil? Claro. Toda a parte de governança, organização do campeonato, arbitragem, fair play financeiro... O Flamengo é completamente a favor. Mas tem muito clube posando de bonzinho que não paga ninguém. O Flamengo paga todo mundo em dia, até a CBF tem pendências com a gente", finalizou.
A criação de uma liga única para organizar o Campeonato Brasileiro deu um passo importante nesta quinta-feira (12), com a elaboração de um Memorando de Entendimento (MOU) por clubes da Libra e da Liga Forte União (LFU). O documento, que funciona como um pré-acordo, define princípios de governança, estrutura e diretrizes comerciais para um novo organismo gestor do futebol nacional a partir de 2030. No entanto, o Flamengo resiste a assinar o texto por discordar dos termos relacionados à distribuição de receitas comerciais.
De acordo com a informação do jornalista Rodrigo Mattos, do UOL Esporte, a aproximação entre os grupos Libra e LFU já vem sendo construída há meses, com negociações conjuntas envolvendo, por exemplo, os direitos de transmissão da Série B e do Campeonato Brasileiro no exterior. A união culminou na elaboração do MOU, que já foi distribuído aos 40 clubes das Séries A e B. O objetivo é que todos assinem o documento.
O pré-acordo é abrangente e propõe que os clubes negociem de forma coletiva direitos de transmissão, publicidade (como placas ao redor do campo), marketing digital durante os jogos, entre outras propriedades comerciais, a partir de 2030 — quando terminam os contratos vigentes. O modelo de divisão de receitas segue a fórmula que combina partes igualitárias, desempenho esportivo e audiência, inspirada nos padrões já utilizados por LFU e Libra. Os critérios detalhados, porém, ainda serão definidos posteriormente.
Além da parte comercial, o MOU também prevê um prazo de até seis meses para a estruturação jurídica da nova liga. O documento será analisado em reuniões internas das duas organizações nas próximas semanas. De acordo com apuração de bastidores, há boa aceitação da proposta entre a maioria dos clubes.
O Flamengo, porém, se recusa a assinar o MOU em sua forma atual. A diretoria rubro-negra, liderada por Luiz Eduardo Baptista (BAP), defende que apenas os pontos ligados à governança e à fundação da liga sejam tratados neste momento. A parte comercial, no entendimento do clube, deveria ser debatida separadamente e em uma etapa futura.
O principal ponto de resistência está na obrigatoriedade de negociar conjuntamente receitas nas quais o Flamengo é amplamente dominante, como direitos de TV, publicidade em campo e canais próprios, como a recém-lançada Flamengo TV. A diretoria alega que já foi prejudicada com o modelo de divisão atual no acordo com a Globo, e teme novas perdas ao diluir sua arrecadação com outros clubes.
A postura do Flamengo tem gerado certo desconforto entre integrantes da Libra e da LFU, que esperam consenso para consolidar a liga.
A Globo fechou um acordo com a Liga Forte União para obter os direitos de transmissão dos clubes que fazem parte do grupo. O negócio fechado com a LFU faz menção às edições de 2025 a 2029, do Brasileirão.
Além disso, no contrato ainda costa a possibilidade de transmissão das partidas através das diversas plataformas da emissora. Os jogos constados serão os que contam com Botafogo, Botafogo, Ceará, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Fortaleza, Internacional, Juventude, Mirassol, Sport e Vasco como mandantes.
Os canais Globo pretendem exibir cinco partidas por rodada dessas equipes, sendo quatro delas exclusivas. Em março, a Rede Globo já havia fechado acordo com os nove times da Libra para obter os direitos de transmissão, com isso, a emissora poderá contar com 20 times brasileiros.
Portanto, com a confirmação de ambos os blocos comerciais do país, no total, o canal terá a exibição de 342 dos 380 jogos do Brasileirão, sendo 304 deles exclusivos.
A Record parece estar pronta para iniciar sua nova fase nas transmissões de futebol. A emissora, que adquiriu os direitos de transmissão do Brasileirão dos clubes da Liga Forte União (LFU) a partir de 2025, já definiu sua programação. Segundo o jornalista Flávio Ricco, do Portal Léo Dias, serão transmitidos 30 jogos aos domingos e oito nas quartas-feiras.
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Os mandantes dos clubes da LFU terão seus jogos exibidos exclusivamente como mandantes. A Record transmitirá os confrontos das 18h30 aos domingos e os das 20h às quartas-feiras. Os horários foram escolhidos para evitar concorrência direta com a Rede Globo.
Vale lembrar que a Liga Forte União é composta por Corinthians, Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Athletico-PR, Atlético-GO, Botafogo, Fortaleza, Cuiabá, Criciúma e Juventude entre as equipes da Série A. A Record desembolsou R$ 210 milhões para garantir os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro até 2027.
A Rede Globo, por sua vez, possui um acordo com a Libra, que reúne Atlético-MG, Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, São Paulo e Vitória.
É importante ressaltar que, mesmo que os jogos dos clubes da LFU sejam transmitidos como mandantes na Record, as equipes da Libra que forem visitantes também terão - consequentemente - seus jogos exibidos na emissora.
Os dirigentes formadores da Liga Forte União (LFU) se reuniram na última segunda-feira (23), para alterar o contrato com os investidores Life Capital Partners (LCP) e XP Investimentos. O acordo foi fechado entre ambas as partes, contudo, ainda falta a assinatura.
Todos os clubes concordaram em diminuir o percentual dos direitos comerciais referentes aos próximos 50 anos do Campeonato Brasileiro. No início, os investidores obtinham 20% das receitas durante esse período, após a reunião, decidiram reduzir para 10%.
Os clubes da série A que fazem parte do grupo são: Athletico-PR, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Internacional, Botafogo, Cruzeiro e Vasco.
Apesar das vantagens, a decisão altera o fluxo de caixa da LFU e da contabilidade. A situação se aplica a todos os clubes da LFU, que podem registrar prejuízos em massa nas demonstrações de 2024 devido às reversões.
As multinacionais Warner e Disney estão tendo conversas com a Liga Forte União para adquirir os direitos televisivos do Campeonato Braisliero de 2025. Além deles, a Globo e a DAZN também estão tentando entrar em acordo com a Liga.
Alguns acordos com grandes empresas já foram fechados, como é o exemplo do Youtube, Amazon e Record, que pretendem transmitir os jogos na TV aberta. A Liga planeja fechar todos os acordos pendentes até outubro deste ano.
Até então já foram arrecadados R$900 milhões com os acordos fechados por 3 grupos de mídias. A expectativa da LFU é bater a meta de R$1,7 bilhão.
A Warner tinha acordo com algumas partidas do Brasileirão até 2021, mas desistiu por falta de visibilidade até então.
Os clubes que fazem parte da Liga Forte União são: Athletico-PR, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Botafogo, Brusque, Chapecoense, Ceará, Corinthians, Criciúma, CRB, Cruzeiro, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Tombense, Vasco e Vila Nova.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Marcone Amaral
"A partir deste momento acho que iremos falar a mesma língua para que a gente possa em conjunto ajudando o clube".
Disse o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) sobre diálogo com o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, para o avanço da SAF.