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leonardo goes
O atual presidente da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento), Leonardo Góes, teve o nome indicado para uma das três diretorias da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Ele vai deixar a pasta na Bahia após quase dois anos no posto.
Góes assumiu o comando da Embasa em fevereiro de 2023, após desistir de um cargo no plano federal — ele já tinha aceitado o posto, mas recuou para administrar a empresa pública baiana. Segundo despacho assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o nome de Leonardo foi encaminhado ao Senado Federal, para apreciação, para exercer o cargo de diretor da ANA.
Desde novembro, o Bahia Notícias mostrou que Leonardo Góes não continuaria no comando da Embasa, com o órgão sendo disputado pelo senador Jaques Wagner e o ministro da Casa Civil Rui Costa.
Recém-chegado ao comando da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), o presidente Leonardo Góes criticou o serviço prestado por empresas terceirizadas contratadas pelo órgão, especialmente em Salvador. Em entrevista ao Bahia Notícias nesta semana, o gestor apontou que a forma de contratação das terceirizadas e o perfil das empresas contribuem para a prestação de um serviço que não é de qualidade.
"Mas é normal, quando você chega com um serviço tão essencial e o nosso corre por debaixo da terra, no subsolo, e o ordenamento das cidades não é necessariamente o melhor dos mundos sabendo que as cidades crescem de forma desordenada e eu preciso tentar ordenar o que não é muito ordenado. Entendo que isso causa um transtorno, não tem uma sintonia entre ações de urbanização concentradas. É preciso fazer intervenções e necessariamente no pavimento, quase sempre, você tem todo tipo de intervenção e interferência no serviço quando você tenta ou vai abrir uma nova rede em uma cidade urbanizada como Salvador. Mas isso não tira a responsabilidade de uma correção bem feita", iniciou Leonardo Góes.
Na avaliação do presidente da Embasa, uma possível solução para o problema é que a companhia pague para que a própria prefeitura faça o serviço de correção do pavimento. Além disso, Leonardo Góes frisou que a forma de contratação das prestadoras de serviço tem levado a empresas ruins. "Eu defendo que nos municípios maiores que tiverem os contratos de pavimentação o ideal é que ele meça o meu e eu faça o pagamento porque o próprio município tem condições de controlar qualidade e a gente evita essa discussão", disse.
"Mas dizer a você que não tem esse problema? Tem, e tem pelo interior todo. Talvez essa seja uma das maiores reclamações que resvala na imagem da companhia, é um serviço terceirizado e na minha opinião a forma de contratação não é a melhor. Pode ser talvez legalmente a mais indicada, mas na prática tem levado a empresas ruins, com mergulhos de preços inexequíveis e depois se transformam em má qualidade, ou tenta-se compensar o preço com uma má qualidade. Eu acho que o melhor tipo de contratação é aquela mais próxima do que você orça", finalizou.
SALVADOR EM FOCO
Recentemente o prefeito Bruno Reis tem criticado o serviço da Embasa em Salvador. Um dos principais pontos para o gestor municipal é a interrupção no abastecimento de água, além dos sucessivos rompimentos na rede que causam transtornos no dia a dia da cidade. Além disso, o prefeito afirmou que a capital baiana representa cerca de 50% da receita da Embasa, mas a empresa não empenha investimentos na mesma proporção.
Questionado sobre as críticas, Leonardo garante que tem boa relação com Bruno e pretende retomar o diálogo para chegar a um denominador comum. "Temos uma boa relação inclusive. Já havíamos conversado antes do pleito eleitoral, ainda como secretário e com Rogério [Cedraz], ex-presidente. Pretendemos retomar, se você olhar a questão maior no município e esse talvez é o nosso foco principal, é contratualizar com Salvador. É uma troca, você está falando sobre investimentos a serem feitos para universalizar aqui até 2033 e por outro lado uma proposta de intervenção de urbanização, conjunta", disse.
"Parte dos nossos problema e o que a população vê na prática são ligações clandestinas na rede de drenagem, também ausência de drenagem em alguns bairros. Essa eu acho que é a pauta, nós temos zonas críticas mapeadas. A exemplo do Mané Dendê, foi feito um projeto de urbanização integrada, Embasa e prefeitura, a gente pretende nas zonas críticas discutir com o prefeito Bruno, entrar com esse recurso, aportar recurso no fundo municipal de saneamento para que a prefeitura possa junto com a Embasa tratar de forma integrada", acrescentou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.