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O Leilão Galácticos, promovido pela Fundação Fenômenos do ex-jogador Ronaldo, realizado na última quinta-feira (21) e com continuidade neste domingo (24), em São Paulo, gerou polêmica entre patrocinadores devido à desorganização do evento. Representantes de oito grandes marcas relataram prejuízos e já acionaram a justiça para reaver os valores investidos.
Segundo o colunista Alessandro Lo-Bianco, do IG, CEOs de marcas patrocinadoras foram impedidos de entrar no evento, realizado no Clube Monte Líbano, por falta de mesas disponíveis. O episódio resultou em um clima tenso, com discussões na porta do local, enquanto os organizadores atribuíram a confusão à superlotação.
PREJUÍZOS E AÇÃO JUDICIAL
Os empresários, que investiram cerca de R$ 2 milhões no projeto, relataram não apenas falhas de logística, mas também atrasos na montagem, desorganização interna e descumprimento de outros pontos do contrato. Um dossiê está sendo preparado pelos patrocinadores para expor as infrações cometidas e alertar o mercado sobre futuras parcerias com a marca Ronaldo Fenômeno.
“As personalidades convidadas mascaram a desorganização desses eventos, iludindo investidores que aportam grandes somas sem que os serviços prometidos sejam entregues”, consta em um documento elaborado pelos patrocinadores.
IMPACTO NO MERCADO
Os representantes das marcas planejam emitir uma circular pós-evento para divulgar os problemas e desaconselhar colaborações futuras com o ex-jogador e sua fundação. Além disso, pretendem mover ações judiciais para ressarcimento dos prejuízos financeiros e danos à imagem.
O Leilão Galácticos, que visa arrecadar fundos para causas sociais, acabou marcado por críticas severas, colocando em xeque a credibilidade de Ronaldo e sua equipe organizadora. Vale lembrar que ainda nesta semana, o Fenômeno também chamou a atenção dos holofotes após reiterar seu desejo de ser presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).